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DESTAQUES
Alerta com a ômicron e a gripe
Brasil tem 141,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid-19
Governo atende STF e publica portaria que exige passaporte da vacina de Covid
‘Pressa é inimiga da perfeição’, diz Queiroga sobre vacinar crianças
Pais devem decidir sobre vacina
Relator do Orçamento fixa salário mínimo de R$ 1.210 em 2022
Cremego alerta sobre riscos de aglomeração em festas de fim de ano
Pessoas com sintomas leves de Covid-19 podem testar positivo de maneira prolongada
TV SERRA DOURADA
Alerta com a ômicron e a gripe
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AGÊNCIA ESTADO
Brasil tem 141,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid-19
O Brasil tem 141,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid, ou 66,39% da população. É o que aponta o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, em parceria com 27 secretarias de Saúde. Em relação ao número de pessoas parcialmente imunizadas, com ao menos uma dose da vacina, são 160,4 milhões de residentes, o que equivale a 75,24% do total de habitantes do País.
Com dados afetados pelo ataque hacker ao Ministério da Saúde, os números podem não refletir a realidade. Os Estados do Amapá, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro estão sem dados do avanço da vacinação. Mato Grosso e Alagoas não atualizaram vacinas, assim como Tocantins e Goiás, Acre, Paraíba.
A Bahia segue sem atualização desde o dia 10 de dezembro. Já Rondônia e Roraima estão com dados da vacinação fora do ar. Nas últimas 24 horas, houve 666,1 mil aplicações. As primeiras doses foram aplicadas em 55,1 mil pessoas, enquanto 217,3 receberam a 2ª aplicação da vacina. O registro de dose única ficou em 1.257.
Já as aplicações de reforço foram administradas em 392,3 mil habitantes, com total de 23,1 milhões de doses aplicadas. Na manhã desta segunda-feira, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica determinando a redução do intervalo da 3ª dose para quatro meses após a aplicação anterior. Além disso, o documento estabelece a 4ª dose para imunossuprimidos.
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FOLHA DE S.PAULO
Governo atende STF e publica portaria que exige passaporte da vacina de Covid
Quem chega ao país deve apresentar à companhia aérea comprovante impresso ou eletrônico
Larissa Garcia
O governo federal publicou, nesta segunda-feira (20), portaria que obriga a apresentação de comprovante de vacinação contra Covid para entrada de viajantes no país.
A medida atende à decisão do STF (Superior Tribunal Federal) de que fosse exigido o passaporte de imunização para todo viajante que vier do exterior para o Brasil.
De acordo com a portaria, quem chega ao país por via aérea deve apresentar à companhia aérea responsável pelo voo, antes do embarque, o comprovante de vacinação impresso ou em meio eletrônico.
Serão aceitos imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou pela OMS (Organização Mundial da Saúde) ou pelas autoridades do país em que o viajante foi vacinado, “cuja aplicação da última dose ou dose única tenha ocorrido, no mínimo, 14 dias antes da data do embarque”.
Os comprovantes vacinais precisam ter no mínimo o nome do viajante, o nome comercial ou nome do fabricante, o número do lote da dose e a data de aplicação.
Não serão aceitos comprovantes em que os dados estejam disponíveis apenas em formato de QR Code ou qualquer outra linguagem codificada. Atestados de recuperação da Covid não poderão substituir o registro de imunização.
A portaria exige ainda que o turista apresente exame negativo para Covid realizado até 24 horas antes do embarque, no caso do teste antígeno, e 72 horas antes para o RT-PCR laboratorial.
A apresentação do comprovante de vacinação será dispensada aos viajantes com condição de saúde que contraindique a vacinação, desde que atestada por laudo médico, ou não elegíveis para imunização pela idade.
Também ficam desobrigadas pessoas que estejam viajando para questões humanitárias ou provenientes de países com baixa cobertura vacinal divulgados pelo Ministério da Saúde e publicados no site da pasta, além de brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil que não estejam completamente vacinados.
Quem for dispensado do passaporte de vacinação deverá fazer quarentena por 14 dias na cidade do seu destino final e no endereço registrado na DSV (Declaração de Saúde do Viajante).
Segundo o documento, a quarentena pode ser interrompida após resultado negativo coletado a partir do quinto dia do início do isolamento, desde que o viajante esteja assintomático.
Os brasileiros e estrangeiros residentes no país que viajaram até 14 de dezembro de 2021 também serão dispensados da apresentação de comprovante de vacinação ou de quarentena.
O passaporte de vacinação também é obrigatório para aqueles que entrarem no país por via terrestre, mas a portaria não prevê quarentena para as exceções.
Viajantes que chegam por meio de transporte rodoviário ou ferroviário serão dispensados se apresentarem laudo médico contraindicando a vacina, se não forem elegíveis pela idade ou vierem de países com baixa cobertura de imunização.
Além disso, pessoas em situação de vulnerabilidade em fluxo migratório provocado por crise humanitária, que participa de ações humanitárias ou residentes em cidades-gêmeas (que fazem fronteira com o país) também ficam desobrigadas do comprovante de imunização.
O ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou em 11 de dezembro a obrigatoriedade do passaporte da vacina para todo viajante que vier do exterior para o Brasil.
Antes, o governo Bolsonaro havia determinado que os viajantes vindos do exterior teriam que cumprir cinco dias de quarentena caso não apresentassem o comprovante de vacinação.
A previsão era que a decisão fosse votada em plenário virtual na última quinta-feira (16), mas a sessão foi interrompida pelo ministro Kassio Nunes Marques.
Kassio foi o primeiro indicado à corte pelo presidente Jair Bolsonaro, que é contra o passaporte. Ele pediu destaque para retirar a análise do tema do ambiente virtual e remetê-la ao plenário físico.
A corte já tinha oito votos para estabelecer a necessidade de apresentar comprovante de vacina contra a Covid ou de fazer quarentena e ter testagem negativa da doença para ingresso no país.
Logo depois, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, havia afirmado que o governo aguardava o encerramento do julgamento para editar uma portaria que regulamentasse a entrada e saída do Brasil de acordo com a decisão do Supremo.
Com isso, o Supremo deve voltar a julgar o caso apenas ano que vem, já com a presença de André Mendonça, o segundo escolhido do chefe do Executivo para o tribunal e que tomou posse na última quinta.
Quando há retirada de processo do ambiente online, o caso é retomado do zero no plenário físico. O presidente Luiz Fux anunciou que irá marcar o julgamento para 9 de fevereiro, após o recesso.
Veja o que é necessário para entrar no país
Por ar
Exame negativo para Covid feito até 24 horas antes do embarque para teste de antígeno e 72 horas antes para RT-PCR laboratorial
Comprovante de vacinação completa contra Covid com aplicação da última dose ou dose única no mínimo 14 dias antes do embarque
Os comprovantes precisam ter no mínimo o nome do viajante, o nome comercial ou nome do fabricante, o número do lote da dose e a data de aplicação
Alguns grupos ficam dispensados do comprovante, como quem tem doença que contraindique a imunização ou não elegível pela idade
Quem não apresentar o passaporte (dentro das exceções) deverá fazer quarentena por 14 dias na cidade do seu destino final e no endereço registrado na DSV (Declaração de Saúde do Viajante)
A quarentena pode ser interrompida após resultado negativo coletado a partir do quinto dia do início do isolamento, desde que o viajante esteja assintomático
Brasileiros e estrangeiros residentes no país que viajaram até 14 de dezembro serão dispensados da apresentação de comprovante ou de quarentena
Por terra
Comprovante de vacinação completa contra Covid com aplicação da última dose ou dose única no mínimo 14 dias antes do embarque
Os comprovantes precisam ter no mínimo o nome do viajante, o nome comercial ou nome do fabricante, o número do lote da dose e a data de aplicação
Alguns grupos ficam dispensados do comprovante, como quem tem doença que contraindique a imunização ou não elegível pela idade
Não há previsão de quarentena para dispensados do passaporte da vacina
Portaria não especifica data de saída para entrar sem passaporte de vacina no país
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‘Pressa é inimiga da perfeição’, diz Queiroga sobre vacinar crianças
Marianna Holanda
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (20) que o prazo de 5 janeiro para decidir sobre vacinação em crianças de 5 a 11 anos está mantido e que “a pressa é inimiga da perfeição”.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu autorização para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com Pfizer na última quinta (16), mas a pasta anunciou no sábado (18) que vai adotar procedimento mais longo para autorizar a imunização desse público.
“A pressa é inimiga da perfeição. Principal é a segurança”, disse Queiroga, ao ser questionado se não seria possível antecipar o processo para as últimas semanas deste ano.
“No ano de 2021, considerando o pico, onde teve 4.000 óbitos, crianças de 5 a 11 anos [foram] menos de 150 óbitos. Não que eu esteja menosprezando, cada vida é importante”, prosseguiu.
O ministro falou com jornalistas da CNN e da GloboNews em frente ao ministério nesta segunda.
“Os pais terão a resposta no momento certo. Sem açodamento. É necessário fazer análise técnica. Não vou me manifestar com base apenas num documento público de três páginas, ok?”, afirmou, referindo-se ao parecer da Anvisa.
Depois da declaração do ministro, a agência divulgou nota dizendo que não recebeu pedido de dossiê pelo ministério. Ainda que não seja requisito legal ou praxe, diz que vai divulgar o parecer técnico completo, assim que receber o aval do fabricante da vacina.
A expectativa é que a empresa responda ainda nesta segunda-feira.
“Até o momento, a Anvisa não recebeu solicitação formal do envio dos pareceres técnicos e nem do dossiê submetido para a aprovação da ampliação de uso. Importante esclarecer que esses documentos possuem informações sigilosas e de segredo industrial e comercial, e a solicitação deve ser amparada e avaliada nos termos da Lei”, diz a agência, em nota.
A prioridade do ministério continua sendo a aplicação de segundas doses e de doses de reforço, segundo Queiroga. Ele disse que o país tem a previsão de entrega de 700 milhões de doses até dezembro do ano que vem. Mas, se for autorizada aplicação de imunizantes para crianças, o processo não é imediato, disse.
O ministro não respondeu em quanto tempo poderia começar a vacinação dessa faixa etária.
Há uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito desse tema. O relator Ricardo Lewandowski atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) e prorrogou para o dia 5 de janeiro o prazo do governo federal para a apresentação de informações sobre a vacinação de crianças.
De acordo com o ministro, devem constar dessas informações, entre outras, parecer da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (Ctai) e resultado da consulta pública a ser realizada entre os dias 23 de dezembro e 2 de janeiro pelo governo.
Deve ser enviada também cópia dos contratos firmados pelo Ministério da Saúde com a Pfizer, os quais, conforme mencionado em informações preliminares, “já preveem expressamente a possibilidade de se solicitar imunizantes para crianças de 05 a 11 anos”.
E ainda a manifestação da Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19), do Ministério da Saúde, relativa à vacinação de crianças.
O parecer da Ctai, que o governo deve enviar ao Supremo até dia 5, é o que embasa tecnicamente a decisão do ministério, como o próprio Queiroga já afirmou.
Nesta segunda-feira, ele disse ainda não ter tido acesso ao parecer da câmara técnica sobre a imunização de crianças.
A Ctai, contudo, emitiu nota pública no sábado (18) em que informa ser favorável à aplicação da Pfizer nesse público e cita o ômicron como fator de risco.
“A chegada de uma nova variante como a ômicron, com maior transmissibilidade, faz das crianças (ainda não vacinadas) um grupo com maior risco de infecção, conforme vem sendo observado em outros países onde houve transmissão comunitária desta variante. Neste contexto epidemiológico, torna-se oportuno e urgente ampliarmos o benefício da vacinação a este grupo etário”, diz.
O texto diz ainda que, desde o início da pandemia, foram contabilizadas 301 mortes de crianças de 5 a 11 anos no país.
Segundo o documento, ao qual a Folha teve acesso, o grupo defende a incorporação à campanha nacional de vacinação com base em reunião realizada no dia 17, sexta-feira.
A decisão ocorreu de forma unânime. Fazem parte da Ctai membros da Sociedade Brasileira de Pediatria, da Fiocruz, da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), entre outros.
A resolução prevê que crianças recebam duas doses de 10 microgramas num intervalo de 21 dias. Com isso, a bula do produto no Brasil passará a indicar essa nova faixa etária.
Ainda que a Anvisa tenha concedido o aval, caberá ao ministério decidir sobre a compra. Queiroga tem dito que realizará uma consulta pública, e que o tema é “sensível”.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem adotado posturas negacionistas na pandemia e diz não ter se vacinado, disse ter pedido ao ministro que os pais tenham que assinar um termo de responsabilidade para vacinar seus filhos.
Ele defendeu também a exigência de receita médica.
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CORREIO BRAZILIENSE
Pais devem decidir sobre vacina
Em entrevista ao CB. Poder, o procurador destaca que a Saúde precisa ter as doses suficientes para ofertar. ‘Nós temos que encontrar e sensibilizar cerca de 200 mil pessoas que ainda faltam ir aos postos para tomar a 1º e 2º doses”, diz
ENTREVISTA
José Eduardo Sabo Paes, procurador do Ministério Público do DF
O procurador do Ministério Público do DFE José Eduardo Sabo Paes, foi o entrevistado do CB. Poder de ontem – programa do Correio Braziliense em parceria coma TV Brasília. Na bancada, a conversa foi conduzida pela jornalista Ana Maria Campos. De acordo com o procurador, cabe aos pais e responsáveis decidirem sobre a vacinação de crianças entre 5 e 12 anos, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última semana. ‘Em relação às crianças, que não tem capacidade plena de tomar decisão, temos os pais, que vão decidir se vão tomar ou não’, disse.
Quanto à vacinação de crianças, existe essa polêmica envolvendo o presidente Bolsonaro, que é contra, mas a Anvisa autorizou, como o MP vai lidar com a situação?
Durante a pandemia vivenciamos diversas fases e momentos. Primeiro o desconhecimento e a ignorância de não saber causas e conhecimentos de causas e efeitos, mesmo porque as pesquisas são demoradas e tem sim, no começo, caráter de provisoriedade, mas é o que temos. As agências internacionais e a nossa, umas das mais qualificadas, que é a Anvisa, buscaram, no decorrer da pandemia, certificar as melhores práticas para que fossem homologadas nos países. Aqui, o poder público teve que tomar medidas certas para ver as doses disponíveis e a forma de distribuição, priorizando a área médica, depois antes de iniciar a idade de 60 anos, os com comorbidades. Foi uma luta para identificar e dar presença. Depois chegamos aos 18 anos e, conforme disponibilidade, baixamos para 12 anos. Agora temos para crianças de 5 a 12 anos. Em relação às crianças, que não têm capacidade plena de tomar decisão, temos os pais, que vão decidir se vai tomar ou não.
Houve muita controvérsia sobre como funcionaria a vacina, mas o plano de imunização funcionou?
Funcionou e foi cumprido. E é sucesso. Nós temos, em termos mundiais, um dos maiores números de vacinados.
O senhor é a favor do passaporte de vacina?
Eu sou a favor. Há exigência entre países desde o início, comprovação detestes ou vacinação. E importante, e se faz isso há muitos anos, inclusive para febre amarela.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, antecipou o prazo de cinco para quatro meses para a terceira dose. Como vai ser no DF?
Essa é uma das formas de darmos mais proteção a todos. O DF tem adotado a política de acompanhar as decisões do Ministério da Saúde, e temos que valorizar o PNI.
Como vai ser esse processo, já que o sistema foi hackeado?
É necessário levar o cartão onde foram anotadas as outras doses. Infelizmente, existem pessoas que não são do bem e ficam destruindo o sistema. Em alguns postos tem o registro prévio, mas temos que melhorar a comunicação. Semana passada fiz uma reunião com as secretarias de Saúde e Comunicação com o poder público do governo para que a gente melhore a comunicação e, inclusive, faça uma busca ativa. Nós temos que encontrar e sensibilizar cerca de 200 mil pessoas que ainda faltam ir aos postos para tomar a 1º e 2º doses. Umas áreas rurais e outras que não têm acesso. O Poder Público vai fazer um trabalho para que os postos fiquem abertos até as 22h, hoje temos dois, em Ceilândia.
Temo caso das pessoas que rejeitam a vacina; é possível fazer com que mudem esse olhar?
Sim. Acredito muito na sensibilização, o conjunto familiar é muito importante para sensibilizar. Os estudos técnicos científicos são muito importantes também. Não podemos desistir de ninguém. Mesmo para aqueles que são negacionistas, isso é normal. Todas as vacinas se tornam obrigatórias. E não é só a terceira dose, isso vai ser anual. A vacina de covid vai ser para sempre, como a da gripe, vai ser de rotina.
Na Europa, está tendo lockdown de novo. Qual a diferença da realidade deles para a nossa, o que causou essa situação tão grave na Europa?
São algumas diferenças, uma delas é a questão das estações do ano e do ritmo da vacinação. No verão europeu não tinha sequer 50% vacinados e reabriram. Eles se anteciparam em razão da força do turismo. O segundo problema foi a política da União Europeia, que centrou os esforços em apenas um fabricante, isso impactou demais, porque não tiveram liberdade como aqui, que tivemos três a quatro vacinas.
O senhor teve muito trabalho este ano. O que foi feito de mais importante em 2021?
Este foi um ano difícil. A doença se apresentou em diversas fases desde março de 2020. E em 2021, nos deparamos com uma nova situação: a de implementar a vacinação e aumentar a publicização dos efeitos positivos da vacinação. Foram várias situações, então, tivemos que dar continuidade a todas as políticas acompanhando os gestores públicos, integrando as nossas ações com a do poder público e interface com o poder Judiciário, isso que é a força-tarefa.
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AGÊNCIA BRASIL
Relator do Orçamento fixa salário mínimo de R$ 1.210 em 2022
O relator do projeto de lei do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), fixou em R$ 1.210 o valor do salário mínimo para o próximo ano. O valor consta do parecer apresentado hoje (20) na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.
Esse montante representa aumento de 10,04% em relação ao salário mínimo atual de R$ 1,1 mil. A variação corresponde à projeção oficial da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. O que indicaria mais um ano sem ganhos reais (reajuste acima da inflação).
No entanto, o próprio parecer menciona que a projeção está defasada e cita uma previsão atualizada de 10,18% para o INPC. Caso esse valor prevaleça, o salário mínimo subiria para R$ 1.212 no próximo ano. A proposta original do governo, enviada em agosto, previa salário mínimo de R$ 1.169, mas não contemplava a inflação acima do previsto no segundo semestre deste ano, provocada principalmente pelo reajuste da energia e dos combustíveis.
O relatório de Hugo Leal precisa ser aprovado pela CMO e depois pelo plenário do Congresso, em sessão conjunta da Câmara e do Senado. A votação de hoje na CMO foi adiada.
Mesmo sem aumento real (acima da inflação), o valor exato do salário mínimo só será conhecido no fim de janeiro, após a divulgação do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] consolidado de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Sem reajuste
Hugo Leal rejeitou o pedido do Ministério da Economia para incluir, em seu parecer, um reajuste salarial para servidores. Na semana passada, a pasta enviou um ofício com pedido para reservar R$ 2,8 bilhões do Orçamento do próximo ano para reajustar o salário de algumas categorias.
Desse total, R$ 2,5 bilhões viriam do Orçamento primário (formado pela arrecadação de tributos) para pagar os reajustes. Os R$ 355 milhões restantes sairiam da emissão de títulos públicos para financiar o aumento da contribuição da União para a Previdência dos servidores.
O documento não informa que categorias serão atendidas. No entanto, no último dia 14, o presidente Jair Bolsonaro tinha prometido aumentos salariais para policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários.
Nesta tarde, Hugo Leal e a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), reúnem-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar chegar a um acordo e destravar a votação.
PEC dos Precatórios
O parecer do relator Hugo Leal prevê R$ 113,1 bilhões, a previsão de espaço fiscal (espaço para gastos) aberto pela promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. Originalmente, o Ministério da Economia previa espaço de R$ 106,1 bilhões.
Dos R$ 113,1 bilhões totais, o Poder Executivo contará com R$ 110 bilhões. Os R$ 3,1 bilhões restantes serão abertos para os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.
A maior parte do espaço fiscal, R$ 89 bilhões, será usada para custear o Auxílio Brasil de R$ 400 para cerca de 17,9 milhões de famílias. O restante será usado para financiar o reajuste dos benefícios da Previdência Social, que também segue o INPC e cuja estimativa de gastos subiu com o aumento da inflação. O espaço fiscal também viabilizará o reajuste do seguro-desemprego e de benefícios de assistência social, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
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A REDAÇÃO
Cremego alerta sobre riscos de aglomeração em festas de fim de ano
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) emitiu, nesta segunda-feira (20/12), um comunicado para alertar os goianos sobre a importância de manter os protocolos de segurança contra a covid-19 nas festas de fim de ano.
“O receio é que a aglomeração de pessoas sem a adoção das normas de prevenção da transmissão do vírus possa levar a um aumento de casos da doença, como aconteceu no início deste ano”, justifica o Conselho.
Veja:
Mesmo diante da atual redução dos casos de Covid-19 e do aumento da taxa de vacinação da população, a possibilidade de aglomerações nas festas de fim de ano, Natal e Ano Novo preocupa o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).
O receio é que a aglomeração de pessoas sem a adoção das normas de prevenção da transmissão do vírus, como o uso correto de máscaras faciais, a higienização das mãos e o respeito ao distanciamento, possa levar a um aumento de casos da doença, como aconteceu no início deste ano.
Portanto, o Cremego alerta a população que mantenha os cuidados necessários para a prevenção da contaminação para que possamos garantir o controle de novos casos e a proteção de todos. O Conselho entende que muitos aguardam o momento de rever e se confraternizar com parentes e amigos, mas ressalta que tudo deve ser feito com responsabilidade para que novas ondas da Covid-19 sejam evitadas.
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JORNAL OPÇÃO
Pessoas com sintomas leves de Covid-19 podem testar positivo de maneira prolongada
Por Acaray Martins
Estudo da USP indica necessidade da realização de testes após os 14 dias de afastamento do indivíduo infectado. O objetivo é confirmar se o vírus foi de fato eliminado
Os pacientes saudáveis e que apresentaram sintomas leves da Covid-19 podem ter episódios de positividade prolongada. É o que avalia um estudo da Universidade de São Paulo (USP), a cargo do pós-doutorando Marielton dos Passos Cunha. Segundo ele, os resultados levantam uma discussão sobre a necessidade da realização de testes após os 14 dias de afastamento do indivíduo infectado. O objetivo é confirmar se o vírus foi de fato eliminado.
A pesquisa faz parte de um projeto de monitoramento do SARS-CoV-2 na região metropolitana de São Paulo, cujas amostras foram coletadas entre março e novembro de 2020, e está sendo finalizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), pelo Instituto Pasteur e pelo Consulado da França em São Paulo, sob a coordenação da pesquisa Paola Minóprio. Para o teste, 38 pacientes foram selecionados, os quais apresentaram sintomas leves para participar do estudo.
Um deles é portador de HIV e testou positivo por 232 dias; já os outros dois testaram positivo durante 71 e 81 dias, no entanto, os indivíduos estiveram assintomáticos na maior parte do tempo. O pesquisador ressaltou que o paciente com HIV estava com a doença controlada naquele período, com a contagem normal de de células do sistema imune. Portanto os dados sugerem que ele era tão capaz de responder ao vírus tanto quanto os outros dois pacientes. Apesar da alta durabilidade da infecção, os pesquisadores conseguiram caracterizar toda a duração.
Outros estudos
Conforme outros estudos sobre o tema, pacientes com quadros de imunossupressão, associada a alguma doença ou a um transplante, o que explica a dificuldade no controle da infecção. A infecção prolongada também pode estar associada ao próprio vírus, que desenvolve mecanismos para sobreviver e se perpetuar. “O vírus pode modular alguns genes do hospedeiro para ajudar a sua replicação, por exemplo, e assim evadir de respostas ligadas ao sistema imune. Então, as mutações virais acumuladas ao longo da infecção podem estar relacionadas a essa positividade prolongada”.
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Assessoria de Comunicação