Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21/03/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


SAÚDE BUSINESS WEB

Ministério descarta reajuste linear de tabela do SUS
Senadora Ana Amélia (PP-RJ) sugeriu ao governo a possibilidade de compensar a defasagem com a oferta de benefícios tributários

O Ministério da Saúde não pretende fazer reajuste linear da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Quem descartou essa intenção foi a representante da pasta, Ana Paula Silva Cavalcante, em debate realizado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na terça-feira (19), sobre a discrepância entre os custos e os valores repassados pelo SUS para cobrir serviços prestados por laboratórios e hospitais filantrópicos conveniados.
“Não quero dizer que não é legítimo o que se discute aqui, mas esta gestão está fazendo um esforço para aportar mais recursos para o sistema em bloco, a partir do compromisso dos serviços em cumprir metas”, ressaltou Ana Paula Cavalcante.
Autora do requerimento de debate, a senadora Ana Amélia (PP-RJ) considerou irrisória a concessão de reajuste de até 400% no valor de alguns itens da tabela SUS – segundo informou a representante do ministério – quando esses procedimentos ficaram quase 20 anos sem revisão.
“Laboratórios e Santas Casas vivem uma situação de igual gravidade. Os custos operacionais têm aumentado violentamente, enquanto não há reajuste da tabela do SUS”, observou Ana Amélia, sugerindo ao governo a possibilidade de compensar essa defasagem com a oferta de benefícios tributários, por exemplo.
O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) confessou ter ficado “estarrecido” com o quadro apresentado pelas entidades do setor.
“Achava que a coisa era ruim, mas ela é desastrosa. Falar em 200% de reajuste em cima de R$ 1,85 (valor pago pelo SUS para exame de glicose) é ridículo”, protestou Cyro, afirmando apoiar a mobilização em torno da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o financiamento da saúde pública.
Ao final do debate, o presidente da CAS, senador Waldemir Moka (PMDB-MT), fechou acordo para que integrantes da comissão façam uma intermediação entre laboratórios e hospitais filantrópicos e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em torno do reajuste da tabela do SUS.
…………………………………………
TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)

Pacientes são levados por vans da prefeitura de cais onde não há médicos para os que tem
http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/pacientes-sao-levados-por-vans-da-prefeitura-de-cais-onde-nao-ha-medicos-para-os-que-tem/2469780/
………………………………….

A REDAÇÃO
Prefeitura contrata médicos para tentar suprir déficit na Saúde
Goiânia – Para tentar suprir o déficit de médicos na rede pública da capital goiana, que gira entorno de 15%, a prefeitura tem convocado centenas de profissionais. De janeiro deste ano até agora, 363 médicos entraram para o quadro de funcionários da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), sendo 201 por contratos temporários e 162 por concurso público.
A meta até abril, segundo a SMS, é chamar outros 265 médicos concursados, tanto para recompor o quadro de funcionários, quanto para substituir os contratados temporariamente. Segundo o secretário municipal de saúde de Goiânia, Fernando Machado, o déficit é consequência da alta rotatividade dos médicos na rede, por questões profissionais.
Machado explica que a epidemia de dengue aumentou a demanda nas unidades municipais, gerando a sensação de que há menos médicos nas unidades. No entanto, o déficit da rede não aumentou: das 750 vagas para médicos na urgência, 84 estão abertas. Na Estratégia Saúde da Família, a cobertura da rede é de 87% e conta com 165 equipes de atendimento.
O secretário pondera que a solução para reduzir o tempo de espera dos usuários depende mais de uma classificação de risco rigorosa do que da contratação de mais médicos. Ele explica que a população já está acostumada a procurar diretamente as unidades maiores, como Cais e Ciams, mas que os postos de Saúde da Família são referência no atendimento básico.

Veja a situação da Saúde em Goiânia:
Situação atual da SMS
1.800 médicos estão lotados na SMS/Goiânia distribuídos nos serviços de Urgência, Saúde da Família, Ambulatório, Saúde Mental, Regulação e Auditoria
Foram convocados 162 médicos no último concurso público Destes, 107 foram lotados e  já estão trabalhando
Novos credenciamentos (contratos temporários) – 201 médicos contratados e trabalhando
Total: 363 médicos


Próximas convocações (até abril)
1ª convocação – 82 médicos
2ª convocação – 15 médicos
3ª convocação – 168  médicos
Total de convocados: 265 médicos

Desligamento e alteração de carga horária de médicos da prefeitura em 2013
230 médicos pediram redução de carga horária
70 médicos pediram desligamento da rede
8 pediram exoneração


Cobertura da rede municipal por profissionais médicos em 2013
Urgência: 750 vagas – 645 estão preenchidas (déficit de 13,6%) em Cais e Ciams
ESF (Estratégia Saúde da Família): 182 equipes – Cobertura de 87% (158 médicos lotados no ESF)

* Observação: os dados podem sofrer alteração diariamente em razão de contratações e afastamentos.
……………………………………………………..

O POPULAR

HDT inaugura tomógrafo e laboratório

Foram inaugurados ontem, no Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), um novo tomógrafo e um laboratório de patologia clínica. O evento de inauguração contou com a presença do governador Marconi Perillo, que disse que tem a intenção de levar o modelo de administração por Organização Sociais (OSs) para locais como os Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) e os Institutos Médicos-Legais (IMLs).
O diretor geral do HDT, André Guanaes, explicou que o tomógrafo computadorizado irá sanar uma deficiência no diagnóstico por imagem que existia no hospital.
…………………………………
Coluna Spot – Detalhes
O executivo Frank Guimarães está na Itália representando os parceiros na construção do Órion Business & Health Complex, o complexo de saúde que será erguido no terreno que abrigou a Associação Médica de Goiás. Frank conta com a assistência do italiano Daniele Militello, da marca internacional de design Klinamen, que recentemente esteve em Goiânia.
Complexo
O complexo de saúde terá 125 mil metros quadrados reunindo hospital, hotel, shopping center, centro de convenções e heliponto. O lançamento está previsto para abril.
……………………………………

Editorial – Morrendo na fila

As deficiências da saúde pública criam algumas situações verdadeiramente absurdas, como é o caso dessa fila de espera em Goiânia, no momento com 16 mil pessoas, para a realização de cirurgias chamadas não eletivas, ou seja, que não são consideradas urgentes.
É relativa essa consideração de não urgência, pois toda doença precisa ser tratada, caso contrario evoluirá, a exemplo de um problema de hérnia de um cidadão de 77 anos que se encontra nessa imensa fila, como mostrou reportagem deste jornal publicada na edição de ontem.
Um ortopedista ouvido pela reportagem afirma que, no caso de cirurgias ortopédicas, ainda que não sejam consideradas eletivas, não sendo realizadas vão provocar sequelas.
A reportagem informou que uma das razões dessa demanda reprimida foram as greves na área médico-hospitalar do ano passado e o desabastecimento de hospitais. Mas, como isto se deu já há alguns meses, como se pode admitir tamanho acúmulo de cirurgias que deixam de ser realizadas?
A sociedade cobra não apenas as providências urgentes que estão faltando, assim como medidas eficazes para eliminar esta circunstância que sacrifica tantos pacientes, deixando-os meses à espera do atendimento cirúrgico. De modo algum se pode admitir que esta situação seja normal. É uma anomalia que tem de ser removida
……………………………….

Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação