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DESTAQUES
Vereador propõe CEI para investigação de servidores do Imas
Covid-19: Goiás registra 4,1 mil novos casos e 22 mortes em um dia
Enquanto 31% dos brasileiros acham que dengue acabou, casos da doença crescem 225,5% em Goiás
Casos de síndrome respiratória grave em crianças cresceram em fevereiro, informa a Fiocruz
Lei que desobriga uso de máscaras em espaços abertos em Goiânia é sancionada; veja detalhes
Covid-19: incidência de novos casos volta a subir na Europa
Covid-19: Brasil registra 29,52 milhões de casos e 656.425 mortes
JORNAL OPÇÃO
Vereador propõe CEI para investigação de servidores do Imas
Por Gabriela Macedo
Segundo vereadores presentes em plenário, desde outubro médicos estão sem pagamento e o órgão já consta com uma dívida de R$ 50 milhões
Nesta quinta-feira, 17, o vereador Ronilson Reis (Podemos) comunicou no plenário da Câmara Municipal de Goiânia que apresentará um requerimento para investigar os servidores do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). Segundo vereadores presentes em plenário, desde outubro médicos estão sem pagamento e o órgão já consta com uma dívida de R$ 50 milhões.
Na manhã desta quinta-feira, 17, inclusive, servidores da educação municipal de Goiânia chegaram a protestar em frente ao Imas, reivindicando atendimento nas mais diversas modalidades, como emergências e clínicas. Na Câmara, o documento para a investigação já conta com 13 assinaturas, sendo que apenas 12 são necessárias para que a abertura da CEI seja acatada no plenário. O propositor do requerimento, Ronilson Reis, pretende chegar a 20 assinaturas. Requerimento deve ser protocolado na próxima terça-feira, 22.
“O Imas está com fama de má prestação de serviços. Alguma coisa está acontecendo! Pode analisar que a maioria das reclamações dos usuários são em relação aos prestadores, além da suspeita de superfaturamento em contratos”, justificou Ronilson.
Para o vereador Clécio Alves (MDB), é necessário uma auditoria imparcial no Instituto em todos os prestadores de serviço. “Há poucos dias atrás houve uma ação da polícia com o MP uma ação em que foi levado preso vários prestadores de serviço. Há casos de clínicas que cobravam do Imas de pessoas que estavam pagando e a pessoa já tinha morrido. É preciso responsabilizar todos. Apoio absolutamente auditoria em todos os prestadores”, afirma o emedebista.
Já para o vereador Mauro Rubem (PT), a discussão acerca do Imas, mesmo que através de uma CEI, é importante para que o instituto seja viabilizado. “O Imas é viável e tem recurso suficiente, mas ele deve aos servidores de agosto a dezembro do ano passado; cerca de R$ 50 milhões e ele recebe R$ 26 milhões por mês. A folha de pagamento está achatada. Precisamos atualizar o Imas como atualizamos o Ipasgo”, disse.
Para se pronunciar, o Imas foi procurado pelo Jornal Opção. O Instituto informou que “está empenhado em garantir uma solução definitiva para os problemas apontados a partir da autossustentabilidade do órgão”. “Desde meados de fevereiro, a Prefeitura de Goiânia dedica esforços para promover uma reformulação completa no Imas, com o objetivo de garantir atendimento digno, eficiente e de qualidade aos milhares de segurados”, escreveu.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 4,1 mil novos casos e 22 mortes em um dia
Adriana Marinelli
Goiânia – Goiás registrou 4.160 novos casos da covid-19 e 22 mortes ligadas à doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quinta-feira (17/3). Com as atualizações, o Estado chega a 1.239.255 casos e 26.067 óbitos relacionados ao novo coronavírus.
Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás soma 772.214 casos suspeitos em investigação para saber se há ligação com a covid-19, enquanto outros 314.837 já foram descartados.
Além dos 26.067 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,11%, há 386 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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O HOJE
Enquanto 31% dos brasileiros acham que dengue acabou, casos da doença crescem 225,5% em Goiás
Por: Augusto Diniz
Os dados divulgados na quarta-feira (16/3) pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) ligaram o alerta das Secretarias de Saúde para a gravidade que a dengue representa, tanto pelo avanço da doença quanto pelo nível de desinformação da população. De acordo com pesquisa da SBI e parceria com a biofarmacêutica Takeda, 31% dos brasileiros acham que a dengue acabou no País.
Mas a realidade é muito mais dura do que a crença de quase um terço da população brasileira. Nas dez primeiras semanas de 2022, os casos confirmados de dengue em Goiás aumentaram 225,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2021, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) confirmou 9.485 pessoas com a doença da semana 1 até a semana 10. No mesmo período deste ano, 21.389 casos de dengue foram confirmados no Estado.
Nas notificações, que incluem os casos confirmados e suspeitos de dengue, a SES-GO identificou 54.081 ocorrências. No ano passado, o número ficou em 15.020 nas dez primeiras semanas. O crescimento verificado é de 206,06% para o mesmo período de 2022 na comparação com 2021.
Cinco pessoas morreram em 2022 por dengue em Goiás. Os óbitos ocorreram em Alexânia, Goiânia, Inhumas, Itaberaí e Itapaci. No total, a SES-GO recebeu 32 notificações de mortes suspeitas que teriam sido causadas pela doença nesse ano. Os municípios goianos com mais casos notificados de falecimentos em análise pela doença são Goiânia, com 11 notificações, Aparecida de Goiânia (4) e Anápolis (3).
Goiânia é a cidade goiana com mais casos notificados de pessoas com dengue. A capital chegou, até o momento, a 18.373 notificações da doença. Em seguida surgem Aparecida de Goiânia, com 2.579, e Senador Canedo, com 2.349. Proporcionalmente, Urutaí é o município de Goiás com a maior incidência de dengue no Estado: 137 casos para uma população de 3.078 habitantes. A incidência de casos de Urutaí está em 4.451.
Cálculo da incidência
Para criar um cálculo possível de comparação, os casos são divididos pela população do município e multiplicados por 100 mil. Sendo assim, mesmo com mais habitantes (1.555.626) e com mais casos de dengue (18.373), a incidência de Goiânia fica em 1.181. Outras 14 cidades goianas superam a capital na proporcionalidade dos casos em comparação com o tamanho da população. Depois de Urutaí aparecem Guaraíta (3.332), São João da Paraúna (2.823), Itaguaru (2.448) e Americano do Brasil (1.767), todas classificadas pela SES-GO como “alto risco” para dengue.
Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde registrou aumento de 43,5% nos casos de dengue nas seis primeiras semanas de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. Mas, na percepção da população, é como se a doença não fosse grave ou não estivesse com registro de avanço em alta no País. Dos 2 mil brasileiros ouvidos por telefone pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) de 19 a 30 de outubro de 2021, 22% disseram que o risco da doença diminuiu na cidades brasileiras, o que contrasta e muito com a realidade.
Impacto da pandemia
Um pouco se dá pela sensação deixada pela pandemia da covid-19, com atenção bastante voltada para a crise sanitária mundial causada pelo coronavírus. 28% dos entrevistados afirmaram não mais ter ouvido falar em dengue no Brasil e 22% que “toda doença agora é covid-19” no País e que não existem mais casos de dengue.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a subnotificação impactou os dados de 2020 e 2021 de dengue, não só em Goiás, mas em todo Brasil. Para a SES-GO, a notificação menor de casos nos anos anteriores a 2022 ocorreram também por impacto da pandemia. Outro fenômeno percebido foi a redução de pessoas que procuraram as unidades de saúde com suspeita de dengue, o que diminuiu a testagem e verificação dos casos. Muitos não procuraram atendimento com receio da covid-19.
Ao mesmo tempo, 30% dos brasileiros ouvidos pelo Ipec disseram que já tiveram dengue 70% que conhecem alguém que já teve a doença. Dos que mudaram os hábitos para evitar que o mosquito Aedes aegypti encontre criadouros em objetos com água parada, o percentual chega a 55% dos entrevistados. 76% disseram que a dengue é causada pela picada do mosquito. Mas 8% não sabem como a doença é transmitida e 4% acreditam que seja de pessoa para pessoa.
Existem quatro subtipos do vírus da dengue, o que faz como que uma mesma pessoa só possa pegar a doença no máximo quatro vezes, uma vez cada tipo. Só que 59% disseram não saber quantas vezes podem contrair dengue. Apenas 2% tinham noção da quantidade limite de casos da doença que alguém pode ter.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e tem quatro sorotipos diferentes. Quem pega um tipo, não fica imune aos demais. O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio.
O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença, por isso, alerta o Ministério da Saúde, é importante evitar água parada porque os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano no ambiente.
No geral, a primeira manifestação da dengue é a febre alta acima de 38°C, que dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Em alguns casos, ela pode evoluir para uma forma grave.
Não existe um tratamento específico para a doença. As medidas adotadas visam o controle dos sintomas. Pacientes com suspeita de dengue devem buscar orientação médica logo que surjam os primeiros sintomas. (Com informações da Agência Brasil)
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Lei que desobriga uso de máscaras em espaços abertos em Goiânia é sancionada; veja detalhes
Por: Carlos Nathan Sampaio
Por meio de decreto publicado na tarde desta quinta-feira (17/03), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, regulamentou a flexibilização do uso de máscaras na capital. De acordo com o texto, os equipamentos de proteção facial são obrigatórios apenas em ambientes fechados e para pessoas imunossuprimidas, com comorbidades de alto risco, que não se vacinaram ou que apresentem sintomas de síndrome gripal.
O documento acompanha proposta aprovada na Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta quinta-feira (17) que revogou a proibição da circulação sem máscaras na capital e é complementado por nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde, que define o que são considerados ambientes fechados e abertos. “É mais um passo rumo à normalidade, de forma responsável e segura. Vamos seguir em frente com cuidado pessoal, sentimento de coletividade e cuidando do outro”, afirmou Rogério Cruz.
A flexibilização foi autorizada após o município alcançar a imunização completa de 75,3% da população acima de cinco anos e é embasada por estudo conduzido pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Os resultados obtidos pela instituição apontam que o cenário epidemiológico pode ser controlado quando a cobertura vacinal ultrapassa o índice de 75%.
Onde é permitido circular sem máscaras
Segundo a nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde, são considerados ambientes abertos espaços ao ar livre públicos ou particulares, como ruas, estádios, calçadas, praças, áreas de lazer, quadras esportivas e feiras. Nestes locais os goianienses estão autorizados a circular sem os equipamentos de proteção individual.
Onde o uso de máscaras permanece obrigatório
Já os ambientes fechados são definidos como “recintos cercados ou delimitados por teto e paredes, divisórias ou qualquer barreira física, vazadas ou não, com ou sem janelas, destinados à utilização simultânea de várias pessoas”. O uso de máscaras fica portanto mantido em templos religiosos, estabelecimentos comerciais, repartições públicas, unidades de saúde e educação, transporte coletivo público e privado, táxis e carros de transporte por aplicativo.
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AGÊNCIA BRASIL
Casos de síndrome respiratória grave em crianças cresceram em fevereiro, informa a Fiocruz
A incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças teve “ascensão significativa” em diversos estados ao longo do mês de fevereiro, informou nesta quinta-feira (17/3) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Boletim InfoGripe. A análise abrange o período entre 6 de fevereiro a 12 de março, período que foi marcado pela retomada do ano letivo.
Segundo os pesquisadores, dados laboratoriais preliminares sugerem que o aumento está associado ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) na faixa etária de 0 a 4 anos, além de também pesar a interrupção de queda nos casos associados ao Sars-CoV-2 (covid-19) na faixa de 5 a 11 anos.
Entre os adultos, o boletim destaca que a queda na incidência está desacelerando de forma gradual, o que indica possível estabilização em patamar similar ao registrado ao final de outubro de 2021, quando foi registrado o menor número de novos casos semanais desde o início de epidemia de covid-19 no Brasil.
A exceção em relação a esse cenário de queda mais lenta foi a população acima de 70 anos, que ainda apresenta queda semanal expressiva por ter sofrido maior impacto durante o pico do início do ano.
A análise dos casos de SRAG aponta que, entre os que tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, 0,8% foram de Influenza A, 0,2% de Influenza B, 6,5% de VSR, e 86,7% de covid-19. Entre os óbitos por SRAG viral, a covid-19 chegou a 97,3%.
A Fiocruz informa ainda que em três unidades federativas houve sinal de crescimento na tendência de longo prazo para a incidência da SRAG: Distrito Federal, Espírito Santo e Roraima. Todas as demais apresentam sinal de queda. Já entre as capitais, apenas duas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Boa Vista e Fortaleza.
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Covid-19: incidência de novos casos volta a subir na Europa
Em 14 dias, a incidência de novos casos de covid-19 voltou a subir na Europa, após várias semanas de queda sustentada, informou hoje (18) o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).
Segundo o ECDC, a subida foi de 4,6% e a incidência atingiu 1,56 mil casos por 100 mil habitantes (dados até 13 de março), valor que sobe para 9,1% nos maiores de 65 anos. Há 14 países que registraram tendência ascendente, em contexto em que vários reduziram o número de testes.
O aumento da transmissão, principalmente em idosos, piora os indicadores de gravidade: seis países relataram aumento na ocupação hospitalar e cinco na taxa de mortalidade.
“Em tempos de alta incidência, é provável que algumas pessoas sejam hospitalizadas ou morram com, e não de covid-19. As internações e a ocupação de unidades de terapia intensiva, que poderiam dar um quadro mais preciso da gravidade, permanecem em níveis relativamente baixos”, diz o texto.
O relatório semanal do órgão de referência para epidemias da União Europeia (UE), com sede em Estocolmo, destaca, contudo, que nove dos 28 países registraram tendência de aumento de unidades de cuidados intensivos em relação à semana anterior.
O ECDC considera também que a situação epidêmica, que inclui vários elementos além da incidência, é de grande preocupação principalmente em três países (Islândia, Irlanda e Holanda) e em mais 18, incluindo Áustria, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Noruega e Portugal.
A situação epidémica na Bélgica, Bulgária, Hungria, Itália, Lituânia, Polônia, Espanha e Suécia é de preocupação moderada e, no caso da Romênia, baixa.
As previsões para as duas próximas semanas na UE e no Espaço Económico Europeu (EEE) indicam tendência crescente na incidência e uma tendência estável nas internações e óbitos.
Segundo os dados disponíveis, 83,1% da população com mais de 18 anos na UE/EEE receberam o ciclo completo da vacina contra a covid-19 e 62,9% já têm a dose de reforço.
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Covid-19: Brasil registra 29,52 milhões de casos e 656.425 mortes
O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 656.425 mortes por de covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (17) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 29.527.640.
Em 24 horas, foram registrados 49.601 casos. No mesmo período, foram confirmadas 485 mortes por covid-19.
Ainda segundo o boletim, 28.126.647 pessoas se recuperaram da doença e 744.568 casos estão em acompanhamento.
Estados
São Paulo lidera o número de casos, com 5,1 milhões, seguido por Minas Gerais (3,28 milhões) e Paraná (2,39 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (123,5 mil). Em seguida, aparece Roraima (154,7 mil) e Amapá (160,2 mil).
Em relação às mortes, São Paulo tem o maior número de óbitos (166.446), seguido de Rio de Janeiro (72.360) e Minas Gerais (60.449). O menor número de mortes está no Acre (1.990), no Amapá (2.119) e em Roraima (2.143).
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Assessoria de Comunicação