Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 19 A 21/11/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Covid-19: Confira os sintomas mais comuns causados por novas variantes

Covid-19: Goiás registra 3.301 casos e uma morte em 24 horas

China anuncia primeira morte por covid-19 em quase 6 meses

MP é favorável a aquisição de bomba de insulinas por planos de saúde

Gentileza nas redes sociais: ser agradável online faz bem para saúde, destaca psicóloga

JORNAL OPÇÃO

Covid-19: Confira os sintomas mais comuns causados por novas variantes

Cepas não tendem a modificar muito os sintomas da covid-19, mas o perfil da doença mudou depois da Ômicron

Você já deve ter percebido que as queixas de perda de olfato e paladar diminuíram entre as pessoas infectadas pela Covid-19. Tão comuns no início da pandemia, esses sintomas parecem ter sido substituídos pela dor de garganta. E isso não é apenas uma impressão. Os sintomas realmente têm mudado, e essa transformação tem relação direta com as variantes.

No caso da Ômicron, há ainda as subvariantes. Elas são mutações que têm variações pequenas que não chegam a ser classificadas como variantes de preocupação, mas são capazes de suplantar umas às outras. São elas: BA.1, BA.2, BA.3, BA.4 e BA.5.

Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo explica que não existe, por exemplo, Delta 1, Delta 2, Delta 3, mas várias subvariantes da cepa que não conseguiram suplantar a sua circulação. “Essa é uma característica que só aconteceu com a Ômicron. Hoje, temos pouca circulação da BA.1, mas vários surtos causados pela BA.4 e BA.5 no mundo inteiro”, detalha o infectologista.

Outra transformação trazida pela Ômicron está relacionada à manifestação da Covid-19. Segundo o médico, é difícil avaliar os sintomas causados por cada variante, porque podem ocorrer misturas e reações diferentes em cada pessoa. Mas algumas queixas habituais no início da pandemia já não estão sendo apresentadas por quem se contaminou com a Ômicron.

“Entre as variantes anteriores [Alfa, Beta, Gama e Delta], as diferenças eram pouco marcantes. Com a Ômicron, a gente vê uma diminuição dos eventos de perda de olfato e paladar e um aumento de dor de garganta e sintomas respiratórios, como obstrução nasal e coriza”, afirma o presidente da SBI.

Os sintomas de cada variante

De forma geral, os sintomas mais comuns da covid-19 são febre, tosse seca e cansaço. Podem ocorrer ainda perda de olfato e paladar, dor de cabeça, garganta inflamada, olhos vermelhos ou irritados, diarreia, entre outros. Nos casos mais graves, há dificuldade para respirar, confusão mental, dor no peito e perda de fala ou mobilidade.

Ainda que muito semelhantes, é possível identificar os sintomas de maior predominância em cada uma das cinco variantes de preocupação. A partir da chegada da Delta prevalecem os sintomas respiratórios, e a Covid-19 fica mais parecida com uma gripe.

Confira:

Alfa: perda ou alteração do olfato e do paladar, febre, tosse persistente, calafrios, perda de apetite e dor muscular;

Beta: febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga;

Gama: febre, tosse, dor de garganta, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga;

Delta: febre, coriza, dor de cabeça, espirros, dor de garganta e tosse persistente;

Ômicron: cansaço extremo, dor no corpo, dor de cabeça, coriza, congestão nasal e dor de garganta.

Vacina

Cada variante apresenta algum tipo de escape da imunidade adquirida pela infecção natural ou pela vacinação. Isso significa que elas podem causar infecções mesmo em pessoas vacinadas ou que já tiveram a doença, mas de forma muito mais leve e, em alguns casos, até assintomática.

“A vacina mantém uma alta taxa de proteção para casos mais complicados que exigem internação e possam resultar em óbito. Desde que os esquemas vacinais estejam corretos com todas as doses de reforço, a resposta contra o vírus continua eficiente”, ressalta Alberto.

As doses de reforço, inclusive, têm sido recomendadas para manter os níveis elevados de anticorpos no corpo, protegendo contra a Ômicron e outras cepas.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 3.301 casos e uma morte em 24 horas

Novos casos de covid-19 disparam no Estado: Goiás registrou 3.301 casos e uma morte pela covid-19 em 24 horas, segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado neste sábado (19/11). 71 óbitos estão em investigação para saber se há relação com o coronavírus.

Segundo a SES-GO, o Estado acumula 1.739.466 casos e 27.595 mortes desde o início da pandemia. A taxa de letalidade da doença em Goiás é de 1,59%.

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China anuncia primeira morte por covid-19 em quase 6 meses

A China anunciou neste domingo a primeira morte por covid-19 em quase seis meses, enquanto medidas restritivas são impostas no país para prevenir novos surtos. O governo chinês registrou 24.215 novos casos detectados nas últimas 24 horas, a maioria deles assintomáticos. Confrontos entre autoridades e moradores insatisfeitos com as restrições foram relatados em várias cidades, apesar do rígido controle de informações.

Uma nova rodada de testes em massa foi ordenada no distrito de Huizhu, no centro industrial do sul de Guangzhou, em meio a relatos de trabalhadores sendo impedidos de entrar em suas casas, disse o governo local neste domingo. Em meio às medidas rígidas para conter o avanço da doença, a cidade de Zhengzhou informou que não exigirá mais um teste covid-19 negativo de crianças menores de 3 anos e outros “grupos especiais” que procuram cuidados de saúde.

O anúncio ocorreu depois que a morte de uma segunda criança foi atribuída ao excesso de zelo na aplicação de antivírus. A menina de 4 meses morreu após sofrer de problemas intestinais e de estômago durante a quarentena em um hotel em Zhengzhou. Embora a China tenha uma taxa geral de vacinação de mais de 92% tendo recebido pelo menos uma dose, esse número é consideravelmente menor entre os idosos – principalmente aqueles com mais de 80 anos – onde cai para apenas 65%.

Essa vulnerabilidade é considerada uma das razões pelas quais a China manteve suas fronteiras fechadas e manteve sua política rígida de “covid-zero” que busca eliminar infecções por meio de bloqueios, quarentenas, rastreamento de casos e testes em massa, apesar do impacto na rotina e economia e descontentamento público.

A China diz que sua abordagem dura valeu a pena em números muito menores de casos e mortes do que em outros países, como os EUA. Com uma população de 1,4 bilhão, registrou oficialmente apenas 286.197 casos desde que o vírus foi detectado pela primeira vez na cidade de Wuhan no final de 2019. Isso se compara a 98,3 milhões de casos e 1 milhão de mortes nos EUA, com sua população de 331,9 milhões.

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O HOJE

MP é favorável a aquisição de bomba de insulinas por planos de saúde

Caso pode repercutir na decisão de famílias com dificuldades semelhantes com outros planos

O Ministério Público de Goiás (MPGO) elaborou parecer favorável a pedido liminar de fornecimento de aparelho de bomba de insulina e insumos feito à Justiça pelos pais de uma criança, usuária da Unimed, que apresenta diabetes mellitus tipo 1.

 A ação foi proposta em nome da criança, representada por seus pais, diante da alegação da operadora de saúde de ser “facultativa a disponibilização de medicamento de uso domiciliar‘’. Defendeu também “a inexistência de cláusula contratual autorizadora de tal providência” e, por fim, impedimento legal, sob o fundamento de que o aparelho solicitado configura espécie de “próteses, órteses e seus acessórios não ligados ao ato cirúrgico”.

Contudo, em sua manifestação, o MPGO relatou que, embora a bomba de insulina seja considerada uma órtese (dispositivo externo aplicado ao corpo), no caso em análise, a descoberta da doença na criança se deu em meados de junho deste ano, após crise hiperglicêmica que quase a levou à morte.

Foi destacado, ainda, que em razão dessas peculiaridades da condição de saúde da criança e do que foi firmado em relatórios médicos, a bomba infusora de insulina não é apenas o tratamento mais indicado, e, sim, o único viável para o controle adequado da doença.

A manifestação foi assinada pelo promotor de Justiça Pedro Henrique Guimarães Costa, que está respondendo pela Promotoria de Justiça com atuação no 2º Núcleo de Justiça 4.0 – Saúde. Nestes núcleos, a tramitação das demandas e a realização dos atos acontecem exclusivamente por meio virtual, dentro da proposta do projeto Juízo 100% Digital.

O promotor pontuou no parecer que a negativa feita pelo plano de saúde em fornecer o aparelho “representará, em última análise, negativa integral ao resguardo do direito à saúde da autora, deixando-a entregue à própria sorte”.

Ao se manifestar favorável à liminar para fornecimento da bomba de insulina, Pedro Guimarães ponderou que a concessão deverá estar sujeita à renovação semestral da receita médica.

Debate e repercussão

A decisão pode impactar diretamente outras crianças e famílias em situações semelhantes. No país, a mortalidade é padronizada por idade e sexo, em indivíduo com a diabetes. A mortalidade da doença é 57% maior do que a mortalidade por outras causas. Em Goiás, ao longo dos anos, observa-se que a taxa permanece sempre inferior em comparação com os parâmetros nacionais. Esta tendência de ascensão também foi evidenciada em outras capitais brasileiras.

O Centro-Oeste possui os maiores índices em todas as faixas etárias em comparação às outras macrorregiões. Posteriormente, a Centro-Norte entre 70 a 79 anos. No Centro-Sudeste, os maiores índices foram na faixa etária de 60 a 79 anos. As macrorregiões Nordeste e Sudoeste apresentaram médias inferiores às outras, mas também estão aumentando os óbitos com o avançar da idade.

Cuidados

No Brasil, existem cerca de 15,7 milhões de adultos com a doença. O país é o primeiro em número de casos na América Latina e o quarto no mundo, informa o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Levimar Araujo. Estima-se que, até 2045, a doença alcance 23,2 milhões no país.

Esse ano o país completou 100 anos da primeira aplicação de insulina.Para o vice-presidente do Departamento de Diabetes Mellitus da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), Rodrigo de Oliveira Moreira, a educação é essencial, “tanto do profissional da saúde, para conseguir diagnosticar, como para tratar o paciente de forma adequada”. A Sbem estima que, atualmente, pelo menos 30% dos brasileiros com diabetes não sabem que têm a doença.

De acordo com a entidade, são pessoas que não estão sendo diagnosticadas adequadamente. “Este seria o primeiro ponto na educação: melhorar o diagnóstico desses pacientes e permitir que os médicos saibam identificar os pacientes de maneira adequada”, afirmou.

Rodrigo Moreira enfatizou que todos os tipos de diabetes são preocupantes. Considerado uma doença autoimune, que aparece geralmente na infância ou adolescência, o tipo 1 representa de 5% a 10% do total de casos. É caracterizado pela baixa ou nenhuma produção de insulina pelo organismo, o que faz com que a glicose continue circulando no sangue, em vez de ser usada como energia. Isso aumenta a glicemia e causa uma série de danos ao corpo.

No diabetes tipo 2, que é mais comum (aproximadamente 90% dos casos), o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Mais comum em adultos, está especialmente associado à obesidade.

“A enorme maioria dos pacientes do tipo 2 está diretamente relacionada ao excesso de peso e à obesidade”. Moreira ressaltou, porém, que, se esses pacientes forem educados, inteirando-se da importância de uma dieta saudável, da prática de atividade física, haverá redução no número de pessoas com diabetes, e o tratamento se tornará muito mais fácil e efetivo.

Moreira disse que o diabetes do tipo 1 acomete menos de 10% das pessoas e aparece normalmente na criança. Uma das grandes preocupações da Sbem hoje é que o diabetes tipo 2, relacionado à obesidade, que era uma doença clássica de adultos, está aparecendo cada vez mais cedo. “E está se vendo um aumento significativo nos adolescentes, principalmente naqueles jovens com excesso de peso e sedentários”. O endocrinologista destacou que, por isso, é preciso que os pais e responsáveis se conscientizem da importância de abordar o problema do excesso de peso desde cedo, para que as crianças não desenvolvam o diabetes.

O médico reiterou que o paciente deve conhecer a doença, principalmente aquele que tem diabetes tipo 2, que é complexo e envolve muitos aspectos. No entanto, muitas vezes, a pessoa acha que, só tomando o remédio, resolve. “Quanto mais cedo conhecer a doença, o paciente vai ver que o diabetes se trata com mudança de estilo de vida, boa alimentação, atividade física. Quanto mais conhecer a sua doença, mais fácil será o tratamento. E quanto mais se conseguir educar os médicos de família, os clínicos, mais se poderá identificar e tratar precocemente o paciente.”

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PLUGADOS NA NOTÍCIA

Gentileza nas redes sociais: ser agradável online faz bem para saúde, destaca psicóloga

Ser uma pessoa positiva nas redes sociais traz benefícios que vão além de promover um ambiente online mais harmônico: as interações assertivas geram bem-estar, prazer e alegria. Em tempos de pouca paciência e discursos afiados, a psicóloga do Hapvida Notre Dame Intermédica, Michelle Costa, lembra da necessidade de viver coletivamente e como a prática pode inspirar uma ‘onda do bem’.

Seja um comentário em uma publicação, uma frase postada nos ‘status’ ou um recado mais pessoal para um amigo querido: além de fazer bem a quem envia, a mensagem que é compartilhada tem também o poder de afetar positivamente quem a recebe.

“A gentileza nas redes sociais vai ser captada pelo que está escrito. Devemos utilizar palavras positivas e agradáveis, vídeos com imagens que transmitam positividade, alegria, passando a mensagem de incentivo, afeto positivo, pensamentos positivos, provocando bem estar para quem ler e quem ver”, conta.

Se as mensagens positivas podem transformar o dia de alguém, as negativas têm a mesma capacidade, podendo ser bastante perigosas, desencadear uma série de situações e até impactar na saúde mental. “Comportamentos inadequados podem gerar retaliação, mal estar, brigas, doenças psíquicas, término das relações”, conta Michelle.

“Atitudes e pensamentos gentis melhoram quem os pratica e quem é beneficiado. Exercitamos o lado mais gentil quando provocamos pensamentos positivos, quando praticamos o bem para com pessoas, e acabamos instigando os outros a realizarem a mesma prática”, pontua a psicóloga.

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Assessoria de Comunicação