Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 19 a 21/12/15


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Pacientes ficam sem atendimento com paralisação da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
• Com câncer, aposentada luta por remédio de alto custo em Anápolis
• Suspeitos de torturar pacientes de clínica de reabilitação são detidos, em Goiás
• Em Goiás, 8 Hospitais vão reduzir em 80% os atendimentos pelo SUS
• Atendimento
• Hospitais devem reduzir atendimento pelo SUS
• Microcefalia: atenção e cuidado
• Secretário fala de avanços na Saúde
• Brasil vai enfrentar primeiro verão com dengue, chikungunya e Zika
• Hospital
• Brasil vai enfrentar primeiro verão com dengue, chikungunya e Zika
• Procuradoria quer proibir vacina contra o HPV em todo o País

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes ficam sem antendimento com paralisação da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-ficam-sem-antendimento-com-paralisacao-da-santa-casa-de-misericordia-de-goiania/4688902/

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Com câncer, aposentada luta por remédio de alto custo em Anápolis
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/com-cancer-aposentada-luta-por-remedio-de-alto-custo-em-anapolis/4688637/

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Suspeitos de torturar pacientes de clínica de reabilitação são detidos, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/suspeitos-de-torturar-pacientes-de-clinica-de-reabilitacao-sao-detidos-em-goias/4686597/

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RÁDIO CBN/GOIÂNIA

Em Goiás, 8 Hospitais vão reduzir em 80% os atendimentos pelo SUS

A partir deste domingo (20),  o atendimento eletivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) será reduzido em 80% em oito hospitais associados credenciados pelo SUS. Seis deles são em Goiânia, um em Aparecida e outro em Anápolis.

http://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/ponto-de-vista/ponto-de-vista-1.476476/em-goi%C3%A1s-8-hospitais-v%C3%A3o-reduzir-em-80-os-atendimentos-pelo-sus-1.1008992

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O HOJE
Atendimento
Oito hospitais particulares de Goiânia e da Região Metropolitana que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) reduzem a partir de hoje o serviço eletivo prestado.

Diminuição
O serviço será reduzido a apenas 20% da capacidade, segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).

Onde?
Redução será no Instituto de Neurologia de Goiânia, Hospital da Criança, Hospital Infantil de Campinas, Monte Sinai, São Francisco de Assis, Santa Genoveva, Santa Mônica e Hospital Evangélico Goiano.
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Hospitais devem reduzir atendimento pelo SUS
Instituições garantem que repasse de verba está atrasado. União, Estado e municípios negam responsabilidade
  
Karla Araujo

Oito hospitais particulares de Goiânia e da Região Metropolitana que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) divulgaram ontem (18) que reduzirão o serviço eletivo prestado para apenas 20% a partir de domingo (20). A informação foi divulgada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).
De acordo com a associação, os hospitais que realizarão o corte na prestação de serviço são: Instituto de Neurologia de Goiânia, Hospital da Criança, Hospital Infantil de Campinas, Hospital Monte Sinai, Hospital São Francisco de Assis, Hospital Santa Genoveva, Hospital Santa Mônica (em Aparecida de Goiânia) e Hospital Evangélico Goiano (em Anápolis). Ainda segundo a instituição representativa, a mudança acontece devido a atrasos no repasse de verbas públicas.
Com a redução do atendimento, a realização de cirurgias eletivas, transplantes e internações, inclusive em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), estão comprometidos. Ainda segundo a Ahpaceg, a dívida referente à complementação das diárias de UTIs já ultrapassa R$ 4 milhões. Até o fim da tarde dessa sexta-feira, não havia acontecido nenhum tipo de negociação entre Estado, município e hospitais.
Santa Casa
Pelo mesmo motivo, o hospital filantrópico Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, informou que a partir de segunda-feira (21) não realizará atendimento pelo SUS. De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, o início da movimentação pela paralisação começou entre os funcionários, que estão com o salário de novembro atrasado. A categoria garante que se o valor não for depositado até a manhã de segunda, eles não receberão novos pacientes do SUS.
A Santa Casa esclareceu que o atendimento de urgência e emergência e àqueles que já estão internados na instituição será realizado. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, para a instituição funcionar até o fim do ano atendendo pacientes do SUS, é necessário o repasse de R$ 3,5 milhões. A assessoria também informou que a dívida da União com o hospital é de mais de R$ 4 milhões.
Responsabilidade
Por meio de nota, a Secretaria da Saúde do Estado de Goiás informou que os repasses do governo estadual, que não são obrigatórios, são feitos regularmente. Também por comunicado, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou que ainda não foi notificada oficialmente pelos hospitais. Ainda de acordo com o órgão, houve atraso nacional nos repasses feitos pelo Ministério da Saúde aos prestadores do SUS.
A Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis também informou que a verba não foi repassada devido a atraso do Ministério da Saúde. O diretor de regulação, controle e avaliação da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Leonardo Reis, informou que o Ministério da Saúde realizou recálculo em relação à verba para cirurgias eletivas de prestadores do SUS e isso fez com que o valor para hospitais do município fosse menor. Ele também alegou atraso no repasse de verbas do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde garante que não há atraso no repasse de verba de Saúde para municípios e estados, que negam terem recebido os valores. (20/12/12)

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Microcefalia: atenção e cuidado
Especialista acredita que Goiás tem pontos de referência no acompanhamento de pessoas com a doença, mas aumento de demanda preocupa
  
Karla Araujo

‘Ter um filho com microcefalia é como ter um bebê de poucos meses quando ele já tem 3 anos e os cuidados são constantes.” A afirmação é de Juliana Oliveira Castilho, de 37 anos, mãe do pequeno Matheus Peres Castilho. De acordo com ela, logo após o nascimento foi possível perceber que havia algo diferente com seu filho. “Ele era muito quietinho. Depois de exames, descobrimos que ele tinha microcefalia causado por agenesia do corpo caloso (ACC)”, conta.
A ACC é caraterizada pela não formação do corpo caloso, responsável pela comunicação entre os dois hemisférios cerebrais. O fisioterapeuta do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Lucas Rezende Moraes, explica que essa má formação levou à microcefalia no caso do Matheus. O menino tem déficit de equilibro e alteração de sensibilidade. Diante disso, Matheus também tem dificuldade para antar e sentar. De acordo com Lucas Rezende, o processo é lento, pois a criança não consegue planejar, entender e realizar uma tarefa muito comum, como andar.
“O andar é o sonho da mãe e de toda a família. Cada caso é diferente do outro. Sempre digo para Juliana que tudo pode acontecer. Ele pode chegar a desenvolver o andar independente, houve casos em que isso aconteceu”, explica o fisioterapeuta. A mãe de Matheus também comemora os avanços, segundo ela, ele se desenvolve mais a cada dia. O menino faz acompanhamento fisioterapêutico três vezes por semana no Crer.
Segundo Juliana, não foi difícil encontrar o acompanhamento médico. “Entramos em um grupo primeiro e assim que surgiu a vaga, começamos a realizar as consultas. Graças a Deus tenho carro para trazê-lo. Minha profissão é ser mãe dele”, diz Juliana.
Nas sessões de fisioterapia, Matheus realiza atividades para fortalecimento dos membros inferiores, como sentar e levantar; e transferências dentro dessas posturas, como estar sentado e rolar. “Hoje ele troca passos, mas não sozinho. Ele precisa também de estímulos para dar o passo. Ele não o faz de forma voluntária. Com frequência seu olhar se perde. Para otimizar o processo usamos estímulos visuais, com luzes, e auditivos também, como chamá-lo pelo nome”, explica o fisioterapeuta Lucas Rezende.
Com o surto de microcefalia causado pelo vírus zika no Nordeste do Brasil, a preocupação em relação à doença em Goiás também aumentou. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado de Goiás,há 28 casos registrados da doença no Estado até o momento e quatro deles são investigados na relação com o vírus zika.
De acordo com o neuropediatra e neurofisiologistaHélio van der Linden, Goiás realiza um bom trabalho no acompanhamento de pessoas com a doença e tem pontos de referência como o Crer, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Instituto Pestalozzi de Goiânia, mas o possível aumento de demanda preocupa. “O acompanhamento deve ser feito por estimulação multiprofissional, com fonoaudiólogo e fisoterapeuta. Caso a pessoa sofra com convulsões, é necessário o uso de medicação”, diz.
Causa
Hélio van der Linden explica que a microcefalia pode ser causada por infecções ou problemas genéticos. No caso do vírus zika, a causa é uma lesão infeciosa no cérebro da criança. “É de se esperar que exista atraso global do desenvolvimento de fala, motor, cognitivo e intelectual. É uma situação muito grave e pode causar até epilepsia. Essa pessoa vai demandar muita atenção, cuidado e tempo de reabilitação”, explica o médico.
Diagnóstico inicial é feito com trena

A microcefalia é uma malformação do cérebro que pode ter diversas origens, como infecção por toxoplasmose, pelo citomegalovírus e, mais recentemente, como foi confirmado, também pelo vírus Zika. O uso de álcool e drogas durante a gravidez também pode causar a malformação.
Há também casos em que há predisposição genética para a microcefalia, durante a formação da criança no ventre da mãe. Estas são as que têm menos compromentimentos associados à malformação.
A característica central da microcefalia, como o próprio nome sugere, é a cabeça pequena, ou seja, o bebê nasce com o perímetro cefálico menor do que o da maioria. O diagnóstico inicial é feito com uma trena, com a qual se faz a medida do contorno da região logo acima dos olhos.
O novo protocolo do Ministério da Saúde, lançado esta semana, preconiza que se o perímetro for igual a 33 centímetros ou menor, é recomendado fazer uma Ultrassonografia Transfontanela e, se este exame der indícios de que o crânio está selado, a criança passará por uma tomografia.
O novo protocolo também preconiza exames que detectem comprometimento auditivo e visual, que também podem estar associados à microcefalia. O documento determina ainda o acompanhamento de crianças com a malformação do nascimento até os três anos. (Agência Brasil)  21/12/15
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Secretário fala de avanços na Saúde

O secretário da Saúde, Leonardo Vilela, concede entrevista coletiva à imprensa às 9 horas desta segunda-feira, dia 21, na sede o órgão, no Parque Santa Cruz. Ele vai apresentar um balanço dos investimentos e ações desenvolvidas pela Secretaria da Saúde no ano de 2015, que, em um ano marcado pela decretação de emergência em saúde pública, pelas doenças relacionadas ao Aedes e, por outro lado, a uma conjuntura econômica difícil no País, alcançou resultados positivos ao longo de 2015.
Entre eles estão a inauguração do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol); a estruturação do programa MaisSaúde para Goiás, voltado ao fortalecimento das ações básicas de saúde em todo o Estado; o lançamento em nível estadual do programa Goiás contra o Aedes, para barrar o avanço do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya, e o pleno funcionamento do Conecta SUS, o mais moderno centro de informações em saúde do País.
Edital A Superintendência de Educação em Saúde e Educação para o SUS (SEST/SUS) divulga edital para o programa de residência médica no Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa).
Os interessados em participar do programa do hospital, que contempla as especialidades de Ortopedia e Traumatologia (duas), Anestesiologia (uma) e Cirurgia Geral (duas), devem se inscrever de 28 de dezembro de 2015 (segunda- feira) a 7 de janeiro de 2016 (quinta-feira), via internet pelo site: www.cs.ufg.br. A duração da residência é de dois anos para Anestesiologia e três anos para as especialidades de Ortopedia e Traumatologia e de Cirurgia Geral.
O programa de residência do Huapa recebeu em novembro o parecer favorável da Comissão Nacional de Residência Médica.
Para a diretora-geral do hospital, Sônia Aziz, o ensino e a pesquisa dentro de uma unidade de saúde devem ser valorizados e estimulados.
"Com a residência médica é possível uma troca de conhecimento positiva entre o profissional e o residente. O Huapa só tem a ganhar", acredita.
O diretor técnico do Huapa, Elisandro Cunha, reforça a opinião da diretora e ressalta que "a experiência do programa de internato emmedicina, que existe desde 2012, já oferece uma boa base para que o hospital implante a Residência Médica", destaca. (21/12/15)
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O POPULAR
Hospital
A partir de hoje, o Hospital Santa Mônica, localizado em Aparecida de Goiânia, inicia a utilização de uma nova cirurgia a laser para pacientes de coloproctologia de um serviço vinculado à cirurgia geral. O procedimento menos agressivo e pouco invasivo utiliza técnicas do laser de diodo e traz para o paciente benefícios significativos no pós-operatório. (19/12/12)

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Brasil vai enfrentar primeiro verão com dengue, chikungunya e Zika

Foram confirmados 828 óbitos por dengue, o que representa um aumento de 79% em comparação com o mesmo período de 2014
Pela primeira vez, o verão brasileiro terá circulação de três tipos de vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. Dengue, febre chikungunya e Zika são doenças com sintomas parecidos, sem tratamento específico e com consequências distintas. Até abril deste ano, não havia casos de Zika registrados no Brasil.
Para a coordenadora do Comitê de Virologia Clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia, Nancy Bellei, o controle de focos do mosquito será imperativo durante a estação, que começa amanhã (21).
Em entrevista à Agência Brasil, Nancy lembrou que o aumento de casos de infecção pelos três tipos de vírus durante o verão é esperado por causa de características biológicas do Aedes aegypti. Os ovos do mosquito, segundo ela, podem sobreviver por até um ano e, cinco ou seis dias após a primeira chuva, já formam novos insetos. “No verão, chove mais e o clima ajuda, já que a temperatura ideal para o mosquito é entre 30 a 32 graus Celsius”.
Outra dificuldade a ser enfrentada, segundo a infectologista, é a semelhança entre alguns sintomas, que se manifestam de formas distintas em cada quadro. A febre, por exemplo, pode aparecer em todos os casos, mas, na dengue, é mais elevada; na febre chikungunya, dura menos; e, no Zika, é mais baixa. Manchas na pele, segundo ela, são bastante comuns em casos de Zika desde o início da doença e, nas infecções por dengue e chikungunya, quando aparecem, chegam entre o terceiro e o quinto dia.
“A dor de cabeça pode aparecer nos três casos, sendo que, na dengue, é mais intensa. O quadro de mialgia (dores no corpo) também pode se manifestar nas três doenças. Já a articulação inflamada é pior na febre chikungunya e dura até três semanas. Temos também a conjuntivite, que pode aparecer em infecções por chikungunya e Zika, mas por dengue não”, explicou.
As grávidas já eram consideradas grupo de risco para infecções por dengue e agora também são motivo de preocupação para infecções por Zika, diante da relação do vírus com casos de microcefalia. A especialista defendeu a urgência no desenvolvimento de sorologia (detecção do vírus por exame de sangue) para as três doenças, para que se tenha precisão no diagnóstico e melhor acompanhamento de cada quadro.
“Precisamos juntar esforços. Este é o momento pra isso. Devemos recrutar universidades, institutos de pesquisa, fazer uma força tarefa para avançar no diagnóstico dessas doenças. Se a gente não souber quem tem e quem não tem, vamos ficar apenas nas hipóteses e nas suposições”, alertou.
Números
Dados do Ministério da Saúde indicam que, entre janeiro e novembro deste ano, foram notificados 1.566.510 casos de dengue no país. Neste período, o Sudeste registrou o maior número de casos (989.092 casos; 63,1% do total), seguido pelo Nordeste (287.491 casos; 18,4%), Centro-Oeste (206.493 casos; 13,2%), Sul (52.455 casos; 3,3%) e Norte (30.979 casos; 2%). Foram confirmados 828 óbitos por dengue, o que representa um aumento de 79% em comparação com o mesmo período de 2014, quando 463 pessoas morreram de dengue.
Já os casos autóctones de febre chikungunya notificados em 2015 totalizaram 17.765. Destes, 6.784 foram confirmados, sendo 429 por critério laboratorial e 6.355 por critério clínico-epidemiológico. Os demais 9.055 continuam sob investigação. Uma vez caracterizada a transmissão sustentada da doença em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, a orientação do ministério é que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico.
O último boletim do governo sobre vírus Zika indica que, até o dia 12 de dezembro, foram notificados 2.401 casos de microcefalia (quadro relacionado à infecção por Zika em gestantes) em 549 municípios de 20 unidades da federação. Desses, 134 tiveram a relação com o vírus confirmada, 102 foram descartados (não têm relação com o Zika) e 2.165 estão sob investigação.
O balanço mostra ainda que 29 óbitos por microcefalia foram notificados desde o início do ano: um no Ceará, que teve a relação com o Zika confirmada; dois no Rio de Janeiro, onde foi descartada a relação com o Zika; e 26 estão sendo investigados.
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A REDAÇÃO
Procuradoria quer proibir vacina contra o HPV em todo o País

São Paulo – O Ministério Público Federal em Minas Gerais ajuizou ação civil pública pedindo que a Justiça Federal proíba a rede pública de Saúde de aplicar a vacina contra o HPV em todo o território nacional. A ação também pede a nulidade de todos os atos normativos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que autorizaram a importação, produção, distribuição e comercialização da vacina no País. A ação foi distribuída para a 2ª Vara Federal de Uberlândia.

Segundo a ação civil pública, não existe comprovação de que a vacina seja eficaz contra o câncer de colo de útero, além de não haver estudos apontando seus efeitos colaterais.

Além da proibição da vacina, a Procuradoria da República pede a suspensão de qualquer campanha de vacinação, inclusive por meio de propaganda em veículos de comunicação. O Ministério Público Federal requereu também que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seja condenada a publicar resolução tornando a aplicação da vacina proibida em todo e qualquer estabelecimento de saúde, público e particular.

"O fundamento do pedido está no fato de que não foram realizados estudos que comprovem a eficácia ou apontem os efeitos colaterais da vacina, incluída no calendário anual de imunizações da população brasileira há cerca de dois anos", diz nota publica no site da Procuradoria nesta quinta (17/12).

O HPV é causador do câncer de colo de útero, terceiro tumor que mais mata mulheres no Brasil. A cada ano, 15 mil novos casos da doença são identificados e 5 mil mulheres morrem. Para que seja efetiva, a vacina deve ser administrada em três doses, sendo a segunda e a terceira aplicadas seis meses e cinco anos depois da primeira.

Em 2013, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da vacina contra o papilomavírus (HPV) ao calendário do Sistema Único de Saúde (SUS), como medida complementar às demais ações preventivas do câncer de colo de útero, entre elas, a realização do exame Papanicolau e o uso de preservativo nas relações sexuais.

Em julho deste ano, a Anvisa aprovou resolução retirando o limite de idade para a vacina, que poderá ser aplicada em todas as mulheres que tenham mais de nove anos.

"A decisão de fornecer a vacina contra o HPV é temerária, até porque desde que passou a ser aplicada em vários países, mais de dois mil efeitos colaterais foram registrados. O governo japonês, por exemplo, retirou seu apoio para vacinas HPV, em face do relato de inúmeros efeitos colaterais que vão desde de dor, paralisia, alterações do funcionamento do coração, alterações do sistema imunológico, dos sistemas de coagulação do sangue, dos sistemas respiratório, nervoso e digestivo, até dores musculares e infertilidade", afirma o procurador da República Cléber Eustáquio Neves, autor da ação.

A Procuradoria afirma que o assunto chamou a atenção do Ministério Público Federal a partir da representação feita pela mãe de uma adolescente, que, após receber a vacina, teria desenvolvido problemas de saúde, com sequelas definitivas.

"No curso do procedimento instaurado para investigar os fatos, o MPF ouviu um neurocirurgião da cidade de Uberlândia/MG, que relatou a ocorrência, em pacientes que haviam tomado a vacina contra o HPV, de quadros clínicos neurológicos, como esclerose múltipla, neuromielite ótica, mielites, paraplegias, tumor de medula espinhal, lesões oculares, déficit visual, déficit de memória e aprendizado, pseudotumor cerebral e trombose venosa cerebral", afirma nota do Ministério Público Federal.

"Na opinião do médico, a afirmação de que a vacina previne o câncer é "especulativa", já que ela teve seu uso clínico iniciado em 2006 e o câncer de colo de útero demora cerca de 10 anos para se manifestar. Além disso, segundo ele, os estudos a favor do uso da vacina teriam sido realizados por pesquisadores que recebem honorários do fabricante, o que retiraria a imparcialidade científica dos trabalhos.

" O Município de Uberlândia, que é réu na ação juntamente com a União, o Estado de Minas Gerais e a própria Anvisa, deverá recolher todos os lotes do medicamento e devolvê-los ao Ministério da Saúde.

A Procuradoria pede a condenação da União e da Anvisa por dano moral coletivo, em virtude de terem disponibilizado "vacina que, de fato, não protege as mulheres contra o câncer de colo de útero". (Agência Estado)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação