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DESTAQUE
Câmara aprova PL que amplia assistência às gestantes e parturientes
Artigo – Formar bons médicos é respeitar a população
OMS: 500 milhões de pessoas terão doenças cardíacas e diabetes até 2030 devido ao sedentarismo
Dia do Médico: Tratamento humanizado requer cuidado e atenção aos pacientes
Quedas sequenciais de energia causam transtornos nos setores Sul e Central
MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol
Produtos para alisar cabelo podem estar ligados a maior risco de câncer de útero, diz estudo
ISTOÉ
Câmara aprova PL que amplia assistência às gestantes e parturientes
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) projeto de lei que amplia a assistência às gestantes e mães antes, durante e após o parto (puerpério). O projeto segue para o Senado.
A proposta altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para garantir assistência psicológica à gestante, à parturiente e à puérpera após avaliação do profissional de saúde no pré-natal e puerpério, com encaminhamento de acordo com prognóstico. O texto prevê que poderá ser fornecido às mulheres inscritas no CadÚnico um kit curativo do coto umbilical e um kit enxoval.
Notícias relacionadas: Ministério da Saúde lança guia para médicos sobre gestantes e bebês. Entidade alerta para risco de diabetes em gestantes.
O estado emocional da mãe não apenas é determinante para o bom andamento do trabalho de parto, como impacta definitivamente o bebê e reflete em seu desenvolvimento. Igualmente, o puerpério é um período em que a mulher, devido ao grande estresse fisiológico e à súbita alteração nos níveis hormonais, encontra-se extremamente vulnerável e mais suscetível a desencadear transtornos psíquicos, justificou o relator, deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO).
O texto também estabelece que os hospitais públicos e particulares que atendem gestantes deverão desenvolver atividades de educação, conscientização e esclarecimentos a respeito da saúde mental da mulher no período de gravidez e puerpério.
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FOLHA DE S.PAULO
Artigo – Formar bons médicos é respeitar a população
Abertura quase indiscriminada de faculdades pode comprometer atendimento
Raul Cutait e Carlos Del Nero
Professor do Departamento de Cirurgja da Faculdade de Medicina da USR membro da Academia Nacional de Mediana e presidente do Conselho da Iniciativa Saúde
Consultor de saúde e diretor executivo da Iniciativa Saúde
Como dizia o saudoso dr. Adib Jatene, o médico, para exercer seu ofício, precisa gostar de gente. Para ser um bom profissional, porém, é necessário desenvolver uma série de competências, que incluem um enorme volume de conhecimentos, experiências, bom senso, humildade, dedicação e um fundamental espírito humanista. Muita coisa? Sem dúvida, mas para quem quer cuida r dos outros, a vida passa a ser um exercício constante na busca de ser cada dia mais competente no que faz e, por que não, uma pessoa melhor.
O médico começa sua formação na graduação, desenvolvendo-a durante a residência médica e aprimorando-a no decorrer da vida profissional. E aqui começa nossa indignação e preocupação com o que vem acontecendo. Com o legítimo objetivo de se formar médicos para atender toda a população brasileira, foram dadas condições legais para a abertura quase que indiscriminada de escolas médicas país afora. Assim, nos últimos 12 anos, passamos de cerca de 200 faculdades de medicina para mais de 380 em funcionamento ou já autorizadas, gerando quase 40 mil vagas – mais que o dobro de dez anos atrás.
Questões inquietantes:
1 – Formação graduada: é previsível que será prejudicada pelo fato de não haver no país professores qualificados em número suficiente para todas, tanto para ensinar conhecimentos como para servir de modelos de comportamento para seus alunos. Mais ainda, é inconsistente a premissa de que hospitais do SUS servem para ensino, uma vez que hospitais de atendimento e de ensino têm dinâmicas diversas;
2) Residência médica: de difícil estruturação, não está disponível para mais de 30% dos formandos, situação essa que só irá se agravar em futuro próximo;
3) Necessidade de médicos no país: é muito difícil definir o número apropriado, tanto de generalistas quanto de especialistas, em decorrência de sua má distribuição Brasil afora – algo que também é observado em outros países, onde regiões mais inóspitas não atraem jovens médicos. Mais ainda, estes não priorizam os locais onde se formam, mas sim os locais de trabalho e sua vida familiar;
4) Frustração dos novos médicos: em um futuro próximo, teremos milhares de jovens que não conseguirão ser absorvidos pelo mercado de trabalho e que terão de pro curar outras atividades, deixando de lado seus sonhos profissionais e desperdiçando o que gastaram para sua formação.
Assim, na semana do Dia do Médico, devemos fazer uma profunda reflexão. Sob o escudo de maior acesso da população ao sistema de saúde, oculta-se a verdadeira batalha, que é a da qualidade dos médicos que um dia poderão atender a nós e a nossos filhos. Urge uma ampla reavaliação do ensino médico, criando se barreiras para que somente boas faculdades possam funcionar, tanto as atuais quanto as futuras.
Os caminhos para isso são claros e bem aceitos pela comunidade acadêmica: 1 – exame de progresso ao longo do curso e exame ue proficiência ao término do curso; 2 – avaliação interna e externa das faculdades de medicina, com credenciamento renovável; e 3 avaliação interna e externa de hospitais e demais unidades de saúde envolvidos com treinamento, com credenciamento renovável.
Sem essas definições e como fazê-las, toma-se claro que caminhamos, em poucos anos, para uma situação de insegurança e vulnerabilidade que irá atingir a população como um todo.
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Sob o escudo de maior acesso da população ao sistema de saúde, oculta se a verdadeira batalha, que é a da qualidade dos médicos que um dia poderão atender a nós e a nossos filhos. Urge uma ampla reavaliação do ensino médico, criando se barreiras para que somente boas faculdades possam funcionar, tanto as atuais quanto as futuras
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PORTAL R7
OMS: 500 milhões de pessoas terão doenças cardíacas e diabetes até 2030 devido ao sedentarismo
Em todas as idades, atividade física tem efeitos benéficos à saúde
Entre 2020 e 2030, se governos globais não adotarem medidas urgentes para incentivar a atividade física, cerca de 500 milhões de pessoas irão desenvolver doenças cardíacas, diabetes, obesidade ou outras DNTs (doenças não transmissíveis) em decorrência do sedentarismo.
Também chamada de inatividade física, a condição irá custar anualmente em torno de R$ 142 bilhões (US$ 27 bilhões) aos cofres dos 194 países analisados. O percentual equivale a mais de R$ 1,5 trilhão até 2030 (US$ 300 bilhões).
Os números foram publicados nesta terça-feira (18) no relatório inédito de status global sobre atividade física 2022, organizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Atualmente, o Ministério da Saúde estima que 22% da população brasileira está obesa. Um estudo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) também mostrou recentemente que três em cada dez adultos, no Brasil, devem sofrer de obesidade até 2030.
As doenças cardiovasculares, por sua vez, especialmente infarto e AVC (acidente vascular cerebral), já mataram, em 2022, mais de 300 mil brasileiros – uma média de 1.100 por dia, ou 46 por hora, segundo a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).
Os números demonstram a importância da atividade física, já que “é bom para a saúde pública e faz sentido econômico promover mais atividade física para todos”, disse Ruediger Krech, diretor do Departamento de Saúde, em comunicado divulgado pela OMS.
O relatório analisou os dados de 194 países e evidenciou que o progresso dos governos na implementação de recomendações para atividades físicas em todas as idades é lento e precisa ser acelerado, para elevar os níveis de prática de atividades físicas, prevenir doenças e reduzir a carga sobre os sistemas de saúde.
Apenas 30% desses países têm diretrizes nacionais de atividade física que contemplam todas as faixas etárias. Além disso, menos de 50% têm uma política nacional voltada ao assunto – e menos de 40% delas estão funcionando.
Quando o relatório avaliou o sistema de supervisão de atividade física, percebeu que menos de 30% dos países monitoram a prática entre crianças menores de cinco anos. Quase todos eles relatam ter esse sistema para adultos e 75% para adolescentes.
Levando-se em consideração as políticas que poderiam incentivar o transporte ativo e sustentável (efetivo no combate ao sedentarismo), como a caminhada e o ciclismo, apenas pouco mais de 40% dos países têm projetos de estradas que tornam a prática segura.
“Precisamos de mais países para ampliar a implementação de políticas para apoiar as pessoas a serem mais ativas por meio de caminhadas, ciclismo, esportes e outras atividades físicas. Os benefícios são enormes, não apenas para a saúde física e mental dos indivíduos, mas também para as sociedades, ambientes e economias” disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Ainda que as políticas nacionais para combater as DNTs e o sedentarismo tenham aumentado nos últimos anos, hoje, 28% delas não são financiadas ou não foram de fato implementadas.
Exercício aliado no controle de diabetes Diagnosticada com diabetes desde os 12 anos, a atividade física faz parte da rotina de Verônica Reprodução / Instagram
A estudante Verônica Nunes, de 23 anos, recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 1 em 2011. Desde criança, teve recomendações médicas para praticar atividades físicas.
“Quando eu tinha 12 anos, eu tinha que fazer caminhada. Depois que fiquei mais velha, eu comecei a ir à academia. Eu nunca fui uma pessoa que gosta de academia, mas eu precisava por conta do diabetes”, conta Verônica.
A estudante explica que a atividade física ajuda a controlar a glicemia e a insulina, e que pessoas com essa condição devem sempre acompanhar os níveis de glicemia e ter algum alimento na bolsa durante os exercícios (qualquer um que tenha açúcar ou que transforme o carboidrato rapidamente em açúcar), pois ela pode baixar.
“Na pandemia, eu comecei a não me cuidar direito, cheguei a ter 100 kg, e, ao invés de eu só ter a diabetes tipo 1, eu também estava começando a ter a tipo 2 junto. Ao invés de estar cuidando de uma diabetes, eu ia estar cuidando de duas. Então, é muito importante fazer atividade física, por mais simples que seja – uma caminhada, corrida, funcional, natação, qualquer tipo de exercício. Meus médicos pediam e tinha recomendação para eu fazer atividade física, era muito importante, além, obviamente, da alimentação”, relata Verônica.
A estudante relembra que, em determinada época, ela não precisava aplicar muita insulina no corpo – apenas em torno de duas canetas – graças ao exercício físico, que estimula a produção e ajuda no transporte da substância.
“A insulina deixa você com mais fome e também dá mais possibilidade de você engordar, e engordar prejudica o diabetes. Então, eu preciso da insulina, mas também não posso abusar dela. O jeito de eu conseguir, além de remédios, é a atividade física, uma fonte natural e excelente”, conclui.
Pandemia do novo coronavírus
Assim como Verônica, milhões de pessoas deixaram de praticar atividades físicas durante a pandemia de Covid-19. No mesmo período, as campanhas nacionais de comunicação e os eventos voltados para a prática também foram paralisados. Nos últimos dois anos, apenas pouco mais de 50% dos países fizeram uma dessas iniciativas.
Essa situação também afetou a implementação de outras políticas e aumentou as desigualdades no acesso às práticas de atividade física em comunidades, por exemplo.
“Precisamos facilitar programas inclusivos de atividade física para todos e garantir que as pessoas tenham acesso mais fácil a eles. Este relatório emite um apelo claro a todos os países para uma ação mais forte e acelerada de todas as partes interessadas relevantes, trabalhando melhor em conjunto para atingir a meta global de uma redução de 15% na prevalência de inatividade física até 2030”, alerta a OMS.
O plano de ação global apresentado pela organização estabelece 20 recomendações de políticas para que os países atinjam a meta estipulada no relatório. Entre elas, estão: criação de estradas mais seguras para incentivar a caminhada e o ciclismo e o fornecimento de mais programas de atividade física em ambientes-chave, como creches, escolas e locais de trabalho.
O relatório conclui que muito mais precisa ser feito quando se trata da valorização da atividade física e o combate ao sedentarismo. Ainda há lacunas nos dados globais que impedem uma avaliação mais detalhada e dificultam o acompanhamento do progresso das ações políticas voltadas ao assunto, como a estipulação de prazos corretos para criação de espaços públicos abertos.
“Faltam indicadores aprovados globalmente para medir o acesso a parques, ciclovias, trilhas para pedestres – embora saibamos que existem dados em alguns países. Consequentemente, não podemos relatar ou rastrear o fornecimento global de infraestrutura que facilitará o aumento da atividade física”, disse Fiona Bull, chefe da Unidade de Atividade Física da OMS.
E alerta: “Pode ser um círculo vicioso, nenhum indicador e nenhum dado leva a nenhum rastreamento e nenhuma responsabilidade e, muitas vezes, a nenhuma política e nenhum investimento. O que é medido é feito, e temos um caminho a percorrer para rastrear de forma abrangente e robusta as ações nacionais sobre atividade física”.
Por fim, o documento pede que os países deem prioridade à atividade física como ponto-chave para melhorar a saúde e combater as DNTs. A prática deve ser integrada em todas as políticas de relevância e os países têm como missão desenvolver ferramentas, orientações e treinamentos para adequar a implementação dessas políticas.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Fernando Mellis.
Acordar e se preparar para mais um dia nem sempre é fácil, ainda mais se for necessário equilibrar as atividades profissionais e pessoais e ainda praticar exercícios físicos. Quem frequenta academia ou deseja se dedicar mais ao próprio corpo se depara com dúvidas sobre o que fazer na hora do treino.
A busca pela qualidade vida traz benefícios que vão muito além da estética corporal. O condicionamento, a disposição, o humor e noites de sono tranquilas são alguns dos resultados proporcionados pela atividade física, que contribui também para evitar futuras doenças.
A médica do exercício e do esporte Silvana Vertematti, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, dá algumas dicas que podem ajudar a melhorar o seu desempenho
O corpo reage diferente ao horário em que se faz o exercício? VERDADE. ‘Depende do tipo de exercício. Por exemplo, tem estudos que demonstram que o exercício aeróbico, com gasto de energia, com aqueles exercícios mais duros, em que você ativa mais vias metabólicas têm melhor efeito quando são realizados pela manhã.’ Isso porque eles coincidem com o pico de produção de um hormônio, que é o hormônio do estresse, o cortisol. Então esse pico do cortisol acontece de manhã até mais ou menos umas 9 hora
Pessoas que começam a jornada de trabalho pela manhã terão problemas em fazer exercícios à tarde ou à noite?
MITO. Não tem problema em realizar os exercícios à tarde ou à noite. A pior hipótese é não fazer nenhum tipo de atividade física. ‘Ah! Não vou fazer porque eu não estou no horário certo.” Não é essa a ideia. Silvana destaca que o principal é se organizar e conseguir realizá-los no horário que se adeque à vida profissional
Se fizer exercício todo dia no mesmo horário é melhor para o corpo? VERDADE. ‘O que realmente acontece é que pessoas que fazem todo dia no mesmo hora já atingiram uma meta de organização. Vão conseguir ter um um efeito melhor do que os outros que não têm essa estruturação toda. Então, a pessoa sempre faz o mesmo horário, é uma sincronicidade. Ela tem melhor efeito? Qual é o efeito esperado? O efeito de emagrecimento? Essa pessoa está se exercitando com exercícios aeróbicos de gasto energético pela manhã? Então é claro que ela vai ter um melhor desempenho, melhor resultado.’ A especialista lembra que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda ao menos 150 minutos por semana ou 30 minutos por dia
Ida e volta para o trabalho contam como exercício?
DEPENDE. ‘O ir e vir do trabalho até está dentro de uma situação [em] que a pessoa está se exercitando, mas ela não é a mesma coisa. Digamos assim, ele vai contar, mas não vai contar da mesma forma que uma pessoa que coloca um tênis, uma roupa confortável, [que vai] se sentir confortável fazendo aquela modalidade. O benefício vai ser melhor se o indivíduo gerenciar suas atividades’
Na falta de tempo, os deslocamentos diários ajudam? DEPENDE. A especialista sugere que se não houver tempo disponível para a prática de exercício, a pessoa busque substituir alguns ‘confortos’ por hábitos que podem ser benéficos. ‘Por exemplo, ao invés de pegar o elevador, subir de escada: são pequenas coisas que, de repente, podem ser feitas para, pelo menos, manter o mínimo de atividade física diária’
Até que ponto fazer hits de treinamentos é real? E o que é verdade?
DEPENDE. ‘É um exercício que tem muitos benefícios até, por exemplo, para você agregar como tratamento para algumas doenças, para asma, diabetes… você tem muita vantagem com o hit.’ Mas a médica alerta que eventualidades milagrosas são suspeitas, já que nosso organismo tem um tempo para o efeito fisiológico, de meia hora a uma hora
E os hits de 20 minutos ajudam?
VERDADE. Silvana reitera: ‘Melhor 20 minutos de hit do que nada, mas sabemos que os melhores benefícios de tempo de atividade física ficam entre 30 minutos e uma hora, em média 40 minutos. Esses são os melhores benefícios porque você tem toda uma estratégia do organismo para trabalhar frente ao exercício. Justificaria fazer menos tempo? Sim, mas ainda a gente não tem um estudo comprovado com uma metodologia adequada para isso’
Tempo e intensidade impactam na perda de peso?
VERDADE. ‘Para queimar gordura, ou você faz um exercício de moderada intensidade por mais tempo – no mínimo, de meia hora a 40 minutos – ou você faz o exercício de intensidade leve a moderada, que vai precisar de mais tempo para que tenha efeito’, explica a médica
Flipar
Tenho que esperar algum tempo entre refeição e exercício?
VERDADE. Silvana orienta a fazer refeições entre uma hora e meia e duas horas antes do início das atividades físicas. Esse é o tempo que o organismo vai levar para suprir o corpo com os nutrientes necessários. Segundo a especialista não é uma estratégia inteligente ficar muitas horas sem comer. Optar por carboidratos de qualidade ajuda o indivíduo a não sentir indisposições
Pós-treino
A médica afirma que é essencial uma alimentação equilibrada após as atividades físicas para auxiliar o corpo no processo de recuperação muscular. ‘É importante que nesse período nós tenhamos uma alimentação que tenha carboidratos e proteínas, uma relação de 60% a 40%, [respectivamente], mais ou menos.’
Ela reforça ainda que shakes proteicos seguem aproximadamente a mesma regra de consumo de carboidratos e proteínas. Outra opção são as bebidas esportivas que contenham de 6% a 8% de carboidratos
Todo mundo em qualquer idade precisa realizar musculação? VERDADE. ‘Os endocrinologistas falam que o músculo é um órgão endócrino. Da mesma forma que você cuida bem do seu pâncreas, tem que cuidar bem do seu músculo’, afirma Silvana. Ela reforça que todos devem fazer musculação, mas de forma diferente da halterofilista, que objetiva o ganho de massa muscular com treinos de alta intensidade. Para ficar saudável, não precisa ficar musculoso, o importante é trabalhar o músculo para não perder massa muscular *Estagiária do R7 sob supervisão de Fernando Mellis.
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O ESTADO DE MINAS
Dia do Médico: Tratamento humanizado requer cuidado e atenção aos pacientes
A saúde é o bem mais precioso de um indivíduo. Há milênios profissionais se dedicam ao estudo, prevenção e tratamento dos males que afetam as pessoas. O médico é uma profissional que tem como missão cuidar e zelar pelo próximo. Nos últimos dois anos os profissionais da saúde foram reverenciados e ganharam aplausos no mundo inteiro pela intensa dedicação aos pacientes, devido à maior crise sanitária do século.
Em 18 de outubro, comemoramos o Dia do Médico. A data foi escolhida por ser o Dia de São Lucas, padroeiro da profissão e um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Antes de ser pintor, músico e historiador, ele teria estudado medicina e se tornado um dos mais intelectuais discípulos de Cristo.
Neste dia, principalmente, é importante fazer uma reflexão sobre esse profissional e como ele vem exercendo o papel de acolher e cuidar do bem-estar da população. Ser médico é um dom, é uma profissão que demanda muito estudo, reconhecimento intelectual, doação, disciplina, solidariedade, amor ao próximo e à profissão.
O tradicional e solene juramento de Hipócrates é considerado um patrimônio da humanidade. Para dar início à profissão, nós médicos, nos comprometemos com esse juramento que conta com princípios básicos de exercício da profissão como o de servir às pessoas com disciplina e humanidade.
E o tratamento humanizado aos pacientes é a melhor forma de exercer o dom da profissão. Precisamos ter um olhar especial e desenvolver a capacidade de escutá-los. A relevância do tema é tão grande que, em 2003, o Ministério da Saúde criou um programa com o objetivo de fortalecer o vínculo entre médicos e pacientes. O PNH (Programa Nacional de Humanização) tem como base a figura ideal do bom humano e tenta mudar o conceito baseado apenas no voluntarismo, assistencialismo e paternalismo.
Na Fundação São Francisco Xavier, o tratamento humanizado é um dos pilares da assistência à saúde, aliado ao comportamento ético, conhecimento técnico, compaixão e amor ao próximo. Além dos cuidados diários, instituímos em todas as nossas unidades hospitalares várias ações para tornar o atendimento médico mais humano. Uma delas é o Projeto “O que Importa para você?”, em que os desejos de alguns pacientes internados há muitos dias são realizados, inclusive, em leitos de UTI.
Outra ação importante é a conferência familiar. Ela é o momento para expor a situação do paciente internado de forma clara e objetiva. Um médico é treinado para conversar com os familiares e tirar todas as suas dúvidas. Entendemos que a habilidade na comunicação é uma forma de cuidado, carinho e acolhimento.
O prontuário afetivo é outra ferramenta de humanização que vem sendo adotada no Hospital Márcio Cunha, com sucesso desde o ano passado. Ele é um pequeno banner com informações do paciente que fica ao lado da cama. Assim, é possível conhecer um pouco mais quem é a pessoa internada. É uma iniciativa simples, porém de grande contexto humano.
Por meio de pequenas ações, aproximamos do paciente e promovemos o cuidado humanizado. Afinal, quem está com algum problema de saúde busca no atendimento médico uma confiança inabalável. Quando nos colocamos à disposição e no lugar do outro, o médico consegue auxiliar os pacientes de forma mais plena e humana.
Dr. Alexandre Silva Pinto é Gerente Executivo do Hospital Márcio Cunha, de Ipatinga (MG)
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A REDAÇÃO
Quedas sequenciais de energia causam transtornos nos setores Sul e Central
Caroline Louise
Goiânia – Quedas sequenciais de energia nos setores Sul e Central de Goiânia estão causando transtornos aos comerciantes e moradores da região. A instabilidade virou rotina na região há pelo menos duas semanas. Os problemas, no entanto, pioraram nesta terça-feira (18/10), quando ao menos 9 quedas de energia foram registradas no intervalo de cinco horas. “Moro no Centro da capital e só no meu prédio caiu várias vezes. Teve até um elevador que queimou por conta disso, é um absurdo. Não recebemos o mínimo de qualidade na prestação do serviço”, reclama Josiane Alcântara.
Funcionários de um escritório de advocacia localizado no Setor Sul relataram ao jornal A Redação que a energia caiu 7 vezes pela manhã, atrapalhando a realização dos trabalhos. “O escritório estava cheio de clientes. Tínhamos que resolver várias coisas e simplesmente tivemos que esperar até que a energia e a internet voltassem a funcionar”, relata Mônica Dias, funcionária do local.
Indignados, comerciantes do Setor Sul também vivem o mesmo problema todos os dias. “Você quer trabalhar e simplesmente não consegue. Toda hora a energia cai. A gente usa computador para atender nossos clientes, se a energia cai na hora das vendas, a gente tem que começar o atendimento de novo. O pior é que muitos clientes desistem”, relata, revoltado, João Marques, que é funcionário de uma loja de embalagens.
Prejuízo também para a Maria Ferreira, proprietária de uma lanchonete localizada na Avenida 85. A empresária relatou ao jornal A Redação que a máquina de suco da lanchonete simplesmente queimou após várias quedas seguidas de energia. “Eu comecei a contar no relógio… De 30 em 30 minutos a energia cai. Da última vez a máquina de suco que eu uso acabou queimando. Quem vai pagar meu prejuízo? ”, indagou a comerciante.
Resposta
Procurada pela reportagem, a Enel Distribuição Goiás informou que “foram registradas três ocorrências neste mês nos bairros mencionados”. A companhia informou, em nota, que “se trataram de oscilações de curta duração, devido a manobras telecomandadas que permitem isolar trechos e corrigir falhas de forma mais rápida e afetando menor quantidade de clientes.”
Sobre pedidos de ressarcimento por danos elétricos, a Enel Distribuição Goiás esclarece que segue resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que estabelece o procedimento a ser adotado pelas distribuidoras de energia elétrica. O cliente pode entrar em contato com a empresa por meio do aplicativo Enel Goiás; pela agência virtual no site (www.enel.com.br); e pelo Call Center (0800 062 01 96). É possível ainda realizar o pedido em uma loja de atendimento presencial por meio dos totens de autoatendimento ou com um atendente. É preciso atender aos seguintes requisitos:
• Ser o titular da unidade consumidora onde houve a ocorrência;
• Informar a data e o horário da provável ocorrência causadora do dano;
• Relatar o problema apresentado;
• Descrever as características gerais do equipamento danificado, tais como: marca, modelo, ano de fabricação, etc. A Enel tem como prazo de resposta para emissão do parecer até 15 dias para eventos que foram registrados em até 90 dias e 30 dias para eventos relatados com prazo maior do que 90 dias.
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AGÊNCIA BRASIL
MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório, nesta segunda-feira (17), para apurar a legalidade de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabeleceu novas regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol, um derivado da Cannabis, a planta da maconha.
O documento da entidade médica, publicado na semana passada, autoriza o uso do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsias da criança e do adolescente refratárias (que não respondem) às terapias convencionais na Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa.
De acordo com o procurador da República Ailton Benedito de Souza, responsável pelo procedimento, a investigação vai apurar se há compatibilidade entre a resolução do CFM com o direito social à saúde, nos termos da Constituição Federal, e outros regulamentos oficiais, como os da própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 2019 autorizou a fabricação e a importação de produtos com Cannabis para fins medicinais.
Como primeiras providências, o MPF requisitou à Anvisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil. O procurador da República também requisitou ao CFM documentos que demonstrem as evidências científicas que sustentam a nova resolução da entidade. Também foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e do CFM. O prazo para as respostas é de 15 dias.
De acordo com dados da própria Anvisa, estima-se que mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando Cannabis. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base de Cannabis foram importados em 2021. Cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.
A medida do CFM tem validade de 3 anos e é a primeira orientação do órgão desde 2014. A resolução proíbe os médicos de prescreverem Cannabis in natura para uso medicinal, bem como quaisquer outros derivados que não o canabidiol. Fica vedada a prescrição de canabidiol para indicação terapêutica diversa da prevista na resolução, com exceção de estudos clínicos previamente autorizados pelo sistema formado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e Conselhos de Ética em Pesquisa (CEP/Conep). Também fica proibido ao médico ministrar palestras e cursos sobre uso do canabidiol, ou produtos derivados da Cannabis, fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária. Médicos que não observarem as determinações da resolução estarão sujeitos a responder processos no CFM que, no limite, podem levar à cassação do registro e o direito de exercer a profissão no país.
Ainda de acordo com o CFM, a nova resolução foi elaborada após revisões científicas sobre as aplicações terapêuticas e a segurança do uso do canabidiol. “O trabalho considerou publicações feitas de dezembro de 2020 a agosto de 2022. Também foram colhidas mais de 300 contribuições por meio de consulta pública aberta para médicos de todo o país”, argumentou a entidade.
Reação
Na próxima sexta-feira (21), pacientes que usam a Cannabis medicinal farão um protesto silencioso na sede do CFM contra a resolução. Segundo a Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide, as supostas evidências científicas listadas pelo CFM na norma se restringiram a estudos publicados há mais de 8 anos e não atualizou os achados da academia mais recentes, citando a PubMed, uma das maiores bases de dados da biomedicina do mundo.
“Atualmente, há quase 30 mil pesquisas sobre o uso medicinal da Cannabis só na PubMed, sem mencionar outras bases de dados científicos. No site é possível verificar que entre 2018 e 2022, foram produzidos cerca de 10 mil artigos científicos sobre o uso medicinal da Cannabis. Mas ao que tudo indica, as pesquisas que embasam a regulamentação da Cannabis em mais de 50 países ainda são desconhecidas pelos conselheiros do CFM”, diz a nota de pacientes e representantes de entidades da sociedade civil.
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Entre a medicina e a gestão: médicos contam como conciliam o cuidado com paciente e cargos de gestão
Profissionais que atuam no Sicoob UniCentro Br compartilham suas experiências e desafios na jornada que pode ser dupla ou até tripla
Cuidar do outro com excelência. O Dia do Médico, comemorado em 18 de outubro, é uma data para homenagear esses profissionais que são essenciais para a sociedade ao contribuírem para manter e restaurar a saúde das pessoas, trabalhando a prevenção e cura das doenças. Dentro dessa profissão, existe uma parte de profissionais que se destaca além da medicina, exercendo cargos de gestão em hospitais, clínicas, associações médicas, entre outros locais.
Uma situação interessante acontece na cooperativa de crédito Sicoob UniCentro Br: fundada por 32 médicos há 30 anos, boa parte do corpo dirigente é composto por esses profissionais da saúde, que exercem o cargo de gestão e continuam com os atendimentos nos consultórios. Os médicos gestores, que são reconhecidos por suas responsabilidades habituais com o paciente, geralmente possuem um perfil multitarefa e espírito de liderança, executando diferentes funções e atividades.
Cirurgião vascular, Rodrigo Naves Pinto concilia a função de médico com a diretoria operacional do Sicoob UniCentro Br. Sua relação com a cooperativa iniciou há 15 anos, como cooperado, e depois passou a exercer cargos de gestão.
“Hoje temos a oportunidade de dividir os trabalhos de gestão na cooperativa e os atendimentos médicos, dividindo a nossa vida nessas duas partes. Sem dúvidas, na cooperativa financeira fico mais tempo, mas a gente não deixa de ser médico. Esse é um grande desafio de gestão interessante e importante que exerço. Não existe gestão empresarial bem sucedida sem uma excelente gestão de negócios. Assim, conseguimos alavancar todos os projetos empresariais da área médica, aplicando os conhecimentos básicos da gestão de negócios, desde o atendimento a novos pacientes e clientes, até mesmo mapeando toda a jornada desse cliente dentro das clínicas ou dentro das nossas entidades empresariais”, explica.
O oftamologista Diogo Mafia Vieira divide a mesma rotina. Ele começa o dia atendendo aos pacientes no Hospital VER, no qual ele também é sócio. Depois, segue para a cooperativa e exerce a função de diretor de relacionamento e inovação. Ao final do dia, retorna para o consultório e encerra a jornada diária com mais atendimentos.
Sobre a medicina e a gestão de negócios, Diogo explica que desde o início da carreira, o médico exerce o seu lado gestor. “Medicina e gestão de negócios é uma realidade do médico, que é um profissional liberal. Quando ele começa a atender, precisa gerir o seu próprio consultório, as finanças, funcionários, ou até mesmo gerir as responsabilidades em algum hospital. O aprendizado que tive nos cursos que fiz através da cooperativa, pude aplicar na minha vida profissional. Iniciei com um pequeno consultório, aplicando as técnicas de gestão de negócios, e consegui avançar até transformar em um hospital, que passou por algumas fusões e hoje é o maior hospital de oftalmologia do Estado de Goiás”.
O médico infectologista Raimundo Nonato, divide o seu tempo entre o Sicoob UniCentro Br, no qual ele é diretor-presidente, faz atendimentos aos pacientes e também exerce a função de professor. “Eu sou um dos 32 médicos que fundaram a cooperativa em 1992, um fato que me orgulha muito. Hoje eu atuo como diretor-presidente e desde o início, essa foi uma combinação entre nós médicos, que nós não deixássemos de atuar como profissionais. Então nós sempre nos organizamos para conciliar as funções. Na cooperativa nós temos um regime integral, mas não de exclusividade. Além do atendimento em consultório, também concilio a atividade de professor na Esefego e PUC Goiás”.
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O HOJE
Produtos para alisar cabelo podem estar ligados a maior risco de câncer de útero, diz estudo
Mulheres que usam esses produtos mais de quatro vezes por ano têm o dobro da probabilidade de desenvolver a doença
Segundo estudo publicado nesta segunda-feira (17), pelo Journal of the National Cancer Institute, produtos para alisar o cabelo estão associados a um aumento do risco de câncer de útero.
As descobertas são especialmente relevantes para mulheres negras, que representam a maioria dos usuários de produtos de alisamento nos Estados Unidos, e para as adeptas do chamado “alisamento brasileiro”.
As mulheres que usam esses produtos mais de quatro vezes por ano têm o dobro da probabilidade de desenvolverem câncer de útero, principalmente câncer de endométrio.
O câncer uterino representa cerca de 3% dos novos casos de câncer nos Estados Unidos, mas é o mais comum do sistema reprodutor feminino. O prognóstico costuma ser bom se detectado a tempo, mas o tratamento geralmente envolve a remoção do útero, o que impossibilitaria a gravidez.
O estudo se baseia em dados de 33,5 mil mulheres americanas, acompanhadas por quase 11 anos.
Alisamento brasileiro
O tratamento de queratina conhecido como “alisamento brasileiro” era popular quando as mulheres se inscreveram neste estudo, entre 2003 e 2009. No entanto, seu uso diminuiu consideravelmente desde então.
Os pesquisadores não coletaram informações sobre produtos e marcas específicas, mas apontam que várias substâncias químicas presentes nesses tipos de produtos podem contribuir para o aumento do risco de câncer. Além do formaldeído, conhecido popularmente como formol.
A segunda possibilidade levantada é a de que alguns produtos tenham substâncias cancerígenas, como o formaldeído, para quebrar as ligações entre as proteínas da queratina do cabelo, alterando sua estrutura e alisando-o.
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Assessoria de Comunicação