ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Tire algumas dúvidas sobre a vacina contra a Covid-19
Central Juarez Barbosa tem novas formas de distribuir medicamentos de alto custo
Entidades médicas repudiam ‘tratamento precoce’ contra covid-19
Leitos particulares se esgotam em algumas cidades goianas
Pandemia em 2021 pode ser pior do que em 2020, diz presidente do Instituto Butantan
‘Estardalhaço frustrou compra da índia, avaliam fontes diplomáticas
Com atraso de insumos, Fiocruz só vai entregar vacinas em março
Brasil ultrapassa 211 mil mortes por Covid-19, aponta boletim de imprensa
Vacina da Johnson e Johson é segura e produz resposta imune, aponta estudo
Governo de Israel diz que vacina da Pfizer é menos eficaz do que prometido
Com aumento no número de casos de Covid, Caiado faz apelo por fim de festas e aglomerações
Goiás completa 24 horas sem registros de mortes por covid-19, diz SES-GO
“Não faz diferença se é uma cepa ou outra”, diz superintendente do HC sobre pacientes vindos de Manaus
Covid-19: Vacinação chega a mais 10 locais de Goiânia nesta quarta (20/1)
TV ANHANGUERA
Tire algumas dúvidas sobre a vacina contra a Covid-19
https://globoplay.globo.com/v/9193078/
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Central Juarez Barbosa tem novas formas de distribuir medicamentos de alto custo
https://globoplay.globo.com/v/9193466/?s=0s
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PORTAL TERRA
Entidades médicas repudiam ‘tratamento precoce’ contra covid-19
Em nota conjunta, Sociedade Brasileira de Infectologia e Associação Médica Brasileira afirmam que ‘desinformação’ piora a ‘devastadora situação da pandemia’ no País
João Ker
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (ABM) emitiram nota conjunta nesta terça-feira, 19, para rechaçar a existência de um “tratamento precoce” contra o coronavírus. No texto, as entidades também afirmam que “a desinformação dos negacionistas” piora a “devastadora situação da pandemia em nosso País”.
“As melhores evidências científicas demonstram que nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no ‘tratamento precoce’ para a covid-19 até o presente momento”, diz a nota. O texto também afirma que o posicionamento é seguido pelas principais sociedades médicas e organismos nacionais e internacionais de saúde pública, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O suposto “tratamento precoce” é a defesa, sem embasamento científico, feita pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Eles alegam, sem provas, que o uso de medicamentos como a cloroquina, a hidroxicloroquina e a ivermectina seriam eficazes na prevenção da covid-19. Nesta semana, porém, Pazuello negou ter indicado esses tratamentos. Neste mês, o ministério lançou um aplicativo que incentiva a prescrição desses medicamentos contra o novo coronavírus.
Na nota, a SBI e a ABM também recomendam o uso de máscara e distanciamento social para evitar o contágio do coronavírus e reforçam que as vacinas têm o potencial de evitar quadros graves da doença. “Hoje, os brasileiros representam 10% dos óbitos por covid-19 no mundo. Precisamos mudar esta triste realidade. A caminhada de controle da pandemia ainda será longa.”
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O HOJE
Leitos particulares se esgotam em algumas cidades goianas
Eduardo Marques
As unidades de terapia intensiva (UTIs) para Covid-19 da rede privada e pública de Saúde de Goiás atingiram a capacidade de 64,98% de ocupação. Os dados são da plataforma virtual Painel do Estado Covid-19 e foram atualizados às 15h de terça-feira (19). A rede privada, por sua vez, está em 76,19%. Em alguns municípios não há mais vagas na rede particular. Em Goiás, há 634 leitos ao todo.
Ainda conforme os dados da plataforma, a taxa de ocupação de enfermaria para Covid-19 na rede privada está em 43,80% no Estado. Nos hospitais públicos estaduais, a taxa de ocupação de enfermaria é de 49,32%. Na Capital, o índice de ocupação das enfermarias da rede privada é de 45,88%.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 331.792 casos de doença pela Covid-19 no território goiano. Destes, há o registro de 319.448 pessoas recuperadas e 7.107 óbitos confirmados. No Estado, há 284.191 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 215.087 casos.
Ao O Hoje, a médica infectologista do Hospital Orion, em Goiânia, Juliana Caetano Barreto aponta que na unidade de saúde o sistema de leitos de UTIs voltados para Covid-19 entrou em colapso. Segundo ela, lá já está com lotação máxima. “Nesse momento estamos com uma lotação máxima no Hospital Orion, com 100% de ocupação dos leitos para Covid-19”, diz.
Para reduzir os impactos, a médica enfatiza que é necessário aumentar o número de leitos de UTIs voltados para Covid-19, mas reconhece que não é simples. “A forma emergencial é aumentar o número de leitos, mas é complexo. Até porque tem custos altos. Para aumentar o número de leitos precisa ter paramentação aparelhagem e profissionais capacitados”. Para evitar o colapso geral, ela alerta ao uso de máscara, higienização correta das mãos e distanciamento social de 1,5 metros. “Fica parecendo repetitivo, mas só repetindo mil vezes para as pessoas tomarem consciência”, adverte.
Ela destaca que os hospitais particulares estão tomando providências. “Se a pessoa tiver consciência social e empatia ao próximo, vai reduzir esse colapso o mais rápido, porque criar leitos não é simples. Tanto que os hospitais privados já estão tentando, transformando leitos de enfermaria em UTI. Essa emergência tem sido tentada a todo momento”.
Embora a pandemia do Coronavírus esteja afetando a economia, ela destaca que é possível manter os cuidados necessários. “Se contar a economia, realmente ela não tolera mais em nosso país, o mundo em si tem sofrido com o lockdown, com o fechamento do comércio, mas é possível manter a economia se as pessoas manterem o respeito. Tenha limite de pessoas ao entrar nos lugares, mantenha o distanciamento, uso máscara. Eu entendo que ela incomoda, mas nesse momento é um momento de prevenção de vida. Mesmo incomodado, use a máscara. É para sua proteção e dos outros”.
Vacinação
Apesar da vacina ter sido aprovada nesse domingo (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a especialista alerta para que a população se conscientize sobre a imunização. “Ela tem efeitos se um grande contingente vacinar e o pensamento, principalmente em uma pandemia, é que o coletivo que tem que preponderar sobre o individual. Se eu ajudo todo mundo eu me ajudo. Se 95% da população se vacinar, conseguiremos erradicar a doença”, adverte.
Ela diz que a vacina vai evitar mortes, casos graves e internações. “Se muitas pessoas vacinarem vamos conseguir o que queremos: evitar mortes, internações e casos graves. Em relação a internação, de casos graves e evoluir para óbito, ela reduz em muito mais, chegando até 90%. Se você tem menos de 50% de pegar, e quase 100% menos a menos de falecer, você vai ter, se pegar, uma gripe leve. Isso é muito interessante. Por isso é primordial que muita gente vacine”, afirma.
Vacinação coletiva
Ela destaca que a vacinação coletiva é um ato de amor ao próximo. “Isso, é um pensamento de saúde coletiva. É um pensamento de amor ao próximo. É um pensamento de empatia, eu acho muito importante nesse momento toda população estar junto nessa luta. Todo mundo está sofrendo com essa pandemia”.
Apesar da vacina não ter dados concretos sobre o período de imunidade, a médica prevê que haja necessidade de tomá-la com sazonalidade. “Às vezes vai vir com uma sazonalidade, pode ser que a gente tenha que vacinar igual a gripe H1N1, pois ainda não temos essa resposta, pode ser que ela seja periódica, por causa dessas mutações que o vírus tem sofrido”.
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, disse que é preciso mudar o comportamento social em razão da pandemia do novo Coronavírus. “O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada”, declarou.
Juliana salienta que o setor público tem convênio com a rede privada. “Eles contratam muito serviço da rede privada. A rede pública está superlotada. Já na privada já não tem mais vaga. Depois que a rede pública está toda lotada, ela usa esses hospitais conveniados da rede privada também. Está tudo muito cheio”.
O Hoje entrou em contato com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) para comentar sobre a ocupação de leitos de UTIs para Covid-19 na rede, mas foi informado pela assessoria de imprensa que essas informações estão sendo repassadas regularmente à SES-GO e podem ser consultadas no painel que ela disponibiliza. Segundo a nota, no momento, a entidade não está falando sobre o assunto. A reportagem também entrou em contato com o Conselho Estadual de Saúde de Goiás, por e-mail, mas não obteve retorno.
Especialistas apontam aprendizados da pandemia
É possível afirmar, após dez meses de convívio com o novo Coronavírus no Brasil e mais de um ano no mundo, que a sociedade está passando por transformações permanentes. O “novo normal” passa, necessariamente, pela busca por mais qualidade de vida e por mais saúde.
Os especialistas concordam que já é nítido os riscos da obesidade, do sedentarismo e do consumo de alimentos ultraprocessados, entre outros. Tudo isso fez com que a sociedade percebesse com mais clareza que as questões de saúde são essenciais para a vida. As novas perspectivas sociais são acompanhadas de cautela e de um alerta importante: a ciência e a medicina salvam vidas.
Infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Águas Claras, Ana Helena Germoglio aponta que cumprimentos, como beijos e abraços, precisaram ser repensados e evitados. “Assim, provavelmente, as reuniões sociais do futuro serão marcadas por novas regras e hábitos de comportamento, reflexo do atual cenário”.
De acordo com o pneumologista intensivista Thiago Fuscaldi, as máscaras ainda vão fazer parte da rotina por mais tempo. “Até que tenhamos uma vacina disponível e grande parte da população imunizada, temos a necessidade do uso da proteção. Mesmo depois, a tendência é que o hábito seja incorporado, especialmente nos cuidados com as infecções virais”. (Especial para O Hoje)
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FOLHA DE S.PAULO
Pandemia em 2021 pode ser pior do que em 2020, diz presidente do Instituto Butantan
Em transmissão fechada da XP, Dimas Covas vê restrição mais dura ao comércio
Júlia Moura
O presidente do Instituto do Butantan, Dimas Covas, vê a possibilidade da pandemia ser pior em 2021 do que foi em 2020, caso não sejam empregadas medidas para reduzir os casos e aumente a compra de vacinas o quanto antes.
Covas também disse ver como inevitável a mudança para a bandeira vermelha em São Paulo, que tem medidas mais drásticas de isolamento social.
Ele criticou a atuação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) no combate ao coronavírus. Segundo Covas, o Ministério da Saúde não comprou doses suficientes da Coronavac.
As afirmações foram ditas em transmissão fechada da XP Investimentos na manhã desta terça-feira (19). O evento foi destinado a clientes institucionais da XP, como bancos, gestoras e corretoras e faz parte de uma série de lives que a corretora organiza regularmente com temas que afetam o meercado financeiro.
Segundo pessoas do mercado, Covas também disse que vê como inevitável a mudança para bandeira vermelha em São Paulo.
Procurada, a XP Investimentos não quis comentar.
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O GLOBO
‘Estardalhaço frustrou compra da índia, avaliam fontes diplomáticas
ELIANE OLIVEIRA
O estardalhaço, na semana passada, em torno do envio de um avião para a índia atrapalhou as negociações para o fornecimento de dois milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca e feriu interesses de nações vizinhas ao país asiático.
A avaliação no meio diplomático é que houve precipitação do Ministério da Saúde ao anunciar a importação com alarde, sem que a operação estivesse garantida. Por isso, a estratégia nas negociações com os países fornecedores passou a ter como ponto central a discrição.
O lote foi fabricado pelo laboratório indiano Serum. Um avião partiría de Recife, na quinta-feira, e voltaria ao Brasil, com os imunizantes, dois dias depois. Mas a missão foi abortada. O governo indiano avisou que não estava preparado para exportar o imunizante, ainda mais porque se iniciaria a campanha de vacinação naquele país. Além disso, os indianos ainda sofriam a pressão dos vizinhos.
A expectativa do governo brasileiro é que o envio das doses ao Brasil ocorra nos próximos dias. Segundo fontes, não há uma previsão de quando os produtos vão chegar, mas existe a convicção de que a situação se resolverá. Uma dessas fontes enfatizou que os envolvidos estão “trabalhando duro, esperançosos e discretos”.
Ainda sem respostas definitivas da índia e da China que deem segurança sobre o abastecimento de vacinas contra a Covid-19, o governo brasileiro vem mantendo gestões junto a autoridades dos dois países. O presidente Jair Bolsonaro pediu pessoalmente ao embaixador da índia no Brasil, Suresh K. Reddy, em uma reunião na segunda-feira, uma solução.
No caso da China, o problema está na liberação do ingrediente farmacêutico ativo, o IFA, para fabricação da CononaVac pelo Instituto Butantan e também da Oxford/AstraZeneca, a ser produzida na Fiocruz.
Fontes oficiais procuradas pelo GLOBO ressaltaram que o insumos não estão retidos: seguem o caminho burocrático usual para exportação. Um integrante do governo disse que prefere apostar no tradicional pragmatismo dos chineses, para que os ataques a Pequim proferidos por Bolsonaro e outros integrantes do governo brasileiro não sejam usados como pretexto para o atraso no envio dos produtos.
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Com atraso de insumos, Fiocruz só vai entregar vacinas em março
Ritmo da campanha iniciada nesta semana será diminuído; fundação deveria entregar até 1 milhão de doses em fevereiro
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adiou de fevereiro para março a entrega das primeiras doses da vacina Oxford/AstraZeneca que produziría devido ao atraso do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da China, o que limitará a quantidade de doses para a imunização dos grupos de risco e diminuirá o ritmo da campanha de vacinação iniciada nesta semana no país. A Fiocruz havia calculado inicialmente que poderia produzir até 1 milhão de doses da vacina entre 8 e 12 de fevereiro.
O colunista do GLOBO Merval Pereira havia alertado sobre o atraso do IFA em sua coluna do último domingo. O atraso vai diminuir o ritmo da campanha da vacinação iniciada no país, que tem só doses da CoronaVac importadas da China – seis milhões já distribuídas e outros 4,8 milhões que aguardam autorização de uso emergencial da Anvisa.
A informação sobre o atraso consta de ofício enviado pela Fiocruz ao Ministério Público Federal (MPF), que apura o andamento dos trabalhos para a vacinação contra a Covid-19.
No documento, a Fiocruz informa que a chegada do IFA está prevista para 23 de janeiro, embora ainda sem confirmação, e estima que as primeiras doses serão entregues ao Ministério da Saúde no início de março. A partir daí, serão mais 30 lotes em intervalos de duas semanas, para produzir 100,4 milhões de doses.
A China também atrasou a entrega do IFA para dar continuidade à produção da CoronaVac pelo Instituto Butantan. Fontes que acompanham as negociações com o país informaram ao GLOBO que novos lotes com 11 mil litros do ingrediente, destinados à produção de 20 milhões de doses da CoronaVac, devem chegar ao Brasil no fim deste mês e no início de fevereiro. Segundo essas fontes, a demora não se deve não à escassez de insumos.
Num evento ontem em Ribeirão Preto (SP), ao lado do governador João Doria (PSDB), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, cobrou “dignidade” do presidente Jair Bolsonaro na defesa da CoronaVac.
Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio ao seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que esperamos.
ÍNDIA SEM PERSPECTIVA
Embora a vacinação emergencial contra a Covid-19 na China venha ocorrendo desde meados de 2020, um novo surto levou o governo a iniciar um plano mais amplo no início deste ano. A meta é vacinar 50 milhões de pessoas até o Ano Novo Chinês, que começa em 12 de janeiro, quando milhões de pessoas viajam pelo país.
O início da vacinação no Brasil foi marcado pela incerteza sobre as doses, com secretários estaduais estimando que o estoque dure apenas uma semana. O país ainda não conseguiu efetivar a importação, da índia, de dois milhões de doses da vacina de AstraZeneca/Oxford.
A Embaixada do Brasil em Pequim informou que está em contato com as autoridades chinesas e com a empresa responsável pelo fornecimento dos insumos “para identificar a melhor maneira de resolver a questão”.
Em entrevista ao GLOBO ontem, Yin Weidong, CEO da Sinovac, que desenvolveu aCoronaVac, disse que a empresa cumprirá sua parte no contrato e pediu a confiança do público brasileiro. Mas ele não detalhou o cronograma dos próximos envios do IFA da CoronaVac.
O executivo disse que foi concluída uma nova fábrica em Pequim, e a produção da vacina irá dobrar para um bilhão de doses por ano.
Assinamos um contrato e vamos executá-lo. Não posso detalhar a data específica, mas valorizamos o uso da vacina no Brasil. Até agora já fornecemos milhões de doses ao Butantan, mais, inclusive, do que para o mercado chinês, que recebeu dez milhões. Damos grande importância ao processo de vacinação no Brasil.
Ontem, a agência de notícias Reuters afirmou que o governo indiano prevê envio de doses da vacina Oxford/ AstraZeneca produzidas pelo Instituto Serum para países vizinhos, como Bangladesh e Butão, mas não menciona envio ao Brasil.
A índia começará a exportar vacinas contra Covid-19 até a próxima quarta-feira. O primeiro lote irá para o Butão, disseram as autoridades, que pediram para não ter seus nomes revelados, pois um anúncio formal ainda seria feito pelo governo indiano. Dois milhões de doses do imunizante produzidas pelo Instituto Serum também serão despachadas para Bangladesh na quinta, disseram as mesmas fontes.
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Brasil ultrapassa 211 mil mortes por Covid-19, aponta boletim de imprensa
Foram registrados 1.183 óbitos e 63.504 novos casos de coronavírus, mostra levantamento
RIO – O Brasil registrou 1.183 mortes nesta terça-feira, elevando para 211.511 o total de vidas perdidas para a doença no país. A média móvel de óbitos foi de 969, 33% maior se comparado com 14 dias atrás. Foram contabilizados também 63.504 casos, elevando para 8.575.742 o total de infectados pelo vírus. A média móvel de casos foi 54.321, 49% maior se comparado com 14 dias atrás.
Pandemia: Saiba tudo sobre o começo da distribuição da vacina contra a Covid-19 no Brasil
A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
Faça o teste: Qual é o seu lugar na fila da vacina?
Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
Novos lotes com insumos para a produção de 20 milhões de doses da CoronaVac chegarão ao Brasil no fim deste mês e no início de fevereiro, vindos da China. Esta é a previsão para a próxima fase de fornecimento das matérias-primas necessárias para continuar a produção da vacina contra a Covid-19 no Instituto Butantan. A informação é de fontes que acompanham as negociações de perto, ouvidas pelo O GLOBO.
Na segunda-feira o diretor do Butantan, Dimas Covas, manifestou preocupação com o atraso na entrega dos insumos da vacina chinesa. Segundo as mesmas fontes a demora se deve a questões burocráticas de exportação, não à escassez de insumos.
A Índia começará a exportar vacinas contra Covid-19 até a próxima quarta-feira, disseram fontes governamentais. No entanto, o Brasil, que negocia o envio de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford produzidas pelo instituto indiano Serum, não está na lista de nações contempladas, segundo apurou a Reuters.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu, nesta terça-feira, o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) à farmacêutica Pfizer e a uma das empresas vinculadas à Janssen, subsidiária belga da Johnson & Johnson. O documento é um dos requisitos para obtenção de registro ou autorização emergencial de uso para vacinas no Brasil. Nenhuma das duas empresas, no entanto, solicitou até o momento registro ou autorização emergencial de uso para suas vacinas contra a Covid-19.
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O ESTADO DE S.PAULO
Vacina da Johnson e Johson é segura e produz resposta imune, aponta estudo
Imunizante tem como diferencial aplicação em dose única. Fase 3 deverá apontar eficácia da vacina, que desenvolveu testes também no Brasil
A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson obteve indicadores satisfatórios de segurança e produção de resposta imunológica, de acordo com resultados das fases 1 e 2 publicados no periódico científico . Os resultados positivos foram obtidos após aplicação única do imunizante em voluntários, com duas dosagens diferentes. Essa característica é tida como o diferencial da vacina, já que representaria uma imunização acelerada da população.
‘Uma dose única da (vacina) Ad26.COV2.S induziu uma forte resposta humoral na maioria dos receptores da vacina, com a presença de anticorpos neutralizantes em mais de 90% dos participantes, independentemente da faixa etária ou da dose da vacina’, escreveram os pesquisadores da Janssen, braço farmacêutico da Jonhson & Johson, na conclusão do estudo. Os anticorpos aumentaram e se estabilizaram ao longo de uma análise de 71 dias, o que sugere a durabilidade da resposta imune da vacina, acrescentam os especialistas no estudo divulgado na semana passada.
O Brasil é um dos países que a empresa desenvolve testes da vacina. A liberação para a condução de estudos de fase 3 ocorreu em agosto e previa 7 mil voluntários. Pessoas de outros países da América Latina também foram recrutadas, ainda que aquém do inicialmente planejado, já que a farmacêutica decidiu reduzir a quantidade global de voluntários. Os dados da fase 3 é que indicarão se o imunizante ofereceu proteção contra o desenvolvimento da covid-19, apontando a sua taxa de eficácia.
No mais recente estudo, os pesquisadores os resultados da aplicação da vacina em 805 participantes, entre adultos e idosos. Eventos adversos como fadiga, dor de cabeça e dor no local da aplicação foram notados, mas as pessoas tiveram rápida recuperação. Outros casos foram notados, mas os especialistas destacaram que não houve relação com o imunizante.
Outro resultado relevante foi a resposta imunológica gerada pela vacina. A pesquisa mostra que 90% dos participantes desenvolveram anticorpos neutralizantes 30 dias após a aplicação. O número subiu para 100% quando os dados foram analisados 57 dias após o recebimento da dose, o que indica que uma menor parte do grupo demorou mais tempo para desenvolver a proteção. Os resultados foram obtidos tanto nos grupos mais novos como nos mais velhos, e também foi notado tanto nos que receberam dosagem menor quanto nos que receberam dosagem maior.
A vacina da Johnson & Johnson está nos planos do Brasil. Plano divulgado pelo Ministério da Saúde em dezembro mostra a inclusão de 38 milhões de doses do imunizante. De acordo com o governo federal, 3 milhões de doses dessa vacina seriam disponibilizadas no segundo trimestre de 2021, 8 milhões, no terceiro trimestre, e 27 milhões, no quarto trimestre do ano que vem.
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VEJA ONLINE
Governo de Israel diz que vacina da Pfizer é menos eficaz do que prometido
Coordenador de combate à pandemia afirmou que dados sobre efeito de proteção da primeira dose são ‘menores do que Pfizer apresentou’, segundo rádio local
Em um possível baque aos esforços de combate à Covid-19, o coordenador nacional de Israel para a pandemia questionou nesta terça-feira, 19, a eficácia da vacina da Pfizer, administrada no país, segundo a Army Radio. Durante encontro com autoridades do Ministério da Saúde antes de uma reunião para avaliar a extensão do lockdown, Nachman Ash afirmou, de acordo com a rádio, que a primeira dose da vacina da farmacêutica americana garante menos proteção do que o indicado pela empresa.
Muitas pessoas se infetaram entre a primeira e a segunda dose da Pfizer, teria dito Ash, sugerindo que a proteção oferecida pela primeira dose é ‘menos eficaz do que pensávamos’. Ele ainda afirmou, de acordo com a rádio, que os dados sobre o efeito de proteção da primeira dose contra o vírus são ‘menores do que a Pfizer apresentou’.
Israel é, de longe, o país mais adiantado em relação à sua população. Foram utilizadas 2,43 milhões de doses em 2,12 milhões de pessoas, ou seja, 24,5% da população. Em torno de 3,6% dos israelenses já receberam as duas doses consideradas necessárias para uma boa proteção.
Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou que as vacinas provocaram uma queda de 50% no número de infecções, duas semanas depois de começarem a ser administradas. Ao mesmo tempo, no entanto, dados contraditórios foram divulgados por organizações ligadas à área da saúde. Segundo o grupo médico Clalit, maior organização de saúde entre as quatro obrigatórias no país, a chance de uma pessoa ser infectada pelo coronavírus caiu 33% duas semanas após ser vacinada. Números distintos registrados pela Maccabi, outra organização, mostram quedas de 60%, segundo o Times of Israel.
Um mês depois do início da campanha de vacinação, considerada um exemplo por sua agilidade e logística, autoridades esperavam uma queda em infecções diárias. No entanto, o país registra atualmente um surto de casos de infecção, com cerca de 9.000 positivos diariamente, e está em seu terceiro lockdown. No total, mais de 558.249 foram infectadas e 4.044 morreram.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 12.400 pessoas testaram positivo para o vírus após receberem a vacina. O número inclui 69 pessoas que receberam a segunda dose.
A Pfizer afirma que seu imunizante, produzido em parceria com a BioNTech, tem cerca de 52% de eficácia após a primeira dose, chegando a cerca de 95% alguns dias após a segunda.
No início de janeiro, as autoridades estimavam que dois milhões de pessoas teriam recebido as duas doses necessárias até o final de janeiro. Até a última quinta-feira, no entanto, apenas 150.000 pessoas haviam sido contempladas.
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JORNAL OPÇÃO
Com aumento no número de casos de Covid, Caiado faz apelo por fim de festas e aglomerações
Por Mayara Carvalho
Governador demonstrou esperança na liberação da vacina Sputnik e disse que todos estão trabalhando numa “ação diplomática” com a China pela liberação do insumo IFA
O governador Ronaldo Caiado (DEM) participou na manhã desta quarta-feira, 20, ao lado do prefeito Gustavo Mendanha (MDB) do início da vacinação em Aparecida de Goiânia.
Na ocasião, o governador fez um apelo para a população para que diminuam o fluxo de pessoas nas ruas e evitem festas e aglomerações. Caiado ressaltou que estamos vivendo um aumento na demanda por leitos para tratamento da Covid-19 e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem alertado para a gravidade dessa segunda onda que deve ser ainda maior que a de 2020.
“As pessoas acham que porque a vacina chegou a vida voltou ao normal, mas sabemos que a oferta ainda é muito pequena. Entendam a necessidade de diminuirmos as aglomerações, os eventos, mantermos o uso da máscara, da higienização. Não podemos colocar em risco a nossa estrutura que conseguimos expandir. Nos ajudem nesse momento. Queremos ter a menor curva de óbitos e de casos em Goiás”.
Caiado lamentou cenas que têm acontecido com frequência no estado, com aglomerações de pessoas em festas e boates. Situação que ele classificou como “totalmente desrespeitosa com a vida” e não descartou que medidas mais duras venham a ser tomadas pelo Governo.
“Nós teremos que começar a tomar medidas que demonstrem nossa preocupação diante desse quadro de pessoas que se acham no direito de continuar nessa rotina de vida normal. O mínimo que se pede é solidariedade à vida”, avisou.
Vacinação
Caiado disse que todo o esforço tem sido feito para que não haja uma interrupção da vacinação em Goiás por falta de imunizantes e demonstrou esperança na liberação da vacina Suptnik, da Rússia.
“Discutimos com o Governo Federal ontem o uso da Sputnik que está sendo analisada pela Anvisa e eles se comprometeram a até quinta-feira entregar todos os documentos necessários. Se nós tivermos mais essa abertura nós termos aí uma amplitude maior de vacinas aprovadas”.
O governador também falou do empenho de todos os governadores e da União em uma “ação diplomática” com a China pela liberação do IFA (ingrediente farmacêutico ativo), necessário na fabricação de vacinas em solo brasileiro.
“Se nós tivéssemos o insumo a gente já estaria num processo avançado de vacinação”, lamentou.
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“Não faz diferença se é uma cepa ou outra”, diz superintendente do HC sobre pacientes vindos de Manaus
Por Isabel Oliveira
Segundo o médico, todos os pacientes estão isolados e não terão risco de contaminação para outros ou mesmo para colaboradores
O superintendente do Hospital das Clínicas de Goiânia (HC), José Garcia, informou nesta terça-feira, 19, que mobilizou toda a equipe da emergência da unidade para salvar dois dos 18 pacientes infectados com a Covid-19, que vieram de Manaus. Eles que chegaram a capital goiana na segunda-feira, 18, para continuar o tratamento após colapso na rede pública de saúde com falta de oxigênio nas unidades e hospitais.
“Tivemos que reunir praticamente toda nossa equipe para salvar a vida dos dois últimos que chegaram em estado de instalação de óbito, foi um esforço muito grande para estabilizá-los”, explicou.
Sobre as mutações do vírus Garcia contou que não faz diferença para o atendimento, neste momento, se eles estão com alguma mutação do vírus. “Não faz diferença se é uma cepa ou outra, estamos tratando como 18 cepas diferentes. Todos estão isolados e não terão risco de contaminação para outros pacientes ou colaboradores”.
Estado de saúde
No HC estão internados 18 pacientes, sendo que 11 estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI); sete na enfermaria. Nove deles estão estáveis; nove em estado grave, dois mas graves e outros 2 gravíssimos. Já os 14 pacientes que foram transferidos para o Hospital Municipal de Aparecida, cinco deles estão na UTI e nove na enfermaria.
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A REDAÇÃO
Goiás completa 24 horas sem registros de mortes por covid-19, diz SES-GO
Foram 2 mil novos casos da doença em um dia
Goiás registrou 2.075 novos casos da covid-19 e nenhuma morte por covid-19 nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) divulgado nesta terça-feira (19/1).
Com a atualização, o Estado chega a 331.792 casos da doença causada pelo novo coronavírus. Destes, há o registro de 319.448 pessoas recuperadas. Goiás soma, segundo a SES-GO, 7.107 óbitos confirmados.
No Estado, há 284.191 casos suspeitos em investigação e outros 215.087 foram descartados.
Além dos 7.107 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,14%, há 205 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Covid-19: Vacinação chega a mais 10 locais de Goiânia nesta quarta (20/1)
Goiânia – A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia realiza, nesta quarta-feira (20/1), o terceiro dia de vacinação contra a covid-19. Desta vez, as doses de imunizante serão aplicadas em servidores do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e do Hospital de Campanha para o enfrentamento da Covid-19 (HCamp). Na parte da tarde, a ação ocorre em seis Instituições de Longa Permanência (ILPI) e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), onde o secretário de saúde, Durval Pedroso estará presente.
No HDT e no HCamp serão vacinadas cerca de duas mil pessoas. A previsão é que mil profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e idosos moradores de abrigos também recebam as doses. Equipes de saúde dos distritos sanitários da capital serão responsáveis pela aplicação do imunobiológico.
“Adiantamos o início da nossa vacinação e isto está sendo feito de forma bastante eficiente, pois estamos indo até onde essas pessoas que precisam ser vacinadas estão, não causando nem um tipo de transtorno, fazendo tudo de maneira bastante segura. Queremos ainda nesta semana alcançar o máximo possível de pessoas deste primeiro grupo prioritário”, afirma o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.
Até o momento, a SMS realizou duas ações de vacinação, a oficial na segunda-feira (18/1) e a aplicação de doses expandida nesta terça-feira (19/1). Equipes de saúde foram até o Abrigo São Vicente de Paulo e, em meia hora, vacinaram 49 idosos. “Agora estou mais tranquila pois tinha muito medo de pegar essa doença. Eu acredito que a vacina vai evitar que as pessoas sejam contaminadas”, disse Almira Alves dos Santos, de 78 anos, bastante emocionada e agradecida. Já o José Cândido Neves, de 80 anos, que chegou ao abrigo há 15 dias, contou estar se sentindo muito aliviado porque, segundo ele, “tinha muito medo de pegar essa doença e deixar a filha sozinha.”
Nesta terça-feira (19/1) também foram realizadas ações de vacinação em profissionais de saúde do Hospital e Maternidade Célia Câmara (HMCC), unidade hospitalar de enfrentamento da Covid-19 em Goiânia. No total, 200 pessoas receberam o imunizante e a meta é de se aplicar 965 doses ainda nesta semana. Na quarta-feira (20/1) a vacinação também será retomada no local às 9 horas.
Nessa primeira etapa da vacinação, serão aplicadas 30 mil doses da Coronavac. Recebem o imunizante pessoas com 60 anos ou mais e/ou com deficiência, que vivem em abrigos, e trabalhadores da área da saúde, que atuam em unidades da linha de frente do combate à covid-19.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação