ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Empresa americana começa a testar vacina da Covid-19 em crianças
Cidades goianas tentam comprar vacinas contra Covid-19
Hospital das Clínicas abre processo seletivo para contratação temporária de médicos com salário de R$ 8,9 mil
Pai do prefeito de Aparecida de Goiânia é internado com coronavírus
Variante de Manaus é predominante em Goiânia, revela secretário de Saúde
Goiás tem maior média móvel de mortes por covid-19 do País, aponta consórcio
“Não há liberdade para municípios destoarem do decreto estadual”, diz Vechi
Hospital das Clínicas de Goiânia cria exame que detecta covid-19 em uma hora
Aumentam casos graves de covid-19 entre pacientes de 40 a 49 anos e grávidas
Morre de covid-19 Helenês Cândido, ex-prefeito e ex-governador de Goiás
Hugo tem novo diretor técnico
Um em cada seis profissionais de saúde apresenta sinais de burnout
‘Reduziremos óbitos com distanciamento e melhor serviço hospitalar’, diz Queiroga
Anápolis é município que criou mais leitos de UTI por habitante em Goiás
Brasil volta a bater recorde assustador de casos e óbitos pela Covid-19
Indústria da saúde no Brasil terá muita dificuldade pela frente, diz NotreDame
Por conta do alto índice de infectados, Aparecida foi a cidade que mais abriu UTIs em Goiás
Médica morre em decorrência da Covid-19 em Goiânia
TV ANHANGUERA
Cidades goianas tentam comprar vacinas contra Covid-19
https://globoplay.globo.com/v/9358675/?s=0s
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PORTAL G1
Hospital das Clínicas abre processo seletivo para contratação temporária de médicos com salário de R$ 8,9 mil
Vagas de cadastro de reserva são para nove especialidades médicas. Inscrições devem ser feitas pela internet a partir de sexta-feira (19).
Por Guilherme Rodrigues, G1 GO
O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiânia (HC-UFG) está com inscrições abertas para contratação temporária de médicos de nove especialidades para atuar no combate à pandemia do coronavírus. As inscrições devem ser feitas pela internet a partir de 12h de sexta-feira (19). O salário é de R$ 8,9 mil, com carga horária de 24h semanais.
As vagas são para o cadastro de reserva para as especialidades de clínica médica, medicina intensiva, medicina do trabalho, médico plantonista, ginecologista, infectologista, nefrologista, neonatologia e pneumologista. De acordo com o HC, os médicos selecionados serão chamados conforme a demanda.
O processo seletivo emergencial é feito pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para a contratação de profissionais de saúde para todos os hospitais vinculados à rede. A empresa tem autorização do Ministério da Economia para contratar até 6,3 mil profissionais em todo o Brasil. A quantidade de vagas para o HC-UFG não foi divulgada.
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Pai do prefeito de Aparecida de Goiânia é internado com coronavírus
Léo Mendanha, de 66 anos, recebe auxílio respiratório por cateter nasal. Assessoria do político diz que o quadro é estável. Mãe do prefeito e dois filhos dele, de 2 e 8 anos, também estão com Covid-19.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
Léo Mendanha, de 66 anos, pai do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, foi internado em um hospital da cidade diante do agravamento no quadro infeccioso de coronavírus, nesta quarta-feira (17). A assessoria do político disse que o quadro é estável.
“Agradeço a todos os meus irmãos na fé em Cristo que estão em oração por ele, que está hospitalizado em tratamento contra a Covid. Que possamos seguir em oração por todos que estão enfrentando essa doença traiçoeira e outras enfermidades”, disse o prefeito.
Na semana passada, a mãe do prefeito, Sônia Melo, de 61 anos, testou positivo para o coronavírus. O casal estava isolado em casa, mas o quadro de Léo Mendanha se agravou. Ele tinha feito uma tomografia à época que mostrou 25% de comprometimento dos pulmões.
Além da mãe, dois filhos do prefeito também testaram positivo, mas sentiram sintomas leves. Apesar do teste positivo de Luísa Mendanha, de 8 anos, e de Emanuel Mendanha, de 2, o prefeito e a esposa, Mayara Mendanha, e o filho mais velho, Asafe, testaram negativo.
A prefeitura publicou uma portaria com as regras do escalonamento do comércio e os serviços que seguem suspensos para frear o coronavírus. O município voltau a adotar, desde a segunda-feira (15), o modelo de escalonamento por regiões.
No início de março, o político disse que seis tios se infectaram com o coronavírus. Cinco fazem parte da família da mãe e um, do pai. Diante da situação, ele pediu nas redes sociais, à época, que as pessoas respeitem os protocolos de segurança.
“Não quero isso para nenhuma família. Por favor, respeite os protocolos de segurança. Fique em casa”, postou o prefeito.
Coronavírus
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, 53.159 pessoas contraíram a doença desde o início da pandemia. Outras 809 morreram, de acordo com o boletim divulgado nesta quarta-feira.
A taxa de ocupação de leitos de UTI para tratamento da Covid-19 na rede pública de saúde chegou a 94%, enquanto a rede privada registra 100% de ocupação.
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A REDAÇÃO
Variante de Manaus é predominante em Goiânia, revela secretário de Saúde
Théo Mariano
Goiânia – A variante de Manaus, conhecida como P1, foi identificada em 28 das 30 amostras analisadas de pacientes de Goiânia. A informação foi dada pelo secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (17/3). “Ainda teremos sim maior incremento de casos nos próximos dias”, disse Pedroso. Segundo o secretário, a cepa de Manaus é predominante em Goiânia.
A amostra divulgada hoje aponta a variante citada como responsável por 93% dos casos na capital. “Temos conhecimento que a P1 tem maior virulência e maior poder de contágio, além de hospitalizar pessoas de menor idade, diferentemente das variantes observadas no ano passado”, explicou o titular da Saúde.
Situação preocupante
Pedroso ainda fez um chamada para “consciência” e “dever cívico” dos cidadãos. O secretário comentou também que nas últimas 96 horas o índice de ocupação de leitos subiu de 70% para 96%. “Hoje Goiânia conta com 300 leitos de UTI e estão 100% ocupados”, revelou.
O secretário citou também a dificuldade de se abrir mais vagas para tratamento de pacientes da covid-19. “A vacina ainda é escassa, e a quantidade de doses ainda não permite a proteção adequada da população”, avaliou. “É importante que neste momento a circulação do vírus diminua.”
De acordo com Pedroso, mais de 10 mil autuações foram realizadas somente neste mês em Goiânia devido a diversos descumprimentos das medidas impostas pela Prefeitura de Goiânia. “O momento agora é de preservar a vida.”
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Goiás tem maior média móvel de mortes por covid-19 do País, aponta consórcio
Goiás registrou a maior média móvel de mortes pelo novo coronavírus no Brasil, segundo dados do consórcio de imprensa que analisa indicadores da covid-19. O número é referente aos últimos quatro dias.
A média no Estado saltou 210% nesta quarta-feira (17/3). Conforme o levantamento do consórcio, Goiás aumentou o indicador de 31 mortes para 125. Apenas nas últimas 24 horas, foram registrados 103 óbitos pela doença.
Nesta quarta (17), passou a valer em Goiás o decreto estadual que estabelece revezamento de atividades comerciais não essenciais. A medida visa conter o avanço do vírus.
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“Não há liberdade para municípios destoarem do decreto estadual”, diz Vechi
Goiânia – O procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi, chefe do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), reforçou durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (17/3) que “não há liberdade” para que municípios atuem “da maneira que quiserem” em relação ao decreto estadual publicado pelo governador Ronaldo Caiado ontem. “O que as prefeituras podem fazer é suplementar a decisão estadual caso tenham medidas que sejam necessárias”, acrescentou.
Ao comentar a deliberação do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabeleceu a regra de autonomia entre os entes federativos, Vechi ponderou, parafraseando o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que a decisão “não significa que todos podem fazer tudo”. “Se a concorrência de competências não for coordenada, teremos uma verdadeira bagunça”, alertou.
Segundo o procurador-geral de Justiça, os municípios precisam entender a gravidade do problema e agir coordenadamente, em um sentido único, para que se garanta alívio na taxa de ocupação de UTIs para tratamento do novo coronavírus. “Assim, quando as vacinas chegarem, teremos fôlego para restabelecer a economia.”
Além disso, Aylton Vechi frisou que o trabalho de avaliação de decretos municipais foi iniciado hoje pelo MP-GO e irá, inicialmente, orientar prefeitos para que determinem de acordo com o que foi estabelecido pelo Governo de Goiás. “O decreto estadual prevalece sobre o municipal.”
Ainda assim, se os prefeitos insistirem no descumprimento das ações definidas pelo Estado, serão tomadas medidas administrativas e judiciais. “Sempre adotaremos o caminho de dialogar, recomendar e, não havendo respeito ou o cumprimento da recomendação, partiremos para ações judiciais”, citou. “Temos a possibilidade de, através da ação civil pública, que é um instrumento importante na judicialização, restabelecer a regra de competência.”
O decreto estadual, publicado nesta terça (16), passa a valer hoje em Goiás. A determinação do governador Ronaldo Caiado estabelece a retomada do revezamento de atividades econômicas não essenciais. Esses serviços ficarão suspensos por 14 dias.
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Hospital das Clínicas de Goiânia cria exame que detecta covid-19 em uma hora
Goiânia – O Hospital das Clínicas de Goiânia (HC-UFG) vai começar a utilizar um exame para a detecção do coronavírus Sars-Cov 2 cujo resultado fica pronto em uma hora. O novo teste é resultado de uma pesquisa científica desenvolvida na Universidade Federal de Goiás (UFG).
O teste RT-LAMP conta com tecnologia que detecta a presença do RNA do vírus na fase da infecção ativa, na mesma janela do exame padrão ouro, o PCR – de 3 a 10 dias. Além disso, ele é mais barato e não necessita de instrumentação sofisticada.
Inicialmente foram disponibilizados 500 testes para o hospital. A próxima etapa do projeto é a transferência de tecnologia para o maior número possível de instituições, públicas ou privadas, fazendo com que os benefícios alcançados com essa tecnologia sejam disponibilizados para a sociedade nos diferentes meios de assistência à saúde.
Os recursos para o desenvolvimento dos testes vieram do Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Foram destinados, até o último dia 9, cerca de R$ 1,7 milhão de reais ao projeto.
O diretor do HC-UFG/Ebserh/MEC, José Garcia, ressaltou que o teste tem ótima qualidade e, como fica pronto rapidamente, auxilia com relação ao isolamento dos pacientes, que antes tinham que aguardar mais tempo isolados antes de saber o diagnóstico para covid-19 ou outra doença respiratória que exige tratamentos diferenciados. “No atual momento da pandemia, toda facilidade no diagnóstico é muito importante”, avaliou Garcia.
Validação do teste
O projeto teve início no primeiro semestre de 2020 na UFG e já foi validado, com cerca de mil testes aplicados na população. Em breve, deve ser disponibilizado um edital público para a viabilização da transferência de tecnologia para outras instituições. “A equipe do projeto fará o treinamento em outros hospitais de forma gratuita, fazendo com que este diagnóstico seja mais rápido e que possa salvar vidas”, afirma Gabriela Duarte, coordenadora da pesquisa.
A professora do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, Elisângela Lacerda, que também participa da pesquisa, explica que “a inovação tecnológica está próxima de se tornar acessível à sociedade, por meio de empresas e instituições com capacidade de produzir, fornecer ou comercializar na forma de novos produtos, processos ou serviços”.
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Aumentam casos graves de covid-19 entre pacientes de 40 a 49 anos e grávidas
Goiânia – O aumento de casos graves em pacientes com covid-19 que tenham entre 40 e 49 anos e de mulheres gestantes é uma característica nova da segunda onda da doença. Superintendente de regulação e políticas de saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), Valéria Marcel explica que, diferente do que ocorria antes, no ano passado, são pacientes sem complicações derivadas da idade ou de comorbidades, como cardiopatias e obesidade, por exemplo.
“Pacientes jovens também tinham covid-19, mas não com complicações tão rápidas e necessidade de internação precoce”, afirma a médica. Na primeira onda, em 2020, segundo ela, a possibilidade de esses pacientes necessitarem de intubação era mínima, mas tem sido observada uma evolução mais rápida da doença.
O mesmo ocorre com o aumento de casos de gestantes que precisam de internação por causa da covid-19. “Isso mudou muito, aumentou substancialmente. Temos hoje alta demanda de grávidas do restante do Estado que vêm para Goiânia, por causa da necessidade de leito de UTI neonatal”, considera Valéria.
A superintendente avalia que essas mudanças no perfil de pacientes com covid-19 ocorrem principalmente em decorrência das novas variantes do coronavírus, com cepas mais resistentes. “Aumentou a solicitação de internação de pacientes com até 59 anos e já com casos graves, coisas que não se viam na onda passada”, avalia.
Tempo de permanência na UTI
Algo que não teve alteração entre a primeira e a segunda onda da covid-19, segundo Valéria, é o tempo de permanência dos pacientes que têm a doença nos leitos de UTI. “O tempo que ficam em UTI, assim como anteriormente, é prolongado. Ficam de 15 a 20 dias, em média. E isso impacta na taxa de ocupação e, principalmente, na dificuldade de internar novos pacientes.”
A possibilidade de morte para quem está entubado é muito alta. Segundo a superintendente, considerando a estatística nacional, a quantidade de pacientes que vão para um leito de UTI com covid-19 e chegam a óbito é acima de 40%, além de outras complicações, considerando que a internação aumenta o risco de infecções, de embolia pulmonar e de dificuldades renais.
O dado foi reforçado recentemente pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, e pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado. “Mais de 50% das pessoas que vão para a UTI não voltam para casa”, afirmou Cruz em pronunciamento no sábado (13/3), logo depois de informar que novas cepas do coronavírus, segundo ele, mais transmissíveis e agressivas, já são predominantes na capital. Durante anúncio de novas medidas de enfrentamento à covid-19, nesta terça-feira (16), Caiado afirmou que a mortalidade de pacientes que são intubados chega a 50%.
Taxa de ocupação
As medidas de restrição das atividades econômicas não essenciais em Goiânia, implementadas a partir de decreto da prefeitura desde o dia 1º de março, ainda não tiveram o efeito esperado na taxa de ocupação de leitos de UTI na rede municipal. “Nem nas solicitações por leitos nem na taxa de ocupação. Nós esperamos que esse impacto aconteça nos próximos dias”, afirma Valéria Marcel.
Segundo ela, havia uma expectativa de queda tanto no número de solicitações por leitos de UTI quanto na taxa de ocupação no comparativo com o último feriado, período do Carnaval. A médica acredita que a descoberta de novas cepas do coronavírus e o fato de serem mais resistentes podem ter influenciado no efeito esperado a partir do cumprimento das restrições para haver distanciamento social.
Valéria considera que, também por isso, houve a necessidade de prorrogar as restrições, o que ficou definido em decreto municipal da prefeitura, publicado no último sábado (13), e também em decreto estadual, que começou a valer nesta quarta-feira (17). “Nesse momento, sem medidas restritivas, não há controle efetivo da doença. Se não conseguirmos reduzir as transmissões, não vai mudar a médio prazo.”
Rede de atendimento
A superintendente da SMS considera que não há possibilidade de continuar expandindo número de leitos, tanto no quesito material quanto em relação a recursos humanos. De acordo com ela, os sistemas de saúde públicos e privados estão colapsando. “Goiânia tem recebido solicitação de internação de hospitais privados, um número grande”, enfatiza.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Morre de covid-19 Helenês Cândido, ex-prefeito e ex-governador de Goiás
Político goiano estava em situação crítica e buscava UTI. Na tarde desta quarta-feira, ele conseguiu vaga em Caldas Novas
O ex-governador de Goiás, Helenês Cândido, faleceu na noite desta quarta-feira, 17, enquanto se deslocava para Caldas Novas, onde, segundo sua família, teria conseguido um leito de UTI.
O governador Ronaldo Caiado manifestou pesar pela morte do ex-governador: “Sempre transparente e republicano, Helenês era um homem digno, que alcançou o reconhecimento do povo goiano e será sempre lembrado por nossa gente por seu importante legado”.
Político originário de Morrinhos, estava entubado e saiu do Hospital de Campanha, em Santa Helena, em estado gravíssimo.
Helenês Cândido tinha 86 anos. Foi líder secundarista e presidiu a Liga Estudantil do Colégio Diocesano, em Uberaba (MG), de onde saiu com a vocação política quase pronta. Costumava dizer com orgulho que foi nesta escola que conheceu Juscelino Kubitscheck, quando o presidente visitou o município.
A família do político goiano aguardava desde a manhã de quarta-feira uma UTI, já que o sistema hospitalar nos municípios enfrenta grande pressão diante da escalada de casos de covid-19.
Helenês atuou inicialmente na Arena, que se divida em dois grupos, e depois migrou para o MDB.
Prefeito de Morrinhos (de 1973 a 1977), deputado estadual constituinte por três mandatos e governador do estado de Goiás de 24 de novembro de 1998 a 1º de janeiro de 1999, ele se notabilizou, de fato, como parlamentar e presidente do legislativo goiano.
Criou na Assembleia Legislativa de Goiás programas como “Assembleia Cidadã” e ações de transparência, além de investir na TV Assembleia.
“Na minha época, como presidente, fizemos uma transparência tão clara que tínhamos no salão de entrada um computador que qualquer pessoa do povo poderia entrar e verificar por inteiro todos os dados da Assembleia, número de servidores, quanto que ganhava…Não existia internet na época”, recordou em uma entrevista.
Advogado, ele teve grande militância no interior goiano, sendo um dos últimos destaques estaduais da “república de Morrinhos”, como era denominada a condição do município por gerar grandes lideranças políticas.
República de Morrinhos
A cidade originou outros governantes, como Naphtali Alves e José Xavier de Almeida (1871-1899), que nasceu na Cidade de Goiás mas faleceu em Morrinhos.
Helenês foi gestor de Goiás após o governador Maguito Vilela e Naphtali Alves se afastarem para serem, respectivamente, candidato em 1998 e conselheiro de contas do Estado.
Exerceu seu direito de assumir o cargo através da linha sucessória, já que atuava como presidente da Assembeia.
Político simples
Helenês Cândido assumiu o Governo de Goiás por 37 dias. Costumava dizer que a oportunidade foi uma grata surpresa, pois Naphtali não tinha declarado interesse em abandonar o governo para ser conselheiro. De última hora, todavia, ocorreram composições que beneficiaram Naphtali.
“Realizei no pequeno período muita coisa, pois terminei várias obras. Não tinha imaginado em ser governador, mas aconteceu. Na época, terminei as obras da minha região sul, terminei diversas estradas, tipo Morrinhos – Piracanjuba, Morrinhos – Buriti Alegre”.
Na Assembleia, apresentou propostas de modernização do poder e renovação de práticas. Costumava reclamar da geração atual de parlamentares “faltosos”: “Era totalmente inadequado faltar quórum. Somos eleitos e temos que cumprir essa missão”.
É o segundo ex-governador de Goiás que morre de covid-19. Maguito Vilela faleceu no dia 13 de janeiro de 2021.
NOTA DO GOVERNADOR RONALDO CAIADO
É com imenso pesar que eu e minha esposa, Gracinha Caiado, recebemos a notícia do falecimento do ex-governador de Goiás, Helenês Cândido. Ele estava com 86 anos, e não resistiu às complicações da Covid-19.
Homem humilde e de posições firmes, Helenês era advogado e professor, e deu enorme contribuição ao Estado também como homem público. Foi prefeito de Morrinhos, sua cidade natal, e deputado estadual por três mandatos. Assumiu a nobre missão de governar Goiás entre 24 de novembro de 1998 a 1º de janeiro de 1999.
Sempre transparente e republicano, Helenês era um homem digno, que alcançou o reconhecimento do povo goiano e será sempre lembrado por nossa gente por seu importante legado.
Em reconhecimento à trajetória deste grande cidadão, informo que decretamos luto oficial por três dias no Estado de Goiás.
Nesse momento de grande consternação e tristeza, manifestamos nossa inteira solidariedade à família e aos amigos do ex-governador Helenês Cândido. Que Deus, em sua infinita bondade, possa consolar o coração de todos.
Ronaldo Caiado
Governador de Goiás
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Hugo tem novo diretor técnico
Anestesiologista e especialista em Saúde Pública, Administração Hospitalar e Gestor de Alta Complexidade pelo Ministério da Saúde, novo diretor dará continuidade à gestão desenvolvida com base em ciência e humanização: hospital de todos os goianos
O Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) tem novo diretor técnico. O médico André Luiz Braga assumiu a gestão do hospital na tarde desta terça-feira, 17, para dar continuidade ao trabalho de excelência em urgência e emergência que o Hugo oferece aos goianos.
“É um prazer ocupar essa função. O Hugo já é minha casa, e dar continuidade ao trabalho que é desenvolvido com excelência é o principal objetivo que temos. O Hugo é referência nacional em trauma e urgência, e manteremos o hospital sendo lembrado sempre por isso. Nosso trabalho valoriza sempre a formação e capacitação de novos profissionais, para ter o atendimento técnico e humanizado”, esclarece o diretor técnico empossado.
André Braga ocupava a função de diretor de Ensino e Pesquisa do Hugo e durante a gestão incentivou a pesquisa e reafirmou o compromisso da unidade como hospital-escola com uma formação profissional de qualidade e com a mais alta complexidade oferecida pelo Serviço Único de Saúde (SUS). “O Hugo é o segundo maior hospital de urgência e emergência de Goiás, e além da assistência, também é um hospital de ensino, pesquisa e extensão. Nós temos história de lançarmos no mercado de trabalho profissionais altamente capacitados e incentivamos nossos colaboradores, não só da área assistencial, mas também administrativa a desenvolverem pesquisas relacionadas ao hospital”.
Na direção técnica André afirma que vai manter o padrão de qualidade da equipe assistencial. “Quando a pessoa precisa de atendimento no Hugo, deverá ter o melhor e mais atualizado tratamento oferecido no mercado, com efeito resolutivo do problema. Quando o paciente é tratado da forma correta, com zelo e o cuidado, não só como um número de prontuário, ele se cura mais rápido e a estadia dele na unidade hospitalar é, por consequência, menor”, esclarece.
QUEM É
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1990, André Luiz Braga especializou-se em Anestesiologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. Ele concluiu pós-graduações em Auditoria de Serviços de Saúde Pública; Administração Hospitalar e Gestor de Alta Complexidade pelo Ministério da Saúde.
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AGÊNCIA BRASIL
Um em cada seis profissionais de saúde apresenta sinais de burnout
Ao menos um em cada seis profissionais de saúde apresentam sinais de burnout, de acordo com estudo realizado por pesquisadores do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). O burnout, que em tradução livre significa esgotamento, é definido como um distúrbio psíquico de estresse físico e mental crônico relacionado a condições de trabalho desgastantes. Entre os sintomas da chamada Síndrome de Burnout estão exaustão, sentimento de ineficácia e de falta de realização pessoal e profissional.
A pesquisa foi feita com 715 profissionais de saúde – médicos, enfermeiras, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas – de 36 hospitais públicos e privados do Brasil. Todos eles trabalham em unidades de terapia intensiva (UTIs) por pelo menos 20 horas semanais.
Entre os participantes do estudo, 125 indicaram exaustão emocional, 120 despersonalização e 107 falta de realização profissional – todos sintomas indicativos de burnout. Como um mesmo profissional poderia marcar mais de uma opção no questionário, o estudo conclui que, pelo menos, 125 deles sofriam com o esgotamento no trabalho.
O estudo mostra ainda que 134 profissionais apresentam sintomas de ansiedade e 80, de depressão – que podem ou não estar associados ao burnout. A pesquisa foi conduzida antes da pandemia de covid-19, entre abril de 2017 e julho de 2018.
Diferenciando o burnout
Para diferenciar burnout, depressão e ansiedade, os pesquisadores aplicaram questionários de autoavaliação reconhecidos internacionalmente. A partir das respostas, foi possível identificar a formação de três diferentes grupos, um para cada problema de saúde mental, concluindo que o burnout e os sintomas clínicos de depressão e ansiedade são empiricamente distintos.
De acordo com o psicólogo e pesquisador do IDOR Ronald Fischer, na pesquisa, um dos principais indicativos de burnout referia-se ao sentimento de esgotamento no trabalho. Já um dos principais tópicos que indicava ansiedade era ter muitos pensamentos e muitas preocupações a todo tempo. Para identificar a depressão, os pesquisadores atentaram-se a quem não dizia estar muito feliz com a própria vida.
Segundo a pesquisa, a Síndrome de Burnout tem sido associada a um aumento de erros médicos e de custos para os profissionais de saúde além de desfechos adversos, de longo prazo, para a saúde. Os profissionais que trabalham em UTIs estão particularmente mais expostos a situações de alto estresse e burnout, o que, potencialmente, traz consequências dramáticas para a saúde e o tratamento de pacientes.
O estudo foi descrito no artigo Association of Burnout With Depression and Anxiety in Critical Care Clinicians in Brazil [Associação de Burnout com depressão e ansiedade em clínicas de terapia intensiva no Brasil] publicado no Jama – Journal of the American Medical Association.
“É muito importante identificar [o burnout] mesmo que não seja uma condição que está classificada como doença”, diz o psicólogo e pesquisador do IDOR Ronald Fischer.
Ele explica que a intenção do estudo foi proporcionar um melhor diagnóstico dessa síndrome com intervenções e tratamentos mais assertivos.
“Burnout não é classificado como doença, mas uma síndrome de estresse dentro do trabalho”, explica, Fischer. “Temos medicamentos e terapias que são indicados para depressão e ansiedade. Se não olharmos o nível do burnout, talvez, diagnostiquemos uma pessoa com ansiedade, que na verdade não é ansiedade, mas apresenta alguns sintomas que parecem. Por outro lado, se olharmos só o burnout e não a ansiedade e a depressão, não identificaremos os sintomas que podem ser tratados com medicamentos e terapias”.
De acordo com definição do Ministério da Saúde, transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida, podendo causar sensações extremamente desconfortáveis. Estão entre os sintomas medos e preocupações exageradas, sensações contínuas de que um desastre ou algo ruim vai acontecer, falta de controle sobre os pensamentos, entre outros.
Já a depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um transtorno mental caracterizado por tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas da incapacidade de realizar atividades diárias, durante pelo menos duas semanas.
Mudanças no trabalho
Se medicamentos e terapias são eficientes para casos de depressão e ansiedade, segundo Fischer, os casos de burnout mostram a necessidade de se realizar mudanças no ambiente de trabalho. Condições de sobrecarga de trabalho, rotinas corridas, pressão por resultados e entregas, conflitos emocionais dentro da equipe podem gerar quadros de burnout.
“Dentro das empresas, em geral, as pessoas têm que se cuidar, cuidar uns dos outros, têm que pensar o que é possível mudar dentro desse contexto que estamos vivendo nesse momento, para humanizar um pouco o nosso trabalho”, diz. O pesquisador acrescenta que o burnout pode ser um primeiro passo para depressão e ansiedade. “É muito importante identificar porque se não se muda o contexto [no trabalho], a pessoa pode depois entrar em uma depressão ou ansiedade e pode ser afastada do trabalho por causa disso. Tem que ser uma lógica para as empresas o cuidado com os trabalhadores para evitar essas situações”.
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AGÊNCIA ESTADO
‘Reduziremos óbitos com distanciamento e melhor serviço hospitalar’, diz Queiroga
“Vamos criar as condições operacionais para que a vacina chegue à população brasileira e contenha o caráter pandêmico da doença.”, acrescentou
O futuro ministro da saúde, o médico cardiologista Marcelo Queiroga, disse que terá duas estratégias para conter a pandemia de covid-19: o distanciamento social e a melhora no atendimento hospitalar dos pacientes. Em entrevista na Fiocruz, Queiroga evitou citar termos como restrição de circulação e o “lockdown” – medidas apontadas por cientistas como a solução para aumento exponencial no número de casos e mortes, mas que não contam com o aval do presidente Jair Bolsonaro. “Esses óbitos nós conseguiremos reduzir com dois pontos principais”, afirmou Queiroga. “Com políticas de distanciamento social que permitam diminuir a circulação do vírus, e com a melhora na capacidade assistencial de nossos serviços hospitalares.”
A médio prazo, a aposta do novo ministro é a vacinação em massa. “O Brasil tem grande capacidade de vacinar”, lembrou. “Vamos criar as condições operacionais para que a vacina chegue à população brasileira e contenha o caráter pandêmico da doença.”
O cardiologista voltou a repetir, no entanto, que a diretriz política do ministério da Saúde é dada pela Presidência da República. “A política pública do governo, não só do Ministério da Saúde, é a política do governo federal, do presidente da República eleito pelos brasileiros.”
Queiroga encerrou sua fala citando o bordão do governo Bolsonaro: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.”
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JORNAL OPÇÃO
Anápolis é município que criou mais leitos de UTI por habitante em Goiás
Por Fernanda Santos
Desde março de 2020, foram abertos 93 leitos de UTI exclusivos para moradores da cidade com Covid-19
Desde março de 2020, Anápolis conseguiu abrir 93 novos leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19. Proporcionalmente, é o município goiano que mais abriu leitos exclusivos para seus cidadãos.
Em comparação com Aparecida de Goiânia, o número impressiona. Aparecida possui 200 mil habitantes a mais que Anápolis e abriu durante a pandemia 140 novos leitos de UTI, e ainda atende municípios vizinhos. Os leitos de Anápolis são exclusivos para seus munícipes.
Para a criação destes leitos, foram investidos R$27 milhões. O custo médio de um leito de UTI é de R$1.850 por dia.
O Hospital Norma Pizzari Gonçalves e o Hospital Alfredo Abrahão foram duas estruturas inauguradas para abrigar os leitos. No primeiro, foram abertos 22 leitos. O segundo, inaugurado na última semana, possui mais de 20 leitos.
Outras cinco UBSs foram transformadas em Unidades de Referência para o coronavírus.
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Brasil volta a bater recorde assustador de casos e óbitos pela Covid-19
Por Fernanda Santos
Média móvel de morte é a mais alta desde o início da pandemia, com 2.031 óbitos diários
Nesta quarta-feira, 17, o Brasil registrou 2.736 óbitos. Com isso, a média móvel chegou a 2.031 mortes nos últimos sete dias. Esse foi o mais alto índice durante toda a pandemia no país.
Ainda foram confirmados novos 90.830 casos nas últimas 24 horas. Também é a pior marca alcançada para os diagnósticos, apontando uma média móvel de 70.637 contaminados por dia.
O número totalizado das mortes no país chega a 285.136. Os casos confirmados de pessoas contaminadas é de 11.700.431.
Já o balanço da vacinação aponta que 10.716.615 (5,06%) já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Já a segunda dose foi aplicada em 3.916.493 pessoas (1,85%). No total, 14.630.108 doses foram aplicadas em todos os estados do país.
Os dados foram obtidos com informações das secretarias estaduais por meio do consórcio de imprensa, uma parceria entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e UOL.
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VALOR
Indústria da saúde no Brasil terá muita dificuldade pela frente, diz NotreDame
Pandemia não está no fim e não se sabe se chegou ao pico, disse diretor-presidente, que não vê solução para os próximos meses
O diretor-presidente da NotreDame Intermédica (GNDI), Irlau Machado Filho, traçou um cenário bastante desafiador para o setor de saúde no futuro próximo. “A má notícia é que a pandemia não está no fim. Não sei se chegou ao pico. Não acho que teremos solução para os próximos meses. Do ponto de vista de indústria no Brasil, teremos muita dificuldade pela frente”, disse em teleconferência nesta quarta-feira sobre os resultados da empresa no quarto trimestre de 2020.
O executivo elencou uma série de revezes sofridos pelo setor nos últimos meses, na esteira da pandemia. “Órgãos de defesa do consumidor querendo multar operadoras em função de ajuste de preço ou querendo multar pelo uso da própria telemedicina. Temos a aprovação de novos atendimentos, na ordem de 60 procedimentos que agora fazem parte da cobertura obrigatória. Temos movimento de que todos os exames de covid terão de ser cobertos por plano de saúde”, disse.
Sem apontar nomes, o executivo criticou ainda a recente decisão do governo de São Paulo pelo fim da isenção de Imposto Sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS) para materiais de saúde no Estado. Com isso, a alíquota de 18% passou a incidir sobre parte significativa dos produtos. “Estamos no meio de uma pandemia”, criticou.
O grupo, entretanto, pode conseguir se beneficiar em algumas áreas diante do caos.
O executivo explicou que muitas operadoras menores não estão conseguindo administrar a crise. Há um desafio que elas vão ter de enfrentar para fazer frente a investimentos e até lutar para recuperar a imagem com os clientes diante da lotação dos hospitais. “Nós criamos 320 leitos adicionais de UTI para oferecer. Tem muita empresa menor que não vai conseguir diluir seus gastos, ou mitigar os problemas de imagem diante da ausência de leitos. Uma opinião é que esses clientes vão migrar para nós”, disse, destacando que, no fim das contas, o cenário não é nada positivo para o País.
Diante da elevação da demanda por procedimentos em um período de fragilidade do setor, o executivo disse que o grupo passou a solicitar que os pacientes reavaliem as datas de cirurgias eletivas. “Estamos provocando. Será que faz sentido fazer essa cirurgia agora? Isso está funcionando bem porque as pessoas estão vendo as notícias”, disse, destacando que o grupo tem mantido as cirurgias necessárias.
Sinistralidade
Irlau destacou que a empresa continuará a perseguir a redução da sinistralidade após o fim do cenário adverso provocado pela pandemia de covid-19. Segundo ele, o objetivo continua manter uma tendência de 1% de queda ao ano. “Retirando a covid, temos reduzido nossa sinistralidade em torno de 1% a 1,5% todo ano. Queremos dar continuidade a isso? Sim. Quando fazemos aquisições, temos empresas que não têm sinistralidade no nosso nível. Nosso papel é trazê-los ao nosso patamar”, disse.
Por agora, entretanto, qualquer projeção é complexa de ser feita. “Ninguém sabe qual o grau que vamos atingir nessa pandemia. Estamos fazendo trabalho para mitigar impacto da covid, mas não sabemos qual o limite dessa crise”, disse.
Em 2020, a sinistralidade caixa do grupo apresentou melhora de 2 pontos percentuais na comparação com 2019 ante as iniciativas de verticalização da empresa. No quarto trimestre, entretanto, o indicador foi impactado pela segunda onda da covid-19, que veio simultaneamente ao retorno da rotina e procedimentos eletivos que levaram a sinistralidade caixa a subir mais de 3% na comparação anual.
Hapvida
O diretor financeiro da NotreDame Intermédica, Marcelo Moreira, destacou que a proposta de juntar a empresa com a Hapvida teve como premissa a continuação do processo de criação de valor dos dois grupos.
“O mérito principal dessa transação é colocar no topo, além de tudo que está acontecendo, criar valor através de estratégias comerciais nacionais, sinergias nas nossas operações e de certas atividades que a gente faz”, disse, destacando ainda ganhos fiscais.
Segundo o executivo, a empresa aguarda agora o desfecho das assembleias marcadas para o dia 29 deste mês para tratar do tema. “Esperamos a assembleia para dar os próximos passos sobre o negócio com Hapvida”, disse.
“Caso a assembleia decida por aprovar a transação, estamos preparados para continuar gerando valor e valor ainda mais contundente. Teremos estrutura em nível nacional”, disse Irlau.
Mercados
O diretor-presidente da GNDI afirmou que o grupo tem apresentado um ritmo positivo de crescimento em todos os negócios. “Fizemos ajustes em carteiras que não tínhamos interesse em reter, o que é normal e natural”, disse.
O executivo destacou que, apesar das dificuldades de 2020, o grupo conseguiu fechar bons negócios. “Aproveitamos para construir novas avenidas de crescimento”, disse. Em 2020, o grupo realizou 14 aquisições que totalizam cerca de 1,1 milhão de beneficiários e 1.312 leitos. Com o movimento, o grupo entrou em mercados relevantes para o setor de saúde privada, como Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais.
“As regiões onde nos inserimos mais recentemente são regiões que vamos consolidar. Não vamos começar a dar tiro para todo lado”, disse, ao ser questionado sobre em quais localidades o grupo iria concentrar seus esforços.
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O HOJE
Por conta do alto índice de infectados, Aparecida foi a cidade que mais abriu UTIs em Goiás
Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quarta-feira (17/03), Aparecida de Goiânia é a cidade de Goiás que, proporcionalmente ao número de habitantes, mais abriu leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) exclusivos para o tratamento da Covid-19. Conforme os dados divulgados, desde o início da pandemia, o município criou 141 UTIs, ficando atrás apenas de Goiânia, que criou 258. Entretanto, levando em consideração o número de habitantes, Aparecida tem 23,89 leitos de UTI Covid por 100 mil habitantes, enquanto no restante do estado a média geral é de 8.
Em meio aos números como maior abertura de UTIs, é preciso lembrar que a cidade também passa por uma das maiores taxas de incidência do novo coronavírus no estado de Goiás. Desde a segunda-feira (15/03) o Painel da Covid-19 da Secretaria Estadual de Saúde registra para Aparecida uma taxa de incidência de 8658,737 casos por 100 mil habitantes. Os dados apontados levam em consideração os 14 municípios do Estado que ultrapassam a marca dos 100 mil habitantes.
Em relação aos leitos de enfermaria para os pacientes com Covid-19, Aparecida de Goiânia implantou, até o presente momento, 125 vagas. São 21,18 enfermarias por 100 mil habitantes. Anápolis foi a campeã nesse quesito, tendo em vista que implantou 99 leitos, com média de 25,27 por 100 mil habitantes. No restante do estado, a média geral é de 8,06. Os dados foram calculados considerando as informações populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Leitos em funcionamento
Atualmente, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Aparecida de Goiânia tem 141 leitos de UTI e 125 enfermarias exclusivas para tratamento da Covid-19 em pleno funcionamento. São 123 UTI’s no Hospital Municipal de Aparecida (Hmap) e 18 no Hospital Garavelo, unidade privada contratada pela Prefeitura. Já os leitos de enfermaria estão distribuídos da seguinte forma: 55 no Hmap, 40 no Hospital Garavelo e 30 no Centro Municipal de Especialidades. Ao longo da semana, mais 30 leitos de enfermaria no Hospital Santa Mônica, unidade privada contratada pela Prefeitura, devem entrar em funcionamento e em breve mais 15 de UTI no Hmap.
Colaboração da sociedade
“Muitas vidas são salvas nesses leitos. Estou tremendamente preocupado com a força dessa segunda onda e a prioridade máxima para Aparecida é proteger sua população. Aqui, testamos em massa, isolamos e monitoramos os infectados e tratamos os enfermos com rigor científico e dedicação. Porém, nada disso surtirá efeito se a população não colaborar reforçando as medidas de higiene, distanciamento social e o uso correto das máscaras”, frisa o prefeito Gustavo Mendanha.
“Aparecida se mobilizou de forma rápida e eficaz para enfrentar a pandemia desde o início, em 2020. Isso também permitiu que a cidade pudesse ajudar outros municípios goianos e até Manaus (AM), que enviou 14 pacientes para serem tratados no Hospital Municipal de Aparecida (HMAP), unidade de referência para a covid-19. Ainda abriremos mais 15 UTI´s e 86 enfermarias exclusivas para tratamento da covid-19”, complementa Gustavo Mendanha.
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MAIS GOIÁS
Médica morre em decorrência da Covid-19 em Goiânia
Profissional atuava no Hospital de Retaguarda de Caldas Novas
A médica Amanda Talitta da Silva morreu em decorrência da Covid-19 no Hospital de Campanha, em Goiânia. A profissional estava prestes a atuar no Hospital de Retaguarda de Caldas Novas e e foi a óbito nesta quarta-feira (17). A informação sobre a morte foi confirmada pela unidade de saúde. Até o momento, não há detalhes acerca de quando a mulher foi diagnosticada com o coronavírus.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) e a Associação Médica de Goiás (AMG-GO) lamentaram a morte da médica e se solidarizaram com a família e amigos “neste momento de dor”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação