CLIPPING SINDHOESG 21/06/18

21 de junho de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Campanha de vacinação contra H1N1 termina na sexta-feira
Médico é condenado por estupro
Associação médica alerta para riscos de tratamento contra varizes
Violência obstétrica é uma realidade cruel dos serviços de saúde, apontam debatedores
Revolução na saúde da mulher
Peritos médicos garantem direito de trabalhar durante jogo do Brasil

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Campanha de vacinação contra H1N1 termina na sexta-feira
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/campanha-de-vacinacao-contra-h1n1-termina-na-sexta-feira/6823457/
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O POPULAR
Médico é condenado por estupro

O médico Joaquim de Sousa Lima Neto, de 58 anos, foi condenado ontem a 10 anos, 9 meses e 18 dias de prisão, em regi me fechado, por três estupros e três violações sexuais contra pacientes. Além destes crimes, outras 32 mulheres relataram terem sido vítimas dele. Nos depoimentos consta que Joaquim usava do exame do Loque ginecológico para abusar das pacientes. Em sua defesa, ele negou todas as acusações e afirmou, ainda, que não realizava os exames sozinho. Entretanto, a declaração foi desmentida pelas filmagens de câmeras do hospital.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás, os relatos de abusos aconteceram entre 1994 e janeiro de 2018. Ele também foi denunciado por falsidade ideológica, por atuar com ginecologista, mas sem ter a habilitação para tal.
A juiza Pladdina Pires, autora da sentença, concluiu que ficou comprovado que o conde nado, utilizou a condição de médico e as características do exame ginecológico, induziu as vítimas em erro, a fim de praticar os abusos.
A reportagem tentou fazer contato com a defesa do médico, mas as ligações não foram atendidas.
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AGÊNCIA BRASIL
Associação médica alerta para riscos de tratamento contra varizes

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular lançou campanha nacional para alertar sobre os riscos de se submeter à escleroterapia, um tratamento comum contra varizes, sem o devido acompanhamento médico. De acordo com o diretor da associação e cirurgião vascular Francesco Botelho, muitas pessoas procuram profissionais não médicos para fazer o tratamento, popularmente conhecida como "aplicação".
Ao buscar profissionais que não sejam médicos para tratar a doença, o paciente "corre risco de sofrer consequências sérias", segundo o médico. "Pode haver complicações, que variam desde a insatisfação estética com o resultado até ameaça à integridade física, trombose, embolia pulmonar, gangrena, infecções e reações alérgicas graves".
O médico disse ainda que mesmo antes de se submeter ao tratamento, é importante passar por uma avaliação médica, porque apenas o especialista pode indicar o procedimento adequado, depois de fazer um diagnóstico correto do grau da doença. Há situações em que é necessário um procedimento cirúrgico para resolver o problema.
De acordo com a sociedade, 35,5% da população brasileira têm varizes, uma doença que pode gerar complicações como trombose, úlceras, dores e inchaço.
A campanha também está alertando para outro tipo de tratamento, chamado de ozonioterapia, que usa ozônio para lidar com as varizes. De acordo com a associação médica, não há qualquer embasamento científico sobre a eficácia ou segurança desse tipo de tratamento e o Conselho Federal de Medicina, inclusive, já emitiu nota de repúdio ao projeto de lei que autoriza a ozonioterapia.

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AGÊNCIA SENADO

Violência obstétrica é uma realidade cruel dos serviços de saúde, apontam debatedores

Estudo da Fundação Perseu Abramo publicado em 2010 revela que 25% das mães brasileiras sofreram algum tipo de agressão na fase de pré-natal ou no parto. A violência obstétrica foi o tema de audiência pública promovida nesta quarta-feira (20) pela Comissão Permanente Mista de Combate à Violência Contra a Mulher.
De acordo com Daphne Rattner, representante da Rede pela Humanização do Parto e Nascimento, a violência obstétrica ocorre em hospitais públicos e privados. A mesma pesquisa da Fundação Perseu Abramo indica que 27% das mulheres atendidas na rede pública afirmam ter sofrido violência. No setor privado, a taxa é de 17%.
– Não é uma questão do Sistema Único de Saúde. É uma questão da cultura da nossa sociedade, que legitima o feminicídio. O cuidado deveria estar centrado no bem estar da mulher, do bebê e da família. Mas infelizmente a cultura institucional faz com que o cuidado esteja centrado na conveniência do profissional e da instituição – afirmou.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 90% das mortes de mulheres ocorridas durante o parto poderiam ter sido evitadas. Para Thaís Fonseca de Oliveira, representante do órgão, o Brasil registra um excesso de procedimentos invasivos, como a episiotomia. O corte entre a vagina e o ânus para ampliar o canal de parto ocorre em 53,5% dos casos.
– 56,51% dos partos são cesários. A cesariana é uma cirurgia muito importante porque salva vidas, mas apenas quando indicada. Existem vários riscos, como qualquer cirurgia: hemorragia, ruptura uterina, depressão, embolia – disse.
O médico Etelvino de Souza Andrade, representante do Conselho Federal de Medicina, disse que parte da violência a que as mulheres são submetidas se deve à falta de estrutura em hospitais públicos. Ele lembrou que algumas instituições não conseguem sequer cumprir a lei que determina a presença de acompanhante durante os partos.
– Alguns hospitais nem biombo têm. Se uma enfermaria tem três pacientes e nenhum biombo, como um homem vai ficar lá dentro e acompanhar o trabalho de parto de outras mulheres? São coisas que ainda precisam ser reestruturadas e pensadas no país. Não há acomodações suficientes e faltam insumos básicos, como leitos de UTI – afirmou.
A doutora em Saúde Pública Sílvia Badim Marques destacou uma pesquisa realizada no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, em que foram analisadas 80 ações por danos morais movidas por mulheres vítimas de violência obstétrica. Os pesquisadores identificaram denúncias de lesões medulares, condição vegetativa, esquecimento de objetos e restos placentários nas cavidades abdominais, infecções pós-operatórias, queimaduras e laqueaduras sem autorização das pacientes.
– A mulher não merece ser ouvida acerca do consentimento sobre o que é praticado no seu corpo? Será que a mulher não é considerada uma pessoa capaz de consentir para que, no momento em que vai ser feito um corte no seu corpo, ela seja consultada sobre esse procedimento? Isso fere a autonomia das mulheres. Não somos vistas do ponto de vista jurídico como pessoas capazes de consentir no momento de parto e puerpério? – questionou.
A Comissão de Combate à Violência Contra a Mulher é um colegiado composto por senadoras e deputadas. A audiência pública foi realizada a partir de um requerimento da relatora, deputada Luizianne Lins (PT-CE).
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DIÁRIO DA MANHÃ

Revolução na saúde da mulher

Conquistas envolvem desde o direito a escolher como fazer o parto até a prática do rejuvenescimento vaginal. PNAD indica que proporção de mulheres de 50 a 69 anos que se submetem à mamografia cresceu de forma expressiva
A saúde da mulher vem dando largos passos ao longo do tempo e está no caminho dos grandes avanços. O direito de decidir sobre o próprio corpo, sem deixar-se impor por padrões culturais, de beleza ou de saúde, realizar seu próprio parto na forma que quiser, dentre outros, são alguns dos vários assuntos debatidos no mundo todo.
No último dia (13), milhares de pessoas fizeram vigília diante do Congresso da Argentina para acompanhar as 23 horas de votação, com 129 votos a favor, 125 contra e uma abstenção, aprovando o texto que despenaliza o aborto até a 14ª semana de gestação. O projeto tramitará no Senado e se aprovado, a expectativa é de que seja sancionado pelo presidente Mauricio Macri. A sociedade argentina está dividida, mas com uma leve tendência favorável à legalização. Algumas sondagens indicam que 55% dos argentinos são a favor do aborto.
No Brasil, o Ministério da Saúde desenvolveu políticas públicas específicas para este segmento da população e investiu na Saúde da Mulher. O principal reflexo das medidas, que garantiram maior acesso das brasileiras ao Sistema Único de Saúde (SUS), tanto por meio das ações de prevenção à saúde como da rede hospitalar, foi a redução da mortalidade no Brasil: a atual razão de óbitos maternos é de 75 mortes por 100 mil nascidos vivos. Em 1990, esse índice era de 140.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE 2008), a proporção de mulheres de 50 a 69 anos que se submetem à mamografia cresceu de forma expressiva em cinco anos, atingindo 71,5%.
Em 2003, 54,8% das brasileiras nessa faixa etária tinham feito o exame. O acesso e a cobertura do exame para detectar o câncer de colo de útero também foram ampliados no Brasil. Aproximadamente 49 milhões de mulheres com 25 anos ou mais fizeram o papanicolau, em 2008, o equivalente a 84,5% da população feminina nessa idade. Em 2003, a proporção era de 79%. A ampliação, em outubro de 2007, da licença-maternidade, que passou de quatro para seis meses, contou com a participação direta do Ministério da Saúde.
Durante todo o processo de tramitação do projeto de lei que previa o benefício, o ministério defendeu a aprovação da medida sob o ponto de vista da saúde pública, uma vez que o aumento do tempo de permanência da mãe com o recém-nascido reduz o risco de morte dos bebês por conta do aumento do período de amamentação.
Além de atuar efetivamente para a ampliação da licença maternidade, o Ministério da Saúde realizou campanha de incentivo à criação de salas de apoio à amamentação nas empresas. Em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o ministério elaborou orientações para que as empresas pudessem adotar essa ação com a segurança de que estavam cumprindo as normas adequadas de saúde e higiene.
Laser estreita vagina
COMO É FEITO O PROCEDIMENTO
No caminho dos grandes avanços surge uma tecnologia que muda em vários aspectos a vida da mulher. A vagina é um músculo membranoso dotada de músculos que se contraem e descontraem garantindo sua elasticidade. Mulheres que passaram por parto normal podem sofrer alteração nesse processo, apresentando dilatação excessiva das paredes vaginais. Os tecidos não se recuperam adequadamente, causando problemas como ausência de prazer e eventualmente incontinência urinária.
O tratamento mais efetivo para essa disfunção é cirúrgico, e hoje pode contar com a inovadora tecnologia do Laser de Diodo. Um instrumento desenhado especialmente para esse tipo de procedimento faz o efeito térmico do laser contrair as fibras colágenas do tecido vaginal profundo, induzindo à regeneração contínua de novo colágeno (neocolagênese).
O resultado é a remodelação de toda a estrutura da vagina, tanto no diâmetro como na profundidade, com o fortalecimento de suas paredes e a recuperação do efeito tensor até a uretra. O procedimento é ambulatorial, com rápida recuperação, e pode ser adotado também para pacientes com incontinência da urina sem ocorrência de prolapso uterino. O resultado é melhor qualidade de vida e da sexualidade.
E quem traz a técnica pela primeira vez ao Centro-Oeste é o ginecologista Eduardo Pereira Cruz, que trabalha há quase 30 anos na área. Em entrevista ao Diário da Manhã, Cruz conta que teve a oportunidade de ser apresentado para a tecnologia de laser cirúrgico e ficou encantado com a possibilidade de promover esse novo método, que é uma inovação tecnológica, que a princípio não estava disponível em Goiás.
''O laser cirúrgico pode tratar a endometriose de uma forma que dê poucas lesões, é uma cirurgia minimamente invasiva, com retorno rápido após a cirurgia as suas atividades diárias. O pós-operatório é bem simples, com poucas dores e isso é muito importante. Em relação a vaginoplastia, há melhora de infecções vaginais, urinárias de repetição e de incontinência urinária que é um quadro muito importante'', destaca Eduardo.
As pacientes de mais idade que tem alto risco cirúrgico por problemas de coração, asma, seja portadora de marcapasso, a vaginoplastia a laser se torna um procedimento de baixo risco, e pode ser feita no próprio consultório com anestesia local. O efeito do aparelho é de luz, então não afeta o marcapasso.
Em relação à faixa etária para poder fazer o procedimento, Eduardo explica que apesar de ser indicado para pacientes após a menopausa, mulheres fora dessa idade, que estão férteis, e que estão menstruando que querem fazer o rejuvenescimento, para a vagina ficar com um diâmetro menor, e ter maior prazer sexual, ela não tem contra indicação, ela pode ser feita em qualquer paciente que tenha atividade sexual em qualquer época da vida.
PALESTRA
Eduardo foi convidado para palestrar na XXXII Jornada de Obstetrícia e ginecologia da Santa Casa de São Paulo, para passar seu conhecimento, experiência e resultados sobre a vaginoplastia a serviço de seus colegas.
''Essa Jornada da Santa Casa de São Paulo é de grande importância, o serviço da Santa Casa é de alto gabarito, de alta referência em tecnologia, em reprodução assistida. É um congresso que vai reunir especialistas de alto renome na área de gineco obstetrícia, então estou me sentindo muito lisonjeado e muito orgulhoso de poder contribuir e até poder levar experiência da medicina aqui de Goiânia para compartilhar com os colegas de São Paulo'', afirma Cruz.
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Peritos médicos garantem direito de trabalhar durante jogo do Brasil

Decisão do STJ determina abertura regular das repartições públicas para cumprimento normal da jornada de trabalho dos peritos médicos previdenciários
Em decisão liminar, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes Maia Filho determinou a "abertura regular das repartições públicas" onde trabalham peritos médicos previdenciários nos dias de jogos da seleção brasileira durante a Copa do Mundo, permitindo aos servidores a possibilidade do cumprimento normal de sua jornada de trabalho.
A Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social entrou com mandado de segurança contra a Portaria 143/2018 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que alterou o expediente dos órgãos e entidades da administração pública federal nas datas de jogos do Brasil.
Segundo a associação, a portaria tem como consequência o fechamento das repartições públicas em períodos predeterminados, impedindo que os servidores cumpram suas jornadas regulares e exigindo a compensação posterior, o que inviabilizaria a rotina médica, pois a maioria dos peritos médicos tem outros trabalhos.
A portaria diz que, nos dias em que os jogos do Brasil se realizarem pela manhã, o expediente só terá início a partir das 14h. Já nos dias em que os jogos ocorrerem à tarde, o expediente começará de manhã e se encerrará às 13h. Segundo o texto, as horas não trabalhadas deverão ser compensadas até o dia 31 de outubro.
Os agentes públicos também deverão observar os turnos de funcionamento dos órgãos e entidades, além da preservação integral do funcionamento de serviços considerados essenciais, conforme determina a portaria.
Obrigação "irrazoável"
De acordo com o ministro Napoleão, a portaria do Ministério do Planejamento imputou obrigação "irrazoável" aos servidores, pois a administração pública optou, de forma unilateral, pela redução do expediente, sem que houvesse possibilidade de que os peritos médicos trabalhassem normalmente em suas unidades de lotação.
"Assim, os servidores não poderão trabalhar por fato alheio à sua vontade e, além disso, serão obrigados a compensar as horas não laboradas com expediente futuro mais longo", disse o ministro, em sua decisão.
Ao conceder a liminar, o ministro também destacou que, caso fosse mantida a regulamentação do expediente especial, haveria a possibilidade de choque de horários nas situações em que os servidores acumulam legalmente dois cargos públicos. Assim, segundo o STJ, o ministro deixou em aberto ao servidor médico que queira trabalhar, para não ser obrigado a compensar depois, o direito de fazê-lo se assim quiser.
O mérito do mandado de segurança ainda será julgado pela Primeira Seção, sob relatoria do ministro Napoleão. O Ministério do Planejamento informou que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para que tome as providências necessárias para recorrer da decisão.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação