Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/06/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DIÁRIO DA MANHÃ

15 mil já fumaram crack
Pesquisa divulgada ontem, pelo IBGE, aponta que pelo menos 75 mil jovens já usaram maconha: entre 13 e 15 anos de idade
AGÊNCIA BRASIL, DE BRASÍLIA

Aproximadamente 75 mil alunos do último ano do ensino fundamental nas escolas brasileiras fumavam maconha e 15 mil fumavam crack no ano passado, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, divulgada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar dos números representarem 2,5% e 0,5%, respectivamente, dos cerca de 3,15 milhões de alunos do 9º ano, a situação serve de alerta para as autoridades e a sociedade como um todo, de acordo com o gerente de Estatísticas de Saúde do IBGE, Marco Antonio Andreazzi.
“Estamos falando de adolescentes, em sua maioria, entre 13 e 15 anos de idade, que frequentam a escola, que relataram ter usado essas drogas nos últimos 30 dias”, comentou. Ele demonstrou maior preocupação em relação ao crack. “Esse percentual de 0,5%, embora pareça bastante pequeno, merece cuidado e análise mais aprofundada: o crack é uma droga debilitante, que provoca o afastamento da escola, da família e do convívio social”, disse ele.
O estudo aponta que quase metade (45,5%) dos alunos nesse ano escolar tinha 14 anos de idade. Entre os entrevistados, 7,3% disseram ter experimentado algum tipo de droga ilícita como maconha, cocaína, crack, cola, loló, lança-perfume e ecstasy. Desse total, 2,6% tinham menos de 13 anos. Dentre os entrevistados, 34,5% haviam provado maconha e 6,4%, crack. O Centro-Oeste é a região com o maior percentual de alunos do 9º ano que haviam experimentado alguma droga, com 9,3%. A Região Nordeste aparece com o menor percentual. Analisando os resultados por capitais, o maior percentual foi encontrado em Florianópolis (17,5%), Curitiba (14,4%) e os menores em Palmas e Macapá (5,7% em ambas).
Em relação ao álcool, 50,3% dos entrevistados disseram ter experimentado uma dose de bebida alcoólica na vida e 26,1% disseram ter consumido álcool nos últimos trinta dias, com destaque para Porto Alegre (34,6%) e Florianópolis (34,1%). Os menores percentuais foram encontrados em Belém (17,3%) e Fortaleza (17,4%).
Cerca de 22% dos estudantes disseram ter sofrido pelo menos um episódio de embriaguez. No sul, esse percentual foi 56,8% e de 47,3% no Nordeste. A proporção das meninas (51,7%) foi maior que a dos meninos (48,7%). A forma mais comum de obter bebida alcoólica foi em festas (39,7%), com amigos (21,8%), ou comprando no mercado, loja, bar ou supermercado (15,6%). E 10,2% dos escolares adquiriram bebida alcoólica para o consumo durante o período considerado, na própria casa.
Outro dado revelado pela pesquisa no que se refere à saúde dos adolescentes é a queda no número de estudantes que haviam provado tabaco nas capitais entre 2009 e 2012 (de 24,2% para 22,3%). Os dados mostram que 19,6% dos estudantes brasileiros do último ano do ensino fundamental haviam experimentado cigarro e 29,8% informaram que pelo menos um dos responsáveis era fumante. 89,3% dos entrevistados estudam em escolas que informaram possuir política sobre proibição do uso do tabaco.
Ao comparar os dados das pesquisas de 2009 e 2012, verificou-se que o percentual de escolares que fizeram uso de cigarros nos últimos 30 dias manteve-se estável, em torno de 6%. As cidades com maiores proporções de escolares fumantes no período foram Campo Grande com 12,4% e Florianópolis com 9,7%.
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JORNAL OPÇÃO

Após aprovação no Senado, “Ato Médico” segue para a sanção da presidente Dilma
No total, existem 14 áreas de atuação na saúde e apenas o setor médico não era regulamentado. Projeto foi aprovado no final da noite desta terça-feira
Marcello Dantas

O projeto que regulamenta a atividade médica foi aprovado no final da noite desta terça-feira (19/6) pelo Senado e segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff (PT). O texto é de 2002 e tramitou por mais de uma década no Congresso Nacional. Mais conhecido como "Ato Médico", a proposta foi tema de 27 audiências públicas e restringe à categoria atos como a prescrição de medicamentos e o diagnóstico de doenças. Se aprovado, passa a vigorar após 60 dias do visto da presidente.
Sobre a aprovação, a relatora do substitutivo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), Lúcia Vânia (PSDB-GO), comentou que o "Ato Médico" não interfere em nenhuma das atribuições de outras profissões da saúde, opinião que correspondente à do presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), em entrevista ao Opção Online Salomão Rodrigues Filho. Para ele, a aprovação consolida o que a sociedade e a classe médica desejavam.
“O texto foi aprovado consensualmente e sem afetar as outras profissões”, relatou. Salomão Rodrigues, que também está há três anos à frente da Comissão Nacional de Defesa da Regulamentação da Medicina informou que a aprovação do projeto foi importante, pois os pacientes e a sociedade em geral têm o direito de saber até onde vão os alcances e limites da medicina.
Ele, que acompanhou nesta manhã a votação no Senado, relatou que o clima da sessão foi de euforia. “Foi bom, pois a medicina era a profissão mais antiga da área da saúde que ainda não tinha regulamentação”. No total, existem 14 áreas de atuação médica. Já os profissionais das outras áreas manifestaram preocupação com o texto do projeto e pediram mais clareza para limitar a prescrição do médico à área médica. Com isso, haveria maior autonomia profissional de outras especialidades, como fisioterapia, psicologia e enfermagem.
As áreas que não serão consideradas atividades exclusivas de médicos são os exames citopatológicos e seus laudos, a coleta de material biológico para análises clínico-laboratoriais, e os procedimentos através de orifícios naturais em estruturas anatômicas visando à recuperação físico-funcional e não comprometendo a estrutura celular e tecidual.
Erros médicos
No mês passado, duas mulheres procuraram 8º Distrito Policial de Goiânia para registrar boletim de ocorrência de crime de lesão corporal contra dois médicos que realizavam procedimentos na área de dermatologia. Débora Brito Arruda, de 38 anos, iniciou tratamento com o ginecologista e obstetra Silvio Delfino de Souza – ele alegou que a responsabilidade pelas lesões no rosto dela não é de sua responsabilidade.
Outra possível vítima de lesão corporal após tratamento estético realizado na clínica La Femme, no Setor Marista, foi Lidiane Borges de Almeida Lemos, 31. Os procedimentos dermatológicos na face eram executados com a clínica geral Ana Raquel Corrêa. Ela possui pós-graduação em dermatologia, o que segundo o Cremego e a Associação Goiana de Dermatologia, não lhe permitia o exercício profissional como dermatologista.
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PORTAL G1/GOIÁS

MP investiga morte de gestante e criança em maternidade, em Goiás

Dois casos ocorreram em intervalo de menos de 20 dias, em Rio Verde.
Bebê que mãe morreu após parto, está internada em UTI de Goiânia.
O Ministério Público investiga as mortes de uma gestante e um recém-nascido, no Hospital Maternidade Augusta Bastos, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. Os dois casos aconteceram em um intervalo de menos de 20 dias. O promotor Wagner de Pina Cabral quer saber se houve negligência nos atendimentos.
Flaviana Gregório dos Santos, de 26 anos, faleceu durante o parto na última quinta-feira (13) e o filho de uma jovem de 19 anos nasceu morto no dia 26 de maio. O bebê de Flaviana sobreviveu e foi encaminhado para o Instituto Goiano de Pediatria (Igope), em Goiânia, onde está internado na UTI neonatal.

A família ainda não entrou com uma ação no Ministério Público para investigar o caso, mas o promotor de Justiça Wagner de Pina Cabral quer saber as circunstâncias das mortes. “Foram dois casos no mesmo hospital. Existe um padrão no atendimento, em que houve uma espera muito longa na realização do parto natural que levou a morte de um bebê e de uma mulher”, disse.

Luciana dos Santos, irmã de Flaviane, disse aoG1 que o bebê está estável e que o pai e avó paterna acompanham a criança em Goiânia.
“Agora aguardamos o resultado da autópsia da minha irmã no IML [Instituto Médico Legal] que deve demorar 15 a 20 dias. Para saber o que realmente aconteceu. Nós contratamos um advogado também que pode acionar o Ministério Público assim que sair o resultado”, explica.
                                                                                    
Os parentes de Flaviana acusam o hospital de não realizar o atendimento necessário para o parto do bebê. Segundo a família, a criança não teria sido retirada dentro do prazo previsto.

A direção do hospital afirma que não há relação entre os casos, mas que vai apurá-los. “Se teve algo determinante neste tipo de processo, que venhamos saná-lo, mas a meu ver, foram dois fatos diferentes”, defende o diretor da maternidade, Thiago Freire.
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O POPULAR
Queimados
Hospital suspende atendimento
O atendimento público especializado às vítimas de queimaduras está suspenso em Anápolis, a partir de hoje. O convênio entre o Hospital de Queimaduras e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que garantia atendimento, inclusive de unidades de terapia intensiva, terminou ontem e o hospital, há um mês, anunciou desinteresse pela renovação do vínculo. O médico Leonardo Rodrigues da Cunha, diretor do hospital, justificou a decisão, explicando que os valores pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são insuficientes para cobrir as despesas com pacientes da especialidade. O assessor técnico da SMS, Marcelo Daher, explicou que o SUS não tem como dar um tratamento diferenciado ao hospital.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação