Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18 A 20/08/18


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Especialistas alertam para epidemias de Zika e Chikungunya no verão
Câmara e Prefeitura assinam convênio de segurança e medicina do trabalho para servidores do Legislativo
Em média, uma mulher com mais de 50 dá à luz por dia; avanço é de 37% em 10 anos
Ronaldo Caiado diz que, se eleito, vai revolucionar a saúde em Goiás
Em um dia, Goiânia vacina mais crianças que em duas semanas

AGÊNCIA BRASIL
Especialistas alertam para epidemias de Zika e Chikungunya no verão

Apesar da redução da incidência de casos este ano,  doenças transmitidas pelo Aedes aegypti podem voltar a ter força a partir de dezembro ou janeiro de 2019

A poucos meses do início do verão, especialistas alertam que o Brasil pode voltar a sofrer com epidemias de Zika e Chikungunya. Apesar da redução da incidência de casos este ano, as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem voltar a ter força a partir de dezembro ou janeiro de 2019, quando já terá passado o período da primeira onda de surto em alguns estados.
O pesquisador colaborador da Fundação Oswaldo Cruz em Pernambuco Carlos Brito, disse que o país se dedicou mais nos últimos dois anos no estudo dos impactos do Zika, devido ao surto e a perplexidade causada pelos casos de microcefalia nos bebês. Ressaltou, no entanto, que mesmo assim o país continua despreparado para atender novos casos das arboviroses, principalmente de Chikungunya.
“Na verdade, deixou-se um pouco de lado a Chikungunya que, para mim, é a mais grave das arboviroses. E as pessoas geralmente nem têm ciência da gravidade, nem estão preparadas para conduzir a Chikungunya. É uma doença que na fase aguda não só leva a casos graves, inclusive fatais, mas deixa um contingente de pacientes crônicos, que estão padecendo há quase dois anos com dores, afastamento das atividades habituais de trabalho, lazer, vida social”, explicou Brito.
O pesquisador disse que a incidência das doenças vai variar de região para região. Aqueles estados onde muitas pessoas já foram infectadas no início do surto em 2016, como no Nordeste, poderão ficar imunes por mais um tempo. No entanto, muitos municípios ainda têm a probabilidade de enfrentar novos surtos, como o Rio de Janeiro, que recentemente registrou vários casos.
“No Brasil tudo toma uma dimensão muito grande, porque é um país de dimensão continental. Então, não estamos preparados, nem os profissionais de saúde foram treinados, nem estamos tendo a dimensão da intensidade da doença, nem as instituições estão atentas para uma epidemia de grandes proporções em um estado como São Paulo, com 40 milhões de habitantes, ou no Rio de Janeiro, com 20 milhões de habitantes”, alertou Brito.
Redução
Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira (17), de janeiro até 28 de julho deste ano foram registrados 63.395 casos prováveis de febre Chikungunya. O resultado é menos da metade do número de casos reportados no mesmo período do ano passado, de 173.450. Em 2016, foram 278 mil casos.
Mais da metade, 61% dos casos reportados neste ano, estão concentrados na Região Sudeste. Em seguida, aparece o Centro-Oeste (21%), o Nordeste (13%), Norte (7%) e Sul (0,35%).
Nos primeiros sete meses de 2018, foram confirmadas 16 mortes por Chikungunya. No mesmo período do ano passado, 183 pessoas morreram pela arbovirose. A redução no número de óbitos foi de 91,2%. Já para o Zika, em todo o país foram registrados 6.371 casos prováveis e duas mortes até o fim de julho. No ano passado, o vírus tinha infectado mais de 15 mil pessoas no mesmo período. A maior incidência de Zika este ano também está no Sudeste (39%), seguida da Região Nordeste (26%).
Ameaça
Apesar da redução da incidência, o pesquisador Luiz Tadeu Moraes Figueiredo, professor do Centro de Pesquisa em Virologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão Preto, também alerta que, depois do período de seca em que há baixa circulação dos vírus, essas arboviroses podem voltar a qualquer momento, assim como já ocorreu com a dengue e com a febre amarela.
“Não estamos tendo uma epidemia. Estamos tendo casos esporádicos. Mas ainda é um problema que pode voltar, sim. As arboviroses são assim mesmo, dengue, Zika. Todas elas têm momentos em que desaparecem, depois voltam. O vírus está aí, está no Brasil, e ainda é uma ameaça. Ele pode voltar agora, inclusive, neste verão. O risco está aí”, disse.
Figueiredo disse que permanece o desafio de diagnosticar com precisão o Zika em tempo de prevenir suas consequências. Apesar dos avanços nas pesquisas nos últimos anos, ainda não foi desenvolvida uma forma de detecção rápida do vírus Zika que possa ser disponibilizada em todo o país, disse o pesquisador.
“A dificuldade continua. A gente descobriu algumas coisas que podem ajudar o diagnóstico, mas o problema não está resolvido ainda. O mais eficaz é você encontrar o vírus, isolar é mais complicado. Ou você encontrar o genoma do vírus ou alguma proteína do vírus na fase aguda seria muito útil, aí você pode detectar na mulher, se estiver grávida inclusive”, explicou.
Os pesquisadores apontam que o ideal para prevenir o impacto de novos surtos seria desenvolver uma vacina. Contudo, eles lamentam que essa solução ainda está longe de ser concretizada. Enquanto isso, o foco ainda está no controle do mosquito transmissor dos vírus. “As pessoas devem ficar atentas e controlar o vetor nas suas casas e, assim, evitar a transmissão. É a única [solução] que nós temos nesse momento”, disse Figueiredo.
O pesquisador Carlos Brito defende que o Estado deve investir em melhorias de qualidade de vida da população e em infraestrutura de saneamento para controlar as epidemias causadas pelas arboviroses.
Controle permanente
Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que a destinação de recursos para controle do mosquito vetor e outras ações de vigilância são permanentes e passaram de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,93 bilhão em 2017. Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 1,9 bilhão.
Além da mobilização nacional para combater o mosquito, a pasta ressaltou que, desde novembro de 2015, quando foi declarado o estado de emergência por causa do Zika, foram destinados cerca de R$ 465 milhões para pesquisas e desenvolvimento de vacinas e novas tecnologias
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DIÁRIO DA MANHÃ
Câmara e Prefeitura assinam convênio de segurança e medicina do trabalho para servidores do Legislativo

Objetivo é promover e preservar a saúde e a integridade física e mental dos servidores do órgão por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos do ambiente laborai existentes

O presidente da Câmara Municipal, vereador Andrey Azeredo, e o prefeito íris Rezende (ambos do MDB) selaram, no Paço Municipal, um convênio interorgânico para a prestação de apoio técnico na área de medicina e segurança do trabalho para o Legislativo goianiense. A iniciativa visa proteger a saúde, prevenir doenças ocupacionais e aprimorar as condições e o ambiente de trabalho dos servidores da Casa.
O acordo foi firmado oficialmente com as assinaturas do prefeito, do presidente Andrey, da procuradora–geral da Câmara, Caria Regina Silva Marques, e do procurador-geral do Município, Brenno Kelvys Souza Marques. "Agora teremos condições de fazer com regularidade exames médicos e avaliações sobre o ambiente de trabalho, evitando danos e propiciando mais qualidade de vida aos nosso servidores para que eles possam prestar, sempre, os melhores serviços à sociedade goianiense"," declarou Andrey.
MÉDICO DO TRABALHO
No ato, o presidente ainda esclareceu que a Câmara não tem médico do trabalho nem outro profissional para verificaro ambiente e evitar doenças ocupaclonals e atividades insalubres. Ele relatou que, "há vários anos atrás a Câmara foi acionada judicialmente para fazer um concurso público para prover esses cargos. Eu estou fazendo esse certame, ele está em andamento,"
Na ocasião Andrey elogiou o trabalho das procuradorias dos dois Poderes, que, segundo ele, "somaram esforços e, num tempo exíguo, providenciaram esse convênio para que a gente possa atender à legislação vigente e gerar qualidade de vida para os trabalhadores até que o concurso seja concluído. Quero aproveitar para agradecer também ao prefeito e à equipe dele pela presteza em nos atender nisso."
O prefeito íris lembrou que "esse atendimento é uma exigência do Ministério Público do Trabalho e tanto o Poder Executivo quanto o Legislativo não podem ficar alheios. Por isso, estabeleceu-se o processo e as obrigações, tanto da Câmara quanto da Prefeitura, e hoje firmamos esse convênio."
SAÚDE FÍSICA E MENTAL
O acordo, selado via Secretaria Municipal de Administração (Se-mad), prevê a cooperação técnica, sem transferência de recursos financeiros, para a elaboração e a implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) na Câmara Municipal de Goiânia. O objetivo é, na prática, promover e preservar a saúde e a integridade física e mental dos servidores do ótgão por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos do ambiente laborai existentes.
Segundo o convênio, também estão previstas a realização de exames médicos ocupacionais com o objetivo de avaliar a saúde do servidor, no que tange ao seu aspecto geral, à sua capacidade labora-tiva e às repercussões do trabalho sobre ela. Dentre outras providências, o acordo também prevê que serão designados um servidor ou um grupo de servidores da Câmara para ser responsável por efetuar acompanhamento, controle, fiscalização, supervisão e avaliação da execução dos termos do convênio.
CUSTOS E DEVERES
Quanto aos custos e obrigações, a Câmara arcará com as despesas administrativas especificas, tais como a aquisição dos equipamentos necessários à elaboração e implementação do PPRA e com os exames médico-ocupacio-nais complementares necessários. A Casa também providenciará o espaço físico adequado, inclusive para a realização de exames clínicos pelo Médico do Trabalho.
Já a Semad, por sua vez, segundo os termos do convênio, destacará servidores com formação, registro profissional e atribuições nas áreas de Medicina do Trabalho e Engenharia de Segurança do Trabalho, com despesaspagas pela secretaria, para, em atuação nas Instalações físicas da Câmara, elaborarem e implementarem os programas acordados.
Esses profissionais aplicarão seus conhecimentos sobre engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente da Casa, incluindo máquinas e equipamentos, para reduzir e até eliminar os riscos existentes à saúde do servidor. Eles também determinarão, quando necessário, a utilização, pelos trabalhadores, de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)de acordo com o que determinam as normas do Ministério do Trabalho.
ATIVIDADES EDUCATIVAS
E mais: os profissionais da Prefeitura também vão orientar e colaborar tecnicamente nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas na Câmara para preservar a integridade física e mental dos servidores. Para tanto, serão realizadas atividadesdecons-ciendzaçào, educação e orientação quanto aos acidentes de trabalho e as doenças ocupaclonais.
Serão, ainda, analisados e registrados documentalmente todos os casos de doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, descrevendo a história e as características dos eventos, os fatores ambientais, as característicasdo agente e as condições dos servidores portadores da doença ocupacional.
PLANEJAMENTO E RECURSOS
A compilação desses e outros dados vai gerar um documento–base que apontará, dentre outros aspectos, a programação anual e específlca-para cada cargo-dos exames clínicos e, caso necessários, complementares; a definição dos critérios de interpretação dos exames; a programação anual de treinamentos, palestras, ou cursos voltados à prevenção de doenças e aos primeiros socorros; o planejamento de ações de promoção da saúde e das visitas periódicas aos locais e trabalho; a forma do registro, manutenção e divulgação dos dados e a periodicidade e fonna de avaliação dos programas.
O presidente Andrey destacou que, especificamente em razão da execução deste convênio, não haverá qualquer transferência orçamentária ou extra-orçamentária de recursos financeiros entre as partes e que o destacamento de trabalhadores efetuado pelo Poder Executivo para a elaboração e a implementação dos programas no Legislativo não constitui cessão de servidor público. (19/08/18)
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A REDAÇÃO
Em média, uma mulher com mais de 50 dá à luz por dia; avanço é de 37% em 10 anos

A analista de call center Vera Lucia Gomes se casou aos 42 anos, mas só bem depois o relógio biológico falou mais alto. Passamos 11 anos tranquilos, sem pensar em ter filhos, até que chegou o momento em que me dei conta de que a mulher tem prazo de validade para ser mãe. E, se eu quisesse, teria de ser agora. Com a ajuda de uma clínica especializada, ela e o marido, o administrador de empresas Jefferson Gomes, de 45 anos, engravidaram de um casal de gêmeos na primeira tentativa – o que é incomum na reprodução assistida.
Eu não pensava em adotar. Queria ficar grávida, sentir meus filhos crescerem dentro de mim, o meu sangue alimentando os bebês. Ela diz ter sido alertada pelo médico dos riscos aumentados de pré-eclâmpsia, de diabete gestacional e de parto prematuro, mas afirma que a gravidez foi tranquila. Fui acompanhada por outros médicos, fazia exames de rotina e Anthony e Valentina nasceram saudáveis com 36 semanas de gravidez.
Os bebês ficaram 20 dias na UTI para ganho de peso. Hoje com 2 anos e 3 meses, eles são cuidados por Vera, que deixou o emprego para se dedicar aos filhos. O peso da idade, diz, não atrapalha. Faço tudo em dose dupla: dou banho, alimento, levo à escola, brinco. Tudo isso com pique total , conta. Dados do Ministério da Saúde apontam que entre 2007 e 2016 o total de mães após os 50 cresceu 37% – de 261 para 358 (média de quase um parto por dia).
Segundo José Hiran Gallo, presidente da Câmara Técnica de Reprodução Assistida do Conselho Federal de Medicina (CFM), o número pode até parecer pequeno, mas mostra tendência de aumento de casos de busca pela maternidade tardia. Por um curto período, o CFM chegou a vetar processos de reprodução assistida para mulheres com mais de 50, mas essa proibição caiu em 2015 diante do aumento da demanda.
A resolução sempre teve como foco preservar a saúde da mulher, nunca prejudicar. Mas fomos percebendo que as mulheres estão cada vez mais saudáveis e vivendo por mais tempo. Por que tirar delas a chance de serem mães? , disse Gallo. Depois disso, diante do aumento da procura, o CFM pede que mulheres interessadas nesses tratamentos assinem termo de consentimento, em que se dizem cientes dos riscos maiores de problemas na gestação. A melhor idade para engravidar é entre 17 e 25 anos, mas sabemos que isso ocorre cada vez menos. Uma gravidez natural após os 50 anos é raríssima e improvável. Por isso existem as técnicas de reprodução assistida , diz.
Útero saudável
O maior entrave para engravidar após os 50 é com relação a óvulos – quanto mais velha a mulher estiver, pior a qualidade do óvulo. Além disso, com a menopausa ela para de produzi-los, o que torna remota a chance de gravidez natural. Entre as alternativas estão congelar óvulos quando for mais jovem ou recorrer à ovodoação (quando recebe o óvulo de doadora mais jovem, com características físicas similares).
Segundo o especialista em reprodução humana Alfonso Araújo Massaguer, o útero não envelhece na mesma velocidade que os óvulos, portanto, se a mulher tiver útero saudável e saúde em dia, suas chances de engravidar giram em torno de 60%. Se a mulher recorrer à ovodoação, por exemplo, os riscos de abortamento e síndrome de Down são baixíssimas , diz. Mas o médico reforça que ainda há os riscos relacionados ao final da gravidez, como diabete, hipertensão e parto prematuro. A corretora de imóveis Vânia Aparecida de Souza, de 52 anos, já era avó e tinha dois filhos do primeiro casamento quando decidiu ser mãe de novo, com o atual marido, o pastor Jeovan Souza, de 48.
Como não estava em menopausa, buscou ajuda na reprodução assistida – e conseguiu na primeira tentativa. Vieram gêmeos: Jeovan Isaque e Sara Raquel, hoje com 2 anos e 3 meses. Apesar de ter pressão alta, ela diz que foi monitorada e teve gestação tranquila. Cuido e brinco com eles, mas confesso que não tenho o mesmo pique de anos atrás. Mas, mesmo assim, não tenho nenhum arrependimento diz. Segundo ela, não há incômodo quando perguntam se é avó das crianças. Respondo que sou a mãe e pronto. Não me abala.
Criação
Para a psicóloga Jureuda Duarte Guerra, do Conselho Federal de Psicologia, a diferença de idade entre pais e filhos e até mesmo entre irmãos de gerações diferentes não são motivos para preocupação. Hoje em dia as famílias são construídas das mais variadas formas. Mães mais velhas, pais mais novos, casais homoafetivos, mães independentes. A maternidade em qualquer fase da vida é um direito reprodutivo da mulher , afirma ela. Temos de desmitificar essa visão de que a mulher não pode ser mãe mais velha. Se algo acontece a ela, essa criança ainda tem o pai. O que importa para o desenvolvimento da criança é viver em ambiente feliz e com amor. (Agência Estado)
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JORNAL OPÇÃO
Ronaldo Caiado diz que, se eleito, vai revolucionar a saúde em Goiás
O candidato do DEM a governador afirma que vai reinventar os Credeqs e criar melhores condições de trabalho para policiais e professores

O senador Ronaldo Caiado (DEM) visitou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), Carlos Hipólito Escher, na quinta-feira, 16, acompanhado do candidato a vice-governador em sua chapa, Lincoln Tejota (Pros), dos postulantes ao Senado, Wilder Morais (DEM) e Jorge Kajuru (PRP), e do coordenador da campanha do democrata ao governo estadual, Adib Elias (MDB).
Segundo Ronaldo Caiado, a visita foi um "gesto de respeito" à instituição responsável por controlar e fiscalizar o processo eleitoral. "Nosso compromisso é o de cumprir com o rigor da lei todos os pontos que foram previamente definidos", afirmou. "Ficamos sensibilizados ao receber uma avaliação detalhada de vários pontos da legislação em relação a comícios, eventos e contabilidade."
O Jornal Opção foi ao TRE-GO e conversou com o governadoriável a fim de mostrar ao eleitor as propostas do senador para algumas das áreas mais importantes do Estado, que podem ser conferidas na entrevista (gravada) a seguir. "A área da segurança pública será, bem como a saúde e a educação, prioridade do nosso governo desde o primeiro momento", ressaltou o candidato.
Como médico, quais são as principais propostas para a saúde que o sr. pode destacar do seu plano de governo?
Primeiramente, a regionalização da Saúde. O que se tem praticado hoje não é correto. Não há a menor condição de socorrer um acidentado, alguém que tenha sofrido um acidente vascular cerebral, um infarto grave, lesões vasculares ou apresente um quadro de acidente politraumatizado. As pessoas muitas vezes ficam a 500 quilômetros de Goiânia. O mínimo para que se possa dar dignidade é ter a regionalização da saúde. Este ponto é foco principal. Além disso, levaremos médicos e especialistas às regionais em Goiânia para produzirmos uma política preventiva com diagnóstico precoce, como o convênio que vamos fazer com o Hospital de Câncer de Barretos [atualmente chamado de Hospital de Amor] com o objetivo de trazer rapidamente a Goiás, tão logo tomemos posse, três carretas, sendo duas para exames de mamografia e papanicolau, para diagnosticar a fase inicial de câncer das mulheres, e a outra com ressonância magnética para que possamos avançar também nos exames in loco, já tendo por meio da telemedicina diagnósticos e laudos a fim de sabermos qual é a triagem que deverá ser feita. Ou seja, vamos revolucionar a medicina em Goiás.
O sr. apresentou a ideia de criar o Hospital de Almas. Esta é uma proposta que viria para substituir os Credeqs [Centros de Referência e Excelência em Dependência Química do Estado de Goiás]?
Os Credeqs têm demonstrado um gasto altíssimo e um resultado medíocre em termos de recuperação das pessoas diante do número existente de dependentes químicos e alcoólatras. Essas pessoas estão em uma fila com um total desatendimento por parte do governo. Precisamos dar celeridade aos fatos. Não adianta querermos atender apenas 10, 20, 50 pessoas. Temos um universo que atinge um percentual altíssimo dos jovens dependentes de crack e de pessoas que já estão em uma fase avançada do alcoolismo. Precisamos atender essas pessoas, assim como aquelas que estão na mendicância. Quero ter centenas de ações com todas as igrejas e pessoas que têm conhecimento para poder tratar os pacientes, buscando fazer algo que seja exemplo para o País, com resultados práticos da reinserção na sociedade e não esse quadro em que apenas saem do tratamento e, em uma semana ou um mês, estão de volta às drogas. Uma amplitude maior de oportunidades para as pessoas que são vitimadas pela droga e pelo álcool. Esse é o trabalho que vou fazer.
Qual será a sua posição em relação às OSs [Organizações Sociais] na saúde, se eleito governador?
Vou rever todos os contratos e avaliar de que maneira está chegando o atendimento à sociedade. Se o gasto é compatível com o resultado, se tem eficiência e se realmente é o melhor caminho a ser tomado. Não tenho preconceito com nenhuma modalidade de OS, de parceria público-privada, de qualquer outra ferramenta que venhamos futuramente produzir no sentido de dar melhor qualidade de vida ao goiano. Tanto que estou dizendo que pretendo ampliar essa ação social do governo por meio da participação das igrejas e demais entidades. Saberei valorizar em outros setores também o que é uma Apae [Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais], uma Vila São Cottolengo e uma Associação Pestalozzi. Cada uma em sua área específica. O Estado não é capaz de tudo. É capaz de fomentar, orientar e distinguir as ações que são mais urgentes, buscando sempre parcerias com os diferentes segmentos da sociedade de Goiás para que possamos mostrar um governo participativo e compartilhado com todos os goianos.
Quais são as suas principais propostas para a área da segurança pública?
Temos que resgatar a autoestima dos policiais de Goiás. O policial ganha R$ 1,5 mil. Não é possível que se possa esperar dele um resultado, uma eficiência, uma motivação. É um salário afrontoso para quem é responsável pela segurança pública de um Estado e da população. Um segundo ponto é fazer com que haja uma integração cada vez maior no setor de informação. Vou priorizar enormemente a parte da inteligência da polícia. É o lado que mais vou investir. Vamos ampliar o quadro de policiais. Com isso, vamos instalar o que pode ser chamado de um núcleo ou de uma força-tarefa, conciliando Receita Federal, Secretaria da Fazenda, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e, se necessário, Força Nacional, para que possamos ter uma ação conjunta de inteligência para identificar onde fica o dinheiro da criminalidade. Isso não é apenas uma operação da polícia. É uma operação também da Receita Federal. Teremos uma nova política no Estado, com a prevalência da meritocracia. As pessoas que, por mérito, crescerão dentro da polícia ganharão também uma autoestima para que possam dar o retorno à população goiana, trazendo tranquilidade e combatendo a criminalidade. Tão logo termine as eleições quero começar a atuar fortemente em experiências que já existem, como penitenciárias capazes de fazer um isolamento completo daqueles que são os chefes e comandantes das maiores facções em Goiás. Não podemos deixar que jovens sejam sequestrados ou recrutados por essas facções criminosas. Trata-se de um combate real, mostrando que o Estado existe é para essa finalidade. A mão do Estado é para proteger o cidadão. E, chegando ao governo, as pessoas podem saber que vou exercer o meu mandato de governador com todas as prerrogativas. A área da segurança pública será, bem como a saúde e a educação, prioridade do governo desde o primeiro momento.
O que o sr. propõe para a educação?
A educação tem uma importância ímpar. Há a mudança dentro do ensino médio, que, infelizmente, as escolas de Goiás não estão preparadas para absorver. Temos que buscar a recuperação dos professores do Estado. Resgatar a perspectiva de poderem ter de volta a sua condição de qualificação que lhes foi tirada, desde que haja um resultado de eficiência na parte educacional. É fundamental discutirmos a titularidade. Assim como os policiais, teremos um fundo de valorização dos professores. Pretendemos instalar o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] anualmente para que possamos sentir rapidamente a diferença na alfabetização e na parte educacional das crianças. Buscaremos ampliar o nosso ensino em tempo integral, tentando concluir dezenas de escolas que foram iniciadas com objetivo politiqueiro, nunca acabaram e só aconteceram no período das campanhas eleitorais. É um trabalho árduo, de conciliação da educação com o esporte, saúde e políticas sociais, que estão totalmente interligadas, sabendo quais são as crianças que se encontram em uma faixa de risco maior, talvez pelos seus familiares, em decorrência do uso da droga e da criminalidade. Teremos uma atenção voltada para que a família possa cada vez mais se inteirar da realidade do aluno, ter maior participação no dia a dia da vida escolar. São esses os pontos que nós valorizaremos.
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O HOJE

Em um dia, Goiânia vacina mais crianças que em duas semanas
Mesmo com resultado positivo, o alerta continua para que pais e responsáveis levem os pequenos aos postos de vacinação

Muitos pais, mães e responsáveis atenderam o chamado da Prefeitura de Goiânia e levaram as crianças aos postos de vacinação neste sábado, 18. Com o dia "D", a cobertura contra o sarampo na Capital passou de 19,23% para 45,01% e a da poliomielite de 19,35% para 46,98%. Campanha segue até o dia 31 de agosto para meninos e meninas com idade entre um ano e menores de cinco anos.
Em duas semanas de campanha, cerca de 14.000 crianças foram vacinadas em Goiânia. Somente no dia "D", 19.956 pequenos receberam as doses contra a paralisia infantil e 18.481 contra o sarampo. "A população compareceu aos postos e conseguimos melhorar nossa cobertura", comemora a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), Flúvia Amorim.
Apesar dos resultados, a SMS alerta para que as pessoas procurem os postos, já que a meta é vacinar 95% de uma população estimada de 72.230 crianças. As vacinas estão disponíveis em 66 postos de vacinação da Prefeitura. Aos domingos, as doses podem ser encontradas no Centro Municipal de Vacinação e Orientação ao viajante, no setor Pedro Ludovico.
Confira aqui a lista das salas de vacina em Goiânia.
BALANÇO – De 6 à 18 de agosto
População estimada: 72.230
Poliomielite
Doses: 33.936 (46,98%)
Sarampo
Doses: 32.462 (45,01%)
Vacinas aplicadas no dia "D" (Sábado, 18 de agosto)
Polio: 19.956
Sarampo: 18.481
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação