CLIPPING SINDHOESG 20/02/18

20 de fevereiro de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Goiano faz campanha para conseguir fazer cirurgia após cair de parapente na Argentina
Sem receber, prestadores de serviços farão assembleia para avaliar o atendimento pelo Imas
Epidemia de gripe nos EUA deve vir pra o Brasil
Número de casos de conjuntivite cresce
Artigo – Estratégia em custos hospitalares
Mil óculos são entregues aos participantes do GJV no município de Águas Lindas
Dra. Cristina Lopes: A saúde em Goiânia está pior do que na gestão passada
Após confronto, paciente é baleado por policial civil no Hugo
Empresa de mineração terá de indenizar em R$ 35 mil trabalhador que adquiriu doença ocupacional
Câmara Municipal promove campanha para doação de medula óssea

G1 GOIÁS

Goiano faz campanha para conseguir fazer cirurgia após cair de parapente na Argentina

O estudante goiano Thiago Santana Leal e Silva, de 27 anos, está fazendo uma campanha para conseguir R$ 70 mil para fazer uma cirurgia na coluna após cair de parapente na Argentina. Um vídeo feito pela namorada dele mostra quando ele cai de uma altura aproximada de 15 metros (veja vídeo). Ele conta que, quanto mais rápido conseguir o dinheiro para o procedimento, maiores as chances de voltar a andar e se recuperar.
O jovem, que nasceu na cidade de Goiás, cursa medicina e mora no país vizinho com os pais e o irmão. No dia 31 de dezembro, ele foi para a cidade de Moreno, na Região Metropolitana de Buenos Aires, para praticar o parapente. Thiago conta que já tinha feito o treinamento necessário para voar no dia.
No vídeo, ele aparece amarrado a uma corda, sendo puxado por um carro. Aos poucos, ele ganha altitude, mas, segundos depois, a corda arrebenta e ele cai.
“Quebrei o calcanhar em vários pedaços, outros ossos do pé e também quebrei a coluna. Isso me deixou com déficit sensitivo e motor. Não consigo mexer as pernas e não sinto algumas coisas”, explicou.
Inicialmente ele foi levado para o hospital da cidade, que não tinha a estrutura necessária para que ele fosse tratado. Ele acabou pegando uma infecção no pé, o que impediu que ele fizesse de imediato a cirurgia na coluna.
Atualmente ele está internado em uma unidade em Buenos Aires, aguardando tratar o pé para fazer a cirurgia na coluna. Porém, para que o procedimento aconteça, ele precisa comprar quatro próteses.
“Eu fiz um pedido para conseguir essas próteses gratuitamente, mas demora muito. Para comprar, é um custo de R$ 70 mil. E quanto mais rápido a gente conseguir esse valor, maiores são as chances de eu me recuperar”, contou.
A família está fazendo a campanha em um site que faz vaquinhas e também em redes sociais. Atualmente, eles já conseguiram cerca de 50% do valor necessário para fazer a cirurgia.

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SINDHOESG

Sem receber, prestadores de serviços farão assembleia para avaliar o atendimento pelo Imas

Sem receber pelos serviços prestados aos usuários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) entre julho e setembro de 2016 e entre junho e novembro de 2017, os prestadores de serviços de saúde credenciados farão uma assembleia na próxima sexta-feira, 23, para avaliar a situação e a continuidade do atendimento.
A assembleia foi convocada pelo Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) e será realizada às 10h30, na sede da entidade, na Rua 24, 202, no Centro (em frente à Delegacia da Mulher).
Os atrasos nos pagamentos dos serviços prestados e o corte de 10% dos valores das faturas de outubro de 2016 e janeiro de 2017 e de 20% das faturas de novembro de 2016 e fevereiro de 2017 têm comprometido seriamente o funcionamento dos estabelecimentos de saúde credenciados. Hoje (19), o Imas iniciou parte do pagamento, mas os atrasos continuam significativos.
O presidente do Sindhoesg, José Silvério Peixoto Guimarães, conta com a participação de todos os prestadores de serviços de saúde para a avalição e deliberação sobre o que fazer diante destes atrasos.
Confira os atrasos
Julho/agosto e setembro de 2016 – não pagos

Junho a novembro de 2017 – 80% dos prestadores ainda não receberam

Outubro de 2016 – faturas pagas com um corte de 10% do valor

Novembro de 2016 – faturas pagas com um corte de 20% do valor

Janeiro de 2017 – faturas pagas com um corte de 10% do valor
Fevereiro de 2017 – faturas pagas com um corte de 20% do valor
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DIÁRIO DA MANHÃ

Epidemia de gripe nos EUA deve vir pra o Brasil

Diante de um inverno rigoroso, os Estados Unidos registram um dos mais severos surtos de gripe no país. Pelo primeiro ano, toda a região continental do país registra casos da doença. Até o momento, 20 crianças já morreram. Na Califórnia, ao menos 27 vítimas fatais foram registradas. Desde o início do inverno, em novembro do ano passado, foram cerca de 60 mil casos. Apenas na primeira semana de 2018, 11 mil foram confirmados. Autoridades apontam que esse número pode aumentar, já que o vírus ainda circulará por mais de dez semanas no país.
Com exceção do Havaí, 49 dos 50 estados americanos estão enfrentando a doença de uma forma que não era vista há 13 anos, com registro de infectados acima da média. Crianças e idosos são os mais atingidos. Em Santa Barbara, na Califórnia, ao menos seis pessoas com mais de 65 anos morreram por conta da gripe. No Tennessee, uma grávida morreu, tornando-se a quarta vítima fatal no estado. As outras mortes teriam sido de crianças.
Autoridades alertam que os números de casos de gripe podem ser ainda maiores, já que muitas pessoas não são testadas para o vírus ou nem chegam a procurar um hospital. No ano passado, a temporada inteira de gripe registrou 600 mil internações. Uma das explicações para as grandes proporções deste surto é que um dos principais vírus que tem atingido os americanos é o H3N2, um vírus atípico, mais difícil de ser prevenido e que sofre mais mutações que os convencionais. Apesar de a vacina contra a gripe ser menos eficaz contra esse tipo de vírus, a orientação das autoridades locais é que os americanos continuem a se vacinar. O H3N2 ainda deve circular por 11 a 13 semanas.
TODA A REGIÃO CONTINENTAL EM ALERTA
De acordo com o Centro de prevenções de doenças dos Estados Unidos, esse já é o surto mais generalizado registrado no país desde que autoridades de saúde pública começaram a fazer o monitoramento há 13 anos. Agora, com a ameaça de mais casos no país, isso ainda pode piorar.
"A gripe está em toda parte dos Estados Unidos agora,", declarou Dan Jernigan, diretor da Divisão de Influenza no Centro Nacional para Imunização e doenças respiratórias à Bloomberg. "Esse é o primeiro ano que tivemos todo o continente americano com a mesma cor no gráfico, o que significa que há uma atividade generalizada em toda região continental neste momento".
De acordo com suposições mais otimistas de especialistas do governo, a temporada de gripe atingiu seu pico algumas semanas atrás, o ápice do que é considerado um surto severo. Por outro lado, há registros de que as consultas ambulatoriais têm continuado a aumentar, embora que de forma mais lenta, na primeira semana de 2018, atingindo o maior número de casos já registrados para esta época do ano.
Ainda que as previsões do Centro de controle de doenças se confirmem, ainda haverá de 11 a 13 semanas do vírus circulando pelo país.
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Número de casos de conjuntivite cresce

Desde o fim do carnaval, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) tem acompa¬nhado um aumento nos casos de conjuntivite na capital e surtos da doença já estão sendo monitora¬dos. Medidas de higiene são fun-damentais para evitar a transmis¬são e contágio da infecção.
Inicialmente, foi verificado um aumento no atendimento de casos da doença nos Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) Amendoeiras e Chácara do Governador. Logo em segui¬da, surtos intradomiciliares fo¬ram notificados em moradores da região Leste de Goiânia. Os pacientes estão sendo acompa¬nhados conforme critérios de vi¬gilância epidemiológica.
Ainda não se sabe ao certo qual é o agente que circula em Goiânia. ‘Pode ser viral ou bac¬teriana, mas é preciso investi¬gar’, pondera Flúvia Amorim. A doença causada por vírus é mais resistente e circula com mais facilidade no ar. Equipes da SMS monitoram pacientes diagnosticados e realizam co-leta de material para exames laboratoriais.
Casos de conjuntivite têm sido registrados desde o início do ano em diferentes Estados brasileiros, como Mato Grosso e São Paulo, e em cidades goianas, como Caldas Novas. ‘A aglome¬ração de pessoas durante o car¬naval é um fator de risco para circulação da doença’, alerta a su-perintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim.
PREVENÇÃO
Para evitar que a doença se pro¬pague, medidas de higiene são fun-damentais. Para reduzir as chances de contágio e transmissão, o indi¬cado é higienizar com frequencia o rosto e as mãos, usando água e sabonete líquido. Se não for pos¬sível, o álcool em gel é uma opção.
Deve evitar coçar os olhos e tocar em objetos, aumentar o intervalo de troca de toalhas ou utilizar materiais descartá¬veis para enxugar rosto e mãos e não compartilhar produtos de uso pessoal, como maquiagens, por exemplo.
‘Quem já está infectado tam¬bém deve adotar medidas para evitar a transmissão’, orienta a superintendente de Vigilância em Saúde da SMS. Além de hi¬gienização do rosto e mãos, entre as recomendações também es¬tão evitar frequentar locais com aglomerações de pessoas, como escolas, creches, locais de traba¬lho, piscinas, academias, bares e clubes, e trocar as fronhas dos travesseiros diariamente.
Durante o período de circula¬ção da doença, diretores e coor¬denadores de escolas e creches e responsáveis por hotéis, clubes e academias devem ficar aten¬tos e reforçar as medidas de hi¬giene nos locais.
Toda pessoa deve procurar o serviço de saúde em caso de suspeita de conjuntivite para diagnóstico, orientações quan¬to ao tratamento e controle. Os trabalhadores devem ser afas¬tados do ambiente de trabalho, conforme recomendação médi¬ca para o retorno.
DOENÇA
A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, uma membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, a doença ata¬ca os dois olhos e pode durar de uma semana a 15 dias.
Traumas, alergias, irritação química (exemplo: protetores solares que com o suor irritam os olhos) e infecções por vírus, bactérias ou fungos são as cau¬sas mais frequentes. ‘Como as causas mais frequentes são as infeções e alergias, os pacientes que apresentam os sintomas de¬vem procurar o serviço de saúde e evitar a automedicação’, desta¬ca Flúvia Amorim.
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Artigo – Estratégia em custos hospitalares

A gestão estratégica de uma unidade de negócios evoluiu significativamente no decorrer das últimas décadas, passando de uma visão genérica, em que a estratégia era meramente fazer cumprir determinado orçamento, para uma abordagem abrangente, em que as premissas de sobrevivência e evolução de uma instituição se alicerçam no efetivo conhecimento quantiqualitativo de todo seu resultado econômico- financeiro.
Nesse sentido, os resultados demonstrados a partir de apurações e avaliações das composições de custos tomam-se imprescindíveis para o processo de continuidade estratégica do negócio. A gestão de custos toma-se, notadamente, de substancial importância no planejamento, direção e controle das atividades, libertando-se da premência do passado recente para uma atuação focada na previsão e provisão do futuro organizacional.
O Hugol – Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira adota, sistematicamente, políticas de aprimoramento no processo de apuração de custos, tendo implementado desde o início de suas atividades o sistema de custeio por absorção, em que é possível conhecer de forma mais assertiva seus custos reais, ao tempo em que está sempre em processo de modernização gerencial, vislumbrando cenários futuros – mas não distantes -em que será possível gerir por meio de resultados obtidos por metodologias ainda mais eficazes, como custo por procedimento e DRG -Diagnosis Reiated Group s.
Tais fatos elevam o hospital acima do convencional, face à utilização dos dados e das informações de custos não somente para fins fiscais, mas, principalmente, como instrumento efetivo de gestão e confiabilidade gerencial, criando sustentabilidade frente à condução do serviço público. À equipe de gestores e líderes é possível o total conhecimento dos custos dos itens produzidos e dos serviços prestados, bem como toda informação referente aos recursos disponíveis e utilizados na operação hospitalar, motivando a corresponsabilidade dos mesmos para uma condução efetiva na gestão dos recursos.
A alta administração é subsidiada por informações precisas nos processos de tomada de decisão, deliberação orçamentária, plano de investimentos e planejamento das atividades assistenciais. Por fim, e não menos importante, há uma condução responsável e profissional na aplicação dos recursos e na prestação de contas à sociedade, com vistas à maior transparência ao controle social. A prestação de um serviço de saúde com excelência exige, pois, como ação precípua, a gestão raciona] dos recursos econômico-financeiros para a sustentabilidade da operação, com qualidade e segurança para o paciente no objetivo substancial de salvar vidas.
(Paulo César Alves supervisor de Orçamento e Custos do Hugol)
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O HOJE

Mil óculos são entregues aos participantes do GJV no município de Águas Lindas

Os participantes do 53º Governo Junto de Você (GJV), em Águas Lindas, atendidos por oftalmologistas do programa, receberam nesta sexta-feira (16) os 1.000 óculos receitados. A entrega foi coordenada por servidores da Secretaria de Governo (Segov). O município também foi beneficiado pelo convênio do Programa Goiás na Frente no valor de R$ 14,4 milhões.
O GJV já contabiliza 62 edições. Na última, realizada na Região Noroeste de Goiânia, ocorreram mais de 60 mil procedimentos para a população. Ao todo, já foram realizados 4.095.000 atendimentos desde a criação do programa, com a oferta de serviços gratuitos de todas as secretarias estaduais e também agências, polícias e entidades parceiras.
O valor de R$ 14,4 milhões será repassado pelo governo estadual à prefeitura para serem realizadas obras de pavimentação de ruas de terra e também recapeamento de vias urbanas. A cidade também será beneficiada pela construção do Hospital Estadual Hugo 9, que contará com 134 leitos, cuja inauguração será realizada nos próximos meses.
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A REDAÇÃO

Dra. Cristina Lopes: A saúde em Goiânia está pior do que na gestão passada

A crise na área da Saúde em Goiânia foi o principal questionamento feito pela vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB) ao prefeito de Goiânia Iris Rezende, na manhã desta segunda-feira (19/2), durante prestação de contas da prefeitura na Câmara Municipal. “Acredito que a Saúde está pior nesta gestão do que na gestão anterior. Isto não é uma fala minha, é uma fala de todas as pessoas que precisam do Sistema Único de Saúde e todas as pessoas que trabalham no sistema no município de Goiânia”, declarou Cristina Lopes. 

A vereadora criticou ainda a fala do prefeito Iris de que a situação da Saúde em Goiânia está sob controle e que daqui a três meses estará bem melhor. “Isto não corresponde com a realidade”, rebate ela. Já Iris, voltou a frisar que recebeu a prefeitura de Goiânia em situação de extrema crise financeira. 

Fechamento do Cais do Finsocial

Questinada sobre o boato de que a prefeitura fecharia o Cais do Setor Finsocial, Cristina Lopes disse que Iris é contraditório. “O prefeito garante que não vai mandar fechar o Cais do Setor Finsocial, mas tira os funcionários do Cais. Não tem insumo, não tem funcionários, então como que vai funcionar?”, indagou a parlamentar. Iris afirmou nesta segunda que o Cais não será fechado e que o local passará por uma reforma. "Não é possível funcionar do jeito que está. Qualquer um que for lá pode ver isso", disse Iris. “A fala do prefeito é totalmente contraditória em relanção à atitude prática. Não tem como funcionar sem insumos e sem servidores”, destaca. 

Pacientes de outras cidades
Iris reclamou que parte dos problemas na área da saúde é por conta dos pacientes vindos de outros municípios. “Ficar reafirmando que vem muito paciente de outras cidades para receberem tratamento aqui em Goiânia não dá mais, é um problema de planejamento. É só planejar e receber por aquele atendimento. Não tem cabimento, o SUS é universal. A Prefeitura de Goiânia tem que receber por esse atendimento, e tem metodologia para receber. Se não está recebendo é falta de organização da própria Secretaria de Saúde”, finalizou a vereadora.
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JORNAL OPÇÃO

Após confronto, paciente é baleado por policial civil no Hugo

Um paciente do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) foi baleado por um policial civil na tarde desta segunda-feira (19/2) após um confronto. De acordo com a Polícia Civil (PC), o homem tentou suicídio após uma cirurgia de tórax no hospital, mas foi impedido pelo agente que presta serviços no estabelecimento.
O policial acabou agredido pelo paciente com cacos de vidro e foi cortado no rosto e nos braços. Diante do confronto, ele acabou atirando no agressor. Os dois foram atendidos e no estado de saúde de ambos é estável. A Polícia Civil irá instaurar inquérito para apurar o caso.
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GAZETA DO ESTADO

Empresa de mineração terá de indenizar em R$ 35 mil trabalhador que adquiriu doença ocupacional

A Mineração Serra Grande S/A terá de indenizar um trabalhador que adquiriu doença ocupacional no período em que atuou na empresa. Laudo pericial demonstrou que o trabalho prestado ocasionou o aparecimento ou agravamento das patologias diagnosticadas (apneia obstrutiva do sono, hipertensão arterial e lombalgia). Foi arbitrado pagamento de R$ 20 mil, a título de danos materiais, e R$ 15 mil, por danos morais. A decisão é da Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região.
Os magistrados seguiram voto do relator, desembargador Aldon do Vale Alves Taglialegna, que manteve sentença de primeiro grau dada pela juíza Dania Carbonera Soares, da Vara do Trabalho de Uruaçu, no interior do Estado. O desembargador apenas reduziu a indenização por danos morais de R$ 60 mil para R$ 15 mil. O trabalhador relata que, inicialmente, laborou nas funções de vigilante, passando para a função de operador de máquina pesada até julho de 2015, tendo laborado em regime de turno ininterrupto de revezamento (6×2). Diz que, que devido à sujeição a esse regime e ao intenso trabalho, desenvolveu hérnia de disco, apneia obstrutiva do sono, cefaleia e depressão.
O trabalhador foi representado na ação pelos advogados Fabrício de Morais Jacinto e Aksel Candido Araújo, do escritório Morais & Araújo advogados. Esclareceu que foi admitido com perfeita saú- de tendo desenvolvido tais moléstias após sua dispensa, e que em razão disso passou a ingerir fortes medicamentos que comprometem seu desempenho profissional e o convívio social, sem contar a hérnia de disco que dificulta a realização de atividades rotineiras.
A empresa, argumentou, em suma, que as patologias alegadas são de cunho degenerativo, não possuindo caráter ocupacional e não mantendo qualquer nexo como o trabalho, tanto que sequer foi deferido benefício previdenciário ao autor, em razão de não apresentar incapacidade para o trabalho. Acrescenta não possuir responsabilidade alguma pelo infortúnio do autor, vez que sempre propiciou ambiente de trabalho saudável, com plenas condições ergonô- micas, com treinamentos, ginástica laboral e fornecimento de EPI’s necessários.
Em primeiro grau, a magistrada, com esteio no conjunto probatório dos autos, em especial na perícia médica realizada que foi conclusiva quanto ao nexo causal entre a patologia de origem ocupacional e as atividades profissionais exercidas pelo obreiro, e entendendo presente a responsabilidade da reclamada, condenou-lhe ao pagamento de indenização por dano moral. E, considerando a incapacidade laborativa parcial e temporária do autor, deferiu seu pedido de indenização por dano material.
Ao analisar o recurso da empresa, que o empregador tem a obrigação de zelar pela saúde do trabalhador, propiciando um ambiente de trabalho saudável a ponto de preservar sua saúde, física e mental, além da plenitude de sua capacidade laboral. Assim, ocasionando o infortúnio laboral prejuízos de índole material e moral, tem o obreiro vitimado direito ao ressarcimento integral dos danos suportados. No caso, a perícia foi clara ao concluir que existe liame de causalidade das atividades laborais apenas com a doença do autor diagnosticada como transtorno do sono (insônia), decorrente das atividades desenvolvidas em regime de turnos ininterruptos de revezamento por nove anos.
Mas que tal situação também contribuiu como concausa ao agravamento do sintoma da discopatia (lombalgia), resultando em incapacidade laborativa apenas parcial e temporária (labor em período noturno). “O conjunto probatório demonstra que a empresa não agiu com zelo e cuidado com a saúde do trabalhador, ao mantê-lo em jornada de trabalho desgastante, mesmo tendo ciência, em razão do atestado médico apresentado, de que ele não apresentava condições fí  sicas para permanecer no referido regime de trabalho. Emerge daí, portanto, o seu dever legal de indenizar o reclamante pelos prejuízos sofridos”, completa.
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PORTAL CÂMARA MUNICIPAL GOIÂNIA

Câmara Municipal promove campanha para doação de medula óssea

A Câmara Municipal de Goiânia realizará, na próxima quinta-feira, 22, das 8h às 16h, com o apoio do Hemocentro de Goiás, uma campanha para estimular a doação de medula óssea e cadastrar possíveis doadores. O evento, direcionado para parlamentares, servidores e visitantes, é uma iniciativa do presidente da Casa, vereador Andrey Azeredo (MDB), e visa diminuir a fila de espera por transplantes de medula aumentando as chances de se encontrar doadores compatíveis.
“É muito doloroso o que enfrentam as pessoas que esperam por um transplante de medula óssea. Já conheci famílias que passaram por isso e sei que o tempo é fundamental. Quanto mais pessoas se cadastrarem, maiores e mais rápidas serão as chances de cura. Doar a medula óssea não faz mal ao doador e pode salvar vidas”, diz Andrey Azeredo. E acrescenta: “Essa doação é uma maravilha contagiosa. Você se credencia e acaba estimulando, naturalmente e pelo bom exemplo, os seus amigos, parentes e colegas a se cadastrarem também.”
Tribuna Livre para a Saúde
As atividades serão realizadas por servidores do Hemocentro no saguão de entrada da Câmara. Na manhã do mesmo dia, durante a Sessão Plenária, o diretor geral do Hemocentro, Mauro Silva, usará a Tribuna Livre para falar aos vereadores, à imprensa e ao público sobre a importância do cadastramento de possíveis doadores de medula óssea e esclarecer dúvidas dos parlamentares.
Cadastre-se para salvar vidas
Qualquer pessoa com boa saúde entre 18 e 54 anos pode doar medula óssea. Para se cadastrar basta preencher um formulário com dados pessoais e ter uma amostra de 5ml de sangue coletada para testes. Os dados e os resultados dos testes são armazenados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), órgão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que cruza essas informações com outras sobre os pacientes que estão aguardando um transplante.
Esse cadastro é consultado quando não se encontra um doador compatível na família. Em caso de compatibilidade no REDOME, o doador é chamado para mais exames que vão indicar a chance de compatibilidade e para realizar a doação. A chance de se encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil. Para milhares de pessoas que têm doenças nas células do sangue, como a Leucemia, o transplante de medula óssea é a única esperança de cura. Ele pode ser decisivo no tratamento de pelo menos 80 males. Com mais de 3.700 milhões de doadores cadastrados, o REDOME é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação