Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/03/14


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


SAÚDE WEB
Anvisa criará metodologias para avaliar saneantes hospitalares
Esterilizantes, desinfetantes e detergentes usados em hospitais e clínicas terão capacidade rolex replica avaliada
Uma parceria entre Anvisa, o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) pretende criar metodologias para avaliar a atividade fungicida, bactericida e microbactericida de saneantes utilizados na limpeza e processamento de materiais em serviços de saúde. O acordo formalizado em fevereiro prevê projetos de desenvolvimento e implantação de testes para esterilizantes, desinfetantes e detergentes de uso em hospitais e clínicas, que vão de etanol em gel a desinfetantes para uso profissional e venda livre.
Segundo a coordenadora de controle de monitoramento de saneantes, Rosa Aires Mesiano, o convênio possibilitará maior segurança e eficácia dos produtos disponibilizados no mercado. “Além disso, as nossas análises fiscais terão uma ampliação do respaldo legal e, com isso, as vigilâncias sanitárias terão maior segurança no desempenho da sua função”, diz.
Rosa destaca que a limpeza é etapa mais importante no processamento de materiais nos serviços de saúde. Por isso, o desenvolvimento de novas metodologias é essencial. “Esse acordo contribuirá, também, com a biossegurança, uma vez que estamos constantemente sendo desafiados por microrganismos multirresistentes”, alega.
A coordenadora ressalta, ainda, que a parceria irá possibilitar novas ações da Anvisa, como a que ocorreu com a RDC 55/12, que regulamenta detergentes enzimáticos “Saímos na frente por sermos a primeira e única agência no mundo, até o momento, a apresentar um regulamento para detergentes enzimáticos. Esse convênio nos proporcionará o desenvolvimento de outra metodologia para enzimas, que no caso, será a lipase”, antecipa.
* com informações da assessoria de imprensa da Anvisa
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Projeto revoga limitação de mamografia a mulheres acima de 50 anos
Deputada afirma que a medida contraria uma lei em vigor, que prevê a mamografia a partir dos 40 anos
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Decreto Legislativo 1442/14, que revoga a determinação do Ministério da Saúde de permitir a realização de mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS) apenas para mulheres entre 50 e 69 anos. A autora do projeto, deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), lembra que a Lei 11.664/08 prevê a realização do exame mamográfico para todas as mulheres a partir dos 40 anos.
Diante disso, a deputada argumenta que a portaria do Ministério da Saúde (1.253/13) extrapola o poder regulamentar do órgão. “Não pode uma norma administrativa do ministério contrariar um direito já expresso em lei”, sustenta.
A deputada afirma ainda que, na prática, o artigo 2º da portaria – que o projeto pretende invalidar – “equivale a restringir o acesso das mulheres a esses exames que têm se mostrado efetivos no diagnóstico precoce do câncer de mama”.
Tramitação
Antes de ser votado em Plenário, o projeto será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
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DIÁRIO DA MANHÃ
Paciente pioneira vai para os anais da medicina goiana
É bom o estado de saúde da professora Bárbara Francisca Batista Gondim, que se submeteu a uma cirurgia para a colocação de uma prótese da válvula mitral. O procedimento foi realizado no Hospital Lúcio Rebelo pelo cardiologista Paulo de Tarso do Couto e sua equipe. A paciente, de 59 anos, entrou para os anais da Medicina praticada em Goiás porque, em 1972, ela submeteu-se a primeira operação a coração aberto do Estado – e uma das primeiras do Brasil. À época a cirurgia, uma plástica valvar, foi para correção de problema na própria válvula mitral.
De acordo com o médico Paulo de Tarso, o caso de Bárbara precisa ser estudado porque não se tem notícia de um procedimento como ao que ela foi submetida em 1972 que tenha durado tanto tempo. A primeira cirurgia de Bárbara também foi um dos marcos importantes para que Goiás fosse elevado à condição de um dos Estados referência em tratamento cardíaco.  “A dona Bárbara chegou ao hospital com um problema de reestenose, que é o entupimento da válvula mitral, uma patologia adquirida. Daí implantamos uma prótese mitral biológica de alta durabilidade”, disse o médico Paulo Couto.
O cardiologista explicou que talvez a literatura médica tenha pouquíssimos casos como o dela. “É o que estamos pesquisando. E ela viveu muito bem durante 42 anos. Só começou a se sentir mal nos últimos seis meses”. Bárbara usou na primeira cirurgia a máquina de coração e pulmão artificiais que possuía menos de dez anos de fabricação. Neste segundo procedimento foi usada uma versão moderna do equipamento, imprescindível em quase 100% das cirurgias cardíacas realizadas hoje.
A primeira vez
Bárbara tinha 17 anos quando fez a plástica de válvula mitral no Hospital das Clínicas. O procedimento foi realizado no dia 16 de junho de 1972 pelo médico Ibraim Borges Kaadi, que havia participado de intervenções realizadas pelo cardiologista Euclídes Zerbini, pioneiro dos transplantes de coração na América Latina. O sucesso da cirurgia de Bárbara abriu precedentes para que muitos outros cardiopatas se beneficiassem da técnica que utiliza o coração e pulmão artificiais, até então, novidade em quase todo o Brasil.
A paciente se recupera bem em um dos apartamentos do Hospital Lúcio Rebelo e em breve deve receber alta, segundo o médico Paulo de Tarso. Bárbara lembra que, logo depois da primeira cirurgia, o médico lhe avisou que ela não poderia ter filhos, mas sentia-se tão bem que teve três. Professora do Estado em vias de se aposentar, viúva, Bárbara espera se recuperar plenamente para realizar um sonho: viajar para Aparecida do Norte e rezar por Nossa Senhora Aparecida.
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Cuidado com elas
JOHNY CÂNDIDO
As mulheres são vistas como as mais preocupadas com a saúde. Mas mesmo com esse cuidado, elas não estão livres de desenvolver algumas doenças graves. Pensando nisso, o DMRevista traz esse tema para que elas fiquem ainda mais em alerta, porque como já dizia o ditado “com a saúde não se brinca”.
A microempresária Neila Adriana de Oliveira, 39, está em ‘débito’ com sua saúde, “cuido de todo mundo e vou me deixando pra depois”, conta. Ela entende que deixando de ir ao médico para verificar como está todo o funcionamento do seu organismo pode trazer grandes riscos e preocupações. “Isso é puro desleixo mesmo, sempre deixo para amanhã, daí aparecem outras coisas, problemas com os filhos, com a mãe, com o trabalho e eu vou ficando pra depois”, confessa.
Já a comerciante Ana Maria, 49, não dispensa suas idas anualmente ao médico para fazer o famoso ‘check-up’. “Eu me preocupo muito com minha saúde, mais ainda por ser hipertensa, eu  faço acompanhamento cardiológico e tomo meu remédio diariamente. As vezes vou ao médico até de seis em seis meses”, dá o exemplo.
Entenda melhor algumas doenças
Cuidar da saúde é fundamental para a nova mulher, às vezes mais preocupada com a saúde do corpo. Na coluna Tempo de Mulher, da jornalista Ana Paula Padrão, foram listadas cinco doenças que atingem, sobretudo, as mulheres:
• HPV
O papiloma vírus humano, o HPV, assumiu de vez o papel de vilão na vida das mulheres. A doença atinge 360 milhões de pessoas no mundo, sendo a quarta causa de morte de mulheres no Brasil, atrás apenas do AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto e câncer de mama. Segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), são elas as maiores vítimas da doença. Por ano, são mais de 18 mil casos e quase 5 mil óbitos. Estudos comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Fique atenta aos sinais de alerta: sangramento vaginal, corrimento e dor durante a relação sexual são sinais claros do aparecimento do vírus. Não se esqueça de sempre fazer exames ginecológicos periódicos.
• OSTEOPOROSE
A doença, que atinge 10 milhões de pessoas no Brasil e principalmente as mulheres, resulta da carência de cálcio no organismo e a forma mais visível é o jeito de andar curvado de pessoas mais velhas. A deficiência na ingestão de cálcio, somada às alterações hormonais, torna as mulheres mais vulneráveis. Quando terminam as menstruações, entre os 45 e 50 anos, há uma queda significativa no nível de estrógeno no corpo feminino. Ela é agravada por fatores genéticos e por uma série de problemas relacionados ao estilo de vida como sedentarismo, alimentação inadequada, fumo, álcool, café em excesso, entre outros. Para prevenir e tratar, além do uso de medicamentos, invista numa dieta rica em cálcio e faça exercícios físicos para fortalecer a musculatura.
• CÂNCER DE MAMA
Apesar da frequente divulgação, o câncer de mama ainda continua fazendo vítimas no mundo. No Brasil, a doença é a segunda causa de morte, sendo uma das mais comuns nas mulheres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são 49 mil novos casos por ano. O câncer é um tumor maligno originado por uma multiplicação exagerada e desordenada de células. Ele é considerado maligno quando suas células têm a capacidade de originar metástases. Ou seja, quando invade células sadias à sua volta. É bom lembrar que podem existir tumores benignos na mama que não se transformam em câncer. Mas fiquem atentas: a doença pode se manifestar rapidamente sem apresentar sintomas. Portanto, deve ser diagnosticado o quanto antes para começar cedo o tratamento e evitar a perda da mama e outras lesões decorrentes da doença. Além do autoexame, que deve ser feito frequentemente, a mamografia precisa ser feita pelo menos uma vez ao ano.
• DEPRESSÃO
Desânimo nas atividades do dia a dia, alterações do padrão de sono e do apetite e falta de libido. Esses são apenas alguns dos sintomas que caracterizam um quadro clínico de depressão, que deverá ser a segunda doença mais comum no mundo no ano de 2020, superada apenas pelas doenças cardíacas. São as mulheres as mais suscetíveis ao apresentar o problema. No geral, aspectos psicológicos e biológicos se mesclam para explicar a depressão feminina. A depressão na forma mais intensa e grave apresenta sintomas como perda de prazer em atividades anteriormente prazerosas, além de humor deprimido. Os sintomas devem ter duração de pelo menos 15 dias. Para tratar-se, você pode procurar um clínico, ginecologista ou ir direto ao psiquiatra.
• TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL
A TPM é algo que assombra e atinge boa parte das mulheres no período fértil. Surge cerca de uma semana antes da menstruação e provoca irritação, ansiedade, mau humor, dores variadas (de cabeça, nos seios, no baixo ventre, nas costas), retenção de líquidos e fadiga, embora sejam sinais diferentes para cada mulher assim como a intensidade. Há mulheres que apresentam vários sintomas e outras apenas alguns. É comum também para as mulheres sofrerem com a tensão menstrual, aquela que ocorre durante a menstruação e que em geral é acompanhada por cólicas e uma vontade enorme de comer doces. Existem mais de 150 sintomas relacionados aos períodos menstrual e pré-menstrual. Saber quais são os seus ajuda a lidar melhor com o problema.
Dicas de um profissional
O médico ginecologista e conselheiro do Conselho Regional de Medicina Aldair Novato Silva, em entrevista ao DMRevista deu algumas dicas para as mulheres se cuidarem mais e se prevenir de futuras doenças.
DMRevista – Essas doenças são ocasionadas por quais motivos?
Aldair Novato – Estas entidades clínicas mencionadas anteriormente são muito frequentes, mas poderíamos citar também o câncer do colo uterino, de pulmão e do intestino, além de doenças metabólicas como o diabete e a hipertensão arterial, resultado da obesidade.
DMRevista – Quais os cuidados e precauções que a mulher deve tomar?
Aldair Novato – Quanto ao câncer do colo – HPV, o exame de prevenção deve ser realizado anualmente, nas mulheres sexualmente ativas, a mamografia de forma anual em mulheres a partir de 40 anos para o diagnóstico precoce do câncer de mama, a colonoscopia periódica para o câncer do reto e raios X de tórax para o câncer de pulmão, são medidas que reduziriam sobremaneira estas doenças e suas consequências.
DMRevista – De quanto em quanto tempo a mulher deve procurar o médico?
Aldair Novato – A rotina mais aceita é que anualmente uma consulta de avaliação poderia ajudar em muito a população feminina, principalmente a partir dos 40 anos.
DMRevista – Fazer atividades físicas e uma alimentação correta e saudável ajudam a prevenir? Qual seria sua dica?
Aldair Novato – Hábitos de vida saudável é o segredo da longevidade com qualidade, e ajudam muito na prevenção de doenças como o infarto do miocárdio, diabetes e hipertensão arterial, principais causas de mortes e de sequelas incapacitantes para as pessoas. Por isso recomendo atividades compatíveis com o perfil de cada paciente e uma alimentação rica em frutas e verduras.
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O POPULAR
Unimed não pode rescindir
O juiz Marcelo Pereira de Amorim, do 2º Juizado Especial Cível de Aparecida de Goiânia, concedeu liminar que garante que uma consumidora mantenha o contrato firmado com a Unimed Goiânia, nos mesmos moldes e coberturas já existentes. O advogado Rogério Rocha foi o responsável pela defesa da beneficiária. Ele explica à coluna que ela tem vínculo com a Unimed desde fevereiro de 2005. Em janeiro deste ano, recebeu uma notificação de rescisão unilateral de seu plano de saúde. De acordo com o advogado, esta é indevida e abusiva nos termos do Código de Defesa do Consumidor. Ele se baseou ainda em decisão da ministra do STJ Nancy Andrighi sobre a questão.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação