Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/06/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES


Audiência discute projeto que obriga instalação de câmeras em hospitais de Goiás
Cursos de pós-graduação da Federação Centro Brasileira e Faculdade Unimed começam em agosto
Amil e Rede D'Or se comprometem a manter tratamentos em andamento
Plástica – Hits de férias
Vereadores aprovam projeto que permite pet terapia em hospitais de Goiânia


TV ANHANGUERA

Audiência discute projeto que obriga instalação de câmeras em hospitais de Goiás
https://globoplay.globo.com/v/7701753/
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OCB/GO

Cursos de pós-graduação da Federação Centro Brasileira e Faculdade Unimed começam em agosto

A Federação Centro Brasileira oferece mais um serviço às Unimeds federadas e à população: os cursos de pós-graduação lato sensu em Auditoria em Saúde e MBA em Gestão de Cooperativas Aplicada ao Sistema de Saúde. Ministrados em parceria com a Faculdade Unimed, os cursos começam em agosto e as inscrições já estão abertas na Federação, onde devem ser feitas até o dia 5 de julho. As aulas serão presenciais e ministradas na sede da Federação. Essa é mais uma oportunidade para a profissionalização, a atualização e a boa formação dos dirigentes, cooperados e de todos que atuam nas cooperativas de saúde.

Para mais informações e inscrições, entre em contato com a Federação pelo e-mail mariane.almeida@unimedcb.coop.br ou pelo telefone (62) 3414 3536 – falar com Mariane Almeida. O curso de pós-graduação lato sensu em Auditoria em Saúde terá 360 horas de duração, com encontros mensais, e é destinado a profissionais com curso superior, que atuem na área de auditoria ou processos relacionados. Podem participar do curso, médicos e enfermeiros auditores, profissionais das áreas de Atenção à Saúde, Contas Médicas, Regulação, Intercâmbio, OPME, entre outras áreas afins.

O curso MBA em Gestão de Cooperativas Aplicada ao Sistema de Saúde tem como público-alvo dirigentes e conselheiros de organizações de saúde, médicos cooperados, gerentes e profissionais envolvidos em gestão de cooperativas de saúde, assessores, profissionais da área administrativa, de sustentabilidade, relacionamento com cooperados e superintendentes. O curso terá 396 horas de duração, também com encontros mensais.
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ANS

Amil e Rede D'Or se comprometem a manter tratamentos em andamento

Representantes da operadora Amil e da Rede D'Or São Luiz comprometeram-se, em reunião realizada na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a manter a assistência a beneficiários que estão realizando tratamentos continuados na rede de hospitais. A medida foi tomada após reuniões promovidas pela ANS com a finalidade de proteger o consumidor. Em maio, Amil e Rede D'Or anunciaram a decisão de rescisão do contrato de prestação de serviços e o término do atendimento pelos hospitais da Rede D'Or aos beneficiários da Amil a partir de 21/06/2019.
Durante reunião realizada na tarde da sexta-feira, 14/06, as partes acordaram:
1) Assegurar que as gestantes já em acompanhamento pré-natal na Rede D'Or, que desejem realizar o parto nas unidades da Rede D'Or, sejam lá atendidas com cobertura AMIL.
2) Assegurar que os pacientes oncológicos já em tratamento quimioterápico ambulatorial nas unidades Rede D'Or (não incluída internação e cirurgia) sejam atendidos na Rede D'Or com cobertura AMIL.
3) Assegurar que os pacientes da AMIL que deem entrada nas emergências da Rede D'Or em estado grave (risco de vida), e sem condições de transferência para outro hospital, sejam atendidos na Rede D'Or a qualquer momento.
4) Assegurar que os pacientes que já estavam internados antes de 20/06/2019 na Rede D'Or terão tratamento mantido ou transferência, desde que em condições clínicas, com anuência do paciente e família.
"O objetivo da ANS foi proteger o paciente. O comprometimento das partes é importante para dar segurança e tranquilidade aos beneficiários em tratamento, sem prejuízos à saúde dessas pessoas", destacou Rogério Scarabel, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da agência reguladora.
Entenda o caso
Em maio deste ano, a operadora Amil deu início ao processo de alteração de rede conveniada junto à ANS e anunciou o descredenciamento de hospitais do grupo D'Or São Luiz. Tais mudanças ocorreram por dois motivos: interesse da operadora e interesse do prestador de serviços de saúde.
A partir do requerimento, a ANS deu início ao levantamento de informações pertinentes ao processo e encaminhou ofício à operadora solicitando o envio de: documentos comprobatórios da manifestação expressa dos prestadores que anunciaram o interesse de sair da rede e informações para efetivar a substituição, relativas aos hospitais a serem excluídos e incluídos na rede.
Durante todo o processo, a ANS reforçou que não poderia haver descontinuidade na assistência aos beneficiários, especialmente àqueles que estão em tratamento ou em internação. É importante ressaltar que a Agência mantém a análise dos documentos que foram solicitados via ofício tanto para a operadora Amil quanto para a Rede D'Or e monitora o processo de forma permanente para que haja o fiel cumprimento de todas as normas regulatórias.
A Agência orienta que em caso de dificuldades no atendimento, o beneficiário entre em contato com a Amil. Caso não tenha o problema solucionado, o consumidor deverá entrar em contato com a ANS por meio de seus canais de atendimento.
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O POPULAR

Plástica – Hits de férias
Nos meses de janeiro, dezembro e julho, busca por cirurgias plásticas cresce cerca de 50%

Enquanto a maioria das pessoas sai de férias, em dezembro, janeiro e julho, Sérgio Augusto da Conceição se prepara para intensificar o ritmo. É que nesses períodos a agenda do médico, que também preside a regional goiana da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP-GO), está sempre lotada. Seja pela possibilidade de ficar em casa e se recuperar, pelo clima mais ameno, principalmente no final e no meio do ano, ou por questões financeiras, que incluem o recebimento do 13º salário e a quitação da compra do material escolar para os filhos, os meses são os preferidos de quem se submete a intervenções estéticas.
É o que mostra um levantamento da SBCP, no qual é possível observar um aumento de cerca de 50% na procura por cirurgias plásticas nesses meses. "A maioria dos meus pacientes prefere esses períodos por conta das férias escolares. Assim, quem é estudante, está de recesso e quem é pai ou mãe, pode alterar a rotina das crianças, ficando em casa, de repouso", comenta Sérgio Augusto, referindo-se ao perfil das pessoas que procuram os cirurgiões nessas datas: homens e mulheres com idade entre 19 e 35 anos. Em relação aos tipos de cirurgia, prótese mamária e lipoaspiração lideram o ranking.
Em dezembro de 2018, a analista de comunicação Lohanne Assis, 23 anos, passou pelos dois procedimentos. "Depois de emagrecer 13 quilos, recorri à cirurgia para retirar algumas gordurinhas localizadas que me incomodavam muito e aproveitei para fazer a prótese mamária.". A escolha da data foi influenciada pelo período de férias da jovem e por um outro grande projeto. "Vou viajar para a praia em agosto e queria muito vestir um biquíni legal e me sentir bonita. Então, para não correr risco de ainda estar em processo de recuperação, optei por fazer a cirurgia com mais de seis meses de antecedência", confessa.
No total, Lohanne ficou 28 dias em casa, de repouso total. "Minha mãe, que é autônoma e pode se programar de acordo com a minha agenda, passou esse período ao meu lado, o que possibilitou que eu não fizesse absolutamente nenhum esforço", conta. O fator financeiro também pesou na decisão da analista de comunicação. "Pensei que eu teria acabado de receber meu 13º salário, o que me daria mais segurança contra possíveis imprevistos, como a necessidade de um medicamento específico, de mais sessões de drenagem linfática e coisas do tipo. Quis diminuir os riscos, tanto de tempo de descanso quanto de dinheiro."
Segundo Sérgio Augusto, 28 dias foi tempo foi suficiente e, no caso de Lohanne, que precisou usar o macaquinho, o mês de dezembro foi uma ótima escolha, por conta do período chuvoso que deixa o tempo úmido e mais ameno. "Para as intervenções tidas como invasivas, é recomendado que o paciente fique de repouso por cerca de 25 dias. Já para as cirurgias de médio ou pequeno portes, como a blefaroplastia (procedimento que levanta as pálpebras e elimina bolsa de gordura abaixo dos olhos) e a otoplastia (para a correção da chamada orelha de abano), o ideal é que a pessoa fique em casa por 12 dias", orienta.
Dentro do aumento na busca por cirurgias plásticas, o especialista reforça a predominância do público feminino, mas destaca a presença, cada vez maior, de pacientes homens. "No caso deles, os procedimentos mais procurados são implante capilar, lipoaspiração, rinoplastia (nariz) e blefaroplastia. Entre os adolescentes, também se destacam a ginecomastia (redução das mamas masculinas) e as otoplastia", conta. Em todos os casos, a orientação é a mesma: procurar junto ao Conselho Regional de Medicina um profissional habilitado, se informar sobre a recuperação e respeitar o período de repouso.
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MAIS GOIÁS

Vereadores aprovam projeto que permite pet terapia em hospitais de Goiânia

Projeto segue para sanção do prefeito Íris Rezende Machado; lei regulamentará e permitirá visita de pets a pacientes. animais passarão por avaliação prévia
A companhia de animais de estimação, além de alegrar os ambientes, poderá servir de contribuição em tratamentos de saúde. Projeto de Lei aprovado em segunda votação na Câmara Municipal da metrópole permitirá, caso sancionado, que animais façam visitas a seus tutores internados. Trata-se da Terapia Assistida por Animais ( TAA ), popularmente conhecida como pet terapia.
A matéria autoriza e regulamenta a visita de animais domésticos e de estimação a pacientes internados em hospitais, clínicas e asilos. sejam eles públicos ou privados. Projeto segue para sanção do prefeito Íris Rezende Machado ( MDB ). De acordo com informações da Câmara, a normatização representa um reforço no tratamento de pacientes com tempo prolongado de internação.
Romário Policarpo, presidente da Câmara e autor do projeto, explica que a matéria prevê regras claras e rígidas para que os animais possam ter contato com os pacientes. A intenção, segundo ele, é garantir que a pet terapia seja totalmente positiva para os pacientes que quiserem e puderem utilizá-la. "Não é qualquer animal que adentrará essas unidades. Eles terão que ter autorização da Vigilância Sanitária e terão que ser devidamente examinados por veterinários, estar com suas vacinas e vermifugação em dias", explica.
Na capital, segundo o autor, há vários registros de experiências bem sucedidas de pet terapia, como no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). A proposta estabelece as condições de ingresso e circulação dos animais nas unidades de saúde e observa que não estará permitida a entrada dos pets em setores de isolamento, quimioterapia, UTIs, farmácias, áreas de manipulação, entre outros. As regras gerais de ingresso nas unidades de saúde estão estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde ( OMS ).
"Não estamos dizendo que o contato com os animais vá provocar a cura, mas, o estímulo para a pessoa querer melhorar e sair daquela situação da doença. E com esses animais os resultados são significativos", defende.
Nos últimos anos, pesquisas científicas têm revelado cada vez mais benefícios na interação entre humanos e animais . Em nível nacional, a técnica já foi reconhecida pelo Conselho Regional de Medicina e também é zooterapia. No caso das terapias que proporcionam contato com cavalos, o nome utilizado é equoterapia. Em Goiânia, o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo ( Crer ) já disponibiliza tratamento com equinos a seus pacientes.
O Centro de Pesquisa de Conexão Pessoa-Animal da UCLA (Universidade da Califórnia),  em Los Angeles (EUA), fez um levantamento com base em seis pesquisas científicas sobre TAA. Os dados apontam que o simples acariciar dos animais proporciona um relaxamento automático responsável por liberar serotonina e ocitocina, os "hormônios da felicidade".
Além disso, segundo o estudo, os animais estimulam a atividade cerebral, diminuem a pressão arterial e, por estimularem a liberação de hormônios, ajudam a diminuir a sensação de dor ou desconforto. Com isso, os animais deixaram de ser apenas pets e passaram a integrar equipes de clínicas e mesmo hospitais, em que podem auxiliar o tratamento de pessoas com doenças psicológicas ou limitações físicas, principalmente crianças e idosos.
Manuella Balliana Maciel, psicóloga do Cerne, Centro de Excelência em Recuperação Neurológica, em Curitiba, é coordenadora de um projeto com animais há um ano. Segundo ela, os bichos participam de diversas atividades e ajudam pacientes que têm mais dificuldade em criar vínculos com a terapia. Atualmente, cinco animais vivem lá e os outros visitam o local esporadicamente. Cachorros, coelhos, tartarugas e até uma galinha, chamada Laila, já passaram pelo centro.
No Brasil, apenas clínicas, ONGs e hospitais particulares podem oferecer zooterapia. Existe um projeto de lei de fevereiro de 2018 que pede a liberação deste tipo de tratamento em hospitais públicos, uma vez que sua eficiência foi comprovada cientificamente e a oferta ainda não é coerente com a demanda de pacientes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação