Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21/02/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
Governo de Goiás assina ordem de serviço para co-financiamento de leitos psiquiátricos
O governador Marconi Perillo e o secretário de Estado da Saúde, Halim Antonio Girade, assinam nesta sexta-feira, 21, às 10h30, no auditório Mauro Borges, do Palácio Pedro Ludovico, a ordem de serviço para o co-financiamento dos leitos psiquiátricos com instituições de Goiânia e do interior. Com a ratificação do documento, a secretaria de Estado da Saúde se compromete  a pagar 25% do valor pago hoje pelo Ministério da Saúde por um leito psiquiátrico em Goiás,  que é de R$ 49,70.

O Estado vai bancar R$ 24,85 e a mesma quantia deve ser paga pelo município que vai resultar em um acréscimo de 50%. Goiás conta hoje com 803 leitos de atendimento psiquiátrico mantidos pelo SUS, que estão disponibilizados em  oito clínicas do Estado, destas, quatro estão em Goiânia. Segundo levantamento da Superintendência de Controle e Avaliação Técnica em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (Scats/SES), o valor total a ser gasto pelo Estado com os leitos psiquiátricos será de R$ 2,1 milhões anuais.

Em Goiás serão atendidos, pela ordem de serviço, a Pax Clínica de Aparecida; o Instituto Batuíra de Saúde Mental, a Casa de Eurípedes e o Hospital da Associação de Saúde Mental Infantil de Goiânia (Asmigo), em Goiânia;  Hospital Espírita de Psiquiatria Anápolis, em Anápolis; Clínica Psiquiátrica Marat de Souza e Associação Pró Cáritas, em Rio Verde e o Centro de Saúde Mental Clodoveu de Carvalho em Jataí.
Mais leitos

A Política Nacional de Saúde Mental preconiza que sejam reduzidos os leitos para pessoas que sofrem transtornos mentais e ampliado o atendimento a esse público pelos Centros de Atenção Psicossociais (Caps).
O objetivo é humanizar o atendimento, proporcionando tratamento adequado e com a participação dos familiares, e ainda retirar o aspecto de segregação, do isolamento social, que ocorre com a internação do paciente. A SES, atendendo esse novo perfil de assistência, dobrou o número de Caps na atual gestão, passando de 28 para 56. Para este ano, está prevista a implantação de mais 22 Caps (tipo 1) no Estado. A verba do Ministério da Saúde para o aluguel do local, compra de equipamentos e contratação de funcionários já foi destinada para as prefeituras.
O secretário de Estado da Saúde, Halim Antonio Girade, diz que respeita e concorda com a política de desospitalização e que, mesmo adotando essa política de aumento de Caps, a SES entende que manter uma quantidade razoável de leitos é necessária a fim de garantir o melhor atendimento ao usuário do SUS.

De acordo com a gerente de Saúde Mental da Superintendência de Política de Atenção Integral à Saúde (Spais/SES), Vera Lucia Cardoso, a quantidade de Caps existentes hoje em Goiás é insuficiente para atender adequadamente toda a demanda. Cada Caps atende, em média por mês, 100 pacientes, o que resultaria em, no mínimo, 5.600 atendimentos. Ela estima que seria necessário o dobro das 56 unidades para atender com bastante eficiência.
Saiba mais sobre os Caps
Centros de Atenção Psicossociais (Caps) podem ser do tipo 1, 2 ou 3;
O tipo 1 – é implantando em municípios com mais 15 mil habitantes e não possui um médico psiquiatra, mas enfermeiros com experiência e um clínico geral com especialização em saúde mental.
O tipo 2 – é implantando em municípios com mais de 70 mil habitantes e, neste caso, já conta com um médico psiquiatra.
O tipo 3 – é instalado em cidades com mais 150 mil habitantes, funciona 24 por dia, conta com equipe de enfermagem especializada e médico psiquiatra. Dos 56 Caps existentes no Estado, apenas dois são do tipo 3 e estão funcionando em Aparecida.
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O POPULAR
Editorial – Somar pela saúde
O Estado e a Prefeitura de Goiânia vão firmar hoje um protocolo de intenções com o objetivo de somar recursos e esforços para fortalecer a capacidade de atendimento à saúde da população na capital. Basicamente, o acordo estabelece metas quantitativas e qualitativas entre o município, que é o gestor da rede, e o Estado, o gerente das unidades, algo similar ao que já ocorre entre o Estado e as Organizações Sociais que administram hospitais públicos.
Embora não trate de questões referentes a dívidas passadas, antigo motivo de discórdia entre as duas partes, o protocolo define a partir de agora as responsabilidades do Estado e da Prefeitura no Sistema Único de Saúde (SUS) na área financeira. Também está prevista melhor definição do perfil de cada unidade de saúde, o que deve contribuir para aumentar a eficiência no encaminhamento e atendimento dos pacientes.
Esse trabalho em parceria visa impedir a pulverização de recursos. A capital acumula demandas enormes na área de saúde e a isso se acrescenta a carga de pacientes originários do interior em busca de atendimento médico e hospitalar. A articulação de gestores vem a ser assim uma tentativa racional de alcançar maior agilidade no atendimento e evitar dramas que têm se repetido, como a superlotação de hospitais e a longa espera por procedimentos, a exemplo de cirurgias e exames de alta complexidade.
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Saúde
Estado e Prefeitura fazem acordo

Protocolo que será assinado hoje pela manhã estabelecerá metas quantitativas e qualitativas para o setor
Pedro Palazzo

Governo estadual e Prefeitura de Goiânia assinam às 10 horas de hoje, no Palácio das Esmeraldas, protocolo de cooperação com a esperança de acabar com anos de desentendimentos sobre as unidades de saúde do Estado localizadas na capital. O acordo estabelece entre o Município, o gestor da rede; e o Estado, o gerente das unidades, metas quantitativas e qualitativas, nos moldes do que acontece entre Estado e as organizações sociais (OS).
O ato não terá impacto imediato para o cidadão, mas Estado e Prefeitura esperam que este seja o primeiro passo para a melhora na qualidade e a ampliação do serviço. “Estamos regularizando uma relação que até agora estava indefinida. Mas com isso se estabelecem caminhos para qualificar e melhorar serviços”, afirma o superintendente de Controle e Avaliação Técnica (Scats), Dante Garcia.
O secretário municipal de Saúde de Goiânia, Fernando Machado, afirma que “o que a gente está fazendo é ajustando”. “Da mesma forma que o Município tem de pagar esta produção para os hospitais, o Estado tem de fazer alguns repasses de contrapartida para os municípios, o que não vinha fazendo. É uma coisa que vem se arrastando há muitos anos.” Ele diz que na parte regulatória não há mudanças. Há, sim, expectativa de melhora com a definição do perfil de cada unidade.
Com o perfil de cada unidade e os parâmetros de quantidade e qualidade do serviço, o Município, enquanto gestor, poderá cobrar. “Já mensuramos a produtividade dos hospitais estaduais, mas nunca conseguimos estabelecer uma quantidade mínima de procedimentos, inclusive para cobrar. Com as metas agora estabelecidas, se os hospitais não cumprirem, podemos fazer cortes nos pagamentos.”
O protocolo de cooperação também abre portas para que se melhore o atendimento em psiquiatria e se aumente, no futuro, a quantidade de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) ligados à Rede Sistema Único de Saúde (SUS). O documento tem 12 meses de vigência. Pode ser prorrogado, por meio de aditivo, até o limite de 60 meses. O acordo não trata das trocas de acusações que Estado e Município faziam sobre dívidas.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Causa de afastamento do trabalho
Entre segurados do INSS, uso abusivo do álcool teve aumento de 19% nos últimos quatro anos
AGÊNCIA BRASIL
Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apontam que o alcoolismo é o principal motivo de pedidos de auxílio-doença por transtornos mentais e comportamentais por uso de substância psicoativa. O número de pessoas que precisaram parar de trabalhar e pediram o auxílio devido ao uso abusivo do álcool teve um aumento de 19% nos últimos quatro anos, ao passar de 12.055, em 2009, para 14.420, em 2013.
Os dados mostram que os auxílios-doença concedidos às pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas passaram de 143,4 mil. Cocaína é a segunda droga responsável pelos auxílios concedidos (8.541), seguido de uso de maconha e haxixe (312) e alucinógenos (165).
São Paulo teve o maior número de pedidos em 2013 por uso abusivo do álcool, com 4.375 auxílios-doença concedidos, seguido de Minas Gerais, com 2.333. Integrante do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (Cress-SP), o assistente social Fábio Alexandre Gomes ressalta que o aumento é extremamente superficial, visto que boa parte da população não contribui para o INSS e por isso não tem direito a esse benefício.
“O impacto do álcool hoje na vida das pessoas é muito maior. Muitos casos inclusive de uso abusivo do álcool estão associados com a situação de desemprego. E a juventude tem iniciado experiências cada vez mais cedo”, explica ele. “Tenho casos frequentes de crianças fazendo uso abusivo de álcool a partir dos oito anos. Estou acompanhando um menino que hoje, com dez anos de idade, usa crack, mas a porta de entrada foi o álcool”, conta o assistente social ao relatar que por ser uma substância socialmente permitida em casa, acaba sendo de fácil acesso.
Mulheres
Ele também relata aumento sensível de mulheres que não aderem ao tratamento, fruto de preconceito social. “Na minha experiência como assistente, este consumo abusivo está ligado principalmente a relações de violência, sobretudo, amorosas. E geralmente o consumo é de cachaça”, ressaltou. Ele criticou a concentração de políticas públicas dirigidas a substâncias ilícitas, quando o álcool é uma das substâncias lícitas cada vez mais usadas por adolescentes e mulheres, independentes da classe social. Gomes ressalta que faltam campanhas que falem do impacto do álcool na gravidez.
“O consumo do álcool durante a gestação é algo que não se discute muito. Muitas gestantes pensam 'ah está muito calor vou tomar só um copinho', sem saberem o impacto que isso tem na formação das crianças”, alertou Alexandre Gomes.
Há 24 anos sem beber uma gota de álcool, o vendedor autônomo João Souza, 54 anos, morador do Rio de Janeiro, acredita que largar o vício sem ajuda profissional é “praticamente impossível” e afirma que não existe cura para a doença. “A família é muito importante, mas sozinha não dá conta se não houver apoio profissional. A questão não é moral, é bioquímica, de estrutura e só com muito tratamento”, pondera ele. “Procurei os Alcoólicos Anônimos (AA) e vou lá até hoje, faço a manutenção, porque preciso” conta ele.
Auxílio-doença
O auxílio-doença é um direito de todo trabalhador segurado pelo INSS, que não perde o emprego ao se ausentar. Para pedir o auxílio-doença por uso abusivo de droga, o solicitante deve ter pelo menos 12 meses de contribuição e comprovar, por meio de perícia médica, a dependência da droga que o incapacita de exercer o trabalho. O valor do benefício varia de acordo com o valor recolhido pela Previdência Social.
Segundo a assistente social Andresa Lopes dos Santos, também integrante do Cress-SP, o benefício é um grande avanço para o trabalhador brasileiro, pois assegura a manutenção financeira da família, mantém o vínculo do trabalhador no emprego, que pode se tratar enquanto estiver de licença. “É importante um trabalho para dar o suporte à família e ao dependente do álcool, que muitas vezes sustenta a família poderá fazer um tratamento”, salientou ela.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Saúde pede novo modelo de negócio
Investimentos estrangeiros e nacionais crescem, mas problemas crônicos persistem e ameaçam a sustentabilidade do setor

Com uma fala abrangente sobre a situação da saúde brasileira, trazendo à tona os problemas, desafios e tendências, o diretor de gestão de saúde da PwC do Brasil, Carlos Suslik, abriu nesta quinta-feira (20) a programação de palestras do 1° Fórum Setorial PAEX (Parceiros para a Excelência), organizado pela escola de negócios Fundação Dom Cabral (FDC) em parceria com a própria PwC. As relações entre os players e suas características foram descritas sob um olhar voltado para as oportunidades de investimentos existentes.
De acordo com Suslik, aspectos como a melhoria na distribuição de renda do brasileiro, aumento da expectativa de vida, movimentos de consolidação do setor, investimentos governamentais, entre outros, têm chamado a atenção de investidores, sejam eles de capital estrangeiro, que entram no País por meio de associações com planos de saúde, debêntures conversíveis ou pagamentos por contrato de gestão; ou capital nacional, com privates equity, sócios investidores, fundos de pensão ou imobiliários.
“O Brasil é um dos maiores mercados de saúde privada”, enfatiza o diretor da PwC, completando que o que os investidores procuram em relação às empresas são vantagens competitivas, racional econômico, tese de crescimento, múltiplos a serem pagos, gestão, governança e geração de fluxo de caixa.
Ainda existe uma preponderância de empresas familiares no setor de saúde e, por isso, uma ânsia pela profissionalização e crescimento sustentável. Cerca de 44% dos investimentos levantados pela consultoria em 2010 foram provenientes de fundos de private equity.
Mudança ou falência?
Não só de pontos fortes tratou o Fórum PAEX: uma série de adversidades foram exaustivamente repetidas como obstáculos para a atratividade de investidores, assim como para a sustentabilidade do sistema. Entre elas: a proibição da entrada de capital estrangeiro em hospitais, a questão do financiamento da saúde, ausência de políticas de remuneração consistentes, baixa qualidade na formação de profissionais, alta judicialização, riscos do movimento de verticalização das operadoras etc.
Depois de dissertar sobre as transições por que o Brasil enfrenta atualmente – demográfica, epidemiológica e social – e o aumento dos custos decorrentes delas, o presidente do conselho de administração da Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados), Francisco Balestrin, foi categórico ao dizer “temos que criar um modelo diferente do atual”. “Certamente muitos de nós vão fechar. Existem atividades economicamente inviáveis e sem sentido”, disse. O executivo da Anahp referiu-se à prevalência de hospitais com até 70 leitos no País – porte que, segundo ele, não se sustenta no longo prazo.
Para o diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Leandro Reis Tavares, as dificuldades vão aumentar enquanto os consumidores ainda estiverem comprando, operadoras pagando, ou seja, o sistema vigente se mantendo.
“Mas sem dúvida vamos experimentar na próxima década uma reformulação da proposta de valor dos diversos elos do sistema produtivo. Pois, atualmente, ela tem forças divergentes e é preciso uma revisão do modelo de negócio”, afirmou Tavares ao descrever as “dores de um mercado “comoditizado”, em que o custo está no centro da operação.
Balestrin encerrou a discussão sobre o “modelo a ser desenvolvido” durante o talk show, também composto pela Janete Vaz, do laboratório Sabin e Helton de Freitas, da Unimed BH, com a seguinte frase: “o futuro vai ser quando o público e o privado estiverem trabalhando juntos dentro de um mesmo modelo”.
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Pacientes preferem médicos que vestem branco
Estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto mostra que roupas usadas por profissionais de saúde interferem nas relações com pacientes

Você se importa com a aparência do seu médico? Para muita gente pode parecer algo sem importância, mas uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP concluiu que o tipo de roupa e os acessórios utilizados pelos médicos podem interferir na sua relação com os pacientes.
A pesquisa foi realizada por cinco alunos da FMRP, orientados pelo professor José Antonio Baddini-Martinez, do Departamento de Clínica Médica. Durante um ano, eles coletaram opiniões de 509 pessoas, entre elas 259 pacientes, 99 médicos e 119 estudantes de medicina envolvidos em atividades no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP.
O estudo avaliou as impressões causadas pelos médicos quando se vestem com diferentes estilos de roupas. Do mesmo modo, também investigou o grau de incômodo potencial percebido pelos voluntários no que se refere a diferentes adereços e acessórios de vestimenta utilizados por médicos ou médicas que, por ventura, os atendessem.
Para captar as opiniões, os pesquisadores utilizaram um painel de fotos em que dois médicos voluntários, “modelos”, exibiam diferentes estilos de vestimenta (roupa inteiramente branca, avental branco, avental social, formal, informal, casual e vestimenta utilizada em centro cirúrgico). Logo após, pediam que, com base nestas fotos, os participantes respondessem qual dos profissionais parecia: mais instruído e competente; mais responsável; mais preocupado com os pacientes e mais higiênico. Também perguntaram qual deles transmitia mais confiança no diagnóstico e no tratamento proposto e qual deles preferiria para um consulta médica de rotina; uma consulta médica de urgência; conversar sobre problemas psicológicos e conversar sobre problemas sexuais.
Completada a entrevista, o voluntário era orientado a assinalar em uma ficha “como se sentiria caso o médico ou a médica que lhe atendesse usasse” um entre 20 itens relacionados com a aparência. Os itens avaliados, em ambos os sexos, foram: shorts, bermudas, piercing facial, anéis, muitos anéis, cabelos tingidos, cabelos tingidos com cor extravagante como verde ou vermelho, tênis, sandálias, uso de camiseta, mangas curtas e mangas longas.
Os itens avaliados exclusivamente para os médicos foram: uso de brincos, barba, bigode, cabelos compridos, paletó, gravata, jeans e ausência de gravata. Itens avaliados apenas para as mulheres foram: uso de maquiagem carregada, brincos grandes, casaco social, cabelos soltos, vestido longo, blusa sem mangas, blusa comprida e blusa, mostrando a barriga. As respostas foram divididas em duas categorias: incomodado e não incomodado.
“Este é o primeiro estudo que abordou aspectos relativos a julgamentos de valor sobre o modo de se vestir e à aparência dos médicos feito no Brasil. Além disso, este é o primeiro realizado em nível mundial que também abordou as opiniões dos estudantes de Medicina sobre o tema”, destacam os autores.
Na dúvida, vista branco!
De um modo geral, os resultados indicaram que os pacientes preferem médicos e médicas que utilizam estilos mais conservadores de vestimenta, em especial roupa inteiramente branca e, em seguida, o avental branco. Observou-se que os uniformes profissionais geram maior grau de confiança e identificação. Além disso, médicos e estudantes de medicina também demostraram preferência pelo branco e desconforto com aparências excessivamente informais.
“Nossos resultados sugerem que o uso de vestimenta totalmente branca é uma boa opção a ser adotada pelos médicos brasileiros, pois além de agradar um número substancial de pacientes, traz maior conforto num País onde temperaturas elevadas ocorrem em boa parte do ano”, afirma o professor Baddini-Martinez.
Melhor evitar
Os estilos classificados como formal e casual não foram opções preferenciais de nenhum dos grupos em nenhuma das situações propostas. No tocante aos acessórios, itens com grande grau de reprovação para ambos os sexos foram o uso de shorts, bermudas, muitos anéis, piercing facial, e cabelos de cor extravagante. Para as mulheres também foram reprovadas maquiagem carregada e blusas mostrando a barriga. Já para o sexo masculino, itens adicionais com reprovação foram uso de sandálias, cabelos compridos e brincos.
“De modo geral, tanto pacientes como médicos e estudantes, são muito conservadores no tocante ao que esperam da aparência de seus médicos” conclui o professor.
O artigo Impressões de pacientes, médicos e estudantes de Medicina quanto à aparência dos médicos foi publicado em outubro de 2013 na Revista da Associação Médica Brasileira.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação