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DESTAQUES
Veja os índices de reajuste esperados para os planos de saúde em 2025
IA impulsiona telessaúde e TopMed registra recorde no número de atendimentos
Investir em saúde mental é a chave para o bem-estar de uma empresa
MV lança IA generativa exclusiva para saúde que promete revolucionar consultas
Ataques cibernéticos colocam o setor da saúde em risco
FOLHA DE S.PAULO
Veja os índices de reajuste esperados para os planos de saúde em 2025
Bradesco BBI, Citi e BTG Pactual projetam aumento médio para os convênios individuais
Os bancos Bradesco BBI, Citi e BTG Pactual começaram a divulgar projeções sobre os índices de reajuste para planos de saúde individuais em 2025. As estimativas indicam um aumento entre 5,6% e 6,8% e são baseadas em dados financeiros recentes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), nos indicadores do setor até o terceiro trimestre e no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de novembro.
O Bradesco BBI prevê o maior reajuste, de 6,8%, alinhado ao índice aplicado em 2024, que foi de 6,91%. Já o Citi projeta um aumento de 6,5%, enquanto o BTG Pactual estima uma alta de 5,6%.
O atual reajuste dos planos de saúde individuais e familiares tem como duração o período de maio de 2024 a abril de 2025
Todas as previsões esperam um número menor que o do ano passado. O índice autorizado pela ANS para os planos individuais em 2024, vigente de maio deste ano até abril de 2025, foi de 6,91%. Em anos anteriores, os reajustes foram de 9,63% em 2023 e 15,5% em 2022, refletindo a pressão inflacionária e o aumento dos custos médicos no período.
Impactos no setor
Os analistas do Bradesco Márcio Osako e Valéria Parini dizem que um reajuste próximo a 6,8% pode ser desfavorável para operadoras como a Hapvida, cuja receita depende em 24% de planos individuais. O cenário limita a redução da sinistralidade (que mede os custos conforme o uso do plano), especialmente em um contexto de alta dos custos médicos.
O BTG ressalta que a inflação em internações e emergências nos últimos 12 meses foi de 6,69%, com as cidades de São Paulo, Recife e Belo Horizonte registrando as maiores altas. Custos com consultas médicas subiram 6,67%, enquanto exames de imagem apresentaram aumento de 5,19%.
Atualmente, a ANS define o teto de reajuste anual com base no IVDA (Índice de Valor das Despesas Assistenciais) e no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O IVDA, que reflete 80% do reajuste, mede a oscilação nos gastos dos usuários com serviços de saúde. Os 20% restantes consideram o IPCA, índice oficial da inflação no país, garantindo que o cálculo acompanhe tanto os custos do setor quanto o cenário econômico geral.
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UNIVERSO DO SEGURO
IA impulsiona telessaúde e TopMed registra recorde no número de atendimentos
Crescimento foi de mais de 1.000% em um ano; triagem digital prioriza casos mais urgentes, otimiza recursos e garante o cuidado necessário de forma mais ágil
Referência nacional em telemedicina e telessaúde, a TopMed obteve o crescimento de 1093% no número de atendimentos com médicos generalistas, no período entre agosto de 2023 e o mesmo mês de 2024. A quantidade de consultas passou de 2.548 para 30.510.
Neste último ano, a empresa também registrou aumento de 498% na triagem clínica feita por enfermeiros (de 8.959 para 53.609) e um salto de 174% no atendimento com médicos especialistas (de 1.601 para 4.381).
“O movimento positivo é fruto de amplos investimentos em sistemas e tecnologias que melhoram as formas de acesso e a experiência dos pacientes em nossas plataformas. Tivemos um acréscimo na quantidade de usuários na base e conseguimos engajá-los nos serviços de telemedicina e telessaúde com segurança e confiança”, diz Cleones Hostins, Diretor Comercial da TopMed.
Os índices representam um marco significativo para a companhia e reforçam o seu protagonismo como uma das principais health techs do Brasil. “Contribuímos para que a telemedicina seja um processo de bem-estar. A empresa tem contratado profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos e os capacitado para atuarem no atendimento remoto, uma modalidade que está em constante evolução”.
IA acelera atendimento pré-clínico
O crescimento não é apenas reflexo de sucesso comercial, mas uma resposta a desafios da saúde pública e privada do país. Por isso, a TopMed apostou em mais um serviço assertivo: o Atendimento com Inteligência Artificial.
Utilizando algoritmos avançados de aprendizado de máquina e redes bayesianas, a IA permite que os pacientes façam uma avaliação inicial de sintomas de forma autônoma, diretamente de seus dispositivos móveis, seja por meio do aplicativo Saúde 24h ou pelo WhatsApp. A tecnologia analisa os dados e fornece recomendações precisas sobre os próximos passos a serem seguidos, como consulta com médico generalista, especialista ou outras orientações.
“A IA acrescenta uma porta de entrada na jornada do usuário, em tempo real, 24 horas, durante os sete dias da semana, sem filas de espera. Ao acessá-la, é possível inserir informações usando imagens, textos, cores e outros recursos disponíveis na tela. O serviço é uma ferramenta poderosa para acolher o paciente com a mesma eficácia de um profissional de saúde”.
O atendimento com enfermeira virtual Medy oferece uma solução prática e escalável para regiões onde o acesso a médicos é limitado, ajudando a redistribuir a demanda e reduzir a pressão sobre o SUS. A tecnologia garante um atendimento humanizado, mais rápido e adequado, além de melhorar a gestão de saúde. Segundo Cleones, os planos seguintes da empresa envolvem incluir a IA nos demais serviços para ser um apoio a profissionais e funcionando como um suporte ao humano.
“Nosso crescimento reflete a satisfação do usuário, que está em 94%, uma zona de excelência, tanto na área pública quanto privada. Estamos vivendo um momento de mudança de paradigma, colaboramos para consolidar a cultura de autocuidado, de prevenção, não somente o atendimento curativo, e a tecnologia é fundamental nesse processo”.
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PORTAL AB NOTICIAS NEWS
Investir em saúde mental é a chave para o bem-estar de uma empresa
*Alessandra Pinatti Kinjo, consultora da Vetor Editora
A concepção de Saúde Mental leva em consideração diversos determinantes da vida humana, a Organização Mundial da Saúde (OMS), definiu em 2014 a saúde mental como o estado de bem-estar no qual cada indivíduo percebe seu próprio potencial, conseguir lidar com o estresse normal da vida, trabalhar de forma natural e frutífera e capaz de fazer contribuições para sua comunidade.
O mundo do trabalho sofreu alterações tecnológicas e sociais, por meio da globalização e das alterações econômicas. Esse novo contexto de trabalho traz algumas reivindicações, com o aumento na produtividade e maior complexidade nas atividades desenvolvidas, prazos, relações tensas e precárias podem gerar fadiga nos colaboradores.
Essas mudanças podem criar os fatores psicossociais. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), eles são descritos como os aspectos presentes na interação dinâmica entre trabalhador e trabalho. De um lado, o trabalhador com suas experiências e necessidades, do outro, aspectos como ambiente, conteúdo e tarefas.
Essa interação pode ser positiva quando oferece suporte e promoção de saúde aos trabalhadores, e negativa quando pode ser ameaçador e perigoso para o trabalhador, nesse caso, são chamados de fatores de riscos psicossociais.
As organizações que influenciam em fatores protetivos no ambiente de trabalho estão ligadas a ideia de apoio e ajuda potencializando a competência emocional dos funcionários. Existem algumas ações que as empresas têm implementado para ajudar no desenvolvimento desses fatores, são elas:
Oferecer recursos para as pessoas lidarem com possíveis desconfortos e fortalecer a identidade, como investir em terapia; Promover uma comunicação direta e segura com a liderança e com área de RH, para alinhamento de expectativas; Treinamento e apoio constantes às lideranças; Monitoramento da saúde mental dos colaboradores através de instrumentos para avaliar cognição, estresse, resiliência e depressão; Construir uma gestão dos riscos psicossociais com intuito de promover segurança e saúde do trabalhador; Oferecer recursos para os colaboradores investirem em academias ou promover ginástica laboral. Ainda segundo a OIT, esses fatores de riscos psicossociais podem ser difíceis de serem avaliados e identificados porque são representados pelas percepções e experiências dos trabalhadores e influenciados não somente pela organização, mas, também, pelo cenário social e econômico.
Quando nessa interação o desequilíbrio prevalece e o trabalhador não detém condições internas para lidar com esses fatores, eles podem acarretar distúrbios emocionais, comportamentais e problemas à saúde.
Alguns dos sintomas relacionados à exposição dos fatores de riscos psicossociais estão relacionados à ansiedade, depressão, problemas do sono, isolamento, abuso de substâncias psicoativas, agressividade, inibição da capacidade de concentração e tomada de decisão.
Todos estes fatores de riscos mencionados podem deixar o trabalhador em situação de maior vulnerabilidade e colocá-lo em risco de adoecimento.
Então, por que investir em Saúde Mental nas empresas?
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), os transtornos mentais são a terceira principal causa de concessão de benefícios previdenciários para trabalhadores com registro formal. De um modo geral, esses transtornos decorrem dos fatores de riscos psicossociais, com base nos dados da Previdência Social. Observou-se que em 80% dos afastamentos de trabalhadores por problemas de saúde mental foi estabelecido nexo de causalidade associado aos diagnósticos de depressão, ansiedade e transtornos de estresse e isso pode ter sido agravado com a pandemia.
No ano de 2022 a Síndrome de Burnout entra para a Classificação Internacional de Doenças (CID) e passa a ser tratada como doença ocupacional.
O monitoramento dos fatores de riscos psicossociais pode ocorrer através da análise do trabalho, seus riscos e suas consequências, medidas estatísticas e qualitativas que permitam explorar a percepção dos trabalhadores sobre as condições e natureza do trabalho.
A construção da saúde no ambiente corporativo passa pela possibilidade de vivenciar o prazer e a satisfação individual do colaborador, assim como o uso de estratégias de mediação do seu sofrimento promovendo melhorias nas condições de trabalho e na comunicação e apoio entre gestores e trabalhadores.
*Alessandra Pinatti Kinjo é consultora da Vetor Editora, Mestre em Psicologia pela USP – Ribeirão Preto e possui larga experiência em recrutamento e seleção, e avaliação psicológica voltada para a seleção.
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MEDICINA S/A
MV lança IA generativa exclusiva para saúde que promete revolucionar consultas
A solução reduz burocracias e potencializa a qualidade da assistência
Reafirmando seu compromisso de tornar a saúde brasileira 100% digital e revolucionar processos por meio da inovação, a MV, líder da América Latina no desenvolvimento de softwares para a saúde, lança o med.ai, sistema voltado para médicos que utiliza IA exclusiva da companhia para reduzir tarefas administrativas e apoiar na decisão clínica, garantindo mais agilidade e qualidade na consulta e no diagnóstico do paciente. De acordo com a pesquisa TIC Saúde 2024, 14% dos médicos de estabelecimentos públicos já utilizam IA generativa na sua rotina, enquanto no privado o número sobe para 20%.
A nova solução é capaz de transcrever a conversa entre médico e paciente, reunindo as informações ditas e captadas por microfones, organizando-as de acordo com a característica de cada informação (sintomas, perfil, histórico); detectar características da anamnese para sugestão de código da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), apoiando o médico em um possível diagnóstico para o paciente atendido e ainda interagir via chat, ao buscar na base de dados não identificáveis para apoiar o profissional de saúde na decisão clínica. O med.ai também fornece a prescrição de forma eficiente e contribui na redução dos custos operacionais, ao otimizar a gestão de informações e recursos hospitalares.
“Cada um de nós já passou por uma situação em que foi atendido e o médico, enquanto questiona o paciente, digita no computador as informações ditas, sem dedicar a atenção integral à conversa conosco. Isso toma tempo e dificulta o trabalho do profissional, que tem que preencher diversos campos para gerar um diagnóstico. Por isso, temos um grande desafio na saúde de reduzir esse tipo de burocracia e tornar o atendimento mais humano”, explica Paulo Magnus, CEO da MV.
A nova solução terá a mesma inteligência artificial do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) da companhia, que teve sua versão com adição de IA lançada em maio deste ano e possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O prontuário da MV é o melhor da América Latina pelo prêmio Best In Klas, pela 7ª vez.
“Essa nova ferramenta representa um marco na digitalização da saúde no Brasil. Além de não ter necessidade de implantação e ser uma plataforma independente, o med.ai pode ser acessado por qualquer dispositivo, como celular, tablet ou computador. Além disso, a solução conta com o banco de dados robusto e confiável da MV, empresa que já possui mais de 37 anos no mercado e é reconhecida internacionalmente por seu pioneirismo e inovação”, afirma Andrey Abreu, diretor corporativo de tecnologia da MV.
A base é composta por dados que são atualizados regularmente, incluindo informações sobre medicamentos, históricos médicos e outros detalhes clínicos, garantindo que a IA atue de forma precisa e alinhada às práticas dos profissionais de saúde para indicar caminhos para o diagnóstico e propor planos de cuidado personalizados. O med.ai funciona em total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e conta com medidas rigorosas para a proteção das informações dos pacientes, que são anonimizados e armazenados de forma segura.
“Esse lançamento representa um momento muito especial para a MV, pois é nosso primeiro produto voltado ao mercado B2C. Agora, médicos de diferentes instituições e especialidades poderão adquirir a solução de forma online, simples e prática”, celebra Jeferson Sadocci, diretor corporativo de mercado e cliente da MV.
O med.ai já está disponível e oferece 50 créditos gratuitos para que os médicos interessados conheçam a plataforma. Após o período sem custo, será necessário realizar a assinatura mensal do serviço.
Clientes MV terão gratuidade por seis meses
Os médicos que atuam em instituições de saúde usuárias dos softwares de atendimento clínico da MV, como o Prontuário Eletrônico do Paciente e o Clinic, poderão utilizar o med.ai de forma nativa diretamente no software e de forma gratuita durante o primeiro semestre de 2025. A ferramenta já está disponível no Clinic e no PEP a partir da versão HTML5 2022.003.09. Para habilitar o uso, é necessário entrar em contato com o time de atendimento da companhia para avaliar a elegibilidade e realizar a liberação.
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Ataques cibernéticos colocam o setor da saúde em risco
O setor da saúde, tradicionalmente associado à proteção e ao cuidado, tornou-se alvo de cibercriminosos. Hospitais, clínicas e provedores de serviços médicos enfrentam ataques que vão além de simples problemas tecnológicos, configurando ameaças reais à vida de milhões de pessoas. Em particular, o setor da saúde na América Latina desponta em terceiro lugar na lista dos mais atacados deste ano, enquanto os Estados Unidos permanecem no topo desde 2023. No Brasil já foram registrados 106 mil ataques somente em 2024.
Quando se fala desses ataques, esqueça os clichês de hackers encapuzados em porões escuros. Os grupos de ransomware modernos são verdadeiras organizações especializadas. Essas redes criminosas constantemente refinam as suas estratégias, explorando brechas e vulnerabilidades com precisão cirúrgica.
As consequências são devastadoras. Um exemplo emblemático apontado pela Apura Cyber Intelligence, empresa especializada em segurança cibernética, veio do Reino Unido: em Londres, o grupo cibercriminoso russo Qilin paralisou o provedor de patologia Synnovis, afetando diretamente hospitais do NHS que subcontratam os seus serviços.
“Transfusões de sangue foram interrompidas, comprometendo tratamentos essenciais”, relata Anchises de Moraes, especialista da Apura Cyber Intelligence. Sem acesso rápido às combinações de tipos sanguíneos, os médicos tiveram que recorrer ao uso indiscriminado de tipos universais, como O Negativo e O Positivo.
Do outro lado do Atlântico, os Estados Unidos também enfrentam um campo minado digital. No Texas, o UMC Health System sofreu um ataque que forçou o desvio de pacientes de suas 30 clínicas. Embora as operações continuassem, setores cruciais, como radiologia, foram fechados ou enfrentaram atrasos significativos.
E não para por aí. O grupo criminoso de ransomware BianLian invadiu as redes do Boston Children’s Health Physicians (BCHP), que conta com mais de 300 especialistas pediátricos. Além de interromper o atendimento, os criminosos ameaçaram expor dados sensíveis caso o resgate não fosse pago – um golpe de dupla extorsão que coloca vidas e privacidade em risco.
Anchises de Moraes alerta que, neste cenário, a cibersegurança deixou de ser uma escolha, se tornou uma necessidade. “O setor de saúde precisa assumir uma postura proativa, fechando brechas e implementando defesas robustas para proteger não só sistemas, mas vidas humanas”. “A quantidade e sensibilidade das informações, aliada à fragilidade de diversos sistemas médicos conectados à Internet, torna esse setor um alvo preferencial dos cibercriminosos”, completa.
Dicas de segurança para o setor da saúde
A receita para combater essa ameaça começa com treinamentos regulares para todos os funcionários, capacitando-os a reconhecer ameaças antes que se tornem problemas. Medidas como autenticação multifatorial, backups regulares e atualizações constantes de software são imprescindíveis. Além disso, um plano de resposta a incidentes é vital para mitigar impactos e garantir a continuidade do atendimento mesmo em momento de crise. A inteligência de ameaças também fornece uma melhor compreensão do cenário cibernético e a antecipação a possíveis ataques, promovendo uma postura proativa da organização.
“Os ataques cibernéticos na saúde não são mais histórias distantes, são ameaças concretas que impactam hospitais, médicos e pacientes em tempo real. Proteger sistemas digitais hoje significa salvar vidas amanhã. É uma corrida contra o tempo, e só com medidas firmes e coordenadas poderemos vencer essa batalha invisível”, conclui Moraes.
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Assessoria de Comunicação