Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 19/08/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES


Brasil registra 1.352 mortes por covid-19 em 24h, total chega a 109.888
OMS: não é hora de focar em imunidade de rebanho
Sinal verde para canabidiol
Maia ameaça barrar reajuste de planos de saúde
Covid-19 terá efeito futuro na evolução dos casos de câncer
Anvisa autoriza novo teste de vacina contra Covid-19 no Brasil
Covid-19: Goiás registra 4.218 novos casos e 128 mortes em 24 horas
Goiás: Saúde cria mais de 760 leitos para tratamento da covid-19
Cantor Cauan tem "discreta" melhora no pulmão, mas segue em estado grave
Morre vítima da Covid-19, Altamiro Campos, fundador da Maternidade Ela
“Não é funcionamento das atividades laborais que piora número de contaminações, mas aglomerações”, diz secretário estadual de Saúde
 

 


AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 1.352 mortes por covid-19 em 24h, total chega a 109.888

Brasília – O Brasil registrou 1.352 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos pela doença 109.888, segundo dados divulgados há pouco pelo Ministério da Saúde. Com 47.784 novos registros da doença de ontem para hoje, o número total de confirmações de covid-19 no País chegou a 3.407.354. Desses, 2.554.179 (75,8%) correspondem aos que se recuperaram e 772.540 (21,8%) estão ainda em acompanhamento, segundo o Ministério da Saúde.

O dado do ministério não significa que todas as mortes ocorreram nas últimas 24h. Os casos, no entanto, estavam em investigação e foram confirmados neste período. Há cerca de 3.376 mortes em investigação.

São Paulo é o Estado com maior número de casos do novo coronavírus, 711.530, e atingiu um total de 27.315 óbitos. Em seguida, a Bahia tem 221.041 registros de covid-19, com 4.542 mortes. O Rio de Janeiro voltou a aparecer em terceiro lugar com 199.480 casos da doença e 14.728 mortes. (Agência Estado)
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CORREIO BRAZILIENSE

OMS: não é hora de focar em imunidade de rebanho

Autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) declararam que não se deve confiar em uma possível imunidade de rebanho para a covid-19. Segundo eles, menos de 10% das pessoas têm anticorpos para a enfermidade, e, por isso, é necessário se dedicar a estratégias de combate à doença que têm se mostrado eficazes e estão disponíveis, como o isolamento e o uso de máscaras.
"Precisamos focar no que realmente podemos fazer para suprimir a transmissão, e não viver na esperança de que a imunidade de rebanho seja nossa salvação. No momento, isso não é uma solução", frisou Michael Ryan, diretor do Programa de Emergências da OMS, em uma coletiva de imprensa realizada em Genebra, na Suíça.
A imunidade de rebanho consiste em uma parcela considerável de indivíduos sendo contaminada, passando, assim, a carregar células de defesa contra o vírus, o que diminuiria o número de novos casos. A ideia foi defendida por alguns governos como justificativa para a reabertura principalmente dos comércios. A OMS frisa que o nível de mortes que podem ser provocadas ao usar esse tipo de estratégia é extremamente elevado.
Também ontem, a agência das Nações Unidas enviou uma carta aos países-membros pedindo que todos se unam ao sistema de acesso à vacina para a covid-19. Bruce Aylward, assessor do diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, destacou que mais de 170 países — representando cerca de 70% da população mundial — já indicaram que desejam aderir ao mecanismo. "Esperamos uma resposta firme dos países até 31 de agosto", afirmou.
Assim que as vacinas estiverem disponíveis, a OMS propõe que alocação delas ocorra em duas fases, por meio de um mecanismo chamado Covax. "Durante a primeira fase, as doses serão alocadas de forma proporcional e simultânea a todos os países participantes, para reduzir o risco global. Durante a fase 2, levaremos em consideração a ameaça e a vulnerabilidade dos países", detalhou Ghebreyesus.
Para a OMS, essa é a melhor estratégia a ser usada para a distribuição dos imunizantes. "A maneira mais rápida de acabar com essa pandemia e reabrir as economias é começar protegendo as populações expostas a um risco maior, em vez de populações inteiras em apenas alguns países. Devemos prevenir o nacionalismo da vacina", defendeu o diretor-geral da OMS.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alertou que a covid-19 está causando uma grave crise de saúde mental no continente americano. "A pandemia provocou uma crise de saúde mental em nossa região em uma escala que nunca vimos antes", disse a diretora do órgão, Carissa Etienne. A região, segundo a diretora, já sofria uma "epidemia silenciosa" de problemas como depressão e ansiedade antes do surgimento do novo coronavírus. Agora, pesquisas mostram que, nos três países do continente mais afetados pela crise sanitária — Estados Unidos, Brasil e México –, cerca da metade dos adultos estão estressados devido à pandemia.
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Sinal verde para canabidiol

» WALDER GALVÃO
A Comissão de Saúde, Educação e Cultura (Cesc), da Câmara Legislativa, aprovou um projeto de lei que prevê o fornecimento gratuito de medicamentos produzidos à base de substâncias canabinoides pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa, votada na segunda-feira, partiu do deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos). A medida especifica, por exemplo, as composições das substâncias, quem tem direito a esse tipo de remédio e os órgãos responsáveis pela regulamentação. Agora, o projeto segue por mais duas comissões, antes de chegar ao plenário da Casa.

De acordo com a proposta, o canabidiol é extraído da Cannabis sativa e é uma substância não psicoativa, que apresenta propriedades medicinais. Ele é usado, principalmente, no tratamento de convulsões e epilepsia. Além disso, o texto ressalta que as descobertas referentes à medicação são relativamente recentes, o que faz com que o uso e a importação não sejam totalmente regularizados. Apenas em 2014, o Conselho Federal de Medicina permitiu a prescrição da substância por psiquiatras, neurologistas e neurocirurgiões. No ano seguinte, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deixou de considerar o princípio ativo como proibido.

O objetivo do projeto de lei, segundo a comissão, é tratar e diagnosticar pessoas que precisam do tratamento. Além disso, a medida orienta que a quantidade de canabinoides presentes nas composições dos remédios teriam, obrigatoriamente, de atender às especificações técnicas da Anvisa. A Secretaria de Saúde seria a responsável pela fiscalização do produto. A ideia é que o medicamento seja fornecido gratuitamente, mediante apresentação de laudo e prescrição médica.

Delmasso justificou o projeto informando que há preconceitos no debate acerca do tema. Segundo ele, estudos comprovam as propriedades medicinais da substância e ressaltou que ela não tem efeito psicotrópico.
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O GLOBO

Maia ameaça barrar reajuste de planos de saúde

Presidente da Câmara afirma que poderá votar projeto, já aprovado no Senado, que suspende por 120 dias qualquer aumento de preço. Agência reguladora do setor diz que trabalha em uma proposta para resolver impasse
MARIANA BARBOSA

A notícia de que as operadoras de plano de saúde começaram a aplicar reajustes de cerca de 20% não caiu bem em Brasília.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerou "absurdo" o aumento e disse à Coluna Capital que se a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não der uma solução, ele pautará a votação do projeto do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que posterga a aplicação de reajustes.
– Fiquei muito impactado e contatei a ANS para que se construa uma solução definitiva para a suspensão do reajuste, seja pela agência ou pelo Parlamento. Se a ANS não resolver, a Câmara vai votar o projeto do Senador Eduardo Braga – disse.
Procurada, a ANS disse que está finalizando uma proposta sobre o tema para ser apresentada à diretoria.
A reação de Maia vem após o GLOBO noticiar que os planos estão aplicando reajustes médios da ordem de 15% a 20% nas mensalidades de agosto. O reajuste costuma ocorrer no mês de maio mas, por conta da pandemia, operadoras postergaram a sua aplicação. Agora, elas estão aplicando os reajustes – e cobrando os valores retroativos até maio.
O projeto de Braga, que já foi aprovado pelo Senado, suspende reajustes em planos por 120 dias a contar da data da promulgação da Lei. O projeto não trata da recomposição dos valores de forma retroativa.
REGULAÇÃO FRACA
Os maiores reajustes estão sendo aplicados nos chamados planos coletivos por adesão, comuns entre profissionais liberais, e também nos planos de pequenas empresas – conhecidos como "pejotinhas" – , que geralmente envolvem uma única família ,mas são atrelados a uma pessoa jurídica.
Servidora aposentada, Lorivalda de Carvalho tem um plano na modalidade coletivo por adesão da SulAmérica contratado com a Qualicorp e só percebeu o aumento de 25,37% ao conferir o extrato do banco. A mensalidade, que era de R$ 2.792,69 em julho, passou para R$ 3.501,20 em agosto. A partir de outubro, ela ainda vai ser cobrada mais R$ 708,51 de aumento retroativo referente aos meses de maio, junho e julho.
– E se eu não tivesse dinheiro no banco? Eu faço tratamento contra um câncer, não tenho nem como mudar de plano, tem que aceitar goela abaixo- diz.
Os planos coletivos por adesão ou de pequenas empresas com número reduzido de pessoas não têm os preços regulados pela ANS.
A agência regula apenas os planos individuais – que ainda não sofreram reajustes. Esse tipo de plano representa menos de 20% do total.
– Lamentável que agente tenha uma Agência para regular os preços e as coberturas dos planos, mas que não
regula os preços da maior parte dos planos oferecidos no país – diz Ligia Bahia, professora da UFRJ especialista em Saúde Pública e colunista do GLOBO.
A Qualicorp afirmou que o reajuste anual é definido pela operadora e a empresa busca negociar o menor índice de reajuste possível. Procurada, a SulAmérica não retornou.
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FOLHA DE S.PAULO

Covid-19 terá efeito futuro na evolução dos casos de câncer

Com represamento de diagnósticos, tumores serão descobertos e tratados em fases avançadas; fórum nacional discute demandas da oncologia e desafios para ações mais efetivas e sustentáveis
Como avanço da Covid-19. os esforços dos sistemas de saúde público e privado se voltaram para o combate à doença. Consultas, exames, biópsias, tratamentos e cirurgias foram adiados, e os pacientes com câncer foram particularmente impactados.
Pesquisa realizada nos meses de abril e maio pelo Instituto Oncoguia revelou que 4i n dos 336 entrevistados 11a fase um tiveram seus tratamentos de câncer afetados pela pandemia. A pesquisa. intitulada "Impactos do coro11avírus 11a vida do paciente com câncer", foi divulgada 11010 o Fórum Nacional de Políticas de Saúde em Oncologia On-line. realizado entre os dias 307 de agosto.
O evento, organizado pelo Instituto Oncoguia (ONO de apoio, informação c defesa de direitos dos pacientes com câncer), reuniu representantes de diversos setores da sociedade para discutir as demandas da oncologia 110 Brasil e os principais problemas enfrentados pelos pacientes oncológicos que dependem do SUS (Sistema Único de Saúde) c ou da saúde suplementar.
"Não podemos ficar sem fazer nada. esperando a epidemia de casos avançados de câncer chegar. O fórum muniu os maiores especialistas para discutir e buscar soluções para os problemas enfrentados pelos pacientes com câncer", disse Luciana Hollz. presidente do instituto.
Por conta da pandemia. o Fórum Nacional Oncoguia foi realizado de forma digital. As mais de 20 horas de discussões, com cerca de 40 especialistas, estão disponíveis 110 site do Oncoguia (www.oncoguia.org.br).
O impacto do coronavírus no câncer, no Brasil e no mundo, e os planos para a retomada foram destaque na abertura do fórum. "Pesquisa realizada pelo Oncoguia e Clique SUS revelou queda drástica 110 número de biopsias c cirurgias, além de exames como colouoscopia (para detectar câncer no intestino), mamografia (de mama) citológico (colo do útero) em todos os estados brasileiros", afirmou Rafael Kaliks. oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein e diretor científico do Oncoguia. "O atraso no diagnóstico dessas doenças significa que elas serão descobertas já em fase adiantada."
Entidades como a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)c a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBC!()) estimam que entre 70% e 80% dos novos casos de câncer não estão sendo diagnosticados por causada pandemia. Por conta disso, deve haver uma explosão de casos com a retomada das consultas e exames.
"Alguns erros cometidos durante a pandemia se tornam aprendizados. Interrompemos o atendimento em duas áreas, consideradas de risco, que não deveríam ter parado: a de Atenção Primária à Saúde, no SUS. e os consultórios médicos da rede privada. Veremos o impacto dessas medidas no aumento das doenças crônicas e de câncer.Já registramos crescimento nas mortes por causas cardiovasculares", diz Gonzalo Vecina, ex-secretário de Saúde de São Paulo e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Não se levou em conta a possibilidade de estabelecer protocolos para reduzir os riscos de infecções. Numa próxima pandemia, que vai acontecer, precisaremos criar condições de manter a atenção primária e os consultórios funcionando."
No segundo dia do fórum, o debate foi em torno da importância do diagnóstico precoce do câncer, com discussões sobre prioridades c propostas de soluções. A questão da desigualdade 110 tratamento da doença também foi priorizada.
Os caminhos e desafios para uma oncologia sustentável, efetiva e justa foram destaque no terceiro dia do evento. O fórum também discutiu o acesso às novas tecnologias no Brasil, a importância das políticas públicas baseadas em evidências, o compromisso com informações de qualidade, o combate às fake news e os desafios para a garantia dos direitos dos pacientes.
"A questão c construir uma liderança que leve em consideração as melhores evidências científicas, os princípios dc solidariedade, equidade e melhores práticas. A partir desses pontos vamos conseguir defender que não só a Covid-19 mas todo o sistema de saúde precisa ser reconhecido como fundamental e gerar políticas de saúde para que os pacientes realmente tenham melhores desfechos, baseados nas melhores evidências", afirmou Felipe Roitbcrg. oncologista do Programa de Lideranças da União Internacional de Controle do Câncer.
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Anvisa autoriza novo teste de vacina contra Covid-19 no Brasil

Natália Cancian e Renato Machado

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta terça-feira (18) a realização de estudos clínicos no Brasil de mais uma potencial vacina contra Covid-19. A autorização foi dada para uma vacina em desenvolvimento pela Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.

Esse é o quarto estudo de vacina contra a doença aprovado no país. Em junho, a agência deu aval para um estudo de uma vacina da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca. Já em julho, houve a val para uma imunização desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e para uma terceira, das empresas BioNTech e Pfizer.

O novo teste aprovado é da chamada fase 3 (a última antes do licenciamento da vacina), quando são feitos estudos com um grupo maior de pacientes para validar dados de segurança e avaliar a eficácia da imunização.

O estudo será randomizado, controlado e duplo cego (modelo que distribui aleatoriamente os voluntários em diferentes grupos para fazer uma avaliação sem viés e é considerado o padrão-ouro na pesquisa científica), com aplicação de uma dose única da vacina ou de placebo. O trabalho deve avaliar a eficácia da vacina na prevenção da Covid-19 em adultos com 18 anos ou mais.

A previsão é que o estudo inclua até 60 mil voluntários, 7.000 deles no Brasil. Os testes serão aplicados em 20 centros de pesquisa distribuídos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.

Segundo a Anvisa, a autorização foi dada após análise de estudos com a vacina e dados de outras vacinas que utilizam a mesma plataforma tecnológica, que usa um adenovírus construído para codificar a proteína S (conhecida como spike) do novo coronavírus.

A conclusão da fase pré-clínica apontou para uma boa resposta imune e produção de anticorpos em primatas não humanos. A resposta imune foi mais eficiente na produção dos anticorpos chamados neutralizantes, que impediam a ligação da espícula do vírus às células, mas também houve resposta imune induzida por células de defesa.

"É uma vacina que utiliza um vírus vetor, o adenovírus, para decodificar uma determinada proteína. É uma tecnologia que já vinha sendo desenvolvida pela empresa em função de estudos para o enfrentamento do ebola e do próprio HIV", disse a diretora da agência, Alessandra Bastos Soares.

O estudo da fase 1 e 2 da vacina foi iniciado em julho nos Estados Unidos e na Bélgica. A autorização para os testes da fase 3, assim, ocorre ainda sem conclusão das fases anteriores.

Os primeiros testes no Brasil estão previstos para setembro. Em nota, a Anvisa diz que a nova fase de testes será feita em etapas, as quais só devem começar caso os resultados disponíveis das fases 1/2 e da fase 3, em andamento, "sejam satisfatórios para a continuidade do estudo".

Vacinas contra Covid em teste no Brasil

ChAdOxl nCoV-19

Parceria da Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, do Reino Unido

Coronavac Produzida pelo laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan, em São Paulo

BNT162b1 e BNT162b2 Produzidas pela empresa alemã BioNTech e a farmacêutica Pfizer

Ad26.COV2.S Da Janssen, braço da Johnson & Johnson
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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 4.218 novos casos e 128 mortes em 24 horas
Adriana Marinelli

Goiânia – Goiás teve recorde de novos registros de casos de covid-19 e mortes pela doença nas últimas 24 horas, considerando números entre segunda (17/8) e esta terça-feira (18/8). Foram 4.218 novas confirmações e 128 óbitos em decorrência do novo coronavírus em um dia. É o que aponta painel atualizado em tempo real e disponibilizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).

Com as atualizações, Goiás chega a 107.658 casos confirmados e 2.464 óbitos. Há o registro de 97.476 pessoas recuperadas. Goiás conta com 167.932 casos suspeitos, enquanto 82.195 foram descartados.

Além dos 2.464 óbitos por covid-19 confirmados até agora, o que representa uma taxa de letalidade de 2,29%, Goiás tem 58 mortes suspeitas e outras 1.042 foram descartadas.

*Observação: os dados referentes às últimas 24 horas representam os casos incluídos no sistema no último dia. Não significam, necessariamente, que tenham ocorrido de ontem para hoje.
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Goiás: Saúde cria mais de 760 leitos para tratamento da covid-19
São 284 Unidades de Terapia Intensiva

Goiânia – O governo de Goiás, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), já abriu 762 leitos para tratamento da covid-19, sendo 284 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 478 de enfermaria. Desde o início da pandemia, os hospitais localizados no Centro-Oeste, Centro-Sudeste, Centro-Norte, Sudoeste e Nordeste de Goiás, já realizaram mais de 160 mil procedimentos, número que engloba exames, atendimento de urgência e de emergência e as mais de 4 mil internações, seja de enfermaria ou de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Ao todo, o governo implantou, ampliou ou reestruturou 15 unidades de saúde, que estão sob a gestão do Estado ou atende por meio de convênios, em 13 municípios. A lista inclui sete Hospitais de Campanha para Enfrentamento ao Coronavírus (HCamp), situados em Goiânia, Águas Lindas de Goiás, Luziânia, Formosa, São Luís de Montes Belos, Itumbiara e Porangatu.

Entre as oito unidades restantes, quatro são do Governo de Goiás, ligadas diretamente à SES: Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), Hospital Estadual de Trindade (Hutrin) e Hospital de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Huana). As demais são instituições habilitadas pelo Ministério da Saúde e reguladas pelo Estado nos municípios de Rio Verde, Mineiros, Jataí e Catalão.

Para o atendimento dos pacientes, o governo de Goiás já adquiriu 360 respiradores, incluindo as compras feitas pela gestão estadual e as doações recebidas do Ministério da Saúde e de instituições parceiras.
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Cantor Cauan tem "discreta" melhora no pulmão, mas segue em estado grave

Goiânia – O cantor sertanejo Cauan, da dupla com Cleber, tem apresentado melhora clínica desde a tarde de segunda-feira (17/8), informou a família por meio de nota. Ainda assim, o artista continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave.

Segundo o comunicado, Cauan fez nova tomografia do tórax nesta terça-feira (18), que também mostrou discreta melhora do comprometimento pulmonar. O resultado do exame, diz a família, "nos deixa muito felizes e agradecidos a Deus, aos amigos e a todos que torcem e enviam mensagens positivas".

Cauan foi transferido durante a madrugada para o Hospital Anis Rassi, em Goiânia. Ele continua em oxigenioterapia contínua. "Agradecemos ao Dr. Wandervan [Azevedo] e a toda a equipe médica e demais profissionais do hospital em que ele ficou até ontem, pelo ótimo tratamento oferecido", continua a nota.

"Pedimos a todos que continuem se lembrando dele nas suas orações Estamos confiantes na cura do nosso amigo Cauan", completa o comunicado.
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O HOJE

Morre vítima da Covid-19, Altamiro Campos, fundador da Maternidade Ela
Igor Afonso

O médico Altamiro Araújo Campos, morreu na última segunda-feira (17) por complicações causadas pela Covi-19, em Goiânia. O médico ginecologista e obstetra era conhecido por ser o fundador da Maternidade Ela.
A esposa de Altamiro segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas a Maternidade Ela não informou se ela está com Covid19. Em nota, a maternidade lamentou a morte de seu fundador, confira na íntegra:
“É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento do nosso fundador, Altamiro Araújo Campos. Foi um grande e reconhecido médico, inesquecível professor e sobretudo, um amigo, pai e ser humano brilhante. Nos fará uma imensa falta, mas seu legado permanecerá em todos que o tem como exemplo. Que Deus o receba em sua morada e conforte sua família e a nós, amigos, neste momento de dor”.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) também emitiu uma nota de pesar. “O Cremego se solidariza com a família, os amigos e os médicos goianos neste momento de dor”.
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JORNAL OPÇÃO

“Não é funcionamento das atividades laborais que piora número de contaminações, mas aglomerações”, diz secretário estadual de Saúde

Por Fernanda Santos

Ismael Alexandrino comentou dado de plataforma que mede os índices de isolamento social. Goiás é o último colocado em ranking, ao lado de Tocantins

De acordo com a plataforma Mapa de Isolamento Social da Covid-19 In Loco, que mede os índices de pessoas que estão respeitando as orientações de isolamento, Goiás é o último colocado. Com 35,4% da população cumprindo a quarentena, ao lado do Tocantins, que também aponta os mesmos números, o Estado é que mais tem saído às ruas durante a pandemia.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, em entrevista ao Jornal Opção, Goiás já está há muito tempo nessa posição do ranking. Por isso, ele não acredita que é o fechamento do comércio e das demais atividades econômicas que irá influenciar de forma significativa nas contaminações.
“Já tem muito tempo que Goiás é o pior em isolamento social. Mesmo quando as pessoas não obedeciam o isolamento, ainda tínhamos uma propagação mais controlada”, reconhece o titular da pasta.
“O que piora são as aglomerações e desrespeito na questão de comportamento das pessoas. Por exemplo, Pirenópolis abriu e as pessoas foram para as ruas como se fosse carnaval”, opinou.
“O funcionamento das atividades laborais, desde que respeitados os protocolos é bem menos pior que aglomerações, principalmente aglomerações que envolvem bebidas e as pessoas perdem a razoabilidade no comportamento”, avalia Ismael.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação