ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 1.195 mortes pela covid em 24h; total de óbitos chega a 242 mil
Pazuello diz a governadores que não autorizará compra privada de vacina
Caiado: “É afrontoso ver pessoas morrendo e outras festejando”
Conselho instaura procedimento para apurar conduta de enfermeira que simulou aplicação de vacina
Itapaci decreta lockdown após aumento dos casos e mortes por coronavírus
Goiás tem seis regiões em estado de calamidade e segunda onda de Covid-19 mais forte que a primeira, diz Saúde
Caiado anuncia 160 mil doses de vacina para Goiás
Grupo hacker invade laboratório de exames no Brasil e vaza senhas
Hacker invade página do SUS e manda recado: ‘arrumem esse site porco’
AGÊNCIA ESTADO
Brasil registra 1.195 mortes pela covid em 24h; total de óbitos chega a 242 mil
São Paulo – A média móvel de mortes por covid-19, que registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana, ficou em 1.033 nesta quarta-feira (17/2).
Segundo o consórcio de veículos de imprensa, foram registrados 1.195 novos óbitos nas últimas 24 horas e 57.937 casos. No total são 242.178 mortes registradas e 9.979.276 pessoas contaminadas no Brasil, segundo o balanço mais recente do consórcio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde.
Os dados foram divulgados às 20h. O Estado de São Paulo, epicentro da doença no País, chegou a 56.960 mortes e 1.938.712 casos confirmados. Entre o total de casos diagnosticados, 1.716.064 pessoas estão recuperadas. As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 65,2% na Grande São Paulo e 66,3% no Estado. O número de pacientes internados é de 12.530, sendo 6.766 em enfermaria e 5.764 em unidades de terapia intensiva.
Nesta quarta-feira (17/2), o Ministério da Saúde informou que foram registrados 56.766 novos casos e mais 1.150 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 9.978.747 pessoas infectadas e 242.090 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
Consórcio dos veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
……………….
ÉPOCA
Pazuello diz a governadores que não autorizará compra privada de vacina
Eduardo Pazuello disse a governadores nesta quarta-feira que o Ministério da Saúde não autorizará a compra de vacinas por entidades privadas. Segundo ministro, toda aquisição será feita para o Programa Nacional de Imunizações.
Pazuello afirmou que o Brasil precisará de 454 milhões de doses de vacina contra Covid-19 até dezembro.
Também apresentou um calendário de doses negociadas e compradas pelo governo com o Butantan, a Fiocruz e um laboratório da Coreia que produz a AstraZeneca.
A negociação do governo também inclui doses da Pfizer e Jansen, que seriam entregues apenas a partir de outubro e que estão sob análise da Casa Civil.
A previsão passada por Pazuello foi a seguinte:
-11 milhões até 28/02;
-35 milhões até 31/03;
-47 milhões até 30/04;
-34 milhões até 31/05;
-34 milhões até 30/06;
-16 milhões até 31/07;
-11 milhões até 31/08;
-13 milhões até 30/09.
…………
A REDAÇÃO
Caiado: “É afrontoso ver pessoas morrendo e outras festejando”
Goiânia – “É afrontoso ver, neste momento, pessoas morrendo e outras festejando como se não houvesse nada”. A declaração é do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que participou, nesta quarta-feira (17/2), de reunião on-line para debater o agravamento da pandemia da covid-19 no Estado. A videoconferência reuniu prefeitos goianos, auxiliares do governo estadual, emrpesários, além de representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário. Na ocasião, foi apresentado pelo governo do Estado um mapa de calor, que aponta em quais regiões a incidência da covid-19 está mais elevada. A situação epidemiológica será atualizada semanalmente no site da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).
O governador também foi enfático ao falar sobre o estresse mental dos profissionais que lidam diretamente com a doença, sobre as campanhas de conscientização e também a respeito da imunização no Estado. “Temos outra interrogação: pessoas que tomaram a primeira dose e não estão voltando para tomar a segunda. Essa política tem que ser feita em cada município pelo agente comunitário de saúde, nas rádios, convidando essas pessoas”, sugeriu. “Isto é de uma irresponsabilidade, nós estaríamos jogando fora todo o esforço que fizemos para não sobrecarregar a estrutura hospitalar no nosso Estado”, complementou o governador, ao cobrar posturas mais contundentes dos líderes municipais.
O procurador-geral da Justiça, Aylton Vechi, validou a liderança do Governo de Goiás para a execução de ações coordenadas. “O norte está sendo dado pelo Estado. Não podemos atuar com ações isoladas e individuais”, sustentou. Ele ainda se manifestou duramente contra os gestores que permitem a vacinação de pessoas que não integram a lista de prioridade do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde (MS). “Quando isso não acontece, infelizmente sobra para o Ministério Público a apuração desses casos, emblemáticos”, e completou: “Quem está à frente de algum cargo tem a responsabilidade de dar o devido tratamento para esta questão.”
Na mesma linha foram as pontuações do chefe da Procuradoria da República em Goiás, Ailton Benedito de Souza. “Os protocolos precisam ser cumpridos. Se não forem, fiscalização e punições são necessárias para garantir a eficiência e a eficácia das medidas estabelecidas pelas autoridades”, assinalou o representante do Ministério Público Federal.
Mapa epidemiológico
Para a formatação do mapa e definição da gravidade de cada região, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) levou em consideração seis indicadores, divididos da seguinte maneira: velocidade de contágio no tempo (Rt); incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) e variação de mortalidade por Covid-19, para avaliar a aceleração do contágio; e as taxas de crescimento de solicitações de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI); de ocupação de leitos de UTI; e de ocupação de leitos de enfermaria, públicos e privados, dedicados para pacientes com Covid-19, para avaliar a sobrecarga do sistema de saúde.
Titular da SES-GO, Ismael Alexandrino reforçou que os gestores municipais devem dar a devida atenção ao mapa para adotar as providências recomendadas, descritas na nota técnica emitida pela secretaria nesta terça-feira (16/02). “Não se esquivem de tomar decisão, não banalizem a vida com algum receio político ou de entidade de classe”, ponderou. “Qualquer cidadão que banalizar a vida, a história jamais o absolverá”, reiterou. Alexandrino também ressaltou que todos terão o apoio do Governo de Goiás. “Se sintam encorajados e ombreados pelo Estado”.
De acordo com o documento divulgado pela SES-GO, as regiões estão divididas em três situações: alerta (amarelo), crítica (laranja) ou calamidade (vermelho) A partir da classificação de cada localidade, é possível que as prefeituras implementem medidas de combate e controle do coronavírus, com procedimentos padronizados.
Situação das regiões
O mapa de calor aponta que, por enquanto, estão classificadas em situação de alerta a região Oeste II, Pirineus, Serra da Mesa e Sudoeste I. Enquanto isso, as regiões Central, Centro Sul, Entorno Norte, Nordeste I, Norte, Sudoeste II e Sul estão em momento crítico. Em calamidade estão Entorno Sul, Estrada de Ferro, Nordeste II, Oeste I, Rio Vermelho e Vale do São Patrício I e II.
Isso significa que deverão ser seguidos os procedimentos padronizados, dispostos na nota técnica. Quando classificada em situação de alerta, é permitido à região o funcionamento de todas as atividades, exceto eventos com mais de 150 pessoas. No caso de situação crítica, deve-se reduzir a capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação, como bares e instituições religiosas – ambos passam a ter permissão para ocupar 30% da capacidade. Já as atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais, ficam com o limite de 50% de utilização. Eventos, transporte coletivo e outros setores terão restrições específicas.
Já para os casos de calamidade, o entendimento das autoridades em saúde é de que haja a interrupção de todas as atividades, exceto supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde. A nota técnica define ainda que, caso seja observado piora nos indicadores, cada região manterá as medidas restritivas respectivas a cada situação por pelo menos 14 dias. As ações de controle de contágio serão avaliadas pela Secretaria de Saúde semanalmente.
Ao explicar sobre a necessidade de cumprimento das medidas, a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, citou que, apesar de Goiânia estar em situação de calamidade, cidades menores, fora da região metropolitana, também apresentam alto grau de contaminação. “Os municípios pequenos e que no ano passado não tiveram uma grande evidência no número de casos estão em situação diferente agora”, informou. “As providências não podem ter cunho político e nem demorar a serem tomadas”, completou.
Apoio
Presente na reunião, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado estadual Lissauer Vieira, enfatizou a importância da participação das lideranças municipais. “Agora é a hora e a vez desses prefeitos também terem a mesma coragem que o governador sempre teve”, disse. Da mesma forma, o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Joaquim de Castro, destacou a necessidade de parcerias. “O momento é de união para que todos sigamos no mesmo objetivo: preservar a vida humana”, afirmou.
“O Poder Judiciário não se furtará de fazer o seu papel. Parabenizo o governador pela coragem e determinação em lutar para que, em Goiás, as vidas sejam mais valorizadas”, disse Carlos Alberto França, presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). “Sabemos que cada município tem sua realidade, suas dificuldades, mas é necessário esse esforço em conjunto”, registrou o presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM), José Cunha, que também participou da videoconferência.
O presidente da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, colocou a estrutura física do Sistema S à disposição das prefeituras do interior. “Queremos somar no que for preciso”, sublinhou. Baiocchi também disse que, quando for possível, os empresários se juntarão ao governo para a aquisição de vacinas. “Parabenizamos o governo por essa ação conjunta e por tratar a causa em cada município”, completou, ao elogiar o mapa epidemiológico que foi elaborado de acordo com a situação de cada região goiana.
Ao endossar as palavras do governador, o defensor público-geral do Estado (DPE-GO), Domilson Rabelo, fez um apelo por “responsabilidade coletiva” da população. “A Defensoria Pública reitera o apoio a essa postura enérgica, equilibrada e didática que tem sido apresentada para o coletivo e pede a todos que realmente acolham de forma muito consciente”, ponderou.
Representantes de Goiás no Congresso Nacional, o senador Luiz do Carmo e o deputado federal Glaustin da Fokus fizeram suas considerações. De luto pelo recente falecimento do irmão, Luiz Antônio do Carmo, de 57 anos, vítima da Covid-19, o senador cobrou: é preciso fazer mais. “Prefeitos, não brinquem com essa doença terrível”, pediu.
Já Glaustin, que representou a deputada federal Flávia Morais, sugeriu maior participação de coroneis e militares da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-GO) para impor respeito às medidas sanitárias.
………….
PORTAL G1
Itapaci decreta lockdown após aumento dos casos e mortes por coronavírus
Comércio ficará fechado por 15 dias. Apenas as áreas essenciais à vida humana, como setores de saúde, alimentação e abastecimento vão funcionar.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
A Prefeitura de Itapaci decretou lockdown, medida quando se fecha todo comércio não essencial à saúde humana, na cidade pelo período de 15 dias por causa do aumento de casos de coronavírus. O comércio de bebidas alcoólicas, por exemplo, fica suspenso durante a validade do decreto. As distribuidoras estão proibidas de atender clientes até na modalidade delivery. As medidas começam a valer na quinta-feira (18).
Apenas as áreas da saúde poderão funcionar: estabelecimentos médicos, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmácias, distribuidoras e revendedoras de gás, postos de combustíveis, padarias, supermercados, mercearias, casa de carnes e frutarias. Alguns destes setores deverão obedecer regras sanitárias e de funcionamento (veja todas abaixo).
O decreto estipula a advertência, multa, cujo valor não foi informado, interdição do estabelecimento e cassação do alvará sanitário como punição para o comércio que descumprir o decreto.
A medida da prefeitura é a adesão as recomendações da nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde (SES) publicada na terça-feira (16), que estipulou que as prefeituras avaliem em que fase está a evolução da pandemia nas cidades e, a partir das respostas, indicou quais medidas restritivas os prefeitos devem adotar para conter o avanço de casos e mortes pela doença.
De acordo com o documento, as respostas inseridas no sistema pelas prefeituras vão dividir a situação em três cenários: situação de alerta, situação crítica e situação de calamidade. Itapaci foi classificada pela SES no estágio mais grave de calamidade.
A SES também identificou a 3ª variante do coronavírus nesta semana que tem maior capacidade de contágio, segundo o secretário Ismael Alexandrino.
O decreto de Itapaci destaca que o lockdown foi adotado diante do “aumento significativo de casos positivos e óbitos por Covid-19” e das “altas taxas de ocupação de leitos de enfermaria e UTI” nos hospitais públicos e privados.
Segundo o documento, os pet shops e casas agropecuárias devem apenas disponibilizar alimentos e medicamentos aos animais, priorizando o atendimento por meio de delivery. As autopeças, borracharias e oficinas mecânicas deverão funcionar somente em sistema de entrega.
As missas, cultos e qualquer reunião religiosa também estão suspensas enquanto durar o decreto.
Vejas as regras para o comércio
As padarias, supermercados e mercearias devem obedecer os horários de fechamento em dias da semana:
De segunda a sexta-feira fecha às 17h;
Aos sábados fecha às 12h;
Aos domingos devem fechar, exceto padarias que podem funcionar até 12h.
Os supermercados devem controlar a entrada e saída de clientes na seguinte proporção:
Com até 100 m² deverá ter no máximo 3 pessoas;
Com até 200 m² deverá ter no máximo 4 pessoas;
Com até 300 m² deverá ter no máximo 5 pessoas;
Com até 400 m² deverá ter no máximo 6 pessoas;
Acima de 500 m² deverá ter no máximo 10 pessoas.
Restaurantes, jantinhas, pizzarias, pitdog, pastelaria, pamonharia, lanchonetes e sorveterias devem suspender as atividades presenciais, mas fica permitido o atendimento somente por delivery até às 22h, sendo proibida a venda de bebida alcoólica.
As escolas públicas e privadas podem realizar o ensino somente por aulas online e os estabelecimentos devem ficar fechados.
Os hotéis devem funcionar com a capacidade de 50% de hóspedes e servir refeições mediante agendamento ou nos quartos.
Os serviços de consultas eletivas de saúde foram suspensas, com exceção de ultrassom em gestantes e serviços de emergência e urgência. A mesma regra vale as atividades da área odontológica, na rede pública e privada.
Já as agências bancárias devem colocar um funcionário na entrada com álcool gel ou líquido de 70% e realizar limpeza nos caixas eletrônicos pelo menos duas vezes ao dia.
…………….
Goiás tem seis regiões em estado de calamidade e segunda onda de Covid-19 mais forte que a primeira, diz Saúde
Secretaria emitiu orientações de como cada cidade deve agir para evitar o avanço da doença. Ocupação nos leitos de UTI é de mais de 90% na rede estadual.
Por Vitor Santana, G1 GO
A segunda onda de Covid-19 está mais forte que a primeira em Goiás e seis regiões do estado estão em situação de calamidade, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (17) pela Secretaria de Estado de Saúde. Foram emitidas orientações de como cada município deverá agir para evitar o avanço da doença de acordo com a situação da região em que está localizado.
“A segunda onda está mais forte do que a primeira. Felizmente, o estado expandiu estruturas, continuamos expandindo, mas não teremos leitos para 7,2 milhões goianos. Precisamos, de fato, frear a contaminação”, disse o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino.
Ao todo, o estado é dividido em 18 regiões de saúde. Em um terço delas, a situação foi considerada preocupante.
“Nós fizemos uma distribuição de casos confirmados por semana epidemiológica de cada região de saúde do estado. Quando fizemos essa avaliação, vimos que em seis regiões temos uma situação que nos preocupou muito, porque no segundo pico de casos temos uma situação pior do que a primeira onda”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.
As regiões de saúde listadas em situação de calamidade são: Entorno Sul; Estrada de Ferro; Nordeste II; Oeste I; Rio Vermelho e São Patrício I. Dentro dessas áreas estão 89 cidades. Entre elas, por exemplo, estão Caldas Novas, Catalão, Três Ranchos e Aruanã.
O G1 solicitou posicionamento para algumas prefeituras que estão nesta situação de calamidade para saber se vão adotar as recomendações da SES e aguarda retorno. São elas:
Caldas Novas (aguarda retorno)
Catalão (em reunião)
Aruanã (em reunião)
Iporá (aguarda retorno)
Três Ranchos (vai decidir)
Ipameri (vai decidir)
Em regiões com situação de calamidade, a secretaria recomenda a interrupção de todas atividades, exceto: supermercados, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde.
Conscientização
Durante a reunião, o governador Ronaldo Caiado (DEM) pediu conscientização da população para evitar aglomerações e pediu uma ação mais firme por parte dos municípios. “É grave o momento. Peço a compreensão de todos. Propusemos uma portaria para que tivéssemos o cancelamento das atividades de bares e boates a partir das 22h, mas muitos não quiseram assumir ou prorrogaram o prazo. E o que estamos vendo é o agravamento da situação”, disse.
“Isso é algo que é afrontoso, imaginar que pessoas estão morrendo em decorrência da contaminação de um vírus e outras pessoas estão festejando como se nada tivesse acontecendo. Essa conscientização que peço de todos”, completou o governador.
Situação de calamidade
A Secretaria de Saúde explicou que para montar o mapa da situação de cada região do estado em relação à Covid-19 foram analisados os números de casos confirmados, a taxa de internação e ocupação de leito, além dos registros de síndromes respiratórias agudas graves em cada município.
Após a elaboração do mapa, a secretaria divulgou que seis estão em situação de calamidade, oito em nível crítico e quatro em alerta. A atualização vai ser feita semanalmente.
“Isso é uma fotografia da situação do estado. A pandemia não deve ser analisada de forma individual. Se um município está em situação melhor, mas está na região vermelha devido ao município do lado, ele não deve agir de forma indiscriminada”, reforçou o secretário de Saúde.
Veja quais restrições as cidades devem tomar nos três cenários:
Situação de alerta: funcionamento de todas as atividades, exceto eventos com mais de 150 pessoas, com o uso e fiscalização de protocolos específicos para as atividades afins;
Situação crítica: funcionamento das atividades de alto risco de transmissão com lotação máxima de 30% da capacidade, conforme abaixo:
Instituições religiosas;
Bares e restaurantes.
Funcionamento das atividades de médio risco de transmissão com lotação máxima de 50% da capacidade, conforme abaixo:
Academias, quadras esportivas escolas de esporte;
Salões de beleza e barbearia;
Shoppings e centros comerciais.
Para as atividades abaixo relacionadas, seguir recomendações específicas:
Eventos sociais: capacidade máxima de 150 pessoas
Empresas e escritórios: prioritariamente para trabalho remoto ou 50% da capacidade do estabelecimento em trabalho presencial.
Transporte públicos: lotação máxima limitada ao quantitativo de passageiros sentados;
Funerais: máximo de 10 pessoas.
Situação de calamidade: recomenda-se a interrupção de todas atividades, exceto: supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde
…………..
JORNAL OPÇÃO
Caiado anuncia 160 mil doses de vacina para Goiás
Por Pedro Hara
Novo lote de vacinas chegará em Goiás na próxima terça-feira, 23. Anúncio foi feito pelo governador em suas redes sociais
O governador Ronaldo Caiado, por meio das suas redes sociais, anunciou que Goiás irá receber mais 160 mil doses de vacinas na próxima terça-feira, 23. O anúncio foi feito após reunião dos governadores com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
A informação havia sido dada de forma preliminar pelo próprio Caiado na última segunda-feira, 15, após a sessão inaugural da 3ª sessão legislativa na Alego. Na ocasião, o governador estimou o total de 160 mil vacinas, mas sem confirmar o número exato.
Até o momento, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), foram aplicadas 185.670 doses contra a Covid-19 em todo o Estado. O Estado de Goiás já recebeu 356.180 mil doses de vacinas, sendo 290.680 da CoronaVac e 65.500 da AstraZeneca.
………
Conselho instaura procedimento para apurar conduta de enfermeira que simulou aplicação de vacina
Por Luiza Lopes
Após a conclusão do processo, comprovado que a profissional não esteja em consonância com os princípios éticos, poderá ter a cassação do exercício profissional.
O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (COREN-GO) informou nesta quarta-feira, 17, que instaurou o procedimento ético-disciplinar para apurar a conduta da profissional que não aplicou a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 na idosa Floramy de Oliveira Jordão, de 88 anos.
O vídeo feito pela filha da idosa, Luciana Jordão, amplamente divulgado na última semana, mostra o momento em que a enfermeira simulou aplicar a vacina, sem ejetar o líquido, no braço da idosa. No dia 10 de fevereiro, após a filha denunciar o caso a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a enfermeira foi identificada e afastada da campanha de vacinação.
Segundo a família, a idosa foi vacinada no mesmo dia, após a filha perceber que o líquido na seringa não havia sido aplicado e questionar a profissional. O caso ocorreu na Área I da PUC, no Setor Universitário.
Em nota, a Presidência do COREN-GO afirma que logo que as reportagens foram veiculadas sobre o fato iniciou de forma imediata apuração do caso. Foi designada a fiscalização para a verificação das informações. A fiscal direcionou-se aos responsáveis pela vacinação na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e no local de imunização da Covid-19.
Ao receber o relatório da fiscalização, a Presidência do COREN-GO iniciou-se o rito do processo, designando uma conselheira relatora que em posse dos dados emitirá um parecer de admissibilidade dos indícios de uma infração ética ou disciplinar.
De acordo com a nota divulgada pelo Conselho, “até o presente momento não recebeu nenhuma notificação da Secretaria Municipal de Saúde, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás ou do Ministério Público sobre o caso. Tampouco não consta no COREN-GO, nenhuma denúncia por parte da idosa ou dos seus familiares”.
A Presidente do COREN-GO, Edna de Souza Batista, afirma que após a conclusão do processo, comprovado que a profissional não esteja em consonância com os princípios éticos, poderá receber a penalidade de acordo com o ato praticado, podendo ser desde uma advertência verbal até mesmo a cassação do exercício profissional.
…………
PORTAL TERRA
Grupo hacker invade laboratório de exames no Brasil e vaza senhas
Grupo Meddi foi vítima do ransomware Avaddon duas vezes no mesmo mês; hacker ameaça vazar mais dados confidenciais
Felipe Ventura
O Grupo Meddi opera uma série de laboratórios de exames na Bahia sob as marcas Meddi, Multimagem e IHEF, e tem convênio com diversos planos de saúde. Conforme apurou o Tecnoblog, a empresa foi vítima do ransomware Avaddon, que criptografou um enorme volume de dados. O hacker responsável pelo ataque expôs senhas de acesso e documentos financeiros, e ameaça vazar mais informações confidenciais se não receber um pagamento.
“Meddi Laboratório, você tem 240 horas para entrar em contato e cooperar conosco”, avisou o grupo na terça-feira (16) em seu site na dark web. “Se isso não acontecer, vamos vazar todos os documentos importantes e confidenciais de sua empresa, assim como relatórios financeiros e muito mais.” Eles não revelam qual é o valor do resgate, geralmente cobrado em bitcoin para dificultar o rastreamento.
Como amostra, a página inclui um print com login e senha para acessar o portal de mais de 20 planos de saúde. Há ainda um contrato de credenciamento; um detalhamento do fluxo de caixa da Multimagem para janeiro de 2020 e novembro de 2018; e o contrato de locação de um instituto de hematologia.
O vazamento também tem dados pessoais como a cédula de identidade de médicos, registro no CFM (Conselho Federal de Medicina), diplomas e certificados.
Meddi responde
A equipe de TI da Meddi não estava a par dessa tentativa de extorsão, e só ficou sabendo disso quando o Tecnoblog entrou em contato. A empresa garante, no entanto, que os servidores afetados pelo ransomware armazenavam somente informações internas, não dados de pacientes como resultados de exames.
“O Grupo Meddi esclarece que, ao receber o contato do Tecnoblog, tomou ciência de um ato criminoso em andamento na deep web, a partir da negociação de dados administrativos das empresas que compõem o Grupo”, diz o posicionamento oficial divulgado nesta quarta-feira (17).
Para lidar com essa situação, a Meddi formou um comitê com profissionais das áreas de TI e segurança da informação, comercial, comunicação e jurídico. A empresa está avisando as pessoas cujos dados foram indevidamente acessados, tal como médicos, conforme manda a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Ela também alterou senhas de usuários e serviços afetados, e abriu boletim de ocorrência junto à Polícia Civil de Feira de Santana (BA).
Além disso, a companhia prepara um relatório de incidente de segurança detalhando ações corretivas que serão adotadas, incluindo:
revisão das regras do firewall e da comunicação entre as VPNs do grupo;
criação de VLANs por serviço e área para facilitar o bloqueio de um potencial tráfego indevido;
implantação de um software de SIEM (gerenciamento de eventos e informações de segurança), que serve para monitorar logs de acesso;
implantação de um IPS (sistema de prevenção de invasão), que permite responder a ataques com mais rapidez ao identificar ameaças em potencial.
Meddi sofreu dois incidentes de segurança
O comunicado não entra em detalhes sobre o ataque em si, mas a Meddi sofreu dois incidentes de segurança este mês. Em sua conta oficial do Instagram, a Meddi Laboratório informou em 4 de fevereiro que teve atraso ao marcar exames e entregar resultados “em razão de instabilidade em nosso sistema operacional”.
Dias depois, ela divulgou um novo comunicado: o sistema “ficou inoperante nesta quarta, 10/02, devido a um incidente de segurança da informação”. Nos dois casos, o motivo foi o ransomware Avaddon, segundo apurou o Tecnoblog.
A Multimagem e IHEF, que também pertencem ao Grupo Meddi, publicaram os mesmos avisos em suas respectivas contas do Instagram. Os posts não mencionam o ataque hacker.
O que é Avaddon?
O Avaddon opera com um programa de afiliados: são pessoas interessadas em utilizar o ransomware que outro hacker criou, pagando a ele uma comissão que varia de 25% a 35% do resgate recebido, dependendo do número de vítimas. Esse modelo é conhecido como Ransomware as a Service, e fez aumentar a quantidade de ataques que vêm ocorrendo no último ano.
Os responsáveis pelo Avaddon adotam a tática de extorsão dupla: ou seja, eles criptografam seus dados usando uma chave AES256 única e cobram para liberá-los; se você tiver um backup, então eles cobram para não vazarem suas informações.
Esse tipo de crime surgiu, em parte, como uma resposta a leis para proteger dados pessoais, como o GDPR na Europa e a LGPD no Brasil. Neste caso, o hacker analisa o sistema invadido e coleta as informações mais importantes. Se você tiver backup, ele tem uma carta na manga: pague o resgate para não ter que arcar com uma multa do governo.
A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) só poderá aplicar multas relacionadas à LGPD a partir de agosto de 2021. No entanto, pessoas que forem afetadas por um vazamento podem entrar com processo na Justiça.
O site DataBreaches.net, que descobriu o incidente de segurança na Meddi, também menciona outras duas vítimas recentes de ransomware no setor de saúde: um laboratório na Itália e uma empresa nos EUA que administra hospitais e clínicas.
…………………….
VEJA
Hacker invade página do SUS e manda recado: ‘arrumem esse site porco’
Sistemas do governo continuam sendo facilmente invadidos
Diferentes órgãos do governo federal continuam sofrendo com a invasão de hackers aos seus sistemas. Um dos que parecem ser mais vulneráveis é a página do Datasus, área de processamento de dados administrada pelo Ministério da Saúde. O invasor, que se autodenomina ‘hacker sincero’, critica a segurança tecnológica, diz que está em posse de informações do Ministério e dá um recado: ‘arrumem esse site porco’.
……………..
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação