Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21 A 25/05/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Vídeo mostra paciente ser transferido em carroceria de caminhonete em Colinas do Sul
• Presos donos de farmácia suspeitos de vender remédios sem receita, em Goiânia
• Pacientes tentam fazer o Cartão SUS, em Aparecida de Goiânia
• Menos leitos, mais dor e aflição
• Quantidade de pediatras volta a crescer em Goiás
• Reforma psiquiátrica tem avanços, mas Brasil ainda vive processo de transição
• Ao proibir fosfoetanolamina, STF cassa direito à vida


TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Vídeo mostra paciente ser transferido em carroceria de caminhonete em Colinas do Sul
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/video-mostra-paciente-ser-transferido-em-carroceria-de-caminhonete-em-colinas-do-sul/5047968/ (25/05/16)

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Presos donos de farmácia suspeitos de vender remédios sem receita, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/presos-donos-de-farmacia-suspeitos-de-vender-remedios-sem-receita-em-goiania/5047830/ (25/05/16)

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Pacientes tentam fazer o Cartão SUS, em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/pacietentes-tentam-fazer-o-cartao-sus-em-aparecida-de-goiania/5046032/ (25/05/16)

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O POPULAR

Menos leitos, mais dor e aflição
Goiás perdeu 1.461 vagas de internação de 2010 a 2015. Situação piora com jogo de empurra

Cleomar Almeida cleomar.almeida@opopular.com.br

O dia se divide entre a cadeira de rodas e a cama. "Grito de dor." A doméstica Ivani Gonçalves tem 59 anos. "Não consigo vaga para cirurgia." Vive presa dentro do barracão onde mora, no Jardim Liberdade, Região Noroeste de Goiânia. É uma das castigadas pela redução de 1.461 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), em Goiás, entre 2010 e 2015, como aponta levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgado na última semana. A queda no Estado (11,5%) é a sexta maior do País.
Enquanto cai o número de vagas, a dor e o desespero de pacientes só aumentam. Entre janeiro e maio deste ano, Goiás já perdeu mais 83 vagas de internação do SUS, em relação a 2015, caindo para 11.123 leitos no total. A quantidade conseguiria atender a menos de 2% dos goianos se todos procurassem o sistema gratuito para tratamento de saúde. Em Goiânia, o número de leitos do SUS passou de 3.581, em 2010, para 3.206, em 2016, uma redução equivalente a 10,5%.
Ivani precisa de cirurgia para trocar a prótese do quadril, importada, colocada desde que sofreu acidente de trânsito, e transplante com enxerto ósseo na região da bacia, como mostra o relatório assinado pelo médico Flávio Dorcílio Rabelo, em julho de 2015. Ela só conseguiu fazer a primeira cirurgia em um hospital privado que era conveniado com o SUS. A rede conveniada tem diminuído os atendimentos, alegando falta de pagamento adequado.
Levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) revela dois contrapontos. Desde 2010, subiu o número de vagas do SUS em UTI em Goiás, chegando a 698 leitos, em maio de 2016. Por outro lado, caiu a quantidade em enfermaria, despencando para 10.425, no mesmo período. No entanto, autoridades do setor público protagonizam um jogo de empurra para apontar o principal responsável pelo problema.
Subfinanciamento
O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, diz que o número de leitos em UTI aumentou porque o Estado complementa a diária até o valor de R$ 1,1 mil. Segundo ele, o Ministério da Saúde só repassa cerca de 40% do total. "Cada vez mais há um subfinanciamento do SUS peloMinistério da Saúde. Os Estados e municípios estão aumentando o aporte de recursos", reclama.
Em nota, o Ministério da Saúde confirma que, desde 2010, há 23,8 mil leitos a menos em hospitais privados no País. A pasta não se pronunciou sobre repasses, mas diz que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, pretende melhorar a gestão da área para reativar leitos. Até lá, pacientes como Ivani devem continuar sofrendo. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que não há como precisar a data de realização da cirurgia da paciente, pois cada caso depende de disponibilidade de vagas.

Seis cidades goianas perderam 285 leitos conveniados ao SUS

Presidente da Associação dos Hospitais no Estado de Goiás (Aheg), o médico Fernando Antônio Honorato da Silva e Souza confirma que hospitais privados desativaram 285 leitos do SUS no Estado. As principais quedas foram registradas, segundo ele, em Goiânia (85), Anápolis (48), Goianésia (47), Inhumas (41), Niquelândia (38) e Porangatu (26). Unidades de saúde filantrópicas e municipais também fecharam as portas para o SUS.
Representante de 305 hospitais privados no Estado, a Aheg informa que repasses de R$ 10 milhões por mês eram feitos à rede conveniada. "Hoje não estão gastando nem R$ 5 milhões", afirma Souza. "É uma briga que a gente não sabe entender. Não sabe direito quem deixa de fazer o repasse, se é o Estado ou a União. Isso tudo inviabiliza qualquer esforço porque os hospitais têm de pagar água, luz, telefone e imposto. A vida do hospital deve continuar de qualquer jeito", acrescenta ele.
A queda de atendimentos a pacientes também foi verificada pelo presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), o médico Haikal Helou. Ele diz que, por mês, oito unidades realizavam 270 internações em leitos do SUS, em média, no ano passado. Este ano caiu para 90 internações. "O corte de repasses foi muito alto, por isso a redução dos leitos se acentuou. Todos sofrem, mas o sofrimento da população é muito maior", afirma.
Em um dos casos mais emblemáticos, um hospital de alta complexidade que internava até 15 pacientes por dia, passou a realizar apenas três internações.

Médicos cobram melhoria na gestão da saúde pública

Representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) cobram a melhoria da gestão de recursos para o sistema Único de Saúde (SUS), para garantia de atendimento adequado à população.
Presidente do Simego, o médico Rafael Cardoso Martinez defende o fortalecimento do sistema. "A prioridade dos gestores deve ser resolver o problema e não empurrar o problema", assevera ele, pontuando que, em vez de aumentar a sua abrangência, o SUS tem diminuído a sua cobertura, em afronta à Constituição.
A situação começou a se agravar desde o ano passado, como observa o presidente do Cremego, o médico Aldair Novato. "Houve um desinteresse da rede privada em continuar a assistência à saúde por causa da falta de recursos", lamenta. "O elo mais frágil de toda essa situação é o cidadão carente, que não pode pagar", aponta. (23/05/16)
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O HOJE
Quantidade de pediatras volta a crescer em Goiás

Especialidade chama atenção de estudantes devido ao reconhecimento financeiro. Número cresceu 66% em dez anos
Karla Araujo

A pediatria já teve altos e baixos ao longo dos anos no Estado. Os desafios da profissão afastaram recém-formados em Medicina da especialização no cuidado com crianças no início dos anos 2000, mas há pelo menos três anos a valorização da atividade chama atenção dos novos médicos. Dados do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) apontam que apenas 16 novos pediatras registraram-se em 2005. Já em 2015, o número subiu para 46.
Neste ano, 41 novos pediatras já se registraram no Cremego. Ao todo, existem 790 especialistas na área atuando. O presidente do Cremego,Aldair Novato Silva, afirma que o número do ano passado deve ser superado com facilidade até o fim de 2016. O crescimento, diz o presidente, deve-se também ao aumento na quantidade de cursos de Medicina no Estado.
Mesmo com o cenário, Silva diz que a valorização da pediatria é o principal fator. "A pediatria é um trabalho braçal. A consulta é com a criança, mas com a família também. Além disso, o médico atende telefonemas dos pais a qualquer hora do dia, e isso não está incluído na consulta", explica o presidente.
Os desafios afastaram novos pediatras e – levando em consideração a lei da oferta e procura – a falta de profissionais fez com que o mercado valorizasse os poucos que existiam. Isso elevou o preço da consulta e fez com que os planos de saúde pagassem a categoria de forma diferenciada. Segundo Silva, a consulta de um pediatra é, em média, 50% mais cara que a de outros especialistas.
Mercado
O médico Marcel Garrote, 26, é graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e pós-graduado pela Faculdade Centro Sul do Paraná. Ele será reconhecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) ainda nesse ano como médico da categoria. Ele afirma que escolheu a profissão por causa do exemplo de familiares que já atuam na área e também por ter se interessado desde criança. Em relação ao mercado, Garrote afirma que a demanda é grande e o cenário dá oportunidade para novos médicos. Entre os desafios, ele cita a falta de estrutura em hospitais públicos, que leva ao inchaço das instituições particulares que atendem por plano de saúde.
No caso da estudante Nayara Rúbia de Araujo, 24, a rotina necessária para ser um bom pediatra foi responsável por afastá-la do sonho que tinha desde criança. "Ao longo da faculdade percebi que teria que abdicar de muitas coisas na minha vida para ser uma boa profissional. Decidi fazer dermatologia porque também lida muito com crianças, mas não tem a rotina de pediatras", conta.
Academia
A chefe do departamento de pediatria da Universidade Federal de Goiás (UFG), Lusmaia Damasceno, afirma que é comum estudantes que entram com o desejo de se tornarem pediatras desistirem ao longo do curso, "mas aqueles que se interessam ao longo da graduação costumam seguir carreira". De acordo com Lusmaia, a atenção financeira dada à pediatria nos últimos anos também chama atenção dos estudantes. Para ser pediatra, é preciso cursar os seis anos de faculdade de Medicina e passar por avaliação para fazer residência específica por três anos. (23/05/16)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Reforma psiquiátrica tem avanços, mas Brasil ainda vive processo de transição

Aline Leal – Repórter da Agência Brasil

Após 15 anos de vigência, a lei que estabelece a reforma no modelo de atenção à saúde mental no Brasil tem promovido mudanças positivas para o tratamento de pessoas com transtornos mentais. No entanto, na semana em que se reforça a luta antimanicomial, especialistas lembram que o país ainda está em processo de transição, já que o sistema que preconiza os tratamentos alternativos à internação hospitalar ainda convive com a existência de manicômios.
A pesquisadora da Escola de Saúde Pública Sérgio Arouca (Fiocruz) Melissa de Oliveira ressalta que a Lei 10.216, que formaliza a reforma psiquiátrica no Brasil, prevê o fechamento dos hospitais psiquiátricos, mas não dá um prazo para isso. "A gente tem o convívio entre uma psiquiatria ultrapassada, já cientificamente questionada, essa que se baseia exclusivamente na lógica médica e nos espaços asilares, e novos modelos mais avançados em saúde mental, em que o serviço é aberto, voltado para a comunidade". Para a ativista na luta antimanicomial, o processo não se encerra mesmo com os leitos fechados, porque nos novos serviços existe o risco de a lógica manicomial continuar, "a lógica da tutela e da redução de todos os problemas da pessoa considerada louca a uma questão médica, e a gente vê isso acontecendo hoje em dia".
A especialista conta que a luta pela reforma psiquiátrica começou na década de 70 com denúncias de que pacientes internados em hospitais psiquiátricos sofriam maus-tratos, fome, frio, agressões, estupros, e ainda a influência da chamada "indústria da loucura", que buscava lucros em cima do tratamento desses pacientes. Melissa acrescenta que, na época, já havia bons exemplos de tratamentos alternativos, abertos, em cidades como Santos (SP), Fortaleza (CE) e Belo Horizonte (MG), nos quais os pacientes mantinham contato com a sociedade.
O novo modelo inclui tratamentos que envolvem oficinas terapêuticas, atendimentos em grupo e equipes multidisciplinares que vão buscar a autonomia da pessoa com transtorno mental. "O tratamento é voltado para o cuidado dessas pessoas em meio aberto, ou seja, não baseado no asilamento e sim na comunidade, no território. São serviços que se voltam para a assistência em saúde, mas também para a propulsão das estratégias voltadas para a geração de trabalho e renda, para a formação em cultura e arte", detalhou Melissa.
Hospitais psiquiátricos
Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 2002 e 2015 houve redução de 51,3% no número de leitos em hospitais psiquiátricos, caindo de 51.393 para 25.009. Segundo a pasta, ainda há 163 hospitais psiquiátricos no país, distribuídos em 113 municípios de 23 estados.
Atualmente, a maioria dos atendimentos é feita nos 2.328 Centros de Atenção Psicossocial espalhados pelo país. Para os pacientes que ficaram muito tempo internados e não têm para onde ir, existem as residências terapêuticas, casas onde essas pessoas são acompanhadas por profissionais sem sair do convívio com a sociedade.
Modelo brasileiro
Segundo Walter Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental e professor da Universidade Federal de Santa Catarina, o modelo brasileiro hoje é referência na Organização das Nações Unidas. "É muito mais produtivo do ponto de vista terapêutico você tratar uma pessoa fora da internação do que internada". O especialista esclarece que esse novo modelo não exclui a possibilidade de internação. "Você pode ter necessidades pontuais de internação, mas não é uma regra, deveria ser como qualquer outra especialidade médica, uma exceção, por menos tempo do que os hospitais costumam ditar".
Para o professor, a forma como a sociedade vê as pessoas com transtorno mental é um fator de exclusão. "Há um avanço, um grande avanço que levou a uma compreensão melhor, uma aceitação da diversidade, e com isso veio uma certa compreensão melhor da saúde mental. Mas ainda há muitos resquícios de incompreensões resultadas de falhas educacionais, de achar que toda pessoa com transtorno psíquico é incapaz. O país perde muito com isso, pois as pessoas partem do pressuposto de que ela não pode trabalhar, produzir, e aí relega a pessoa com transtorno a um desemprego, a uma falta de significado de função na sociedade".
Embora o país tenha vivenciado avanços, Melissa de Oliveira acredita que os manicômios no Brasil estão na forma de locais de internação para usuários de álcool e drogas, sobre os quais existem denúncias de maus-tratos. Para a militante, isso mostra que a luta antimanicomial não pode parar. (22/05/16)
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JORNAL OPÇÃO
Ao proibir fosfoetanolamina, STF cassa direito à vida

O plenário do STF concedeu liminar suspendendo os efeitos da lei que autoriza a distribuição da fosfoetanolamina, conhecida como "pílula do câncer". Embora a fosfoetanolamina não tenha eficácia comprovada, conforme interpretação do Supremo, também não há contra indicação contra o uso dessa substância. A Constituição Federal (CF), em seu artigo 5º, prevê a "inviolabilidade do direito à vida", como cláusula pétrea intransponível, bem como "são invioláveis a intimidade, a vida privada", e não é equânime retirar do cidadão o direito de tentar lutar com uma doença maligna, como é o caso do câncer.
A decisão se deu por maioria (6 votos a 4), em julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) nº 5.501, ajuizada pela Associação Médica Brasileira (AMB). O relator foi o ministro Marco Aurélio de Mello votou pela suspensão liminar da eficácia da norma, até o julgamento definitivo da ADI. Ele foi acompanhado pelos ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux, Carmen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram apenas pelo parcial deferimento da liminar, liberando a substância para os pacientes terminais.
Em seu voto, o ministro Marco Aurélio pontuou que o Congresso Nacional, ao permitir a distribuição de remédio sem o controle prévio de viabilidade sanitária, não cumpriu com o dever constitucional de tutela da saúde da população. "A esperança depositada pela sociedade nos medicamentos, especialmente naqueles destinados ao tratamento de doenças como o câncer, não pode se distanciar da ciência. Foi-se o tempo da busca desenfreada pela cura sem o correspondente cuidado com a segurança e eficácia das substâncias. O direito à saúde não será plenamente concretizado sem que o Estado cumpra a obrigação de assegurar a qualidade das drogas distribuídas aos indivíduos mediante rigoroso crivo científico, apto a afastar desenganos, charlatanismos e efeitos prejudiciais ao ser humano."
O ministro Edson Fachin abriu a divergência, lembrando que neste momento o Supremo julga apenas a medida cautelar no processo, ele entendeu que o Congresso pode autorizar a produção da substância. "A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] não detém competência privativa para autorizar a comercialização de toda e qualquer substância. Ocorre, no entanto, que a liberação da produção e comercialização de qualquer substância que afete a saúde humana deve mesmo ser acompanhada de medidas necessárias para garantir a proteção suficiente do direto à saúde." O ministro votou por conceder apenas parcialmente a liminar, para dar interpretação conforme a CF ao artigo 2º da lei, reconhecendo o uso da fosfoetanolamina a pacientes terminais. Seu entendimento foi seguido pelos ministros Rosa Weber, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. (22/05/16)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação