Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 19/06/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Família luta por cirurgia para menino de 6 anos com tumor no cérebro
• Home care
• Pronto-socorro tem fechamento iminente
• Três anos = 9 mil partos
• Dilma sanciona mudanças no seguro-desemprego e abono salarial
• Menino de 6 anos com tumor no cérebro consegue vaga para cirurgia

TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Família luta por cirurgia para menino de 6 anos com tumor no cérebro
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/familia-luta-por-cirurgia-para-menino-de-6-anos-com-tumor-no-cerebro/4261731/
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O POPULAR

Home care
Uma operadora de plano de saúde que atua em Goiânia terá de custear a internação home care de uma paciente de 63 anos com atrofia cortical posterior com quadro clínico de demência. A empresa também deverá pagar R$ 16,5 mil por danos materiais, já que o marido da autora da ação pagou pela internação em casa, e R$ 6 mil por danos morais, devido ao sofrimento imposto à família.

Prejuízo à saúde
As internações em ambiente hospitalar trouxeram graves prejuízos à saúde da paciente e até risco de vida, motivo, segundo o advogado Luciano Mtanios Hanna, que fez com que a família recorresse à Justiça. A decisão, com julgamento de mérito, é do juiz Enion Arthur Fleury de Lemos, da 18ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia.
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Pronto-socorro tem fechamento iminente

Apesar dos problemas de estrutura, médicos e familiares destacam que local é o único na cidade para atendimento de pacientes em surto
Eduardo Pinheiro e Andréia Bahia

Na recepção do Pronto-Socorro Wassily Chuc, J.A, de 32 anos, aguardava ontem à noite autorização para internação. “Estou com perturbação, ouvindo vozes”, contou.
J.A, a irmã, a mãe e duas crianças estavam no local desde a manhã, quando o rapaz foi consultado e o médico o encaminhou para internação. Esta foi a primeira vez de J.A no Wassily Chuc e, apesar da demora para conseguir a guia de internação, ele não reclamava. “Não tem outro hospital que atenda”, justificou a mãe. “A maioria manda ele de volta para casa.”
O hospital, que é única porta de entrada para internação de pessoas com transtornos mentais e dependentes de droga e álcool, está para ser fechado. O secretário municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Fernando Machado, fez o anúncio extraoficialmente depois da constatação da precariedade da estrutura. Com isso, pelo menos 46 leitos serão fechados e mais de 1 mil atendimentos por ano estarão comprometidos. Porém, ainda não há da data definida para isso acontecer.
Pessoas como K.F ficarão ainda mais perdidas ao ter de cuidar de parentes em surto. Ela trouxe a irmã Rosa para o Wassily Chuc às 5h30 de ontem, após uma crise de agressividade. A irmã foi encaminhada ao Hospital de Urgências de Goiânia para fazer uma tomografia e retornou ao pronto-socorro onde, à noite, ainda aguardava uma vaga na rede hospitalar conveniada.
Atualmente, apenas três hospitais recebem pacientes do Wassily Chuc para internação, o que resulta na superlotação do pronto-socorro. “Os médicos daqui fazem tudo para internar os pacientes, mas não há vaga”, relata um porteiro. “Cama tem, mas não tem colchão porque os pacientes rasgam, sujam”, conta outra funcionária.
A falta de estrutura do Wassily Chuc foi denunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde) e pelo vereador Djalma Araújo (SD) após uma visita no inicio do mês passado, que constatou paredes mofadas, banheiros sujos e estrutura elétrica prejudicada (veja quadro).
Mas essa estrutura atendeu por três vezes J. M., de 44 anos. Dependente químico, ele mora em Posse, a 424 quilômetros da capital, e só consegue atendimento no Wassily Chuc quando entra em surto. “Ele fica louco, quebra tudo e tem de ser internado”, relata a irmã.
O relatório, feito a partir da visita ao pronto-socorro, mostra que pacientes permanecem presos dentro das grades por mais de 18 horas por dia com direito a um banho de sol apenas. Uma funcionária que trabalha no local afirma que a falta de espaço e de atividades é o que torna o ambiente complicado. “Os pacientes em crise de agressividade dificilmente são contidos sem essas atividades auxiliares”, relata. O relatório aponta que alguns pacientes chegam a ser amarrados nas camas por falta de ambiente adequado.
Uma nova vistoria está agendada para hoje, desta vez com a presença da Comissão de Direitos Humanos da OAB, que recebeu as denúncias. Segundo a presidente da comissão, Mônica Araújo de Moura, a visita tem o intuito de avaliar as condições físicas e humanas do local e pedir providências para sanar os problemas. Moura avalia ainda que o possível fechamento do pronto-socorro pode criar mais problemas do que necessariamente solucioná-los. “As famílias chegam a abandonar os parentes por não saber lidar com os problemas. Nesse sentido, é essencial que o poder público ofereça suporte.”

"Fechar o Wassily Chuc de uma hora para outra pode agravar o problema. Devemos lutar por tratamentos humanizados.”
Mônica Araújo de Moura, presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB

Diretor do Sindisaúde defende ampla reforma do espaço

Autoridades, médicos e pacientes são contra o fechamento do pronto-socorro psiquiátrico Wassily Chuc, em Goiânia. De acordo com o neuropsicólogo e diretor do Sindsaúde, Astrogildo Naves, fechar o pronto-socorro é cobrir um erro com outro. Mesmo com condições precárias, a unidade é a única de Goiânia que consegue atender demandas de emergência de pacientes com transtornos mentais e crises agudas. “Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) não estão aptos a fazer esse tipo de atendimento. Os pacientes seriam deixados à própria sorte”, diz.
Naves avalia que o grande problema do pronto-socorro é não ter estrutura física adequada. Há falta de medicamentos, leitos próprios para pacientes em crise e ausência de espaço livre para atividades lúdicas e ocupacionais. Para ele, a saída seria uma reforma ou a construção de uma nova unidade que contemplasse essas demandas. “Um pronto-socorro como o Wassily é extremamente necessário. O problema é que ele não está em condições”, reforça.
Denúncias
A filha de um paciente concorda que o fim do pronto-socorro deixaria parte da população desassistida. Segundo a chefe da Divisão de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Camila Brum, as denúncias de que os pacientes são maltratados no Wassily Chuc surgem porque muitos precisam ser contidos na cama como medida protetiva, “o que ocorre também nas UTIs”. Quanto às grades que separam a enfermaria das outras áreas, ela explica que o imóvel era um hospital psiquiátrico e que a estrutura foi mantida a pedido do proprietário. Mas não há necessidade delas para prender os pacientes.
Em relação aos pacientes que permaneceram no hospital por anos, Camila explica que eram pessoas que moravam em manicômios que foram fechados e que não tinham para onde ir. Todos teriam sido transferidos para casas de terapia.
A reportagem entrou em contato com a SMS, que respondeu que somente o secretário Fernando Machado pode comentar o assunto e deve fazê-lo em breve.

"Meu pai esteve internado aqui e foi bem tratado. Teve recaída e precisou voltar. Não tenho outro lugar para levá-lo."
Parente de paciente
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DIÁRIO DA MANHÃ

Três anos = 9 mil partos
Unidade de saúde é referência no atendimento humanizado e atende mulheres e recém-nascidos de todo País. Modelo será copiado em outras maternidades que o município construirá

O Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) comemora seu aniversário de três anos com a marca de nove mil bebês nascidos desde que foi inaugurado, em 17 de junho 2012. O HMDI é referência nacional em parto humanizado e no atendimento à mulher e ao recém-nascido. Para comemorar a data, foi realizado  ontem evento com a presença do prefeito Paulo Garcia, secretário de Saúde, Fernando Machado, e toda equipe diretiva da unidade.
O diretor-geral da maternidade, Maurício Viggiano, informou que nesses três anos o HMDI realizou uma média de 400 partos mensais. Desde sua reinauguração, foram realizados 5.429 partos normais e 3.573 cesáreas. Já a taxa de analgesia no HDMI foi de 7,1% em maio e de 5,8% em abril, dados que evidenciam os benefícios do parto humanizado, demostrando que as massagens, exercícios de relaxamento e banhos mornos auxiliam na redução da dor durante o parto.
“Ver a história desta maternidade é muito importante. Conseguimos ser a maior em número de partos no estado de Goiás. Hoje é dia de agradecer e agradeço ao prefeito Paulo Garcia por ter agilizado a obra e viabilizado o funcionamento desta maternidade. E agradeço também ao secretário Fernando Machado por sempre atender nossas demandas”, disse o diretor.
Fernando Machado ressaltou que o HMDI é referência em todo país. “É um prazer e motivo de orgulho comemorar o terceiro ano de funcionamento da Maternidade Dona Iris. O prefeito Paulo Garcia investe bastante recursos na qualificação desta maternidade que tem custeio de R$ 4 milhões mensais. E ainda vai construir outra”, afirmou o secretário se referindo ao Hospital e Maternidade Oeste que será construído pela Prefeitura de Goiânia. A ordem de serviço será assinada pelo prefeito na próximo semana.
Paulo Garcia lembrou que ele trabalhou na unidade ainda como estudante de Medicina e disse que é motivo de alegria ver a nova estrutura da maternidade. “Estive aqui na última terça-feira e me emocionei muito. Perguntei às mulheres que aqui estavam sobre a satisfação delas e um testemunho me marcou. Uma avó disse que uma das filhas pagou muito caro para dar à luz na rede particular e que aqui é muito melhor. Ela disse que os profissionais daqui apresentam atendimento de qualidade , acolhem com dignidade e prestam um serviço que transmite segurança”, relatou o prefeito. “ O HMDI tem 95% de aprovação e isso é porque toda equipe daqui trabalha com dedicação. Se me perguntarem o que fiz de melhor nesta administração vou responder com toda segurança que foi a Maternidade Dona Iris”, completou.

OUTROS ESTADOS
Em virtude da prestação do serviço humanizado às gestantes, o HMDI atrai com frequência mulheres de outros municípios do Estado de Goiás, principalmente da Região Metropolitana, como Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. A procura por atendimento na unidade por mulheres de outros Estados do Brasil também é comum. “Aqui são atendidas mulheres de 600 municípios do Brasil. Goiás tem 246, então atendemos pessoas de todos os lugares. E elas vem para cá porque não tem serviços de qualidade nos seus municípios de origem e aqui eles se sentem seguras. Claro que não podemos negar atendimento e nos esforçamos para atender a todas com muito carinho”, pontuou Paulo Garcia.
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Dilma sanciona mudanças no seguro-desemprego e abono salarial

Novas regras têm como objetivo preservar o direito dos trabalhadores aos benefícios constitucionais, ao garantir o equilíbrio do FAT

Da redação
Diário Oficial da União do dia 17 publicou a Lei Nº 13.134/2015, alterando a Lei nº 7.998, de 1990 que regula o pagamento do Benefício do Seguro-Desemprego e o Abono Salarial. Altera, também, a Lei n° 10.779, de 25 de novembro de 2003, que dispõe sobre seguro-desemprego para o pescador artesanal. As novas regras de concessão do Seguro Desemprego e Abono-Salarial foram sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff (Projeto de Lei de Conversão Complementar 3/2015) após aprovação pelo Congresso Nacional da MP 665, proposta pelo governo dentro do pacote de ajuste fiscal.
Com a mudança, o governo espera uma redução de R$ 6.4 bilhões nos gastos com o pagamento dos benefícios, reduzindo também a quantidade de beneficiários. Em 2014 foram 8.5 milhões de trabalhadores que pediram o benefício. Com as novas regras, a expectativa é que essa redução alcance 1.6 milhões de trabalhadores, ou seja, 19,08% do total. Com isso, a expectativa é que os gastos com o benefício alcancem R$ 26.8 bilhões este ano.
Para o ministro Manoel Dias, a mudança teve como objetivo preservar o direito dos trabalhadores aos benefícios constitucionais, ao garantir o equilíbrio das receitas e despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
“As mudanças têm como objetivo principal preservar o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga os benefícios, e não prejudicar aqueles que eventualmente buscam os recursos quando da dispensa sem justa causa”, afirmou o ministro.

Mudanças
Pela nova regra, o trabalhador terá direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses. Na segunda vez que pedir o benefício, a lei estipula que o trabalhador tenha nove meses de atividade nos últimos doze meses, mas mantém a regra de seis meses quando requisitar o benefício pela terceira vez.
A sanção presidencial manteve o prazo de 30 dias para habilitação ao benefício seguro-desemprego e preservou a proporcionalidade entre o tempo de serviço e o valor do benefício pago, em 1/12 do valor do salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento, multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano correspondente. Determina ainda que a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será contada como mês integral. Porém, vetou o artigo quarto da MP 665, que dizia que teria direito ao seguro-desemprego o trabalhador rural desempregado dispensado sem justa causa que comprovasse ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física, a ela equiparada, relativos a cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data de dispensa; ou ter sido empregado de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses; entre outras regras.

Abono Salarial
A presidenta vetou a mudança na regra que dificultava o acesso ao abono salarial. A MP 665, proposta inicialmente pelo governo e aprovada pelo Congresso, exigia que, para terem direito ao abono salarial, os trabalhadores necessitariam ter exercido atividade remunerada por, pelo menos, 90 dias no ano-base, e recebessem até dois salários mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado. Com o veto permaneceu a regra anterior, na qual o abono é pago para quem trabalhar por pelo menos 30 dias.
A nova Lei também estabelece que os benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial passam a ser pagos com o arredondamento dos centavos. Para o diretor-substituto do Departamento de Emprego do MTE, Enivaldo Antônio Lagares, “essa mudança permitirá que os trabalhadores saquem os benefícios em canais alternativos, como caixas eletrônicos, sem necessidade de se dirigirem a um estabelecimento bancário”, explica.
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PORTAL G1 GOIÁS
Menino de 6 anos com tumor no cérebro consegue vaga para cirurgia
Porém, pai disse que após transferência, nenhum médico examinou o filho.
Ele está internado esperando operação no Hospital da Criança, em Goiânia..
Do G1 GO

O menino Jorge Guilherme Martins Silva, de 6 anos, que precisa de uma cirurgia no cérebro para a remoção de um tumor, conseguiu uma vaga no Hospital da Criança, em Goiânia, para realizar o procedimento. Entretanto, segundo o pai da criança, o autônomo Rodrigo Ferreira da Silva, de 26 anos, o filho ainda não foi examinado por nenhum médico. “Ele foi transferido para cá  às 9h e ficou a tarde toda sem nenhum médico vir olhar ele. Estamos preocupados, a situação dele é muito grave”, contou ao G1.
O drama do menino começou há 15 dias, quando ele se sentiu mal e passou por consultas em Jaraguá, onde mora com a família. Na ocasião, o diagnóstico foi sinusite. No entanto, segundo o pai, o estado do menino piorou e ele foi até Anápolis, a 55 km de Goiânia, onde fez novos exames. “Nesse tempo ele reclamava de muita dor na cabeça e a gente ia e vinha com ele do hospital”, conta Rodrigo.
saiba mais
O resultado do exame ficou pronto na quarta-feira (17), quando houve o diagnóstico do tumor no cérebro. “Fui ao médico e lançaram a situação dele no sistema, já que em Jaraguá não fazem esse tipo de cirurgia. Mas como o médico disse que ele não pode ficar esperando, pois o tumor pode estourar a qualquer momento, eu o coloquei no carro e segui, na cara e coragem, até o Hugo [Hospital de Urgências de Goiânia], onde ele foi prontamente internado", explica o autônomo.
O hospital informou que o paciente ficou internado na unidade até conseguir uma vaga para a realização do procedimento, o que aconteceu nesta manhã. Desde então ele está internado na enfermaria do Hospital da Criança, onde aguarda a cirurgia. A unidade não informou qual o estado de saúde da criança.
O pai reclama que o filho não está recebendo atenção. “Tivemos que brigar com os enfermeiros para eles darem remédio para a dor para o meu filho, porque nem isso eles tinham dado. Falam que médico está chegando, está vindo, mas ninguém aparece. Ele precisa operar urgente, está ficando cada vez mais fraco”, diz o autônomo.
O G1 entrou em contato com o Hospital da Criança, mas nenhum responsável foi localizado até a publicação da reportagem para comentar se houve demora ou falha no atendimento à criança.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação