Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 1º/04/14


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DIÁRIO DA MANHÃ
Morre pioneiro da Medicina

HÉLMITON PRATEADO
O médico Francisco Ludovico de Almeida Neto faleceu ontem, aos 87 anos, em Goiânia. Ele teve diagnosticada a recidiva de um câncer de próstata que havia sido tratado há cerca de 20 anos. De acordo com seu filho, Francisco Filho, esse retorno do tumor foi muito agressivo e comprometeu o organismo em questão de dias. Ele era filho único de José Ludovico de Almeida, o Juca Ludovico, que foi governador de Goiás de 1955 a 1959.
Além da moléstia diagnosticada Francisco Ludovico Neto convalescia de uma queda sofrida, há quatro anos, em que ele fraturou o fêmur, fato que lhe exigia repouso absoluto. “Isto também comprometeu a saúde já fragilizada dele e foi minando suas condições para reagir”, comentou o filho.
Francisco Ludovico de Almeida Neto nasceu em Itaberaí, em 22 de fevereiro de 1927, e formou-se na Faculdade Medicina do Rio de Janeiro, a lendária Faculdade da Praia Vermelha. Especializou-se em Cirurgia-Geral, especialidade que chefiou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) até se aposentar. Aliás, ele foi um dos fundadores da faculdade e em 1988 recebeu o título de Professor-Emérito da instituição.
Ele foi também um dos fundadores do Hospital Santa Genoveva, unidade que foi a pioneira em cirurgias cardíacas em Goiás, sob orientação de Francisco Ludovico. Em 1992 uma equipe do hospital, chefiada pelo cirurgião Aleksander Dobriansky realizou o primeiro transplante de coração do Centro-Oeste.
O corpo está sendo velado, desde o início da noite de ontem, no Cemitério Jardim das Palmeiras e o sepultamento está marcado para ocorrer hoje às 11h.
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O POPULAR

Saúde
Cremego reclama término de obras do PAC

Relatório elaborado pela entidade mostra que menos de 10% dos projetos saíram do papel
Gabriela Lima

Dos 950 projetos selecionados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para a área da saúde no Estado, apenas 83 (8,7%) foram concluídos em quase três anos. O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) apresentou ontem o levantamento, feito em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a partir dos relatórios oficiais do programa, e criticou o baixo desempenho dos municípios para resolver os problemas de atendimento básico.
Segundo o levantamento, em 2011, o Ministério da Saúde prometeu construir e ampliar 670 unidades de atendimento, sendo 27 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 643 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Até dezembro de 2013, nenhuma UPA havia sido concluída e apenas 34 UBSs (5%) foram entregues à população.
Na conta dos projetos destinados à saúde, o Cremego também contabilizou as 280 ações da área de saneamento, com apenas 49 delas prontas. “Mais da metade dos projetos estão fase de estudo ou planejamento”, diz o presidente do Cremego, Erso Guimarães. O conselho aponta também que 327 ações constam em obras ou em execução, quantidade que representa 34% do total.
“Até o fim do de 2014, nem a metade do total obras anunciadas desde 2011 terão sido entregues”, destaca. Para o presidente do Cremego, o principal entrave é a falta planejamento. “Os gestores encontram dificuldades na execução e o dinheiro destinado à compra de equipamentos e reformas não está sendo usado. Nós solicitamos aos administradores municipais agilidade na elaboração, licitação, e construção das obras, senão o recurso orçado volta para o Tesouro Nacional e sai da alçada do Ministério da Saúde”, cobra Guimarães. No entanto, ele não soube precisar o total de recursos destinados a Goiás.
O índice de execução do eixo saúde do PAC 2 nos municípios goianos está abaixo do desempenho nacional, que foi de 10,6%, considerado baixíssimo pelo CFM. O Estado aparece em 14º lugar na lista de unidades federativas com o maior número absoluto de obras inauguradas.
A assessoria do Ministério da Saúde informou não ter o detalhamento das obras do PAC 2 por Estado. No entanto, esclareceu que diferentemente de outras obras do PAC, onde a execução é realizada diretamente pelo governo federal, a construção de UPAs, UBSs e obras de saneamento são executadas através dos Estados e principalmente dos municípios.
“Para auxiliar os gestores locais nesse processo, desde agosto de 2013 oferecemos projetos arquitetônicos padrões para UPA e UBS, ata e registro de preço nacional para aquisição de equipamento para UPA e UBS e registro de preço nacional para auxiliar na construção”, diz a nota.

Prefeitura estuda local para construir UPAs
A primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Goiânia, a UPA Itaipu, foi inagurada em agosto de 2013. Segundo o diretor administrativo da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Luiz Henrique de Lima, a obra não contou com recursos da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). A situação é a mesma na UPA Noroeste, em construção. “Usamos verbas do Ministério da Saúde e do município”, explicou. Lima confirmou que as unidades do PAC2 para a capital, UPA Norte (Urias Magalhães) e a UPA Goiás (Bairro Goiá), estão em fase de estudo.
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UFG
Morre fundador do curso de Medicina

Morreu aos 86 anos, o médico e professor Francisco Ludovico de Almeida Neto, vítima de um câncer de próstata. Fundador do curso de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) e primeiro diretor da Faculdade de Medicina da instituição, o médico – que era filho do ex-governador de Goiás, Juca Ludovico de Almeida, fundou o Hospital Santa Genoveva, no setor que leva o mesmo nome, em Goiânia. Francisco Ludovico também sofria de Alzheimer e morreu em casa.
A Faculdade de Medicina da UFG foi criada em 1959 e em seus primeiros dez anos de existência foi dirigida por Francisco Ludovico, responsável por sua estruturação e consolidação. O médico havia se formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro no começo dos anos 50 e quando voltou para Goiânia começou a idealizar o projeto do curso para a capital.
Em depoimento que consta no site da Faculdade de Medicina, Francisco Ludovico contou que a ideia inicial do curso era que os formandos trabalhassem por um tempo em regiões que não contavam com médico formado. “No currículo constava a exigência da permanência do recém-formado passar um ano atendendo nas cidades e distritos onde não existisse médico atuando. Essa exigência fazia com que o médico se tornasse mais maduro, mais corajoso, além de sentir que estava devolvendo, em trabalho digno, o que a sociedade havia gasto para a sua formação.”
Professor emérito da Faculdade de Medicina desde 1988, Francisco Júnior foi antes professor do Departamento de Cirurgia.
Em 1964, ele fundou o Hospital Genoveva, que iniciou suas atividades seis anos depois, segundo o site da instituição. Ele também ajudou a fundar a Academia Goiana de Medicina e era membro da Academia Brasileira de Administração Hospitalar. O velório começou às 18 horas de ontem no Cemitério Jardim das Palmeiras, onde será sepultado hoje, às 11 horas.
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A REDAÇÃO

Morre Francisco Ludovico de Almeida Neto, fundador da Faculdade de Medicina
Professor tinha 86 anos

Goiânia – O fundador da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), médico e professor Francisco Ludovico de Almeida Neto morreu nesta segunda-feira (31/3), aos 86 anos de idade. O corpo será velado e sepultado no Cemitério Jardim das Palmeiras.

O professor sofria complicações de um câncer de próstata e do mal de Alzheimer. Francisco Neto se graduou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1951 e em 1960 fundou a Faculdade de Medicina da UFG.

Leia abaixo Nota de Pesar emitida pela faculdade:
A Faculdade de Medicina da UFG está de luto! Faleceu nesta data, 31 de março de 2014, seu venerável fundador, Professor Doutor Francisco Ludovico de Almeida Neto. Além de fundador,  Francisco Ludovico foi também o primeiro diretor da FM/UFG,  durante seus primeiros 10 anos,  da fundação em 1959 até 1969, responsável portanto por sua instalação e estruturação.

O corpo do estimado Professor Francisco Ludovico de Almeida Neto  estará sendo velado a partir das 18 horas de hoje, no Cemitério Jardim das Palmeiras, onde será sepultado na terça-feira, 01 de abril, às 11 horas.

Toda a comunidade da Faculdade de  Medicina da UFG, consternada com a perda de seu expoente maior, se une à  dor da família enlutada, com a certeza  de que seu nome e sua lembrança serão sempre um marco  de gratidão a todos que já passaram e ainda passarão  pela Casa de Francisco, como  a Faculdade é carinhosamente chamada por todos. 
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PORTAL G1/GOIÁS
Cadeirante não consegue entrar em banheiro de hospital e urina na rua
Segundo ele, unidade de saúde de Goiânia não tinha cômodo adaptado.
Aposentado critica falta de acessibilidade: 'Situação muito chata'.

Devido à falta de acessibilidade, um cadeirante aposentado passou por uma situação constrangedora em Goiânia. Edmar Silva foi até o Hospital Maria Auxiliadora para fazer um ultrassom da bexiga e, por isso, teve de tomar quase um litro de água. Porém, quando precisou ir ao banheiro, não conseguiu passar pela porta e foi informado que a unidade não tinha nenhum cômodo adaptado para pessoas com deficiência. Diante da dificuldade, ele conta que teve de urinar na rua.
O G1 tentou contato com o hospital, mas ninguém atendeu às ligações até a publicação desta reportagem.
O fato ocorreu no último dia 12 e deixou o cadeirante transtornado. Ele reclamou da falta de condições para pessoas na mesma situação que ele. "Saí de lá com a minha esposa e a única solução que encontramos foi para trás de uma árvore no Bosque dos Buritis e urinar ali mesmo. Foi uma situação muito chata. Por pouco, não urino na roupa. Sem contar que havia várias pessoas ali por perto", disse ao G1.
Edmar teve paralisia infantil aos 4 anos e, desde então, sempre caminhou com ajuda de muletas. Em 2010, quebrou o fêmur ao cair de um degrau da escada. Devido às dores que sentia ao tentar andar, mesmo com apoio, optou por se locomover em uma cadeira de rodas.
"O mundo não é acessível. Tudo isso ocorreu por falta de um banheiro adaptado. As pessoas não sabem a situação que vão encontrar na vida. Amanhã qualquer um pode ter o mesmo problema”, lamenta.
Edmar mora junto com a esposa, a artesã Maria Eliane Silva, no Jardim Curitiba I, na região noroeste de Goiânia. Para que ele pudesse se locomover dentro da própria casa, foram necessárias várias adaptações.
"Depois que fiz essa rampa na porta de casa, ficou mais acessível, mas antes eu precisava da ajuda da minha mulher para poder entrar. Também tem uma rampa que dá acesso à área de serviço. Só aqui eu me sinto livre", afirma.
Maria Eliane conta que, quando o marido sai de casa, a situação fica complicada por conta da situação crítica das calcadas. Muitas vezes, afirma, ele tem que andar no meio da rua.
"Sou as pernas dele. Quando chega na esquina, já está cansado. Eu que tenho que pegar no batente. Tem que melhorar, o governo tem que pensar mais no deficiente e fazer mais acesso para eles. Eles também são gente", reclama.
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SAÚDE WEB
Dilma: Mais Médicos beneficia 33 milhões
São 9.490 profissionais em 3.025 municípios e 31 distritos indígenas. Presidente fez balanço em programa de rádio

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (31) que o Programa Mais Médicos beneficia 33 milhões de pessoas nas periferias das grandes e médias cidades e no interior do País. São 9.490 profissionais atuando em 3.025 municípios e em 31 distritos indígenas. “Agora em abril estão chegando mais 3.745 médicos. Aí, nós estaremos atendendo 100% do que foi pedido pelos municípios quando iniciamos o Programa Mais Médicos”, disse.
Dilma informou, no programa semanal Café com a Presidenta, que, em abril, serão 13.235 médicos atuando em 4.040 cidades. “Não teremos mais aquela situação, que é inaceitável, de municípios sem nenhum médico. Deixará de ser comum aquilo que ocorria em vários municípios, de só ter médico no posto um ou dois dias da semana, ou até, imagine só, um ou dois dias por mês. Serão, a partir de abril, cerca de 46 milhões de pessoas mais bem atendidas e com médicos perto das casas.”
Segundo a presidente, é importante ter médicos no posto de saúde todos os dias porque esse atendimento pode resolver 80% dos problemas de saúde das pessoas e diminui a pressão sobre as unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e sobre as emergências dos hospitais.
Dilma ressaltou que uma das ações do Mais Médicos é aumentar o número de cursos de medicina no Brasil e, assim, aumentar o número de vagas. “Vamos abrir 11,5 mil novas vagas de graduação até 2017. Somente no meu governo já ampliamos em 3.445 o total de vagas dos cursos de medicina no Brasil.”
Além disso, Dilma acrescentou que, para formar os médicos especialistas, haverá mais 12,4 mil vagas em residência médica, das quais 2.403 já foram abertas. Ela destacou que as novas vagas estão sendo abertas pelo interior do país.
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Terceira idade impulsiona venda de planos em 2013
Faixa etária com maior crescimento – 5,1% na comparação anual – compreende pessoas de 59 anos em diante

Levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess) mostra a expansão de planos individuais e empresariais no país, impulsionada, sobretudo, pela terceira idade. A faixa etária com maior crescimento de beneficiários, em 2013, foi a de 59 anos ou mais. O total de beneficiários nessa faixa cresceu 5,1% na comparação anual. Em contrapartida, o número de jovens até 18 anos, com plano de saúde, cresceu 3,4% em relação a 2012.
As informações fazem parte do boletim “Saúde Suplementar em Números”, produzido com base no banco de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O informativo está disponível no site do instituto.
De acordo com o estudo, os beneficiários idosos chegaram a 6,1 milhões em 2013, equivalendo a 12,1% do total de vínculos do país. O avanço dessa faixa etária também foi expressivo no segmento de planos exclusivamente odontológicos, totalizando 1 milhão de vínculos e uma alta de 10,4% em relação ao acumulado de 2012.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação