ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR
Médicos
Número é metade do europeu
Genebra -O Brasil tem, proporcionalmente à população, metade dos médicos dos países europeus – no Norte e Nordeste, essa taxa se aproxima à de alguns dos países mais pobres do mundo. Dados que serão divulgados hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na abertura de sua assembleia anual, em Genebra, revelam que a média de profissionais para cada 10 mil pessoas no Brasil está abaixo da média do continente americano e é bastante inferior à dos países ricos.
O governo brasileiro vem discutindo a ideia de importar médicos, justamente para atender áreas de maior déficit. Se em alguns centros urbanos os números chegam a superar a média de países ricos, em outras regiões a penúria é dramática, com mais de 300 municípios em dificuldades.
Há 17,6 médicos no Brasil para cada 10 mil pessoas. A taxa é inferior à média do restante dos países emergentes – 17,8. O índice também é inferior à média das Américas (mais de 20). Em geral, existem duas vezes mais médicos na Europa que no Brasil – 33,3 a cada 10 mil habitantes. São 48 médicos na Áustria a cada 10 mil cidadãos, contra 40 na Suíça, 37 na Bélgica, 34 na Dinamarca, 33 na França e 36 na Alemanha. (20/05/13)
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Brasil já registra 2.399 médicos de 53 nações
Adriana Ferraz – Estadão Conteúdo
Enquanto o governo planeja importar médicos para reduzir o déficit de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), um grupo de pelo menos 2.399 estrangeiros já atua no País. Dados da edição atual da Demografia Médica no Brasil mostram que os profissionais são oriundos de 53 países – a América Latina representa 94% do total. No topo da lista estão os bolivianos, que somam 880, seguidos por 401 peruanos e 264 colombianos. Cuba está em quarto lugar, com 216 médicos trabalhando em território nacional.
A pesquisa elaborada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) também revela que os estrangeiros não escolhem localidades remotas do Brasil para trabalhar. A maioria vem para cá para atender pacientes nos grandes centros urbanos, especialmente os da Região Sudeste, como a capital paulista. E, assim como os profissionais brasileiros, a maior parte dos médicos importados também não tem títulos de especialistas – são apenas clínicos. Para atrair médicos às áreas mais remotas do País, não é preciso implementar uma política de importação de profissionais, na análise do CFM.
Melhores condições
A entidade, que na semana passada ingressou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para impedir a ação do governo, reivindica melhores condições de trabalho aos brasileiros. O presidente do conselho, Roberto dAvila, argumenta que os problemas da assistência em saúde não se limitam à falta de médicos.
"A má gestão do SUS e o baixo investimento público na saúde são fatores fundamentais para o quadro atual. Por exemplo, na Inglaterra, o governo responde por 84% dos investimentos em saúde. Na Argentina, esse porcentual fica em 68%. Enquanto isso, no Brasil, ele bate na casa dos 44%."
Para Dante Dianezi Gambardella, doutorando do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP, o Ministério da Saúde tem de esclarecer à sociedade médica quais critérios vai utilizar no processo de seleção e contratação dos médicos estrangeiros. "Será preciso saber, por exemplo, como o governo vai conseguir manter esses profissionais em locais distantes dos grandes centros. Se vai se criar condições para isso, elas servirão também para os médicos brasileiros." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (19/05/13)
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Saúde
Idosa tem sintoma de gripe H1N1
Paciente passou o dia no Ciams Urias Magalhães à espera de vaga em UTI e foi levada à noite para Inhumas
Carla Borges
Uma mulher de 80 anos, que não teve o nome divulgado, foi internada ontem de manhã em Goiânia com suspeita de gripe A. Ela foi levada ao Centro Integrado de Atendimento Médico e Sanitário (Ciams) do Setor Urias Magalhães com sintomas da doença. Mesmo fazendo parte de dois grupos de risco – por ser idosa e ter doença respiratória crônica –, ela não foi imunizada contra a gripe. A vacina garante imunidade também contra o vírus H1N1, que causa a gripe A. Ela aguardou por vaga em unidade de terapia intensiva (UTI) até o início da noite, quando foi levada para o Hospital Dona Latifa, em Inhumas.
A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Flúvia Amorim, explica que a paciente estava estabilizada quando foi feita a transferência para o hospital da cidade vizinha, que integra a rede conveniada e dispunha de UTI com isolamento. Flúvia conta que a unidade de referência para receber pacientes com sintomas de gripe A é o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), mas ontem ele estava com todos os seus leitos de UTI com isolamento ocupados. Como a paciente começou logo a receber o medicamento Tamiflu, na manhã de hoje, quando se completam 24 horas de uso do fármaco, não haverá mais risco de transmissão da patologia.
Também cumprindo protocolos para evitar a possível transmissão da doença – a contaminação por gripe A ainda não foi confirmada –, a emergência do Ciams Urias Magalhães ficou fechada para receber novos pacientes até a completa desinfecção. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram orientados a não levar pacientes para o local até a liberação, que aconteceu ainda de manhã.
O caso da idosa é o 28º suspeito de gripe A em Goiânia neste ano. Há um caso confirmado, de uma mulher de 57 anos, que também foi atendida no Ciams Urias Magalhães e evoluiu para a cura. Ontem mesmo foi coletado material na paciente e enviado ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) para exame. Flúvia explica que o teste inicial indicará se há a presença do vírus influenza A ou B. Se for B, o caso será concluído como gripe comum. Se for A, amostras serão mandadas a São Paulo para identificar a cepa do vírus, que pode ser H1N1.
A diretora da SMS lembra que em 2009, quando houve a epidemia de gripe A em todo o País, Goiânia teve mais de 200 casos. Em 2010, foi disponibilizada na rede pública a vacina contra a gripe que também previne contra o vírus H1N1. Naquele ano, foi registrado apenas um caso da doença. Em 2011, não houve notificação de gripe A em Goiânia. No ano passado, a incidência da doença voltou a subir. Houve oito casos confirmados e três mortes provocadas pela patologia. O número de casos em investigação aumentou neste ano.
Flúvia credita o aumento à resistência das pessoas em se imunizarem contra a doença. “Estamos na terceira prorrogação da campanha e não conseguimos alcançar a meta do Ministério da Saúde”, alerta a diretora. “A população ficou assustada no primeiro momento, quando a doença chegou e houve muitas mortes, mas agora está banalizando, não considera a vacina importante para a prevenção”, afirma Flúvia. A campanha foi prorrogada até o dia 29 em Goiânia. (18/05/13)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Dor nas costas pode ter como causa bactéria
Pesquisadores dinamarqueses afirmam que até 40% dos casos de dor lombar são provocados por bacilo da acne
ANTÉRO SÓTER
O que a dor nas costas e acne crônica têm em comum? Mais do que as pessoas pensam. Um grupo da Universidade do Sul da Dinamarca descobriu que a mesma bactéria que provoca acne pode ser a culpada por até 40% dos casos de dor lombar. Além disso, essas infecções, segundo os pesquisadores dinamarqueses, podem ser tratadas com antibióticos.
Os pesquisadores trabalharam com médicos em Birmingham, Inglaterra, e estudaram amostras de tecido extraídas de pacientes que sofrem de dor crônica nas costas. Eles descobriram que quase metade foram infectados por bactérias e que, cerca de 80%, foi pela bactéria Propionibacterium acnes, que comumente causam acne.
Eles também descobriram que a dor pode ser tratada com antibióticos. Em um artigo publicado no European Spine Journal, os pesquisadores mostraram que um tratamento de 100 dias com antibióticos reduziu a dor em 80% dos pacientes. "Os resultados são indiscutíveis", disse Manniche. "Aqueles que receberam o remédio durante três meses melhoraram de forma significativa vários fatores, como: nível de dor, funcionalidade e capacidade de trabalho".
Essa descoberta poderia abrir novas e mais baratas opções de tratamento para pacientes que sofrem de dor lombar, embora nem todos irão se beneficiar do tratamento. "Isso não vai ajudar pessoas com dor nas costas aguda ou sub-aguda – apenas aqueles com dor lombar crônica", disse Hanne Albert, outro pesquisador da equipe, ao jornal The Guardian.
Apesar disso, Peter Hamlyn, um cirurgião da Universidade de Londres, disse que o tratamento poderia ser uma alternativa para um grande número de doentes. "Isso é grande", disse Hamlyn ao The Guardian. "Estamos falando, possivelmente, em metade de todas a cirurgias de coluna para dor lombar sendo substituída por antibióticos”.
Considerando o grande número de pessoas que são afetadas pela dor lombar crônica, e os custos com o seu tratamento, esta descoberta está sendo considerada candidata ao Prêmio Nobel. A pesquisa tem sido comparada à descoberta da bactéria culpada pela úlcera de estômago, a Helicobacter pylori.
LADO NEGATIVO
Infelizmente, há um lado negativo. Os antibióticos têm apresentado grandes resultados na cura de várias doença, mas as bactérias estão se tornando resistentes mais rapidamente do que a capacidade do ser humano em produzir novas fórmulas. É uma corrida armamentista e o homem está perdendo. As empresas farmacêuticas não podem visar nenhum lucro com o desenvolvimento de novas drogas. E assim, para agravar ainda mais a situação, existe cada vez menos antibióticos sendo criados a cada ano.
Murilo Daher, médico goiano, ortopedista especialista no tratamento de doenças da coluna, vê o resultado do estudo com ressalvas. Ele afirma que seria uma mudança no paradigma do tratamento e diagnóstico da dor lombar, e que como toda descoberta na medicina, precisaria ser comprovada por outros estudos, antes de poder ser utilizada na prática clínica do dia a dia. Segundo ele, o que se divulgou “são estudos preliminares que precisam ser melhores avaliados para não causar falsas expectativas”.
A dor nas costas, especialmente a da região lombar, é um problema de saúde pública pela grande incidência na população e pelos altos custos com seu tratamento. A grande dificuldade em se tratar a queixa, segundo doutor Murilo Daher, é a mesma que se tem em se estabelecer um diagnóstico etiológico específico.
"Muitas vezes os exames de imagem, como a ressonância magnética, apesar de sofisticados, evidenciam alterações que podem ser normais do envelhecimento humano, e nem sempre se pode estabelecer uma relação direta entre essas alterações e os sintomas do paciente. Quando esse diagnóstico fica claro, o tratamento é mais fácil, por exemplo, no caso de uma compressão nervosa por uma hérnia de disco. Além disso, nos últimos anos houve grandes avanços no tratamento cirúrgico dessas doenças, com procedimentos cada vez mais seguros e menos agressivos (minimamente invasivos), com resultados cada vez melhores", explica o médico ortopedista.
(19/05/13)
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Mulheres enfartam mais
Rotina mais estressante e aumento da inserção no mercado de trabalho elevam quantidade de enfartos em pessoas do sexo feminino
MARCELO TAVARES
A entrada da mulher no competitivo mercado de trabalho, brigando por fazer carreira, e às vezes, tendo que trabalhar muito mais que o homem para ser reconhecida, ao mesmo tempo em que tem que cuidar da casa e da família tem causado sobrecarga que pode ser fatal. Estressada com a rotina e ainda com maus hábitos, sejam eles na alimentação ou pela falta de atividade física, hoje as mulheres estão muito mais suscetíveis ao enfarto, que é o bloqueio prolongado do fluxo de sangue para uma parte do coração, de modo que parte do músculo cardíaco fique danificado ou morra.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), nunca morreram tantas brasileiras por ataque cardíaco como tem ocorrido nos últimos anos. Há 50 anos, de cada dez mortes em virtude do enfarto nove eram de homens e uma de mulher. Atualmente, essa proporção está em seis homens e quatro mulheres. O diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Carlos Alberto Machado, faz um alerta: “Se nada for feito, em pouco tempo, as mulheres passarão os homens em mortes por infarto.”
Os dados de 2010 da SBC mostram que dos 98.745 casos de enfartos registrados e que levaram a morte, 41.211 ocorreram em mulheres, enquanto os homens ainda lideravam a lista com 57.534 mortes. Já com relação aos óbitos levando em conta todas as doenças cardiovasculares, o que inclui o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, os números entre homens e mulheres mostram paridade. Das 320.074 mortes, 52,43% foram homens e 47,56% mulheres.
Trabalhando diariamente com pacientes com problemas cardíacos, o cardiologista e professor de Medicina na UFG, Aguinaldo Freitas Jr., afirma que tem percebido um aumento de mulheres que buscam o serviço médico em virtude do enfarto. “O número de mulheres com doença das artérias coronárias realmente tem aumentado na prática clínica. Vejo isso tanto no Hospital das Clínicas como no consultório particular, nos quais a incidência de mulheres com angina ou enfarto do miocárdio ou até mesmo com enfarto fulminante têm aumentado em proporções superiores às do sexo masculino”, pontua o médico.
Segundo ele, chama a atenção o número de mulheres jovens, com idade inferior a 40 anos, que apresentam doença das artérias coronárias, acompanhadas ou não por sintomas. “Este é um dado alarmante, uma vez que reforça que, em se tratando de saúde do coração, não há distinção entre sexo ou idade”, diz o cardiologista. A SBC também faz ressalva com relação aos sintomas do infarto em mulheres. Para a maioria das mulheres, principalmente as mais jovem, o enfarto é quase assintomático, diz a entidade. As mulheres de 45 anos correm 30% mais riscos que os homens da mesma idade de ter um enfarto, sem dor no peito. Esse índice cai para 25% na faixa entre 45 e 65 anos e a diferença só vai desaparecer após os 75 anos, segundo estudo publicado pela Associação Médica Americana.
Freitas explica que uma das respostas para o crescimento da incidência de enfarto no sexo feminino tem relação com o fato de nas últimas décadas a mulher ter ganhado mais espaço no mercado de trabalho, ocupando cargos que antes eram só de homens e competindo de igual com o sexo oposto. “Em virtude disso, ela tem se exposto a um maior número de fatores de risco cardiovasculares, como estresse, sedentarismo e dieta irregular. Como elas têm que se desdobrar entre os compromissos maritais e o trabalho, acaba experimentando altas cargas de estresse e ansiedade, além do sedentarismo pela escassez de tempo. Consequentemente, o ganho de gordura abdominal, a elevação do LDL (mau colesterol) e outras alterações metabólicas contribuem para a formação de placas de gordura dentro das artérias.”
Mas há um fator que chama mais atenção e que deve ser motivo de preocupação para as mulheres. “O tabagismo, passivo ou ativo, ainda é muito elevado entre as mulheres. A combinação do fumo ao uso de anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal pode resultar numa fórmula explosiva para o organismo, aumentando em cerca de 30 vezes o risco de um ataque cardíaco” alerta o médico, já que a combinação potencializa efeitos trombogênicos.
Aguinaldo Freitas ainda diz que as mulheres enfartam pelos mesmos motivos que os homens, mas o que pode fazer diferença na estatística e que deixa a mulher mais vulnerável é que além dos fatores já citados, o sexo feminino sofre com a diminuição da produção de hormônios, observada na menopausa, quando a mulher fica em maior risco de ter uma parada cardíaca. “O estrógeno (hormônio feminino) promove elevados teores de HDL, também conhecido como o “bom colesterol”, que ajuda a manter as artérias livres da arteriosclerose (acúmulo de gordura no vaso sanguíneo). Com a menopausa, a produção desse hormônio despenca e o risco de enfarto aumenta nessa faixa etária.”
Atento
E quem tem grandes possibilidades de sofrer com o enfarto tem que ficar atento aos seus sinais, já que o reconhecimento precoce é diretamente proporcional às chances de sobrevivência, explica Freitas. Para ele, as pessoas estão condicionadas a achar que a dor do enfarto é, tão somente, aquela dor no peito que irradia para o braço esquerdo. “De fato, em boa parte dos casos o enfarto se manifesta dessa forma, porém não é raro se apresentar desconforto no peito, sensação de aperto no pescoço ou até mesmo ser confundido com gastrite, má digestão, doença do refluxo ou doenças da coluna e vesícula biliar”, sublinha.
O especialista ressalta que a demora em reconhecer que determinados sintomas podem ser, na verdade, um enfarto em evolução, pode aumentar as chances de complicações e o risco de morte súbita. Dessa forma a indicação do médico é que se algum indivíduo portador de qualquer fator de risco cardiovascular apresentar dor, aperto ou desconforto em qualquer região acima da cicatriz umbilical, geralmente acompanhada de suor frio, falta de ar, náuseas ou vômitos, deve procurar um pronto-socorro cardiológico o mais rápido possível.
Segundo Aguinaldo Freitas, as sociedades de cardiologia dos Estados Unidos, Brasil e Europa, preconizam que o ideal é que o paciente com um enfarto seja atendido o mais breve possível e que o tratamento de desobstrução da artéria seja feito no máximo 90 minutos após o início dos sintomas. “Esse tratamento intensivo e rápido justifica-se pelo fato de que metade dos pacientes com enfarto morre antes de chegar ao hospital, muitas vezes devido à demora na procura do atendimento especializado.”
O médico ressalta que o mais importante, tanto para homens, quanto para mulheres é seguir sempre a mesma cartilha, com prevenção, check up e tratamento de doenças que pode acarretar um ataque cardíaco. “Vejo diariamente no Hospital das Clínicas pacientes lutando contra as sequelas de um enfarto ou de um AVC. Não existe melhor remédio do que prevenir, isto é: controlar o peso, abandonar o fumo, reduzir ingestão de sal, fazer pelo menos 150 minutos de exercício físico aeróbico por semana, tratar o colesterol alto, o diabetes e a pressão arterial”, ressalta Freitas.
Entre as sequelas que um enfarto pode causar está à insuficiência cardíaca. Condição que aumenta o tamanho do coração, o que o torna ineficaz para bombear o sangue para todo o organismo, fazendo com que o paciente tenha cansaço, falta de ar, inchaços e importantes limitações para realizar as atividades habituais.
Sem histórico de problemas cardiovascular, a cerimonialista Maria Helena de Fonseca, 59, descobriu que sofreu enfarto somente 72 horas após ficar desacordada. Ela sofreu um ataque cardíaco em novembro de 2011 e ficou internada oito dias em um hospital, sendo cinco deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Maria Helena estava em viagem ao Canadá, onde a filha mais velha mora. Sentindo apenas um enjoo e uma dormência no braço direito, ela não desconfiou que poderia estar sofrendo um enfarto, mas procurou um hospital por insistência da filha, que dois meses antes tinha presenciado sintomas parecidos com o pai, que também sofreu um enfarto.
A cerimonialista não esperava o fato, apesar de não fazer com regularidade um check up cardiológico. “Estava me sentindo bem, e não possuía colesterol alto”, justificou. Maria Helena é muito religiosa e acredita que hoje esteja bem, sem sequelas do ataque cardíaco, por força de Deus. “Não ignoro o trabalho dos médicos, mas sou um sobrevivente por milagre de Deus”, ressalta ela, já que teve complicações em virtude do enfarto: duas paradas cardíacas e edema pulmonar.
Hoje, após o problema, Maria Helena abandonou a profissão antiga que era muito corrida, já que possuía uma loja atacadista na área de moda e constantemente precisava viajar. “Depois do enfarto fechei a loja e me tornei cerimonialista. Também é corrido, mas é prazeroso, que gosto de fazer. Além disso, também passei a praticar atividades físicas”, contou a cerimonialista. Em virtude do enfarto, ela precisou colocar alguns stents para evitar a obstrução em vasos sanguíneos e toma quatro medicamentos diários para não sofrer com episódio igual.
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Vantagens da circuncisão
Fungos, bactérias e vírus podem gerar dores, inflamações e infecções. Procedimento é indicado pelo Ministério da Saúde
JESSICA TELES
Antes do ano 50 Depois de Cristo, todos os homens nascidos tinham de ser circuncidados. Somente após o primeiro Concílio Cristão, no mesmo ano, a regra foi aberta e o procedimento passou a ser facultativo aos convertidos. Muito mais que um procedimento religioso, a circuncisão, que é um legado dos judeus, é necessária para homens que têm repetidas infecções e odores nos genitais. Muitos são os homens que têm esses sintomas e não recorrem a um especialista, por vergonha ou medo. A prevenção pode evitar doenças mais graves como câncer de colo e de pênis. Para que todos sejam informados, Ministério da Saúde desenvolve estratégias em prol da Saúde do Homem.
Todo homem nasce com uma pele protetora na glande, denominado prepúcio. O excesso de pele é uma camada de proteção que mantém a umidade local. A circuncisão é a cirurgia feita para retirar este excesso de pele que envolve o pênis. O correto é que a glande fique descoberta parcialmente, ou, o tempo todo. O urologista, Nadim Chater, que atende no Instituto dos Rins explica: “ O prepúcio já nasce indevido. Com o tempo, pode ser que descole voluntariamente. Também é possível estimular por massagem”, diz.
Existem algumas situações que o homem deve ser operado. A primeira é quando a pele é totalmente fechada e a glande não consegue ser exposta. A segunda é que mesmo que o prepúcio seja descolado e é possível que a glande fique para a fora, o homem tem infecções repetidas. Como consequência das infecções, podem existir rachaduras e sangramentos que também devem ser aniquilados. Outro aspecto está relacionado a higiene e estética. Muitos homens não conseguem limpar devidamente a região, o que gera irritação e odores fortes. Nestes casos, já irá depender dos pacientes. “É opcional. Existe a necessidade de operar, mas não é obrigatório”, ressalta.
Procedimento
A cirurgia pode ser feita em qualquer idade. Os pacientes que buscam esse procedimento, segundo o urologista, são os adolescentes de 13, 14 anos que são levados pelos pais, para um preparatório da vida sexual. E também os jovens que com a vida sexual mais ativa, acabam tendo mais problemas de irritação e com a higiene. “No jovem é mais comum, porém volta e meio a gente opera paciente idoso. Se o homem conseguir manter a região sempre limpa, higienizada, sem irritação, não há necessidade de uma cirurgia”, diz. O valor do procedimento vai depender do honorário de cada médico, mas a parte hospitalar pode chegar até R$ 500.
Realizado também pelo Sistema Único de Saúde, segundo Nadim, as unidades de referência que fazem cirurgia são: o Hospital Alberto Rassi (HGG), Hospital das Clínicas (HC) e Santa Casa. O procedimento é considerado simples. Com duração de quarenta minutos, aproximadamente, o paciente apenas recebe anestesia no local. Durante todo o tempo, o homem fica acordado. Em caso de crianças e adultos, que não querem sentir nada, é feito uma sedação. Após a cirurgia, o paciente deve repousar no primeiro dia, para evitar calor e possíveis traumas. Também deve ficar quieto e caso haja algum sangramento, o urologista recomenda fazer compressa de gelo. A volta ao trabalho irá depender do esforço realizado. “Os que trabalham com peso, podem voltar a rotina depois de uma semana. Para todos, a volta da atividade sexual só depois de um mês”, afirma Nadim.
Depois da cirurgia, o paciente fica com a região íntima mais sensível, já que o pênis, sem a pele, ficará exposto. Até que resseque, poderá ser dolorido colocar roupa, ou quando sentar. “No início fica, já que o pênis não tem mais a proteção. Nessa fase de transição, é importante hidratar para proteger a região”, declara. Um dos pontos positivos é a facilidade da higiene e a prevenção de doenças. “Fica mais fácil de limpar. Quando está encoberto, o suor e a secreção local servem de alimento para fungos e bactérias”, diz.
Benefícios
O papiloma vírus humano (HPV) é um nome genérico que se dá a um grupo de vírus que engloba mais de 100 tipos diferentes. O vírus pode provocar verrugas na pele em locais como lábios, boca, e nas regiões: anal, genital e da uretra. Transmitida sexualmente, o HPV é temido, já que as lesões genitais são precursoras de tumores malignos, como câncer de colo do útero e de pênis. De acordo com o urologista Nadim, hoje, a incidência da doença é muito alta. “O homem que tem o excesso do prepúcio e irritação, a pele fica mais delicada. Se não houver um cuidado de higiene adequado, ele fica muito mais exposto a essas doenças. Tanto para adquirir, quanto para ele ser um portador e transmitir para a parceira”, afirma.
Segundo Nadim, o HPV irá aparecer em pessoas que têm fraqueza no local. “Um paciente que tem o excesso, e a pele é doente, ele fica mais exposto ao HPV. A cirurgia melhora muito as condições locais, diminui um pouco a incidência. Mesmo assim, não pode deixar de ter cuidado, de usar preservativo, para não ter esta e outras doenças”, declara. A circuncisão também pode ajudar a resolver os problemas de ejaculação precoce. “Este problema é antigo. Hoje já existe medicação que controla a ejaculação. Alguns anos atrás, muitos indicavam a cirurgia como método de tratamento, já que a glande fica descoberta, mais seca, e com isso diminuía a sensibilidade. Porém, nem todos os resultados são positivos”, afirma.
Judaísmo
Considerada a primeira religião na história, a crer em apenas um Deus, o judaísmo é paraticado em vários países do mundo, sendo em Israel, o maior número de fiéis. Seguem o que está escrito no Torah, livro sagrado que foi revelado por Deus. De acordo com Yehudah Bem, líder em sua congregação, o papel do homem é: “Representar o caráter do seu criador (Hasem) no mundo visível, através da construção de uma família dentro dos princípios de Deus (D'us). Seguindo os mandamentos, ao oitavo dia, os bebês são submetidos a circuncisão. “Brit Milá é um legado do povo judeu e um laço familiar deixado pelo nosso pai Abraão, que nos uni a cada geração. É religiosamente, um pacto de fidelidade ao D'us de Israel”, ressalta. Quando o homem não faz quando criança, a circuncisão pode ser feita em qualquer fase adulta. “A cerimônia deve ser realizada por um Mohel (circuncidador judeu) ou pelo pai da criança”, diz.
O urologista Nadim diz que os homens que participam deste ritual, têm menos chances de doenças. E as mulheres também. “A incidência de câncer de pênis e infecções em judeus e muçulmanos é baixíssima. Também é pequeno o número de câncer no colo do útero, já que os parceiros circuncidados não produzem mais um tipo de secreção. Mas há uma advertência: “Só evitará doenças se a circuncisão for realizada em crianças. Por isso que no Brasil, não há uma mudança, nos números de casos de câncer”, declara.
Medo
Um dos problemas que o urologista destaca é que os homens vão tardiamente fazer uma consulta. “Já vi muitos homens chegarem aqui com câncer de pênis e achavam que era apenas uma irritação no local”, diz. E há também outros casos. “Tem paciente que chega até nós, com cada lesão verrugosa, mantendo atividade sexual normal com a mulher e nenhum dos dois acha que isso está alterado”. Para o sexólogo Luiz Gonzaga, os homens ainda sentem medo de ir ao médico. “Grande parte dos homens resistem por pudor ou pelo sentimento de ameaça à sua masculinidade, principalmente em homens sexualmente inseguros”, declara.
Há cada cinco mortes de jovens adultos, quatro são homens, e a causa é violenta. Em seguida vem as mortes por doença. “A porta de entrada do homem, nunca é pelo ambulatório, mas sim pela emergência. A mulher vive sete anos a mais. O que demonstra que os homens não se cuidam”, declara o urologista. Os tipos de câncer mais comuns nas regiões genitais são: próstata, bexiga, pênis e testículos.O câncer de próstata é o que mais mata. “ No Nordeste, por exemplo, o câncer de pênis está equiparado ao de próstata. O que poderia ser amenizado com uma melhor higiene e com a circuncisão”, destaca Nadim.
Solução
Apesar de ainda existir um temor por parte dos homens com relação a consultas e cirurgias nas partes íntimas, o sexólogo diz que as opiniões não são mais as mesmas. “Os temores ainda persistem, mas diminuíram muito devido à facilidade de informações atuais e das mudanças cognitivas sobre a sexualidade. Sofrem mais as pessoas que não têm acesso às informações e as que não se preocupam em obter conhecimento a respeito dos assuntos relacionados à sexualidade”, diz.
O corretor Glauber Alessandro, 38 anos, diz que se necessário, faria a cirurgia tranquilamente. “É simples. Faria o procedimento se fosse necessário. Apesar de ter aquele medo né? Todo homem tem”, afirma. Já o aposentado, Orlando Vicente, 69 anos desconhece essa nomenclatura. “Você quer dizer fimose? Nunca teria vergonha de fazer”, diz. Questionado sobre o que a fertilidade representa para o homem, ele responde: “ Faz parte da vida”, declara.
Para reverter essa situação, o urologista Nadim, diz que os homens necessitam de acompanhamento médico e a estrutura deve ser mudada. “ O Ministério da Saúde está com uma campanha em prol a saúde do homem. É necessário que os agentes de saúde cheguem até eles, em suas casas, e os oriente melhor sobre os cuidados para uma vida saudável e sem riscos. Assim, o número de câncer de pênis e de outras doenças podem ser reduzidos”, concluiu. (18/05/13)
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Artigo – Os cubanos estão chegando, 2014 também Tem inhambu nessa capanga
JOÃO JOSÉ
Na Venezuela, hoje nada se faz, principalmente no campo militar sem as devidas e meticulosas avaliações e aprovações dos analistas militares cubanos (tipo guerra Angola x África do Sul). São eles na verdade, os verdadeiros estrategistas em todas as situações e nuanças possíveis. Aqui no Brasil soa muito estranho que às vésperas das eleições de 2014, eles estão chegando com muita força e energia. Chavez se transformou em Deus ao buscar a cura do câncer na terra dos anciões Castros. Foi desta para melhor, quando ainda era um simples mortal! Hoje não, a coisa mudou; agora Chavez é imortal! Será que o Luladilmismo está entrando nesta onda dos 6 mil “médicos”, já a caminho do Brasil? O que nos garante que neste meio “médico” não virá também incrustrados, alguns “observadores militares” responsáveis pela pseudo vitória do Maduro nas eleições Venezuelana; vitória imediatamente reconhecida pelo Brasil em primeira mão. Barack Obama até hoje ainda não reconheceu Maduro como vitorioso; e no entanto, Maduro já está aqui no Brasil em visita oficial.
O CFM (Conselho Federal de Medicina Brasileiro) é contra esta vinda precipitada e insustentável. Já Basta os haitianos que pelo Acre estão chegando a São Paulo; como os bolivianos tem realizado ao longo dos tempos pelo Mato Grosso do Sul. Ainda temos que aguentar os Nigerianos, Angolanos, etc e tal. Que saudades quando da chegada dos Italianos, Alemães, Japoneses e outros que só trouxeram progressos para nosso país. O alegado déficit de profissionais brasileiros da área médica afim de atuações em rincões mais distantes não é desculpa palpável afim de abrirmos nossas portas aos perigosos Cubanos, que sem sombra de dúvidas se infiltrarão em outras searas brasileiras; e quem sabe influenciarão também nas eleições de 2014 como na Venezuela, ao “acompanharem” as votações em quase todas seções eleitorais Venezuelanas, pois se pintavam de “observadores” estrangeiros voluntários. Esta questão do déficit médico em rincões distantes do país, segundo o CFM é uma tremenda balela que seria facilmente resolvida com um gerenciamento e manejo adequados com profissionais interessados; desde que estes recebessem as devidas, merecidas e saudáveis garantias profissionais e salariais; é o que não acontece hoje, pois a saúde brasileira está perdida e hibernando na UTI.
Os beneficiários do “borsa famia”, do “borsa barriga” e do “borsa bode”, poderão, é claro, necessitar de acompanhantes afim de receberem “instruções” nas seções eleitorais; e quem sabe melhor que os cubanos realizar tais “tarefas” voluntarias, como fora em Angola, Bolívia e na Venezuela? Já estamos financiando estradas (BNDES) no Equador, investindo também em Angola, Haiti, Bolívia, Paraguai, Moçambique e outros países, pois aqui no Brasil tudo anda às mil maravilhas. Tanto é que nosso IDH, PIB e inflação, na verdade, é coisa de primeiro mundo!! Quem sabe com os mísseis que aí estão chegando, em breve, poderemos anexar ao Pindorama os países detentores de tais financiamento, haja vista, nossos portos serem de uma eficiência operacional a toda prova. Seria um sonho utópico?quem sabe? Se já estamos aptos a curar até “gay’s”, o resto é fichinha!! No entanto, conheço e corto esse Brasilzão de meu deus de ponta a ponta, e nunca vi falar que exista um “ex-gay”. Muitos pais de santo (a maioria gay’s) tem tentado, mas duvido que consigam, porque “boiolismo” não é doença; é sobretudo virtude e sabedoria!! Vide a maioria dos sábios, filósofos e pensadores da historia mundial, que ao longo de eras e milênios fundamentaram e alicerçaram a cultura mundial nas mais diferentes vertentes do pensamento e das artes (tendo em Michelângelo um dos seus expoentes máximos). Na música, na arquitetura, na literatura, na pintura, nas artes da guerra, na pesquisa cientifica, dentre outros campos vitais à caminhada dos “sapiens sapiens,” registros históricos confirmam esta tese!
(João José, geólogo, articulista do DM) (18/05/13)
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Mastectomia para prevenir câncer não é consenso
O Ministério da Saúde alerta que ainda não há consenso científico sobre a eficácia da cirurgia de retirada das mamas (mastectomia) como forma de prevenção do câncer. O assunto ganhou destaque depois que a atriz norte-americana Angelina Jolie anunciou que se submeteu à cirurgia após ter feito um sequenciamento genético que identificou um “defeito” no gene BRCA1. Assim como a mãe, que morreu de câncer aos 56 anos, a atriz tem uma mutação nesse gene que aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário. Segundo a atriz, a mastectomia diminuiu em 85% as chances de ela ter um câncer de mama no futuro.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) não faz nem a mastectomia nem o exame de sequenciamento genético como forma de prevenir a doença. Segundo o Ministério da Saúde, a cirurgia para retirada das mamas só é feita depois da descoberta de um tumor. Alguns hospitais e clínicas particulares fazem o sequenciamento, que pode custar até R$ 7 mil.
“O maior problema que nós enfrentamos não é com relação à cirurgia, mas em se fazer o diagnóstico da mutação. O exame é caro, não está disponível na rede pública e nem todo mundo que teria a indicação para se fazer o exame tem acesso a ele”, disse a médica Maria Del Pilar Estevez Diz, coordenadora da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em entrevista à Agência Brasil.
“Uma em cada nove ou dez mulheres vai desenvolver câncer de mama. Ele é muito frequente. É o principal câncer na população feminina. Segundo o Inca [Instituto Nacional do Câncer], são mais de 52 mil novos casos por ano.” Mas, para que a doença seja considerada hereditária, não basta ter somente um caso registrado na família, como explica Maria Del Pilar. “É preciso ter uma história familiar forte, de múltiplos cânceres, e, além disso, identificar a mutação que é responsável por esse câncer hereditário”, explicou a médica. De acordo com o Ministério da Saúde, a hereditariedade responde por cerca de 10% do total de casos.
A mastectomia só é recomendada pelos médicos como prevenção quando a paciente já fez o sequenciamento genético. “Identificando-se essa paciente de risco, com muita calma, serenidade e certamente após várias consultas, deve-se discutir com ela as possibilidades de redução de risco”, disse Maria Del Pilar.
Nos casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família, o Ministério da Saúde recomenda que elas façam acompanhamento médico a partir dos 35 anos para que o profissional avalie, junto com a paciente, os exames e procedimentos mais indicados.
“O SUS oferece gratuitamente exames para o diagnóstico precoce de câncer de mama, além de tratamento e acompanhamento de pessoas com a doença”, diz o ministério, por meio de nota, acrescentando que, no ano passado, 4,4 milhões de exames de mamografia foram feitos no país.
Para este ano, o Ministério da Saúde estimou 52.680 novos casos de câncer de mama. Em balanço de 2010, o mais recente divulgado pelo ministério, 12.852 pessoas morreram por causa da doença, sendo que, desse total, 12.705 eram mulheres. (20/05/13)
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