ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
UTI Pediátrica da Santa Casa de Anápolis para de funcionar
Mãe denuncia negligência no atendimento à filha em unidade de saúde de Anápolis
Caso Murakami: Justiça aceita denúncia e médico responde por lesão corporal
Prevenção deve ser prioridade dos planos de saúde para reduzir custos
Pesquisa mostra que limpeza em hospital não extermina bactérias
Celular é fonte de contaminação em UTIs, diz estudo
SUS oferece mais quatro medicamentos para tratar psoríase
TV ANHANGUERA
UTI Pediátrica da Santa Casa de Anápolis para de funcionar
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/uti-pediatrica-da-santa-casa-de-anapolis-para-de-funcionar/7931156/
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Mãe denuncia negligência no atendimento à filha em unidade de saúde de Anápolis
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/mae-denuncia-negligencia-no-atendimento-a-filha-em-unidade-de-saude-de-anapolis/7929219/
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TV RECORD
Caso Murakami: Justiça aceita denúncia e médico responde por lesão corporal
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=65042457
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CORREIO BRAZILIENSE
Prevenção deve ser prioridade dos planos de saúde para reduzir custos
Apesar de registrar a maior queda desde 2012, o setor de saúde suplementar é uma das prioridades da população brasileira. Somente a casa própria e a educação ficam na frente da procura por um bom plano de saúde, mas a falta de informação dificulta a escolha de um bom serviço. Para discutir o tema, o Correio convidou especialistas do setor para o seminário Saúde Suplementar, Consumo e Sustentabilidade, que ocorre na próxima quarta-feira (25/9) das 9h às 14h, no auditório do jornal.
A chefe de gabinete da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Lenise Barcellos de Mello Secchin, é uma das participantes do debate. A especialista em Políticas Públicas aponta o diálogo entre os atores do setor e a transparência como duas soluções para uma melhora dos serviços. "Sem informação de qualidade, o consumidor não pode fazer uma boa escolha", afirma.
Lenise participará do primeiro painel sobre os planos de saúde. "Esse setor lida com um bem que não se mensura valor, que é a saúde e a vida. Então, é preciso desenvolver políticas regulatórias que atendam as necessidades de todos", diz.
Apesar de a diretora executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Vera Valente, admitir que o acesso dos brasileiros à saúde está dificultado, ela acredita que há como resolver o problema. "A solução passa por dar maior liberdade de opções e, consequentemente, de escolhas para as pessoas contratarem seus planos de saúde. Inclui dar maior atenção à prevenção de doenças, em vez de simplesmente tratá-las", defende.
A FenaSaúde representa 15 grupos de operadoras de planos privados de assistência à saúde, que atendem cerca de 26 milhões de beneficiários, ou seja, 36% do mercado de saúde suplementar do país. A diretora da federação defende que os sistemas de saúde precisam de uma redução de desperdícios. Para isso, ela diz que é preciso fazer uma avaliação minuciosa das tecnologias que podem ser incorporadas e buscar novos modelos de remuneração de prestadores de serviços. "É preciso tornar os preços mais acessíveis para mais pessoas, num modelo bom para todos. Esse é um desafio que todo o mundo está enfrentando e que nós, brasileiros, também precisaremos vencer", analisa.
As inscrições para participar do seminário, realizado em parceria com FenaSaúde, o laboratório Sabin e o Hospital de Brasília, são gratuitas e podem ser feitas no site https://www.correiobraziliense.com.br/correiodebate/saudesuplementar/#inscricoes, onde está a programação completa.
Além de Vera e Lenise, participarão do evento: o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Erno Harzheim; o secretário nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Luciano Benetti Timm; e o gerente executivo de Saúde e Segurança na Confederação Nacional da Indústria (CNI), Emmanuel Lacerda.
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AGÊNCIA BRASIL
Pesquisa mostra que limpeza em hospital não extermina bactérias
Uma pesquisa feita no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), da Universidade de São Paulo (USP), mostra que a limpeza regular das UTIs adulta e neonatal do hospital não são capazes de combater as bactérias presentes no local. O estudo foi publicado em 28 de agosto em artigo na revista especializada Frontiers in Public Health.
Segundo a pesquisa, a limpeza das UTIs resultou em uma ligeira diminuição na diversidade dos micróbios. No entanto, vários gêneros de bactérias foram resistentes à desinfecção, o que sugere que elas estão bem-adaptadas ao ambiente.
"Em geral, o procedimento de limpeza era inconsistente. Os fatores de influência potenciais da limpeza insatisfatória incluem baixa eficiência do biocida usado, bactérias bem adaptadas à limpeza diária, soluções desinfetantes e toalhetes contaminados e conformidade variável ao procedimento de higiene e limpeza das mãos", diz o texto da conclusão da pesquisa.
A limpeza regular é um protocolo que guia a higienização dos leitos da UTI e da área em torno, feita pelos enfermeiros. A limpeza inclui colchão, bombas de infusão e respirador e tem como objetivo reduzir os micróbios no ambiente e prevenir transmissões entre os pacientes. O procedimento de limpeza seguido pela equipe do hospital é padronizado e feito de acordo com diretrizes internacionais.
"A maioria dos gêneros [de bactérias] encontrados em ambas as unidades [de UTI] está presente no microbioma humano saudável, sugerindo que os vetores mais prováveis de contaminação são funcionários e pacientes do hospital". A pesquisa aponta telefones celulares, computadores e prontuários, "comumente usados, mas geralmente negligenciados", como equipamentos que estão carregando os micróbios.
"É urgente o desenvolvimento de políticas robustas de vigilância microbiana para ajudar a orientar os procedimentos, melhorando o controle de infecções", ressalta a conclusão do estudo.
Segundo a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), os resultados do estudo não permitem determinar se a quantidade de bactérias resistentes à limpeza regular é suficiente para que haja transmissão de doenças.
A pesquisa foi feita a partir de uma parceria da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares do HCFMRP com pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
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Celular é fonte de contaminação em UTIs, diz estudo
Estudo publicado no Reino Unido alerta sobre a necessidade de revisão dos procolos de higiene. Pesquisadores coletaram amostras dentro do Hospital das Clínicas em Ribeirão Preto (SP)
SÃO PAULO – Um mapeamento realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas da USP em Ribeirão Preto (SP) identificou que a maioria das bactérias está resistente à limpeza diária e que o celular é uma das principais fontes de contaminação nesses ambientes.
Os resultados do estudo foram publicados em artigo na revista inglesa "Fronteiras na Saúde Pública", em agosto deste ano. Segundo o pesquisador Lucas Ferreira Ribeiro, o objetivo do grupo é alertar profissionais da saúde sobre a importância da revisão constante dos protocolos de higiene.
"Às vezes, o contato com determinado paciente e o toque em outras superfícies dentro da própria UTI, você pode criar contaminações cruzadas dentro deste ambiente. Então, há a necessidade de estar vigilante e comprometido com a higienização adequada", diz.
A pesquisa destaca ainda que o uso de antibióticos não é o único fator que torna as bactérias resistentes. O uso do mesmo produto químico diariamente também leva os microrganismos – principalmente os que são potencialmente mais preocupantes – se tornarem adaptados e ele.
Amostras
Para mapear as comunidades de microrganismos, o grupo coletou amostras de superfícies que devem ser limpas diariamente, como colchões, camas, maçanetas e respiradores, em dias de funcionamento normal, sem que as equipes de enfermagem fossem avisadas.
Também foram recolhidas amostras das superfícies de computadores, celulares e pastas de prontuários que estavam nas UTIs, assim como dos jalecos utilizados pelos profissionais. As coletas ocorreram antes e logo após a limpeza diária com produtos específicos.
"Observamos que na UTI pediátrica havia uma diversidade maior de microrganismos e isso pode estar relacionado à entrada e à saída maior de visitantes. Em ambos encontramos esses microrganismos relacionados com infecções hospitalares", afirma Ribeiro.
O pesquisador destaca que muitas bactérias podem estar em visitantes saudáveis e não gerar nenhum tipo de problema, mas, em ambiente de UTI, especialmente pediátrica, esses microrganismos oferecem mais risco, devido à vulnerabilidade dos pacientes.
"Mesmo após a limpeza, não houve a diminuição efetiva de bactérias relacionadas com infecção hospitalar. Então, há a necessidade de rever esses protocolos, buscar outros mais eficientes ou mesmo ter rotatividade, não só de limpeza, mas da parte de higienização", diz.
A pesquisa utilizou técnicas de sequenciamento genético de última geração que permitem identificar uma quantidade maior de gêneros e espécies de microrganismos, em comparação com os testes atuais, em que são realizados cultivos de bactérias em laboratório.
"Cabe destacar que nenhum hospital é completamente estéril. Já se sabe que o hospital tem uma impressão digital que é diferente em cada ambiente, porém, todos compartilham de uma microbiota", detalha a microbiologista Maria Eugênia Guazzaroni.
Conscientização
A partir dos resultados, os pesquisadores querem conscientizar os funcionários dos hospitais, principalmente aqueles que trabalham com a limpeza, sobre a importância de seguir os protocolos de higiene e esterilização.
Outro dado importante do estudo é que o celular é uma das vias de contaminação mais comum. Por isso, profissionais da saúde e até mesmo familiares dos pacientes devem estar atentos para nunca manusear os aparelhos dentro das UTIs.
"Pega o telefone, dá uma olhada e naquele momento acaba de contaminar o aparelho. Se ele contaminou o aparelho, ou vai levar para casa, ou vai andar em outro quarto e pode ter o aparelho como fonte de contaminação", afirma o pesquisador Rafael Silva Rocha.
Doutor em biologia molecular pela Universidade Autônoma de Madrid, na Espanha, Rocha alerta que os jalecos nunca devem ser usados pelos profissionais da saúde fora do ambiente hospitalar. Isso porque, também carregam inúmeras bactérias.
"O jaleco é um material de proteção pessoal e tem que ser tratado como algo altamente contaminado. Não é enfeite, não é só para mostrar que está sendo usado. Ele tem que ser usado para proteger a si mesmo e outras pessoas, e não tratar como acessório de moda", diz.
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SUS oferece mais quatro medicamentos para tratar psoríase
O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer gratuitamente mais quatro medicamentos para o tratamento de psoríase. De acordo com o Ministério da Saúde, as novas opções de tratamento são alternativas para casos mais graves da doença ou para quando o paciente não responde bem aos medicamentos já ofertados.
Os medicamentos já eram ofertados pelo SUS, mas tinham indicação para tratamento de outras doenças. Segundo o Ministério, entre os medicamentos incluídos para tratamento da psoríase estão adalimumabe, indicado para a primeira etapa do tratamento após falha da terapia padrão para psoríase; o secuquinumabe e o ustequinumabe, indicados na segunda etapa do tratamento após falha da primeira; e o etanercepte, indicado na primeira etapa de tratamento da psoríase após falha da terapia padrão em crianças.
Eles foram incluídos no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de psoríase em setembro deste ano após consulta pública realizada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec).
A psoríase é uma doença crônica da pele, não contagiosa, caracterizadas por placas avermelhadas ou róseas, recobertas por escamas esbranquiçadas, que afeta a pele, as unhas e pode acometer as juntas. A doença pode ocorrer em qualquer idade, tanto em homens quanto em mulheres e, até o momento, não tem cura.
O protocolo de tratamento de psoríase, a ser seguido pelos profissionais de saúde, foi publicado pelo Ministério da Saúde em 2013, para disponibilizar tratamentos e medicamentos que ajudem pacientes a alcançarem períodos prolongados de remissão da doença. Desde então, são ofertados tratamentos com fototerapia e fototerapia com fotossensibilização, além de medicamentos como ciclosporina, em cápsulas ou solução oral; metotrexato, em comprimido ou injetável; acitretina, em cápsulas; calcipotriol, em pomada; clobetasol, em creme; e dexametasona, creme.
Estes medicamentos, somados aos tratamentos médicos e sessões de fototerapia, segundo o Ministério da Saúde, melhoram as lesões, mas não curam a doença. A melhor forma de tratamento e administração de remédios é feita com base em avaliação clínica, caso a caso, entre o médico e o paciente , disse pasta em nota.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação