Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/04/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES


Cremego divulga edital para eleição de conselheiros do CFM
Apesar do salário de R$ 11 mil, pediatras não escrevem para trabalhar no Cais, em Goiânia
Saúde informa que procura por vacinas contra gripe em Goiânia ainda é baixa
Operadoras de autogestão precisam discutir modelos de sustentabilidade
SES-GO rebate críticas do Cremego e diz que tem buscado soluções para Saúde do Estado

 

CREMEGO

Cremego divulga edital para eleição de conselheiros do CFM

Os representantes de Goiás no Conselho Federal de Medicina (CFM) na gestão 2019/2024 serão eleitos no próximo dia 28 de agosto. A eleição dos conselheiros federais efetivo e suplente se dará pela forma mista, com voto presencial e por correspondência, de acordo com o edital aprovado no dia 16 de abril pelo Cremego.
O voto será obrigatório para o médico que esteja em pleno gozo de seus direitos políticos e profissionais, inscrito no Cremego. A votação, que é secreta, é facultativa para médicos com mais de 70 anos.
O médico inscrito em mais de um Conselho Regional deverá votar em pelo menos um deles. O médico inscrito exclusivamente como médico militar, nos termos do art. 4º da Lei nº 6.681/1979, estará impedido de votar e de ser votado.
O prazo para o registro de chapas para disputar a eleição começa às 8 horas do dia 27 de maio e termina às 18 horas do dia 5 de junho. Todas as normas para a votação e disputa da eleição estão definidas na Resolução número 2.182/2018 do CFM: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2018/2182
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TV ANHANGUERA/GOIÁS

Apesar do salário de R$ 11 mil, pediatras não escrevem para trabalhar no Cais, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/apesar-do-salario-de-r-11-mil-pediatras-nao-escrevem-para-trabalhar-no-cais-em-goiania/7548939/
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Saúde informa que procura por vacinas contra gripe em Goiânia ainda é baixa
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/saude-informa-que-procura-por-vacinas-contra-gripe-em-goiania-ainda-e-baixa/7548344/
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TERRA

Operadoras de autogestão precisam discutir modelos de sustentabilidade

Especialista em Saúde Suplementar avalia os maiores desafios no panorama atual do segmento
A sustentabilidade das operadoras de planos de saúde de Autogestão é um debate prioritário. Nos últimos anos, o tema não tem suscitado a relevância merecida nas discussões do mercado de saúde suplementar. O reequilíbrio nas contas do setor é o maior desafio enfrentado, hoje, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em dezembro de 2014, havia 50,4 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares no Brasil. Em setembro de 2018, esse número caiu para 47,3 milhões, de acordo com os dados mais recentes, compilados pelo IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar). Um movimento de retração, no mínimo, preocupante.
A falta de uma gestão capacitada tem grande influência no cenário atual. Na avaliação de especialistas, as Autogestões precisam se reinventar. São imensuráveis os desafios que esse grupo de operadoras possuem para galgar a sustentabilidade financeira e assegurar a permanência no mercado , destaca a Especialista em Saúde Suplementar, Luciana Rodriguez Teixeira de Carvalho.
Na comparação com empresas de mercado, o segmento de autogestão contempla o maior quantitativo de idosos. A carteira de clientes dessas empresas está, cada vez mais, envelhecida, com morbidades já instaladas e na sua maioria por doenças crônicas não transmissíveis. Na prática, isso eleva, ainda mais, a sinistralidade (conceito entre a relação de custo e receita) dos planos.
Para Luciana Rodriguez, o atual modelo é insustentável. Os custos são muito elevados por causa de vários fatores: as novas tecnologias, a concorrência, o insustentável modelo de pagamento praticado e o poder judiciário, que interfere diretamente neste relacionamento , ressalta a especialista. A pouca profissionalização nas gestões é um dos principais desafios encontrados pelo setor.
Doutora em Bioética pela UNB, Luciana Rodriguez Teixeira de Carvalho afirma que a solução passa pela reinvenção das atuais estruturas implementadas, além da alteração de fluxos e processos. Para que todos se beneficiem nesse sistema, existe uma necessidade do engajamento de todos os atores envolvidos, sejam eles os patrocinadores/mantenedores, os prestadores de serviços ou fornecedores, os beneficiários e a Agência Nacional de Saúde (ANS) , pontua a especialista.
Focar na atenção primária e em uma rede hierarquizada, na qual a regulação para referência e contra referência esteja sob a efetiva gestão da Operadora é a primeira diretiva. Atuar na atenção primária focando na prevenção de doenças e na promoção da saúde com protocolos bem definidos ocasionará a racionalidade de uso. Não esqueçamos, que estudos demonstram que a atenção primária provê mais de 80% de resolutividade se efetivamente implementada , esclarece Luciana.
Outra propositura é a alteração das formas de contratação com os Prestadores, considerando novos modelos de remuneração. Pelo novo modelo, o risco é compartilhado e ambos (operadora e prestador) teriam responsabilidade na assistência ao cliente com mais qualidade.  Nesses modelos, a Operadora assume o risco atuarial, e a rede prestadora de serviços o risco assistencial. E, em último caso, havendo a necessidade de se manter contratações pelo fee for service, que estes estejam em consonância e alinhados a um m¬¬¬anual de auditoria descritivo, além de ter a capacidade de uma atuação efetiva junto aos desperdícios existentes, não apenas àquelas ligadas a fraudes, mas também as práticas inadequadas.
Luciana Rodriguez finaliza destacando que a sustentabilidade das Operadoras de Autogestão no mercado vai ainda além do que até aqui foi discutido e passa pelo investimento na profissionalização da gestão para essas Operadoras e na adoção das melhores práticas de governança.
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JORNAL OPÇÃO

SES-GO rebate críticas do Cremego e diz que tem buscado soluções para Saúde do Estado
Por Felipe Cardoso

Secretaria Estadual de Saúde disse, ao Jornal Opção, que a gestão Caiado tem trabalhado com estratégias ancoradas nos pilares da regionalização, regulação e eficiência operacional dos hospitais
Após a publicação da carta aberta divulgada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) na manhã da última terça-feira, 16, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) se pronunciou sobre o assunto. Por meio de nota, a SES-GO rebateu as duras críticas feitas pelo Cremego e argumentou dizendo que a gestão da pasta tem buscado solução para aumentar a oferta dos serviços de saúde, em especial os pediátricos.
“Na semana passada, o governador Ronaldo Caiado (Dem) e o secretário Ismael Alexandrino ativaram mais 55 leitos pediátricos no Hugol, sendo 45 de internação e 10 de UTI. A medida faz parte das ações adotadas para desafogar o atendimento no Hospital Materno Infantil, unidade referência em pediatria em Goiás”, destaca o documento.
Sobre a regulação de pacientes, segundo a SES, a atual gestão tem mantido diálogo com o município de Goiânia. “Um dos principais desafios é alinhar a visão atual com a regulação da capital, de Aparecida de Goiânia e de Anápolis. Está sendo desenhado pelo Estado uma nova modelagem para estruturar a regulação de vagas; a expectativa é de que, nos próximos seis meses, seja aplicado um sistema macro, com um pensamento mais amplo e unificado”. A secretaria assegurou ainda que “a equipe técnica está estudando e formatando os processos, a capacidade instalada e avaliando o que o Estado pode oferecer na regulação de pacientes”.
Outro ponto comentado pela pasta está relacionado ao foco na regionalização da saúde. Sobre o assunto, a secretaria informou que, nesse cenário, as policlínicas – chamadas em Goiás de Unidade de Saúde Especializadas (USE) – terão um papel fundamental. “Atenderão no nível secundário e terciário que não exijam internação. Até o final deste semestre, três policlínicas devem ser inauguradas em cidades estratégicas no interior de Goiás, totalizando, até o final da gestão, 17 unidades”.
Sobre o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), a SES informou que a unidade está realizando novo chamamento público. “A nova modelagem do contrato indica uma redução ainda maior, na ordem de R$ 5 milhões. A ideia é que todas os contratos sejam revistos e desenvolvidos com essa dinâmica. Essas alterações vão permitir, por exemplo, o aumento significativo da realização de cirurgias eletivas no Estado e ofertar serviços alinhados as necessidades da população”.
Outra prioridade da pasta é a renovação dos contratos de gestão com as Organizações Sociais (OSS) que administram os hospitais do Estado “com um olhar na otimização dos recursos públicos e ampliação dos serviços e da produção hospitalar”. “Com essa lógica, a renovação do contrato da OS que administra o Hospital Alberto Rassi (HGG), por exemplo, teve redução no valor global de 18%, o que corresponde a cerca de R$ 3 milhões, e um incremento no número de cirurgia de 62%”, destacou.
Por fim, a secretaria reforçou que a atual gestão “tem trabalhado com estratégias ancoradas nos pilares da regionalização, regulação e eficiência operacional dos hospitais para melhorar a Saúde Pública de Goiás”, pontuou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação