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DESTAQUES
Caiado e equipe de hospital vistoriam área que vai abrigar complexo para tratamento de câncer em Goiás
Goiânia começa a vacinar crianças de 3 e 4 anos contra covid-19
Lei que cria Casa do Autista é sancionada em Goiânia
ANS envia ao STF manifestação e diz que mudança em rol taxativo deve encarecer planos
JORNAL OPÇÃO
Caiado e equipe de hospital vistoriam área que vai abrigar complexo para tratamento de câncer em Goiás
Engenheiros do Hospital de Amor de Barretos vão participar da elaboração de projeto para construção da nova unidade
Após o governador Ronaldo Caiado (UB) viabilizar de forma definitiva a doação de um terreno da União para construção do Complexo Hospitalar Oncológico, em Goiânia, o Governo de Goiás e a equipe do Hospital de Amor, localizado em Barretos (SP), vistoriaram nesta quarta-feira, 20, a área que vai abrigar a unidade. O projeto estadual será executado em parceria com a unidade paulista. O investimento inicial para terraplanagem de 20 mil m² de terreno e estrutura metálica de 8 mil m², previsto ainda para este ano, somado à fundação, será de aproximadamente R$ 12 milhões.
O diretor de obras do Hospital de Amor, Mauro Faustino, sobrevoou a área, ao lado do governador Ronaldo Caiado e do presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales. A observação, in loco, vai contribuir com os estudos que avaliam se a planta aplicada nas demais unidades do país se adapta ao terreno disponível em Goiás, que possui 17 hectares e fica próxima à Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa) e à BR-153, na Capital.
“Essa obra vai ser um diferencial não só para o Estado de Goiás, mas também para outros estados, que vão ser ajudados por esse hospital”, afirmou Faustino. Com 136,4 mil metros quadrados previstos, o espaço terá ambientes para atendimento clínico e cirúrgico, quimioterapia, radioterapia, além de UTI especializada e uma ala para abrigar familiares de pacientes que estiverem em tratamento médico. “Vamos começar pelo tratamento de oncologia infantil e depois ampliar para pacientes adultos”, explicou o governador.
O Governo de Goiás também recebeu isenção de todas as taxas e impostos referentes à transferência de propriedade, o que foi possível graças à aprovação, pela Câmara Municipal de Goiânia, da lei nº 10.784, também no mês passado. “É uma área nobre: plana, situada na entrada da cidade, às margens da BR-153 e com rápido acesso ao aeroporto, por exemplo”, destaca o presidente da Goinfra, Pedro Sales.
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A REDAÇÃO
Goiânia começa a vacinar crianças de 3 e 4 anos contra covid-19
A Prefeitura de Goiânia começou nesta quarta-feira (20/7) a vacinação de crianças de 3 e 4 anos contra a covid-19. Neste primeiro momento, o imunizante é ofertado apenas a crianças imunossuprimidas dessa faixa etária, com o preenchimento de autodeclaração disponível no ImunizaGyn. A vacina ofertada é a Coronavac, que foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e liberada pelo Ministério da Saúde (MS), com o envio de Nota Técnica aos municípios nesta terça-feira (19/7).
O esquema vacinal também será com duas doses, e intervalo de 28 dias entre elas, conforme aprovação da Anvisa. Para o público inicial, estão disponíveis 71 salas de vacinas em todos os sete Distritos Sanitários de Saúde da cidade, com horário de funcionamento das 08h às 17h.
Para liberar a vacinação de todas as crianças de 3 e 4 anos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aguarda o recebimento de mais doses para, assim, ampliar a vacinação, levando em consideração que a estimativa em Goiânia é de um público de 38.665 crianças, sendo 19.304 com 3 anos e 19.381 com 4 anos.
“Vamos priorizar as crianças imunossuprimidas, em virtude do estoque que temos disponível”, afirma o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso. “A imunização tem demonstrado eficácia, ao evitar que os imunizados fiquem gravemente doentes caso contraiam o vírus”, ressalta.
O prefeito Rogério Cruz lembra que “está mais do que comprovado que a vacina é segura e eficaz, além de importante para prevenir complicações da covid-19”. “Celebramos mais essa ampliação. É sempre motivo de muita alegria anunciar nova etapa da imunização do nosso povo. Aos poucos, a nossa rotina vai voltando ao normal, com a população cada vez mais imunizada”, diz.
No ato da vacinação, os responsáveis devem apresentar, obrigatoriamente, o Cartão de Vacinação da criança, um documento, o comprovante de endereço, e a autodeclaração para crianças imunossuprimidas. Os pais que não puderem acompanhar os filhos precisam preencher autorização para que outras pessoas acompanhem a criança. O documento está disponível na página do ImunizaGyn, no site da Prefeitura de Goiânia (www.goiania.go.gov.br).
Balanço
Entre as crianças com idade de 5 a 11 anos, a primeira dose das vacinas contra covid-19 já foi aplicada em 75.621 crianças. A segunda dose, por sua vez, foi aplicada em 45.194 crianças. Já entre os adolescentes de 12 a 17 anos, a cobertura vacinal é de 101.654 para primeira dose, e 79.204 para segunda dose dos imunizantes disponíveis para este público.
Vacinação das demais idades
A vacinação contra a covid-19 prossegue para as demais idades. Pessoas com 40 anos ou mais, que tomaram o primeiro reforço (3ª dose) há pelo menos quatro meses, devem tomar um segundo reforço (4ª dose). Todas as pessoas com 12 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses podem tomar uma dose de reforço.
Além das crianças de 3 e 4 anos, as unidades de saúde de Goiânia seguem com aplicação da primeira dose da vacina em todas as pessoas com 5 anos ou mais, e a segunda dose, considerando o fabricante e intervalo a partir da primeira aplicação.
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O HOJE
Lei que cria Casa do Autista é sancionada em Goiânia
A proposta prevê atendimentos com nutricionistas, neuropediatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e psicopedagogos
O prefeito Rogério Cruz sancionou, nesta terça-feira (19/7), lei que cria a Casa do Autista em Goiânia. Sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Município.
O espaço, destinado ao desenvolvimento da interação social, comunicação e habilidades cognitivas e motoras, atenderá tanto pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), como, também, prestará assistência aos familiares dos pacientes.
A proposta prevê atendimentos com nutricionistas, neuropediatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e psicopedagogos. de autoria do vereador Santana Gomes (PRTB), o projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de Goiânia em junho.
“São essas atividades que permitem o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras, emocionais, de comunicação e adequação social de um autista”, concluiu Gomes.
Segundo o decreto, despesas com a execução serão custeadas por dotações orçamentárias próprias que, caso necessário, poderão ser suplementadas.
O projeto não define o local onde a Casa do Autista irá funcionar.
Veto
Também na sessão desta terça, por 12 votos favoráveis e quatro contrários, o Plenário manteve veto do prefeito Rogério Cruz à proposta que criava o Projeto Musicalidade de Goiânia, também de iniciativa de Gomes.
O líder do prefeito na Casa, vereador Anselmo Pereira (MDB), afirmou que a matéria foi vetada por gerar despesas com criação de cargos. “Acho que o colega deve discutir com o Paço o envio de um projeto da Prefeitura sobre o assunto”, sugeriu.
O Projeto Musicalidade de Goiânia criaria cinco grupos artísticos, entre eles banda marcial (com 46 bolsistas); banda musical (24 instrumentistas); banda sinfônica; banda de percussão; além do núcleo de apoio artístico.
Cada músico receberia bolsa no valor de meio salário mínimo. “A intenção era reviver esse movimento pedagógico, musical e marcial, proporcionando às novas gerações o conhecimento dessa cultura, contribuindo para seu fortalecimento e não esquecimento de uma tradição artística. É triste esse veto”, finalizou Santana Gomes.
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ANS envia ao STF manifestação e diz que mudança em rol taxativo deve encarecer planos
Após a decisão, diversos partidos políticos e entidades recorreram ao Supremo para derrubar a decisão
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação no qual se afirmar que eventual mudança na cobertura de tratamentos obrigatórios pelo setor privado de saúde pode causar aumento dos preços dos planos. O documento foi enviado nesta terça-feira (19/7).
“A pretendida natureza declarativa do rol amplia o grau de incerteza em relação aos custos de assistência à saúde porque afeta a identificação a priori dos procedimentos obrigatórios não previstos no rol. A consequência é a elevação do nível de preços das novas comercializações a patamares superiores à capacidade de pagamento de potenciais consumidores”, diz a manifestação.
Em junho, o STJ decidiu que as operadoras não são obrigadas a cobrir procedimentos médicos que não estão previstos na lista da ANS. A Segunda Seção do STJ entendeu que o rol de procedimentos definidos pela agência é taxativo, ou seja, os usuários não têm direito a exames e tratamentos que estão fora da lista.
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Após a decisão, diversos partidos políticos e entidades recorreram ao Supremo para derrubar a decisão. Para os recorrentes, o entendimento do STJ prejudica os pacientes, que podem ter tratamentos suspensos.
Nos dias 26 e 27 de setembro, o STF fará uma audiência pública para debater a questão. Não há prazo para decisão.
A lista de procedimentos e tratamentos obrigatórios da ANS foi criada em 1998 para estabelecer um mínimo de cobertura que não poderia ser negada pelos planos de saúde. O rol vem sendo atualizado desde então para incorporar novas tecnologias e avanços.
Desde então, é comum que usuários de plano de saúde busquem na Justiça o direito de as operadoras pagarem por procedimentos ou tratamentos que ainda não estejam previstos no rol da ANS.
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Assessoria de Comunicação