ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Médicos dizem que vão pedir à Justiça prorrogação do período de internação de João de Deus
Entrevista | Leonardo Reis – “Vemos uma situação dramática no Cais de Campinas”, diz presidente do Cremego
Sem Ciams ou Upa, moradores do Jardim América sofrem sem atendimento médico
Médicos querem pedir que Justiça prorrogue internação de João de Deus
Beneficiários temem por saúde de planos
Oito milhões de vidas esperam por um remédio da ANS
Nova etapa da Campanha contra a Gripe começa nesta segunda-feira
TV ANHANGUERA
Médicos dizem que vão pedir à Justiça prorrogação do período de internação de João de Deus
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/medicos-dizem-que-vao-pedir-a-justica-prorrogacao-do-periodo-de-internacao-de-joao-de-deus/7554710/
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OPÇÃO PLAY
Entrevista | Leonardo Reis
“Vemos uma situação dramática no Cais de Campinas”, diz presidente do Cremego
https://www.jornalopcao.com.br/opcao-play/vemos-uma-situacao-dramatica-no-cais-de-campinas-diz-presidente-do-cremego-178753/
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JORNAL OPÇÃO
Sem Ciams ou Upa, moradores do Jardim América sofrem sem atendimento médico
Por Leicilane Tomazini
Reforma iniciada em 2017 transformaria antigo Ciams em UPA maior e mais equipada, entretanto, em abril de 2019, obras estão longe de serem concluídas
Quem mora no Jardim América ou regiões próximas vem enfrentando dificuldades na hora de receber atendimento médico. Isso, porque o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) que funcionava no setor está fechado para reforma desde o fim de 2017.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a reforma tem por finalidade ampliar o centro, transformando-o em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Assim resolveria grande parte das urgências e emergências, reduzindo a demanda por internação hospitalar.
O problema é que a obra, que estava prevista para durar 180 dias – de acordo com informações publicadas no site da prefeitura -, perdura até hoje, fazendo com que os pacientes tenham que procurar atendimento em outras unidades, muitas vezes distantes de suas casas.
Em outubro de 2017, a SMS informou que transferiria as atividades do Ciams Jardim América para a unidade do Novo Horizonte, que estava fechada desde 2013. A realidade, no entanto, é que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) estão tendo que se deslocar para o Cais de Campinas ou para o Ciams do Setor Pedro Ludovico.
Realidade
A Fernanda Vieira mora no Jardim América há oito meses. Desde que se mudou para o bairro, precisa se deslocar para unidades mais distantes para encontrar atendimento. Ela tem um filho pequeno e conta dificuldades que vem enfrentando: “Meu filho recentemente teve a doença mão-pé-boca, e teve que ir para Campinas, porque aqui a gente não consegue”. E acrescentou: “Vacinas também têm que ser em Campinas ou no Universitário, se esse aqui fosse inaugurado, seria uma mão na roda”.
Já a Lurdes Monteiro, uma moradora mais antiga do bairro, reclama que as obras estão paradas, “só levantaram as paredes e acho que não estão trabalhando”. Ela afirmou, ainda, ao Jornal Opção, que usava com freqüência os serviços da unidade de saúde, mas que agora não sabe nem onde procurar atendimento. “Está fazendo falta, porque aí [Ciams Jardim América] atendia muita gente, disseram que iriam aumentar, mas começaram e não terminaram”, lamentou.
“O atendimento era mais ou menos”, reclamou a Delma Ferreira, outra moradora do Jardim América. Segundo ela, apesar dos problemas, os pacientes tinham para onde recorrer, mas, agora, precisam ir para o Cais Pedro Ludovico, e nem sempre são atendidos.
Os idosos são os mais prejudicados com os atrasos da obra. O senhor Augusto Cavalcante, por exemplo, mora ao lado do antigo Ciams. No entanto sofre quando precisa ser atendido, pois tem dificuldades até mesmo para se locomover.
De acordo com a SMS, a UPA Jardim América será maior do que o antigo Ciams que funcionava no local, com uma ampliação de 1.144,73 m² e área total que atingirá 2.216,45 m². Mas enquanto isso não se realiza, o que se vê é um prédio cheio de entulho e mato, longe ainda de chegar à fase final de conclusão.
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O ESTADO DE S.PAULO
Médicos querem pedir que Justiça prorrogue internação de João de Deus
Hospital alega que o médium está com "um quadro de pneumonia e em tratamento" e "necessita continuar internado"
O Instituto de Neurologia de Goiânia anunciou nesta sexta-feira, 19, que vai solicitar a prorrogação do período de internação de João Teixeira de Faria, o João de Deus, réu por violação sexual e estupro de vulnerável. O hospital alega que o médium está com “um quadro de pneumonia e em tratamento” e “necessita continuar internado”.
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Segundo nota divulgada pela instituição, o cardiologista Alberto Las Casas Júnior e o psiquiatra Leo de Sousa Machado enviarão uma solicitação à Justiça para que João de Deus permaneça internado até ter “condições clínicas de deixar o hospital” e “sem previsão de alta hospitalar”. O pedido deve ser encaminhado após o feriado, na segunda-feira, 22.
O comunicado diz ainda que o médium está em tratamento de pneumonia, com a previsão de usar antibiótico venoso por mais cinco dias. “As visitas a João Teixeira de Faria, inclusive de advogados, continuam seguindo as normas do Núcleo de Custódia”, diz nota do instituto.
Em março, o ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia permitido a transferência do médium do Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia para o hospital por quatro semanas. Ele esteve preso no presídio de 16 de dezembro a 21 de março.
O Ministério Público Federal (MPF) chegou a entrar com um agravo de instrumento pedindo a revogação do pedido, o que não foi acatado pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Desde que foi preso, o médium teve outros pedidos de liberdade negados. A medida determinada pelo ministro do STJ ocorre após apresentação de documentos pela defesa que demonstrariam a gravidade do estado de saúde do médium.
Um dos laudos médicos apresentados mostra um aneurisma na artéria aorta, que abastece o cérebro com sangue, na altura do abdômen. Segundo a defesa, João de Deus apresenta problemas de saúde desde que chegou à prisão. Ele teria sangramentos ao urinar e problemas de sono, além de ter perdido cerca de 17 quilos em cerca de três meses.
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CORREIO BRAZILIENSE
Beneficiários temem por saúde de planos
Dificuldade financeira de algumas operadoras que atendem a servidores e empregados de estatais deve onerar trabalhadores e Tesouro Nacional. Para Ministério da Economia, novos aportes para custeio podem ser inviáveis devido à legislação
A situação dos planos de saúde de servidores e de estatais é delicada. Operadoras com rombos crescentes exigem aportes extras de conveniados e de empresas controladas pelo Tesouro Nacional. A Cassi, do Banco do Brasil, por exemplo, está a um passo de sofrer intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No início deste mês, funcionários do Banco Central pararam, por duas horas, em protesto contra o pagamento de um valor adicional dos seguros para conseguir sustentar o BC Saúde. O Ministério da Economia alertou que, por conta da crise fiscal, novos aportes para custeio de planos de saúde podem não ser mais viáveis.
No caso da Cassi, o balanço financeiro registrou rombo patrimonial nos últimos três anos. Os prejuízos foram de R$ 159,4 milhões, R$ 206,2 milhões e R$ 377,7 milhões em 2016, 2017 e 2018, respectivamente. Isso assusta os associados, que veem com receio o futuro da empresa. É o caso do analista de sistemas Jocione Rodrigues, de 48 anos. "A gente fica preocupado com a possibilidade de talvez ter que contribuir com um valor mais alto e ficar inviável ter plano de saúde. Atualmente, não tenho plano particular, e não estou pensando em adquirir um tão cedo", disse.
O filho dele, Filipe Santos, 28, também utiliza o serviço para a família. "Tenho filho pequeno, acaba que preciso levá-lo a muitas consultas, então utilizo bastante o plano. A gente fica inseguro de saber que pode estar em risco de alguma forma", afirmou. O Correio revelou que a ANS está a um passo de intervir na Cassi. De acordo com documentos, assinados pelo diretor de Norma e Habilitação das Operadoras da agência, Leandro Fonseca da Silva, há um pedido para que se realize uma direção fiscal na Cassi, com objetivo de averiguar a situação financeira da empresa.
Rodrigo Araújo, advogado especializado em direito à saúde, explicou que o consumidor precisa ficar em alerta. "Toda vez que há essa ameaça, o segurado já tem que procurar outra operadora. O problema é a falta de opção. E o histórico mostra que a falência de empresas é pior para o consumidor, porque as outras operadoras não sentem vontade em adquirir a carteira com as mesmas condições de planos. Cabe, no fim, a portabilidade extraordinária, em que o consumidor procure no mercado uma outra operadora, sem garantia da mesma rede credenciada ou de preços", destacou.
Em nota, a Cassi informou que vem honrando seus compromissos com todos os prestadores e fornecedores de serviços. "Em 2018, por exemplo, a governança da Cassi implementou diversas ações com o objetivo de elevar a eficiência da atuação, preservando a qualidade da assistência prestada", informou. A empresa encerrou o exercício de 2018 com um total de 680.588 participantes, incluindo titulares e dependentes, nos planos em que opera.
Preocupação
Os problemas financeiros de operadoras que atendem a órgãos públicos e estatais não é recente. A Geap e a Assefaz, por exemplo, já sofreram intervenção da ANS, após apresentarem rombos nas contas. Outro plano que esteve com instabilidade financeira foi o Postal Saúde, que atende os funcionários dos Correios.
Segurada da Assefaz, que atende aos servidores do Ministério da Economia, Maria Inês Seixas, 52 anos, disse que foi a primeira mulher no país a fazer a cirurgia preventiva de câncer de mama pelo plano. Ela conta que foram dois anos de luta na Justiça para conseguir autorização, mesmo com o contrato prevendo que era possível a operação. "Eu precisava fazer a mastectomia (cirurgia de retirada dos seios), mas o plano não aceitava a cirurgia preventiva. Foram dois anos, até a última instância, para conseguir a autorização", afirmou.
Apesar de ter conquistado esse direito, Maria Inês afirma ainda ter receio do que vem pela frente na situação dos planos. "Medo, a gente tem. Imagina, eu ,com 52 anos, sem plano de saúde. Já passou sim pela minha cabeça procurar um plano particular para quando eu me aposentar, já olhei, mas é tudo muito caro", lamentou. Apesar do receio dos consumidores, a ANS, o Ministério da Economia e a Unidas, que é associação que representa o setor, afirmam que não há motivos para preocupação.
A situação financeira da Geap, por exemplo, tem melhorado. O resultado líquido passou de R$ 243 milhões para R$ 295 milhões, entre 2017 e 2018. Em comunicado, a ANS informou que mantém acompanhamento permanente da situação econômico-financeira das operadoras de planos de saúde e que, quando detectadas anormalidades, atua de forma preventiva a fim de assegurar a operação salutar do mercado. "A ANS informa que as empresas Assefaz e Geap encontram-se submetidas a regimes de direção fiscal. Cabe esclarecer que isso não é uma intervenção. Diferentemente dessa, em que o interventor possui amplos poderes de gestão, naquela, o diretor fiscal não possui poderes de gestão, cabendo, portanto, exclusivamente à operadora a adoção de medidas que visem à sua regularização", disse a nota.
Monitoramento
Sobre o Postal Saúde, a ANS afirmou que há um plano com comercialização suspenso. A medida evita que novos beneficiários façam adesão ao benefício enquanto os problemas identificados não são sanados. A ação faz parte do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, que é realizado a cada três meses e se baseia nas reclamações de beneficiários sobre problemas relacionados à cobertura assistencial, como negativas de atendimento ou o descumprimento de prazos máximos para a realização de consultas, exames e cirurgias.
O Ministério da Economia informou que, desde 2016, toma medidas para melhorar o custeio e a governança do Benefício de Assistência à Saúde (BAS). Duas resoluções foram publicadas para estabelecer diretrizes mais sustentáveis financeiramente. A pasta destacou que a estratégia visa diminuir a necessidade de novos aportes financeiros aos planos, dificultados pela grave situação fiscal do país e de diversas empresas federais. "No caso das dependentes do Tesouro Nacional, lembramos que novos aportes para custeio de planos de saúde podem não ser viáveis frente à necessidade de cumprimento da Emenda Constitucional n° 95/2016, que estabeleceu o teto de gastos públicos", destacou.
O presidente da Unidas, Aderval Paulo Filho, disse que, nos últimos três anos, em decorrência da crise econômica brasileira, do aumento do desemprego e da inflação da saúde, todo o setor sofre impacto negativo. "Entendemos que algumas de nossas filiadas enfrentam mais dificuldade de maneira pontual por todo o contexto apresentado, somado à proporção do percentual de contribuição entre patrocinadora e participantes do plano. Contudo, ressaltamos que o segmento de autogestão é eficiente e fundamental para a sobrevivência do sistema de saúde como um todo, pois é o único segmento da saúde suplementar que consegue acolher de maneira acessível a população idosa fora do Sistema Único de Saúde", defendeu. Hoje, o segmento de autogestão representa um universo de quase 5 milhões de beneficiários, composto por mais de 150 operadoras de saúde de diferentes portes.
"A gente fica preocupado com a possibilidade de talvez ter que contribuir com um valor mais alto e ficar inviável ter plano de saúde. Atualmente, não tenho plano particular, e não estou pensando em adquirir um tão cedo"
Jocione Rodrigues, analista de sistemas
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RELATÓRIO RESERVADO
Oito milhões de vidas esperam por um remédio da ANS
A Agência Nacional de Saúde (ANS) tem uma bomba-relógio regulatória para desarmar. Trata-se do mercado de cartões pré-pagos ou descontos em saúde, segmento que já soma cerca de oito milhões de usuários -ou, dependendo do ponto de vista, oito milhões de vítimas em potencial. No último dia 5, o Conselho Federal de Medicina (CFM) revogou um veto anterior que impedia profissionais da área médica de aceitar este tipo de "convênio". Na prática, o CFM lavou as mãos e devolveu o problema para a ANS. Os cartões de saúde são uma espécie de jabuticaba da medicina de grupo, que encontrou na crise econômica e na redução do emprego formal um terreno fértil. Criados por clínicas de perfil mais popular e consultórios médicos, funcionam como um estepe para a ausência de planos de saúde – os usuários pagam um valor pré-determinado para ter acesso a consultas e a outros procedimentos de menor complexidade.
A modalidade está jogada em uma espécie de limbo regulatório. Procurada, a ANS confirma que "os cartões pré-pagos e cartões-desconto não são planos de saúde e, portanto, não são regulamentados pela Agência". Diz ainda que "tais produtos não garantem o acesso ilimitado aos serviços que devem ser oferecidos obrigatoriamente pelos planos". Perguntada especificamente se trabalha para normatizar este segmento e como avalia os riscos de que os milhões de usuários destes cartões fiquem sem atendimento, o órgão regulador não se manifestou. A recente decisão do CFM provavelmente obrigará a ANSa sair da sua zona de conforto. Ressalte-se que a questão já extrapola o âmbito regulatório e se espraia pelo Ministério Público Federal, que abriu inquérito para investigar possíveis irregularidades na oferta deste serviço.
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AGÊNCIA BRASIL
Nova etapa da Campanha contra a Gripe começa nesta segunda-feira
Na primeira fase, foram vacinadas crianças, gestantes e puérperas
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe entra em uma nova etapa nesta segunda-feira (22/04) em todo o país. A primeira fase, que teve início em 10 de abril, vacinou crianças, gestantes e puérperas. A partir da próxima segunda, o Ministério da Saúde abrirá ao restante do público-alvo.
Dessa forma, poderão receber a vacina trabalhadores da saúde, indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
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De acordo com o ministério, 41,8 mil postos de vacinação estão à disposição da população. Além disso, 196,5 mil profissionais estão envolvidos, bem como a utilização de 21,5 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.
A doença
A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais, sendo que há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes.
No Brasil, devido a diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes períodos nas unidades federadas. No caso específico do Amazonas, a circulação, de acordo com o ministério, segue o período sazonal da doença potencializado pelas chuvas e enchentes e consequente aglomeração de pessoas.
Até o final de março, antes do lançamento da campanha, foram registrados 255 casos de influenza em todo o país, com 55 óbitos. Até o momento, o subtipo predominante no país é influenza A H1N1, com 162 casos e 41 óbitos. O Amazonas foi o estado com mais casos registrados, com 118 casos e 33 mortes. Por isso, a campanha foi antecipada no estado.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação