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SAÚDE BUSINESS WEB
Consumidor está mais satisfeito com hospitais e laboratórios, diz pesquisa
Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC) registrou alta de 24,4 pontos percentuais em dois anos. Já a satisfação com convênios médicos cai mais de 10 pontos. Confira o comportamento das áreas de saúde
Em março e pela primeira vez desde que o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC) foi criado pelo professor pesquisador da ESPM Ricardo Pomeranz, um setor pesquisado registra alta tão expressiva – 24,4 pontos percentuais. Essa variação ocorreu com os hospitais e laboratórios, cuja satisfação passou de 57,3% em fevereiro para 81,7% no mês passado. O índice global – de 96 empresas de 24 segmentos da economia – manteve-se estável, fechando março com 53,1%, ligeira queda de 0,3 ponto percentual.
As razões apontadas para a variação tão elevada estão relacionadas ao arrefecimento dos comentários, realizados em fevereiro, sobre a Operação Lava Rápido da Polícia Federal nos principais hospitais do País. Estancada a crise, soma-se o fato de que as próprias instituições usaram as redes sociais para postar informações sobre suas ações. A campanha de doação de sangue de um dos hospitais acabou gerando enorme buzz ao atingir a marca de 100 mil likes no Facebook, repercutindo também em outros canais. Outro fator positivo foi a divulgação dos resultados financeiros positivos de outras empresas deste setor, no qual são pesquisados Albert Einstein, Fleury, Dasa e Clínicas POA.
Convênios médicos
Na contramão dos hospitais e laboratórios, os convênios médicos tiveram queda de 10,2 pontos percentuais na satisfação dos consumidores, passando de 58,3% em fevereiro para 48,1% em março. A razão para isso tem a ver com o fim das negociações e dos anúncios de patrocínios esportivos – que explicam o bom índice de fevereiro. Assim, as reclamações sobre qualidade voltaram a ser o tema predominante dos usuários na internet.
Primeiro e único indicador brasileiro com dados totalmente levantados na internet, o INSC mostra que, do total de segmentos pesquisados, nove registraram queda na satisfação em relação ao mês anterior. A maior retração ocorreu com a indústria digital, com variação negativa de 11,9 pontos percentuais (55,8%).
• Supermercados 69,8% (-5,7 pontos percentuais)
• Bancos 43,2% (- 3,9 pontos)
• Bebidas 78,8% (- 3,8 pontos)
• Personal Care 74,4% (- 1,7 ponto)
• Indústria Farmacêutica 69,4% (- 3,9 pontos)
• Bens de Consumo 62,4% (- 4,9 pontos)
• Convênios médicos 48,1% (- 10,2 pontos)
• Aviação 58,7% (- 5,5 pontos)
Os demais setores tiveram variação positiva na satisfação do consumidor, a maior delas, de 24,4 pontos percentuais, em hospitais e laboratórios.
• Lojas de departamento 64,6% (+ 3 pontos)
• Telecom 28,4% (+ 4,8 pontos)
• Indústria automobilística 61,5% (+ 1,3 ponto)
• Indústria alimentícia 73,7% (+ 1,3 ponto)
• Eletroeletrônicos 60,8% (+ 0,4 ponto)
• Vestuário 76,8% (+ 1,3 ponto)
• Saneamento Básico 47,8% (+ 9 pontos)
• Energia Elétrica 36,1% (+ 9,2 pontos)
• Construtoras 55% (+ 2,6 pontos)
• Gás 53,9% (+ 0,8 ponto)
• Seguradoras 68,7% (+ 4,8 pontos)
• Telefonia fixa 44,5% (+ 5,9 pontos)
• Drogarias 79,2% (+ 1,3 ponto)
• Transportes Metropolitanos 33,4% (+ 1,8 ponto)
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ANS elabora tabela com procedimentos de acordo com a TUSS
Confira tabela em que constam os itens que integram o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e as denominações equivalentes a esses itens de acordo com a Terminologia Unificada da Saúde
No setor de planos de saúde sempre coexistiram múltiplas terminologias criadas por operadoras e prestadores de serviços de saúde. Diante das dificuldades para troca de informações entre os integrantes do setor, foi verificada a necessidade de adoção de uma terminologia clínica comum. Por essa razão, foi criada a Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS), resultado do trabalho conjunto feito pela ANS, Associação Médica Brasileira (AMB) e o Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (COPISS). Essa terminologia utiliza como base a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).
Atualmente, são utilizadas no setor as tabelas da CBHPM, da TUSS e do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde (cobertura mínima obrigatória para os planos de saúde contatados a partir de 2/01/1999). Embora apresentem estrutura e conteúdo semelhantes, são três tabelas distintas, com funções específicas.
Com a finalidade de facilitar a compreensão a respeito das denominações usadas na saúde suplementar para os procedimentos e eventos em saúde, a ANS elaborou uma tabela em que constam os itens que integram o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e as denominações equivalentes a esses itens de acordo com a Terminologia Unificada da Saúde (TUSS).
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O POPULAR
Dengue
Número de casos graves aumenta e preocupa SES
Mais da metade das ocorrências em que paciente teve complicações foi em Aparecida. Sem tratamento, sequelas podem levar à morte
Bárbara Daher19 de abril de 2013 (sexta-feira)
A epidemia de dengue em Goiás já ultrapassou os 100 mil casos, um aumento de 725% em relação ao mesmo período em 2012, sendo 320 deles considerados de maior gravidade por terem apresentado complicações. O boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) informa que, destes casos mais graves, 80 estão em Goiânia e 187, em Aparecida. Uma pessoa morreu por causa das complicações pós-dengue. O quadro faz com que a SES destaque preocupação com o tratamento das pessoas que contraíram dengue no interior, que pode ser comprometido por falta de orientação por parte agentes da saúde.
Dois profissionais de saúde do Rio de Janeiro estiveram ontem em Goiás para ministrar oficinas de capacitação para o cuidado com o paciente de dengue a pedido da secretaria, em parceria com o Ministério da Saúde. O médico Flávio Souza Monteiro e a enfermeira Ivanise Arouche Gomes de Souza, especialistas na área, percorreram o interior do Estado para orientar profissionais de 16 cidades onde foram encontrados casos graves da doença. “A complicação acontece quando, após o tratamento, a febre diminui e a pessoa fica descuidada, achando que está tudo bem”, explicou Monteiro.
MOVIMENTOS
Segundo o médico, os profissionais goianos foram orientados a observar sinais de agravamento nos pacientes, que vão de dores fortes no abdome a dificuldades para respirar e urinar. Ele explicou que, caso o paciente não receba o tratamento adequado em um caso de complicação, este pode evoluir e afetar outros sistemas do corpo humano, como o neurológico, podendo levar até ao óbito.
É o que quase ocorreu com o contador André Luis Oliveira, de 38 anos. Em janeiro deste ano ele começou a sentir os sintomas da dengue, e teve febre alta durante dois dias, mas preferiu não ir ao médico e se automedicou. Uma semana depois, com dores nas pernas e dificuldade para urinar, o quadro de André piorou e ele teve que ser internado. Segundo o pai dele, Eliomar Gonçalves Pereira, que reside em Porangatu, os médicos chegaram a acreditar que o contador não sobreviveria. No hospital, ele fez a sorologia e foi confirmado o quadro de dengue, com o vírus tipo IV. Com a febre, ele acabou tendo uma inflamação na medula óssea, o que fez com que ele perdesse os movimentos da cintura para baixo.
“Assim que soubemos da doença, eu e a mãe dele viemos para Goiânia e estamos aqui até hoje. Ele ficou na UTI [Unidade de Terapia Intensiva] durante nove dias e passou 72 horas em coma induzido para melhorar. Foi um milagre”, lembrou o pai. Eliomar contou que, na mesma semana em que André teve os primeiros sintomas de dengue, a filha dele, Amanda, de 18 anos, também passou mal. Ela foi diagnosticada com dengue hemorrágica após ser encaminhada para uma unidade de saúde com vômitos intensos e, por ter procurado tratamento, se curou. Hoje, o caso clínico de André é bom, mas ele precisa ficar de repouso 24 horas por dia.
Segundo o médico Flávio Souza, além de procurar atendimento imediatamente após sentir os primeiros sintomas de dengue, a população pode contribuir para a diminuição da epidemia através da limpeza de possíveis criadouros do mosquito da dengue.
“É preciso uma mobilização de toda a sociedade. Não vamos conseguir eliminar o mosquito, mas se diminuirmos a população dele já podemos controlar o número de casos”, afirmou.
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O HOJE
Casos de dengue caem 56,5% na última semana
De acordo com a SMS, número de casos está em queda desde a semana retrasada. Mas incidência preocupa
JOSÉ ABRÃO
De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o número de casos de dengue caiu 56,5% em comparação com a semana de maior pico de novos casos registrados neste ano.
Até agora, a semana epidemiológica com mais casos foi a número 10 (6 a 13 de março) com 4.515 novos casos. Na semana passada, foram 1.964 casos. Os números já apresentavam queda desde a semana retrasada, que registrou 2.268 casos.
Até agora, 48.833 casos foram notificados na capital com apenas uma morte confirmada e 15 sob investigação. Houve uma redução de 85% na letalidade da dengue em relação com 2012, em que houve 31 mortes.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Instituto do Câncer na cidade
Grupo norte-americano deve patrocinar instituto. Unidade atenderá pacientes da rede privada e do SUS: 300 leitos disponíveis
O prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela (PMDB) se reuniu na última terça-feira, 16, com o vice-governador de Goiás, José Eliton; o secretário estadual de Saúde, Antonio Faleiros; os médicos investidores de Nova Iorque e Índia, Jerry Eisenberg e Shalom Kalnicki; e o idealizador brasileiro do projeto de construção do Instituto do Câncer em Aparecida, o médico e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), André Murah. Durante o encontro foram acertados os últimos detalhes para que a parceria entre governos estadual, municipal e setor privado seja firmada. A previsão é de que o hospital seja entregue em um ano e meio, já que a cidade já está definida como sede do projeto.
Os investidores apresentaram aos representantes dos governos estadual e municipal detalhes do projeto, que tem referência internacional em tecnologia, pesquisas e tratamento da doença. “A experiência já foi feita nos EUA e na Índia e foi um sucesso”, contou André Murah, frisando que Aparecida foi escolhida pelo governo estadual, entre os demais municípios goianos, pela proximidade com a Capital e forte potencial de crescimento.
Segundo o médico do Department of Radiation Oncology Albert Einstein College of Medicine, Shalom Kalnicki, no Brasil anualmente são registrados 520 mil casos de câncer. “Por isso nosso desejo é ampliar este novo tipo de tratamento integrado para tratar a doença e reduzir os índices”, avaliou. Na ocasião, mais uma vez o prefeito Maguito colocou a administração de Aparecida à disposição para que este projeto se concretize no município. “Em Goiás carecemos de hospitais na àrea de Oncologia e sabemos que esta experiência deu certo em São Paulo e outros países”, pontuou Maguito.
O espaço onde será construído o hospital fica próximo às àreas do Campus da UFG, Aeroporto Executivo e Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq). O projeto do Instituto do Câncer do Estado de Goiás (Iceg) prevê uma área total de 30 mil m². “Não poderia haver local mais apropriado para o insituto do que Aparecida de Goiânia, cidade em franco crescimento, estrategicamente localizada e que será sede do novo Campus da UFG que possibilitará parcerias nos estudos e pesquisas”, avaliou o médico Andre Murah.
O ICEG será um hospital privado, patrocinado por um grupo norte-americano do ramo de telecomunicações e GPS ORBCOMM, mas que atenderá também pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o Instituto de Assistência aos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo). Mais de US$ 100 milhões serão investidos na construção do insituto que funcionará em três vertentes: uma destinada às atividades da faculdade, com foco em especializações, mestrados e outros estudos na área; outra voltada ao centro de pesquisas para desenvolver medicamentos; e o tratamento aos pacientes.
O hospital contará com unidades de internação, centro de diagnóstico, tratamentos gerais e oncológicos, cirurgias, radioterapia, leitos de UTI e pronto-atendimento, além de equipamentos com alta tecnologia. Terá capacidade para 300 leitos e a expectativa é de que possa atender 2 mil pacientes por mês. O modelo arquitetônico e estrutural seguirá o padrão do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.
De acordo com André Murad o hospital também fará parceria com o Centro de Oncologia da Universidade de Miami, para intercâmbios médico, científico e acadêmico para programas de residência em Oncologia. “Nosso objetivo é fazer do instituto referência em atendimento e pesquisa, tanto na rede privada como pública, inclusive em novos estudos fármacos e tratamentos inovadores contra o câncer”, salientou.
REGIÃO ESCOLHIDA
Também participaram da reunião o médico oncologista de Goiânia, Luiz Onofre, o secretário municipal de Saúde, Paulo Rassi, o secretário municipal de Indústria e Comércio, Marcos Alberto, e os assessores do governo estadual Luciano Haddad e Flávia Calil. Após a reunião, uma comitiva liderada pelo secretário municipal de Indústria e Comércio, Marcos Alberto, seguiu em visita à área escolhida para a construção do Instituto do Câncer e aos pólos industriais do município que se localizam na mesma região.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação