ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Hospitais em Uberlândia e Araguari são condenados a não praticar valor de mercado em medicamentos
Alcance de planos de saúde deve ser debatido, diz diretor da ANS
Pesquisa elege Bradesco Saúde como uma das marcas que mais respeitam o consumidor
R$ 1,2 bilhão para atendimentos
Novo HUGO tem roupa nova com mais economia
Médico goiano em "rinha" de cães
Rinha de cachorros em São Paulo
Caso chocante
Médico preso em "rinha" de cães em SP é de Goiás e teve que pagar quase R$ 60 mil de fiança
Vereador pede cassação da licença do médico goiano que participava da rinha de cães em SP
Médico goiano foi um dos presos em ‘rinha’ de cães em SP
Médico goiano preso em rinha de cães é solto após pagar fiança de 60 salários mínimos
Médico preso em rinha de cães em SP é de Goiás e teve que pagar quase R$ 60 mil de fiança
PORTAL G1
Hospitais em Uberlândia e Araguari são condenados a não praticar valor de mercado em medicamentos
Conforme ação do MPF e MPMG, hospitais repassam para pacientes em tratamento o valor de farmácia. Ação havia sido ajuizada em 2014; G1 procurou os citados.
Hospitais não podem cobrar preço de farmácia em medicamentos aplicados nos pacientes em tratamento em hospitais particulares -V TEM
Sete hospitais particulares de Uberlândia e três de Araguari foram condenados a não praticarem valores de mercado em medicamentos fornecidos aos pacientes em tratamento.
A sentença foi obtida pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Os hospitais são: Casa de Saúde Santa Marta, Hospital Santa Catarina, Hospital Santa Genoveva, Hospital e Maternidade Santa Clara, Hospital de Clínicas do Triângulo, Hospital Madrecor, Hospital Orthomed, em Uberlândia; e Santa Casa de Misericórdia, Hospital São Sebastião e Hospital Santo Antônio, em Araguari.
O G1 entrou em contato com todas as unidades de saúde para saber posicionamento (confira abaixo).
Conforme a ação, os hospitais devem observar o Preço Fabricante (PF) fixado por meio da Resolução 3/2009, expedida pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é vinculada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Esse Preço do Fabricante é o valor máximo pelo qual um laboratório ou distribuidor pode comercializar um medicamento no Brasil. Ou seja, os hospitais estão expressamente proibidos de utilizar o Preço Máximo ao Consumidor (PMC), que é o valor máximo a ser praticado pelo comércio varejista.
Em 2017, o G1 noticiou que alguns destes hospitais foram multados por cobrar o valor dos medicamentos dos pacientes em tratamento usando valores de farmácia.
Ação antiga
Em 2014, os ministérios públicos Federal e Estadual ajuizaram a ação contra os dez hospitais da rede privada por praticarem preços iguais ou até maiores do que os cobrados por farmácias e drogarias.
Na época, foi expedida recomendação aos hospitais, mas todos se recusaram, sob o argumento de que teriam prejuízo se o fizessem.
A ação refutava tal alegação, explicando que o Preço de Fábrica dos Medicamentos não corresponde ao preço de custo, mas sim ao preço pelo qual ele pode ser comercializado por laboratórios e distribuidores, já incluídos os custos com aquisição, armazenamento e reposição. Na ação, os MPs defendem que o valor cobrado pelos remédios utilizados para o tratamento do paciente deveriam ter natureza de reembolso, ou seja, de devolução do valor gasto pelo hospital.
A sentença também reconheceu que os hospitais atuam como dispensários de medicamentos, por isso não podem aplicar o Preço Máximo ao Consumidor (PMC), já que este é o preço a ser praticado pelo comércio varejista, ou seja, farmácias e drogarias.
Os hospitais foram condenados a ressarcir os danos materiais pelos valores recebidos indevidamente de pacientes em razão dos medicamentos cobrados fora do padrão estabelecido pela a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Na época, os réus, mesmo após a concessão da liminar em dezembro de 2014, continuaram a cobrar dos pacientes particulares valores acima do preço de fábrica dos medicamentos. Por isso, na sentença foi estabelecida uma multa no valor de R$ 500 por dia de descumprimento, cabendo ao MPF, ao MPMG e à Anvisa a prerrogativa da fiscalização do cumprimento da ordem.
Os hospitais também foram obrigados a informar ao público de forma ostensiva, mediante a afixação de cartazes nos hospitais que "as cobranças dos seus medicamentos ministrados a pacientes são realizadas pelo método Preço Fabricante (PF) fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), nos moldes da Resolução CMED 3/2009".
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FOLHA DE S.PAULO
Alcance de planos de saúde deve ser debatido, diz diretor da ANS
Para Leandro Fonseca da Silva, conceito de integralidade precisa ser discutido
Cláudia Collucci
Prestes a deixar a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o diretor-presidente Leandro Fonseca da Silva, 45, afirma ser favorável à proposta das operadoras de saúde de mudanças nas regras do setor que permitam a entrada no mercado de produtos com diferentes formatos e menor preço.
"A população quer plano de saúde, a oferta de planos ambulatoriais quase não existe, seria uma segmentação mais barata", afirma ele, que encerra o mandato nesta sexta (20). Na agência desde 2010, ocupava a presidência interinamente desde2oi7 e, no início deste ano, foi efetivado.
Mas não existe o risco de que planos com menor cobertura, sem a oferta de hospitais, por exemplo, empurrem esse usuário para o SUS quando houver necessidade de tratamento mais complexo, ou de que aumente a judicialização?
"Tem que ficar claro para o contratante o que ele está comprando, qual o limite de cobertura. A sociedade precisa discutir 0 conceito da integralidade da assistência no público e no privado. É tudo para todo mundo? O setor privado tem que dar integralidade? Qual é o limite?" questiona.
Planos ambulatoriais já estão previstos na lei atual, mas acabam não sendo ofertados por boa parte das operadoras – dos 47 milhões de usuários, só 1,5 milhão têm esse produto.
"A gente vê surgindo no mercado as clínicas populares, que acabam pegando esse nicho." Porém, ele pondera que é preciso cuidado para não se "voltar ao capitalismo selvagem do mundo pré-regulação [antes da lei 9.656/98 que regulou os planos]".
Para Silva, um aspecto relevante na sua gestão foram decisões judiciais que endossaram o trabalho técnico da ANS. Em uma recente, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o recurso de uma segurada que pretendia que o plano cobrisse tratamento não incluído na lista da ANS.
Entre os argumentos, o tribunal diz que o rol da ANS propicia a previsibilidade econômica necessária à precificação de planos e que decisões judiciais que impõem coberturas sem amparo legal causam distorções no custeio das operadoras, o que encarece os planos e restringe ainda mais o acesso a eles.
A decisão preocupa as entidades de defesa do consumidor, por eventual risco de reversão de sentenças favoráveis ao consumidor.
"O Judiciário vem tomando várias decisões em deferência ao trabalho técnico da ANS, a várias medidas que adotamos". No início deste ano, o STJ também decidiu que a operadora não é obrigada a fornecer plano de saúde individual se atua somente com coletivos. Antes, havia considerado válido reajuste de plano por mudança de faixa etária. Os três são temas que levam muitos usuários de planos à Justiça.
"Agente avançou muito em termos de transparência e de processos de trabalho, e isso teve reflexo numa maior legitimidade pela sociedade e pelo Judiciário", afirma.
Outro tema que Silva se orgulha de ter pautado foi uma maior aproximação da agência com as empresas contratantes de planos de saúde, no intuito de incentivá-las a adotar programas de promoção de saúde e prevenção de doenças e, assim, reduzir custos
com planos de saúde. Hoje, dois terços dos planos no país são coletivos empresariais.
"Ter trabalhadores ativos, reduzir o absenteísmo, é fundamental. E 0 setor pode contribuir. Ter essas empresas engajadas em fazer uma gestão de saúde populacional em parceria com as operadoras pode ajudar muito na mudança do modelo assistencial"
Hoje, há pelo menos 70 grandes empresas, como Ambev, GE e Pirelli, que adotaram programas nessa linha. Uma delas, por exemplo, identificou que na base de funcionários havia muitas mulheres com endometriose, doença que provoca dor e infertilidade, e solicitou à operadora um programa específico para tratar o problema. A adesão das mulheres foi de 100%.
"Em todos os casos, as empresas passaram a gastar menos com planos de saúde. É possível entrar num ciclo virtuoso com cada vez mais empresas se engajando no processo de olhar o que a sua população está precisando e, em parceria com operadoras, criar programas."
O êxito dessas experiências e o fato de que os gastos com planos de saúde respondem hoje por 20% a 25% da folha de pagamento têm feito com que as empresas se organizem em grupos para fazer a gestão da saúde dos funcionários. Contam com apoio da CNI (Confederação Nacional da Indústria) , do Sesi (Serviço Social da Indústria) e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), por exemplo.
"É um gasto relevante. Nesses anos de crise, muitas empresas optaram por fazer 'downgrade' [redução] do plano, aumentar coparticipação, mas muitas observam que os resultados são de curto prazo, depois retornam à trajetória de crescimento [de gastos]. Não basta fazer pressão em cima do fornecedor do plano de saúde, é preciso se engajar na mudança do modelo assistencial."
Por outro lado, um tema que pouco avançou na agenda da ANS foi a discussão sobre desperdícios no setor suplementar. Um estudo do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) mostrou que procedimentos desnecessários e fraudes corresponderam a quase R$ 28 bilhões dos gastos das operadoras de planos de saúde do país em 2017, ou 19% das despesas assistenciais.
"Falta uma reorganização dessa oferta de serviços, que hoje é muito fragmentada. Muitas vezes o beneficiário caminha sozinho na rede e fica perdido. Ele faz consulta num lugar, vai para outro especialista, ouve um terceiro, faz um exame num lugar, faz procedimento em outro. Existe uma série de ineficiências no setor de saúde que poderiam ser evitadas se houvesse uma centralidade de informações do paciente."
Para ele, uma das saídas poderá estar na proposta do Ministério de Saúde de implantar o Conjunto Mínimo de Dados (CMD), que reunirá informações de estabelecimentos de saúde públicos e privados, entre elas sobre atendimentos ambulatoriais e hospitalares.
"Falta organizar melhor a porta de entrada do usuário. Devíamos ter diversas portas de entrada [no SUS, é a atenção básica]. Muitas vezes, o paciente está com determinada necessidade, vai bater no hospital direto. No setor privado, algumas operadoras já entenderam isso e estão colocando os melhores profissionais médicos no PS. Depois engajam o paciente numa determinada linha de cuidado."
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A sociedade precisa discutir o conceito da integralidade da assistência no público e no privado. É tudo para todo mundo? O setor privado tem que dar integralidade? Qual é o limite?
Leandro Fonseca da Silva – diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar
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JRS COMUNICAÇÃO
Pesquisa elege Bradesco Saúde como uma das marcas que mais respeitam o consumidor
Cerimônia de reconhecimento aconteceu na manhã desta terça-feira, em São Paulo
Pelo segundo ano consecutivo, a Bradesco Saúde recebeu o prêmio Empresas que Mais Respeitam o Consumidor, na categoria "Seguro Saúde/Assistências Médicas". A cerimônia de premiação ocorreu na manhã desta terça-feira, em São Paulo. O estudo, realizado pela revista Consumidor Moderno e que está na 17ª edição, identifica as empresas que mais respeitam o consumidor com base na experiência efetiva dos clientes.
A Superintendente da Bradesco Saúde, Andrea Iozzi, foi a responsável por receber o troféu em nome de todos os funcionários da empresa.
A pesquisa foi realizada entre setembro e outubro de 2019 com amostra representativa de mais de 2 mil entrevistas em todo o território brasileiro. Dentre os principais pontos analisados estavam variedade e qualidade dos produtos, agilidade do atendimento, relação amigável com o meio ambiente, transparência na comunicação com a sociedade e entendimento das necessidades dos consumidores.
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CORREIO BRAZILIENSE
R$ 1,2 bilhão para atendimentos
Ministério libera recursos para a habilitação de novos serviços e vagas de atenção especializada e primária. Maior parte do dinheiro será para abrir outros 858 serviços e instalar 1.990 leitos
» MARIA EDUARDA CARDIM
O Ministério da Saúde anunciou ontem a liberação de R$ 1,2 bilhão para a habilitação de novos serviços e leitos, tanto da atenção especializada quanto da atenção primária. A maior parte deste recurso, R$ 740,9 milhões, servirá para habilitar novos 858 serviços e instalar 1.990 leitos. O restante será dividido da seguinte forma: R$ 215,5 milhões serão destinados aos estados e municípios para construção e reforma de unidades de saúde e compra de equipamentos, e R$ 200 milhões reforçarão o atendimento em santas casas.
O dinheiro veio da redestinação de recursos e da economia feita na própria gestão da pasta. "Foi muito esforço que fizemos para realocar esse recurso. Aqui houve redução de gastos administrativos, realocação; elencamos prioridades, compramos melhor, compramos vários medicamentos por valores menores porque compramos por um tempo maior. Fizemos um exercício muito intenso de gestão para poder organizar e fazer coisas que nos parecem que não são mais que a obrigação", ressaltou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Com essa medida, a pasta anuncia que zera a fila de pedidos de habilitações feitas por estados e municípios. As habilitações de serviços são a parte federal para o custeio de projetos. "Encontrei serviços abertos em 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, funcionando e sendo pagos pelo prefeito sozinho. Cem por cento desses serviços, que já estavam aprovados, estão validados a partir de hoje. Essa medida dá para os prefeitos a contribuição federal para todos os pedidos que estavam prontos nesse ministério", explicou Mandetta.
Os R$ 215,5 milhões destinados a obras e para a compra de equipamentos serão divididos entre a atenção primária, um dos focos da pasta neste primeiro ano, e a atenção especializada. Serão R$ 40,4 milhões destinados à reforma de serviços e atenção primária, como Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os R$ 175 milhões restantes reforçarão serviços da atenção especializada, hospitais gerais especializados e centros de especialidades
Outro setor atendido foi o de santas casas e hospitais filantrópicos, que também receberão parte do recurso. Tais unidades são responsáveis por mais da metade de todos os procedimentos e atendimentos de média e alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS).
Crise no Rio de Janeiro
Durante o anúncio da liberação dos recursos, Mandetta também comentou a crise da saúde pública do município do Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde havia anunciado, semana passada, a liberação de R$ 152 milhões de um acordo de emergência firmado com a prefeitura, que seria pago em duas parcelas. A novidade é que a segunda parte, de R$ 76 milhões, que seria repassada somente em janeiro, sairá até 30 de dezembro.
Mandetta anunciou também que a pasta repôs todos os estoques de remédios que são comprados pelo Ministério. "Havia sempre interrupção no abastecimento. Estamos com medicamentos, compramos anualmente e muitos deles por até cinco anos. Essa crise de abastecimento está ultrapassada", garantiu.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Novo HUGO tem roupa nova com mais economia
Hospital de Urgências de Goiânia tem serviços renovados, consegue economizar e amplia assistência a pacientes com atendimento humanizado para parentes e acompanhantes
Hélmiton Prateado
O Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) teve a gestão transferida para uma nova Organização no dia 30 de novembro e tem respirado ares novos desde então. O Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) impôs um ritmo dinâmico e de orientação integralmente humanizada para atender pacientes, familiares e acompanhantes além de dar acolhimento e dignidade aos colaboradores.
Um dos destaques nessa nova gestão é o enxoval totalmente renovado e com menores custos para o HUGO. Segundo o diretor-administrativo do hospital, Wemerson Rodrigues, a nova administração consegue fazer mais com menos. “Racionalizamos os custos e otimizamos os esforços para conseguirmos entregar um serviço melhor com recursos melhor aplicados”, explica.
Nesse quesito do enxoval o número de peças foi mantido e em alguns itens foi ampliado, dentro das necessidades da unidade. O preço por quilograma de roupa lavada, esterelizada e passada era de R$ 6,50 e a nova gestão conseguiu uma renovação total do enxoval e a redução do custo para R$ 5,30 o que gerou uma economia mensal de R$ 90.000,00 para os cofres públicos.
Hoje pacientes, acompanhantes, médicos e servidores recebem lençóis, toalhas, vestimentas e outras peças da rouparia com melhor qualidade, mais rápido e com menor custo.
Essa é uma das melhorias, mas a direção garante que outras virão em breve. “Vamos fazer mais com menos”, finaliza Wemerson.
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TV ANHANGUERA
Médico goiano em "rinha" de cães
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=68868873
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TV BRASIL CENTRAL
Rinha de cachorros em São Paulo
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=68867078
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TV RECORD
Caso chocante
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=68866669
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TV SERRA DOURADA
Médico preso em "rinha" de cães em SP é de Goiás e teve que pagar quase R$ 60 mil de fiança
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=68869089
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JORNAL OPÇÃO
Vereador pede cassação da licença do médico goiano que participava da rinha de cães em SP
Por Thauany Melo
Leônidas Filho foi um dos participantes detidos na chácara onde veterinários, médicos, um policial militar e estrangeiros instigavam brigas entre os animais até a morte
Nesta terça-feira, 17, o vereador Zander Fábio (Patriotas) apresentou na Câmara Municipal uma moção de repúdio referente a participação do médico goiano Leônidas Bueno Fernandes Filho na rinha de cães da raça pitbull promovida em São Paulo, no município de Mairiporã. O documento pede ao Conselho Regional de Medicina que afaste o profissional e casse o seu registro.
Cerca de 19 cães foram resgatados em uma chácara, onde veterinários, médicos, um policial militar e estrangeiros instigavam brigas entre os animais. Zander declarou que é inadmissível que um animal sofra esses maus tratos. “Passavam carne fresca no dorso dos cães enquanto eles ficavam dois dias sem comer e colocavam pimenta líquida nos olhos e órgãos genitais, para que os mesmos pudessem matar uns aos outros. O cão que era morto, depois de tudo isso, era uma parte servida para os próprios animais e a outra parte era dividida em churrasco para as própria pessoas” ressaltou o parlamentar.
Dos 41 presos pelo crime, apenas Djoy Paxiuba Oliveira Lucena Rodrigues, apontado como organizador, teve a prisão mantida pela Justiça após a audiência de custódia no Fórum de Guarulhos realizada nesta segunda-feira,16. Segundo a Polícia Civil, o veterinário e o médico eram responsáveis por reanimar os cães machucados durante as lutas, para que continuassem a briga.
A “rinha” era combinada através de um grupo no aplicativo de WhatsApp. Os suspeitos vão responder por associação criminosa e maus-tratos contra animais, além de ter o agravante de morte e jogos de azar.
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O HOJE
Médico goiano foi um dos presos em ‘rinha’ de cães em SP
Nielton Soares
Dentre os 40 presos na operação que desarticulou uma ‘rinha’ de cães da raça pit bull, em São Paulo, um deles era o médico Leônidas Bueno Fernandes Filho, que teve que pagar uma fiança para ser solto, estipulada em 60 salários mínimos (R$ 59.880,00).
Como reação contrária a isso, a Câmara de Vereadores aprovou uma moção de repúdio contra o profissional, solicitando a suspensão do registro de medicina dele ao Conselho Regional de Medicina em Goiás (Cremego).
A prisão aconteceu no sábado (14), no município paulista Mairiporã, a 39 quilômetros de São Paulo, capital. As investigações apontam que no local, além das brigas, eram realizados churrascos com a carne dos animais mortos, durante os duelos. Do total dos presos, apenas um segue detido.
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MAIS GOIÁS
Médico goiano preso em rinha de cães é solto após pagar fiança de 60 salários mínimos
Médico foi preso com outras 39 pessoas, e precisou pagar pagou 60 salários mínimos de fiança. Polícia resgatou 19 cães da raça pitbull
O médico goiano Leônidas Bueno Fernandes Filho, preso no último sábado (14) por envolvimento em uma rinha de cães realizada em Mairiporã, São Paulo, já está em liberdade após pagar uma fiança no valor 60 salários mínimos, equivalente a R$ 59.880. A rinha foi desmontada pela Polícia Civil (PC) do Paraná e 19 cães da raça pitbull foram resgatados com diversos ferimentos. Outras 39 pessoas foram presas.
Ao ser preso, Leônidas disse aos policiais que estava no local "para buscar um cachorro que havia ganhado de presente". Contudo, segundo a PC, ele e um veterinário do Amazonas eram responsáveis por reanimar os pitbulls feridos durante as brigas, para que os animais pudessem continuar as lutas.
O Mais Goiás entrou em contato na clínica onde Leônidas Bueno trabalha, no Setor Marista. Porém, uma funcionária informou que o médico não atende no local. O portal tentou contato novamente, mas as ligações não foram atendidas. Todas as redes sociais de Leônidas Bueno foram desativadas.
Cassação do médico
Nesta terça-feira (17), o vereador Zander Fábio (Patriotas) apresentou na Câmara Municipal um requerimento solicitando ao Conselho Regional de Medicina em Goiás (Cremego) a cassação do registro de Leônidas. Segundo o vereador, é inadmissível que um animal sofra maus tratos. "Indignação total ao saber o modo como eles agiam, parecia um filme de terror", afirma Zander.
A decisão que soltou o gastroenterologista solicita que o Cremego seja oficiado sobre a prisão. A assessoria do Conselho informou que não irá se posicionar sobre o assunto.
Protesto contra maus-tratos No Facebook, um protesto contra tortura de animais é organizado para a próxima quinta-feira (19) às 8h30, na porta da clínica onde o médico trabalha. O Mais Goiás tentou contato com a organizadora do protesto, mas até o fechamento desta matéria as mensagens não foram respondidas.
Diversas pessoas têm usado as redes sociais para expressar revolta em relação ao caso. "Agora ele vai ficar famoso como merece", publicou um internauta. "Difícil entender como um médico chega a esse nível de deformidade de caráter. Estudou para salvar vidas e sente prazer em ver os animais sofrendo", disse outro.
Investigações
De acordo com o delegado da PC do Paraná, Matheus Loiola, as investigações começaram em Curitiba e em São José dos Pinhais com um treinador de pitbulls. "A rinha era combinada em um grupo no aplicativo de WhatsApp. Houve resistência, eles literalmente partiram para cima dos policiais, alguns conseguiram fugir mas foram capturados", afirma.
O delegado diz que a maioria dos envolvidos não possuem ficha criminal e são pessoas bem sucedidas financeiramente. "Era tudo bem organizado, faziam até camisetas do evento. Os envolvidos faziam apostas online com pessoas do mundo todo. Todos foram enquadrados por formação de quadrilha, maus-tratos a animais e envolvimento com jogos de azar. Agora cabe ao poder judiciário decidir se vão responder em liberdade ou não", acrescenta.
Situação dos cães Segundo o delegado, o local onde a rinha foi desmontada "parecia um ritual macabro", onde os cães mortos eram assados para os homens comerem. "Tenho 13 anos de polícia e nunca tinha visto isso. Um dos pitbulls urinou muito sangue e todos os animais estavam desesperados por comida", afirma.
Matheus Loiola diz que os bichos eram selecionados geneticamente e treinados para as lutas. "Além de tudo, são animais dóceis. Quando chegávamos perto, eles abanavam o rabo e abaixavam a cabeça. Contudo, eles não podem voltar a conviver com outros cães. Agora todos vão passar por acompanhamento veterinário para depois serem encaminhados para adoração", finaliza.
Segundo o delegado, os cães que morriam eram assados para os próprios envolvidos na rinha comerem.
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PORTAL G1/GOIÁS
Médico preso em rinha de cães em SP é de Goiás e teve que pagar quase R$ 60 mil de fiança
Valor foi o maior estipulado pela Justiça para liberar os 40 presos. Câmara de Goiânia aprovou moção de repúdio pedindo suspensão do registro de Leônidas Bueno Filho no Cremego. Animais da raça pit bull foram encontrados com vários ferimentos.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
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O médico Leônidas Bueno Fernandes Filho, que foi preso suspeito de participar de rinha de cães em São Paulo, é goiano e precisou pagar uma fiança de 60 salários mínimos – R$ 59.880,00 – para ser solto. A informação consta no Termo de Audiência de Custódia ao qual o G1 teve acesso. Vereadores de Goiânia aprovaram requerimento para que ele tenha o registro suspenso junto ao Conselho Regional de Medicina em Goiás (Cremego).
O G1 tenta localizar a defesa do médico. Um parente dele, que preferiu não se identificar, disse à reportagem que Leônidas já deixou a prisão e está a caminho de Goiânia. O familiar acredita que o médico é inocente e foi preso por estar no lugar errado.
"O que eu ouvi de terceiros é que ele tinha ido participar de outra modalidade de competição e estava junto do pessoal e acabou que foi detido também. Ele gosta de modalidades como escalonamento e saltos, que estava tendo lá simultânea a essa. Ele não participa de rinha", afirmou.
A assessoria de imprensa do Cremego informou, em nota, que o órgão não vai comentar o assunto.
Leônidas e mais 40 pessoas foram detidas no último sábado (14), em Mairiporã. Em audiência de custódia, somente uma pessoa seguiu presa. Ainda de acordo com o documento, assinado pelo juiz André Luiz da Silva da Cunha, a fiança cobrada de Leônidas foi a de maior valor entre todos os presos.–:–/–:–
Nele, o magistrado afirma que "os fatos atribuídos aos autuados são repugnantes" e citou que "os cães eram colocados para brigar até a morte". No entanto, salienta que os presos são primários, possuem residência fixa e que a liberdade deles não coloca em risco a ordem pública.
De acordo com a Polícia Civil, o médico e mais um veterinário, também preso, eram responsáveis por reanimar os cães machucados durante as lutas.
A decisão que soltou Leônidas solicita ainda que seja oficiado o Conselho Regional de Medicina de Goiás sobre a prisão ocorrida, anexado uma cópia do boletim de ocorrência.
Moção de repúdio
A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, em sessão nesta terça-feira (17), uma moção de repúdio na qual pede a "suspensão imediata" do registro de Leônidas junto ao (Cremego).
O documento foi proposto pelo vereador Zander Fábio (Patriota), que é presidente da Comissão de Proteção, Direitos e Defesa dos Animais da Câmara. A indignação ao ver a forma como os animais eram tratados, segundo ele, motivou a moção, que contou com a assinatura de 24 parlamentares.
"[O sentimento é de] indignação total ao saber o modo como eles agiam. Parece uma seita porque eles comiam [os cães] em forma de churrasco e davam as outras partes para os animais", disse ao G1.
Na moção, o parlamentar afirma que no local foram encontrados um animal morto e 19 feridos e que até a polícia se sensibilizou com a situação encontrada, "digna de um filme de terror".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação