ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Hospital goiano tem usinas geradoras de oxigênio que servem como modelo para o Amazonas
Pessoas fora do grupo prioritário teriam sido vacinadas em quatro cidades de Goiás
Grupo é suspeito de desviar R$ 70 milhões de operadoras de saúde em Goiás e DF
Profissionais de saúde começam a ser imunizados contra Covid-19 em Anápolis
Equipes de saúde e do Samu começam a ser vacinadas contra Covid-19 na Grande Goiânia
MPT divulga recomenda que gestantes façam trabalho remoto devido à pandemia de Covid-19
Doses são poucas e tem quem fure a fila
CFM determina análise de aplicativo da Saúde que recomenda ‘tratamento precoce’
Conselho pede revogação de normas que citam “tratamento precoce” para Covid
Pfizer começa a imunizar voluntários que tomaram placebo em teste no Brasil de vacina contra Covid
Mais da metade dos pacientes que vieram de Manaus estão na UTI
Covid-19: Goiás registra 1,8 mil novos casos e 78 mortes em 24 horas
Goiânia aplicou mais de 1,7 mil doses da vacina contra a covid em 3 dias
Saiba onde, quando e como fazer o teste de covid-19 em Goiás
Mesmo com vacinação, especialistas alertam sobre importância de se manter protocolos de saúde
Ocupação de UTI mas é de 100% em 5 hospitais privados no estado
Goiás define ordem para vacinar saúde
TV ANHANGUERA
Hospital goiano tem usinas geradoras de oxigênio que servem como modelo para o Amazonas
https://globoplay.globo.com/v/9196106/
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Pessoas fora do grupo prioritário teriam sido vacinadas em quatro cidades de Goiás
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Grupo é suspeito de desviar R$ 70 milhões de operadoras de saúde em Goiás e DF
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Profissionais de saúde começam a ser imunizados contra Covid-19 em Anápolis
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Equipes de saúde e do Samu começam a ser vacinadas contra Covid-19 na Grande Goiânia
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MPT divulga recomenda que gestantes façam trabalho remoto devido à pandemia de Covid-19
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CORREIO BRAZILIENSE
Doses são poucas e tem quem fure a fila
Com o começo da distribuição das poucas doses da vacina contra a covid-19 disponíveis no Brasil, começam a surgir relatos de pessoas que não pertencem aos grupos prioritários que furaram a fila e conseguiram se imunizar. Desde ontem, há denúncias de que isso aconteceu no Amazonas, em Pernambuco e em Sergipe.
No caso amazonense, o Tribunal de Contas do estado solicitou ao governo de Wilson Lima e à prefeitura de Manaus que, em 24 horas, dê a lista com os nomes das pessoas que foram vacinadas e os critérios utilizados. No ofício, ele exige o controle dos imunizados, com a respectiva qualificação, e a relação de quem ainda será vacinado, incluindo os nomes dos profissionais de saúde e suas lotações.
Em Pernambuco, o Ministério Público estadual investiga um vídeo em que a secretária de Saúde de Jupi, Maria Nadir Ferro, e um fotógrafo da prefeitura teriam recebido a vacina sem que fizessem parte do grupo prioritário. Os dois foram exonerados.
Em Sergipe, outro vídeo mostra o prefeito do município de Itabi, Júnior de Amynthas se vacinando. Em nota, a Secretaria de Saúde da cidade informou que ele recebeu o fármaco “em um ato de demonstração de segurança, legitimidade e eficácia da vacina, para incentivar a população itabaiense a vacinar-se”.
Enquanto isso, o Conselho Nacional de Saúde enviou, na última terça-feira, um ofício ao Ministério da Saúde solicitando a revogação de informes, orientações e protocolos que incentivem o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19. Apesar de o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ter afirmado que nunca autorizou a indicação dos remédios, ele estava à frente da pasta, como interino, quando a Nota Informativa 17/20, que recomenda o tratamento, foi publicada pela pasta.
No documento enviado ao ministério, o conselho solicita que Pazuello revogue qualquer instrumento que possa indicar tratamento precoce com medicamentos ineficazes.
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O ESTADO DE S.PAULO
CFM determina análise de aplicativo da Saúde que recomenda ‘tratamento precoce’
Marianna Holanda
Diante da enorme repercussão em torno do aplicativo de Eduardo Pazuello, que indica cloroquina até para bebês, o Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que fará uma análise clínica, jurídica e ética da plataforma.
O aplicativo TrateCOV, lançado pelo Ministério da Saúde para orientar o enfrentamento da covid-19, recomenda o uso de antibióticos e cloroquina, ivermectina e outros fármacos para náusea e diarreia ou para sintomas de uma ressaca, como fadiga e dor de cabeça – todos medicamentos sem eficácia comprovada.
‘O Conselho Federal de Medicina (CFM) já determinou uma análise do referido aplicativo. O trabalho será conduzido por conselheiros e assessores técnicos e jurídicos que avaliarão aspectos clínicos, jurídicos e éticos relacionados à ferramenta’, disse em nota enviada à Coluna, nesta quarta-feira, 20.
Questionado sobre a eficácia do tratamento precoce e se pretende aplicar alguma punição a médicos que estão receitando-no, o CFM se limitou a dizer que reitera entendimento do parecer de 2020, quando disse não haver, até o momento, ‘evidências robustas de alta qualidade que possibilitem a indicação de uma terapia farmacológica específica para a covid-19’.
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A GAZETA ONLINE
Conselho pede revogação de normas que citam “tratamento precoce” para Covid
O documento cita a fala do ministro Eduardo Pazuello em entrevista coletiva de que a pasta não orienta tratamento precoce, mas sim “atendimento precoce” da doença.
O Conselho Nacional de Saúde enviou um ofício ao Ministério da Saúde em que pede a revogação de todos os documentos da pasta que orientam sobre “tratamento precoce” com uso de remédios contra a Covid – uma alternativa que não existe até o momento.
Segundo o conselho, que é vinculado ao ministério e formado por usuários, profissionais de saúde e gestores do SUS, a revogação vale para “qualquer instrumento (como nota técnica, nota informativa, orientações, protocolos ou ofícios) que possa indicar o tratamento precoce com a aplicação de medicamentos cuja eficácia e segurança para a Covid-19 não está estabelecida cientificamente e nem aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.”
O documento cita a fala do ministro Eduardo Pazuello em entrevista coletiva de imprensa de que a pasta não orienta tratamento precoce, mas sim “atendimento precoce” . A posição vai na contramão de declarações anteriores do ministro e de documentos da pasta já chancelados por ele.
Um deles é uma nota informativa lançada em maio com orientações para “manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da Covid” e que indica o uso de hidroxicloroquina e cloroquina, remédios sem eficácia contra a doença.
Esse documento foi elaborado logo após a saída do então ministro Nelson Teich do cargo, motivada por divergências com o presidente Jair Bolsonaro, que pedia a ampliação do uso do medicamento. “Não pode mudar o protocolo agora? Pode e vai mudar”, disse o presidente à época.
No ofício, o conselho relembra que a nota já citava o termo “tratamento precoce” e que a pasta vem divulgando dados de distribuição de cloroquina e hidroxicloroquina aos estados contra a Covid.
Questionado pela reportagem sobre o pedido, o ministério ainda não respondeu.
Em coletiva na segunda (18), Pazuello demonstrou irritação ao ser questionado por uma jornalista sobre a cloroquina e negou ter indicado remédios contra a Covid. “Eu nunca indiquei medicamentos a ninguém, nunca autorizei o Ministério da Saúde a fazer protocolos indicando medicamentos”, disse.
“Nós defendemos, incentivamos e orientamos que a pessoa doente procure imediatamente o posto de saúde, procure o médico. E que o médico faça o diagnóstico clínico do paciente. Este é o atendimento precoce. Que remédios o médico vai prescrever é foro íntimo do médico com seu paciente. O ministério [da Saúde] não tem protocolos sobre isso, nem poderia ter. Não é missão do ministério definir protocolo para o tratamento. Tratamento é uma coisa, atendimento é outra”, declarou, sem mencionar o documento elaborado em maio.
A pasta, no entanto, teve várias iniciativas recentes a favor de remédios como a cloroquina, apesar de estudos indicarem o oposto.
Na semana passada, o próprio Pazuello lançou em Manaus um aplicativo para profissionais de saúde que estimula a prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus.
Chamado de TrateCOV, o aplicativo sugere a prescrição de hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina a partir de uma pontuação definida pelos sintomas do paciente após o diagnóstico de Covid.
Também na semana passada, em meio à falta de leitos e de oxigênio para pacientes com Covid-19 em Manaus, a Saúde montou e financiou força-tarefa de médicos defensores do chamado “tratamento precoce” para visitarem Unidades Básicas de Saúde na capital amazônica, conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo.
Em dezembro, a pasta também chegou a divulgar um gráfico em que associava, de forma errônea, a redução de mortes por Covid ao documento que orientava sobre a oferta de cloroquina, citando-a como “tratamento precoce”. Estudos, no entanto, já demonstraram que o medicamento não tem eficácia contra a Covid.
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PORTAL TERRA
Pfizer começa a imunizar voluntários que tomaram placebo em teste no Brasil de vacina contra Covid
Pfizer começa a imunizar voluntários que tomaram placebo em teste no Brasil de vacina contra Covid
A Pfizer anunciou nesta quarta-feira que começará a imunizar neste mês mais de 1.400 voluntários que receberam placebo durante os testes no Brasil da vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório em parceria com a BioNTech.
Em comunicado, a companhia informou que participantes do estudo em São Paulo (SP) e Salvador (BA) vão receber gratuitamente duas doses do imunizante.
Apesar de a vacina não ter sido aprovada para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Pfizer disse que o procedimento está de acordo com as tratativas definidas junto ao órgão regulador e faz parte do termo de consentimento assinado pelos participantes no início da pesquisa.
“Os voluntários do estudo interessados em receber a vacina deverão entrar em contato com os centros e receberão todos os esclarecimentos necessários. Todos os participantes seguirão em acompanhamento no estudo, conforme estabelecido em protocolo”, informou.
A vacina da Pfizer foi a primeira a ser aprovada para uso emergencial no mundo entre os principais laboratórios ocidentais e está sendo usada desde o ano passado para imunizar pessoas em países como Reino Unido e Estads Unidos.
O governo brasileiro, no entanto, não fechou acordo para comprar doses do imunizante. O presidente Jair Bolsonaro e autoridades do Ministério da Saúde reclamaram publicamente do que consideram exigências exageradas da Pfizer para fechar contrato. O laboratório rebate, alegando que essas exigências estariam em linha com o praticado em outros países.
A Pfizer ainda não pediu sequer autorização para uso emergencial do seu imunizante no Brasil, ao contrário do que já ocorreu em outros países. Segundo a empresa, ela segue com o processo regulatório de submisão contínua de dados à Anvisa para obtenção do registro definitivo da vacina.
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MAIS GOIÁS
Mais da metade dos pacientes que vieram de Manaus estão na UTI
18 das 33 pessoas encaminhadas para Goiás estão em estado grave, sendo dois deles gravíssimos
Dos 33 pacientes de Manaus encaminhados para Goiás, 18 estão na UTI e dois deles em estado gravíssimo. Os pacientes estão internados no Hospital das Clínicas (HC), em Goiânia, e no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) desde segunda-feira (18).
De acordo com o boletim médico publicado pelo HC, nove das 19 pessoas internadas no local estão na UTI em estado grave. Quatro deles em ventilação mecânica invasiva e outros cinco em ventilação não invasiva. Além disso, outros 10 pacientes estão em estado regular na enfermaria.
Já no HMAP, são 14 pessoas internadas. Deste total, nove estão na UTI, sendo dois casos gravíssimos e intubados. Os outros sete estão em estado grave e fazendo uso de grande quantidade de oxigênio. O hospital também acolheu outras cinco pessoas que estão internadas na enfermaria, das quais três estão em estado grave, com possibilidade de transferência para a UTI em breve.
Crise em Manaus
Os pacientes foram encaminhados para Goiás depois da crise da falta de oxigênio na capital amazonense. Com a nova explosão de casos de covid no estado, o estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus no dia 14 de janeiro, levando pacientes internados à morte por asfixia, segundo relatos de médicos que trabalham na capital amazonense.
O Hospital Universitário Getúlio Vargas, ligado à Universidade Federal do Amazonas (UFAM), ficou cerca de quatro horas sem o insumo na manhã desta quinta, o que gerou desespero entre os profissionais, segundo relatou ao Estadão uma médica da unidade, que não quis de identificar.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 1,8 mil novos casos e 78 mortes em 24 horas
Adriana Marinelli
Goiânia – Goiás registrou 1.846 novos casos da covid-19 e 78 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (20/1). Com as atualizações, o Estado chega a 333.638 casos e 7.185 óbitos confirmados.
Há em Goiás o registro de 320.884 pessoas recuperadas. São 285.035 casos suspeitos em investigação no Estado, enquanto 215.474 já foram descartados.
Além dos 7.185 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,15%, há 216 óbitos suspeitos que estão em investigação.
*Os números divulgados pela SES-GO são referentes aos dados inseridos/confirmados no sistema no último dia. Não significa necessariamente que as mortes aconteceram nas últimas 24 horas.
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Goiânia aplicou mais de 1,7 mil doses da vacina contra a covid em 3 dias
Goiânia – Em três dias de vacinação contra a covid-19, Goiânia aplicou mais de 1,7 mil doses até o momento, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. Já foram atendidos profissionais de Saúde que trabalham no Serviço de Atendimento de Urgência (Samu), Hospital de Campanha (HCamp), Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Hospital e Maternidade Célia Câmara (HMCC) e idosos de onze abrigos localizados em seis distritos sanitários da capital.
Ao ser vacinada nesta quarta-feira (20/1), a médica socorrista do Samu, Vilma Ana Nogueira Santos, disse que está aliviada. “Esta doença está tirando o sossego da gente, então é um alívio enorme saber que vamos ter mais proteção no nosso trabalho. É, com toda certeza, uma sensação gratificante”, destacou.
O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, acompanhou a ação nesta quarta-feira, e lembrou que na primeira etapa da campanha, definida pelo Ministério da Saúde, somente serão vacinados os idosos que vivem em abrigos e trabalhadores da Saúde que atuam em unidades hospitalares de enfrentamento à covid-19. “Goiânia recebeu 30 mil doses”, frisou.
A vacina que está sendo utilizada na capital e nas demais cidades brasileiras é a Coronovac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
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Saiba onde, quando e como fazer o teste de covid-19 em Goiás
Jéssica Torres
Goiânia – Diante da falta de perspectiva exata para o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil, a população deve continuar atenta ao possível surgimento de sintomas da doença para, em seguida, realizar o teste. Pensando nisso, o jornal A Redação preparou um guia para auxiliar quem ainda tem dúvidas sobre como proceder em caso de suspeita da doença.
Veja a seguir as opções disponíveis para realizar o exame:
Rede pública do Estado
Dados do Bem
É fruto de uma parceria entre o Governo de Goiás com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ/Ministério da Saúde). As amostras coletadas são enviadas e analisadas no Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), em Goiânia.
– Como agendar e fazer o teste: O primeiro passo é baixar o aplicativo, disponível em iOS e Android. Clicando nele, é possível fazer uma autoavaliação respondendo algumas perguntas sobre sintomas e quadro de saúde. O aplicativo faz uma triagem e, com base nas respostas, o usuário pode ou não ser indicado para o exame. Quem tiver indicação para o teste de covid-19 recebe um QR Code no celular. Basta aceitar no convite e ir ao local indicado para coleta, no dia e horário agendados.
– Onde fazer: 78 cidades goianas estão inclusas. A lista dos municípios que fazem parte está disponível clicando aqui.
– Tempo de espera: O resultado do teste pode sair em até cinco dias
– Positivo: Caso dê positivo, o usuário deve indicar no aplicativo até 5 pessoas com quem teve mais contato nos últimos dias. Estas pessoas receberão um convite para fazer o teste. Em casos de sintomas leves, a pessoa deve permanecer em isolamento por 14 dias. Casos mais graves, o paciente deve ir a uma unidade de saúde.
– Negativo: É possível refazer o teste após 7 dias
– Preço: O serviço é gratuito.
Prefeitura de Goiânia
Central Humanizada
A Prefeitura de Goiânia oferece uma Central Humanizada de Orientações sobre Covid-19. Atuam nela: 36 técnicos de enfermagem, 16 enfermeiros, 16 médicos e um coordenador divididos em dois turnos, 7h às 13h e das 13h às 19h, todos os dias da semana, inclusive nos feriados. Nos demais horários, entre 19h e 7h, o atendimento é eletrônico, informando e instruindo o usuário sobre os horários de funcionamento do serviço.
– Como agendar e fazer o teste: O paciente que estiver com sintomas, ou que teve contato com pessoas que testaram positivo para covid-19, pode ligar nos telefones (62) 3267-6123 ou (62) 98599-0200 (WhatsApp). Após triagem, caso atenda aos critérios para realização do teste, a pessoa terá o exame agendado e a coleta será domiciliar.
– Tempo de espera: O agendamento pode demorar de acordo com a quantidade de pessoas marcadas. Já o resultado, segundo a prefeitura, sai, em média, em 24 horas.
– Preço: O serviço é gratuito.
Testagem Ampliada – Teste Rápido de Antígeno covid-19
A prefeitura de Goiânia também vem realizando a testagem ampliada, com testes rápidos para detectar a covid-19, na modalidade pedestre e drive-thru. O teste é feito em pessoas assintomáticas e permanece montada uma estrutura para receber os goianienses em bairros da capital. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, a testagem ampliada, realizada com frequência no final do ano de 2020, deve ser retomada nos próximos dias.
– Tempo de espera: A coleta é feita pelo nariz e o resultado sai em até 20 minutos.
– Preço: O serviço é gratuito.
Prefeitura de Aparecida de Goiânia
– Como agendar e onde testar: As coletas para os exames são realizadas em oito pontos de Aparecida de Goiânia: 2 drive-thrus, 3 UBS’s (Expansul, Buriti Sereno e Tiradentes) e nas 3 UPA’s (Brasicon, Buriti Sereno e Flamboyant). O agendamento para a testagem pode ser feito pelo telefone 0800 646 1590 ou pelo aplicativo “Saúde Aparecida”, disponível para Android, ativo desde o último dia 6 de outubro.
De acordo com a chefe de apoio institucional da Superintendência de Atenção à Saúde, Loanny Moreira Barbosa, para utilizar o serviço, basta baixar o aplicativo e fazer o cadastro pessoal com o número do CPF e Cartão SUS. Na página inicial, ao clicar na opção “Agendamento teste de Covid-19”, o usuário preenche um pequeno questionário sobre os sintomas que tem apresentado e o sistema agenda para algum dos drive-thrus ou pode recomendar que a pessoa procure uma UBS ou UPA, conforme a situação clínica do paciente.
O morador pode também ir pessoalmente a uma das 40 unidades de saúde ativas em Aparecida. Após avaliação médica, a pessoa é encaminhada para uma das três unidades básicas que estão realizando a testagem na própria unidade. Para verificar quais as 40 UBS’s de Aparecida basta acessar o site.
– Tempo de espera: O resultado sai, em média, em 24 horas
– Preço: O serviço é gratuito.
Planos de saúde
Os exames de detecção do coronavírus têm cobertura dos planos de saúde, desde que observados os critérios definidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e solicitados por médicos. Ainda em março do ano passado, as operadoras de planos de saúde passaram a cobrir o exame por RT-PCR, teste laboratorial considerado padrão ouro para o diagnóstico da infecção pela covid-19. Já em agosto, foi incluído também o teste sorológico, que visa detectar a presença de anticorpos no organismo.
Tempo de espera: O tempo para resultado e agendamento varia de acordo com o plano de saúde.
Como agendar: A recomendação é que o leitor busque informações junto ao plano de saúde.
Rede privada
– Onde fazer: Para realizar o teste de covid-19 na rede privada é preciso agendamento prévio, conforme explica a presidente da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg) e do Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue do Estado Goiás (Sindilabs), Christiane do Valle. Não há um site ou mapa onde constam as opções de laboratórios. A orientação de Christiane é que a pessoa verifique, antes do agendamento, o selo de qualidade do laboratório, que pode ser verificado junto à empresa ou pelo site da Vigilância Sanitária.
Vale lembrar que existem diferentes exames laboratoriais indicados para investigação da infecção pelo SARS-CoV-2. Os principais são:
– RT-PCR: Este exame é baseado na pesquisa do material genético do vírus em amostras coletadas por swab (espécie de cotonete) no nariz e garganta. É considerado o exame laboratorial padrão-ouro para diagnóstico da infecção.
– Sorológico: Exame de ensaio imunológico feito em amostra de sangue. Detecta o anticorpo. Deve ser feito somente após o oitavo dia de sintomas.
– Preço: Os testes PT-PCR nos laboratórios de Goiás variam de R$ 270 a R$ 350. Já o teste sorológico e teste rápido vão de R$ 150 a R$ 230.
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JORNAL OPÇÃO
Mesmo com vacinação, especialistas alertam sobre importância de se manter protocolos de saúde
Por Augusto Araújo
OMS aponta que, para haver o controle da transmissão da Covid-19, seria necessário imunizar entre 65% e 70% da população mundial
Com o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, a população ficou alerta para a possibilidade de voltar a ter uma rotina “normal”, sem precisar tomar medidas protetivas de saúde. Porém, especialistas da área de infectologia afirmam que é necessária ter um pouco mais de paciência.
A Dra. Beatriz Quental, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, explica que, embora o início da imunização seja motivo para se comemorar, ainda é necessário continuar com os cuidados básicos. “A expectativa é de que a vacinação vai reduzir o número de pessoas doentes e, portanto, a disseminação do vírus. Porém, acreditamos que ele vai continuar circulando”, conclui a médica.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas são essenciais para o combate de doenças fatais, pois elas impedem, por ano, a morte de cerca de 2 a 5 milhões de pessoas no mundo. No caso da Covid-19, ela estima que será preciso imunizar entre 65% e 70% da população mundial, para que se possa ter um controle da transmissão do vírus.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a imunização irá ocorrer em quatro etapas e em duas doses, tendo como prioridade a vacinação de profissionais de saúde, idosos, pessoas com comorbidades e indígenas, durante todo o ano de 2021. Para a maioria dos imunizantes, a vacinação deverá ocorrer em intervalo médio de 20 dias entre uma dose e outra.
Reações à vacina
De acordo com Quental, é possível que o imunizantes cause reações leves a moderadas na pessoa vacinada. “ É importante ressaltar que, para liberação, todas as vacinas passam por estudos criteriosos, e os estudos realizados até agora mostram que as vacinas em teste são seguras”, explica.
Alguns dos efeitos mais comuns, de acordo com a infectologista, são fadiga, febre e dor de cabeça, além de vermelhidão ou inchaço ao redor do local de aplicação.
Cuidados
Por fim, segundo a médica, mesmo com o início da imunização da população, o vírus ainda poderá ser transmitido àqueles que ainda não foram vacinados.
“Nenhuma vacina tem 100% de eficácia. Por isso, é imprescindível manter o uso da máscara, higiene de mãos e distanciamento social, que são as principais medidas para impedir a disseminação do vírus. Estas medidas serão ainda necessárias por um certo período de tempo”, finaliza Beatriz Quental.
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O POPULAR
Ocupação de UTI mas é de 100% em 5 hospitais privados no estado
COVID-19 – Associação em Goiás que representa 15 estabelecimentos particulares de Saúde afirma que demais locais podem chegar a índice crítico rapidamente
As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para pacientes com coronavírus de cinco hospitais privados de Goiânia estão com a ocupação em 100%. As informações são do presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Yaspers Helou e são referentes ao início da tarde desta quarta-feira. Os dados foram repassados em reunião do Centro de Operações de Emergência (COE) estadual em combate a Covid-19.
Dos 15 hospitais filiados à Ahpaceg, cinco estavam com as UTIs lotadas por volta das 13 horas de ontem, o Hospital Anis Rassi, Hospital do Coração, Hospital Santa Bárbara, Hospital Neurológico e Hospital São Francisco. “Não está tendo vaga, entra um sai outro, relatou um deles”, descreve Haikal. Segundo o presidente, os números de internação teriam aumentado nos últimos três dias. Também teriam aumentado as ligações de pessoas pedindo vagas em unidades específicas.
“De seis (lotados) para todos é um espaço muito curto, porque esses hospitais começam a redistribuir os pacientes entre nós e ficamos todos lotados em um espaço curto de tempo”, descreveu Haikal durante a reunião por vídeoconferência do COE. Inicialmente ele falou que eram seis hospitais com lotação máxima na UTI, mas em seguida corrigiu a informação explicando o que recebeu o relato de cinco hospitais.
Haikal explica que muitos desses pacientes das unidades lotadas são atendidos inicialmente na emergência e, depois internados, não aceitam ser transferidos para as outras unidades. Assim, os pacientes graves acabam ficando concentrados em alguns hospitais.
“Goiânia inteira não está lotada. Esses hospitais estão lotados. A situação está começando a ficar desconfortável para eles, quando eles não conseguem transferir o paciente”, descreve o presidente da Ahpaceg.
Haikal avalia que o cenário na segunda onda é mais crítico porque desta vez os pacientes com outras doenças estão procurando mais os hospitais. “Os hospitais estão cheios de outras patologias”.
Desde novembro de 2020 que a Ahpaceg não divulga de forma pública a ocupação de leitos com pacientes coronavírus. Haikal adianta que isso deve mudar após reunião interna entre os associados e os dados devem voltar a ter publicação diária.
Público
A situação da rede pública estadual também tem preocupado os gestores da saúde e membros do Ministério Público que acompanham a crise provocada pela pandemia de Covid-19. A ocupação de leitos de UTI para pacientes com coronavírus passou de cerca de 50% no início do ano passado para 81% as 18 horas desta quarta-feira. Isso representa 180 vagas ocupadas e 45 disponíveis.
Dos 14 hospitais com leitos de UTI Covid-19 da rede pública estadual, sete estava com a ocupação de 100% no início da noite de ontem. São eles o Hospital Regional de Formosa, Hospital Municipal de Mineiros, Hospital das Clínicas de Jataí, Hospital São Marcos de Itumbiara, Hospital Nasr Fayad e Santa Casa de Catalão. Destes sete, cinco possuem um total de menos de 11 leitos críticos cada um.
Na rede pública municipal de Goiânia, a ocupação das úteis para Covid-19 estava em 70,51% às 13 horas de ontem. Já em Aparecida, a ocupação era 52%. Em Anápolis, a ocupação dos leitos críticos coronavírus estava em 56%.
Durante a reunião do COE desta quarta-feira, a gerente de atenção terciária Danielle Jaques falou que têm sido realizadas conversas com o Ministério da Saúde para conseguir a habilitação de novos leitos Covid-19 que foram desabilitados quando os números da pandemia diminuíram. “Não tem como expandir e não ter repasses financeiros do Ministério da Saúde”, explicou.
Ainda durante a reunião, o procurador da República Ailton Benedito, do Ministério Público Federal (MP F) em Goiás, pediu a relação desses leitos com solicitação de habilitação do Ministério da Saúde.
Com esse aumento de internações, outra região que tem preocupado gestores da Saúde e o Ministério Público é o Entorno do Distrito Federal. O Hospital de Campanha de Águas Lindas, financiado pelo Governo Federal, foi desmobilizado em outubro de 2020 e não há perspectiva de ser reaberto. Já os hospitais de Luziânia e Formosa estão com capacidade máxima possível de leitos.
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Goiás define ordem para vacinar saúde
A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) estipulou regras mais precisas sobre os grupos prioritários sobre os grupos prioritários que vão receber as primeiras doses de vacina contra o coronavírus. Foram definidos tipos de profissionais de saúde com mais preferência para ser imunizados. Também foi permitida a vacinação de idosos acamados em cidades que não possuem abrigos e asilos. Essas novas regras foram apresentadas e revisadas em reunião do Centro de Operações de Emergência (COE) Estadual de combate à Covid-19 na tarde desta quarta-feira.
O objetivo dessas novas regras da SES-GO é dar diretrizes para as prefeituras na definição dos grupos prioritários. As poucas 183.080 doses que chegaram em Goiás não são suficientes para imunizar todos os profissionais de saúde da linha de frente de combate à Covid-19, segundo gestores municipais do Estado.
Reportagem do POPULAR publicada na edição de quarta mostrou que havia confusão e dúvida sobre a definição dos grupos, principalmente em relação aos profissionais de saúde. Especificações mais precisas que as definidas da nova regra ficam a cargo das gestões de cada cidade desde que dentro do grupo prioritário.
A divulgação e definição destas regras mais precisas ocorrem dois dias depois da vacina chegar ao Estado e depois de várias cidades já começarem suas campanhas. Na reunião do COE a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, explicou que em campanhas normais as informações sobre a vacinação costumam chegar com bastante antecedência. “Desta vez foi tudo ao mesmo tempo, a gente recebeu as doses, a gente recebeu o quantitativo, nota instrutiva. a bula porque a vacina foi liderada no domingo. Então até domingo, a gente não tinha nenhuma bula dessa vacina”.
Ainda na reunião, Flúvia defendeu a necessidade do de todos os municípios seguirem os grupos prioritários em suas campanhas. “A gente teve município que começou vacinar idoso acima de 75 anos não institucionalizado. À medida que a gente ficou sabendo, a gente chamou município para reunião e esclarecemos. A gente precisa seguir protocolos. Se cada um fizer de um jeito, a gente não vai ter cobertura real e a gente pode ter falta de doses para alguns grupos específicos”.
Sobre a vacinação de idosos acamados, chegou-se a divulgar assembleia do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Goiás na terça-feira (19), que os municípios não deveriam vacinar idosos acamados caso não tivessem instituições de longa permanência. No entanto, em nota apresentada no COE nesta terça-feira foi orientado que nesses casos deve-se vacinar idosos de 60 anos ou mais acamados.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação