Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 22/01/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES
• Permissão para capital estrangeiro evidencia briga ideológica na Saúde
• "Uma luta de 12 anos", diz Balestrin, da Anahp
• Coluna Giro – Pediu demissão
• Paulo Rassi deixa Secretaria de Saúde
• Prefeitura promete regularizar repasses
• Goiás é quinto em hanseníase no País
• Anvisa suspende venda de composto de ervas para tratar artrose
• Marconi fará mais cinco Credeqs

SAÚDE BUSINESS 365

Permissão para capital estrangeiro evidencia briga ideológica na Saúde

É evidente a rivalidade conceitual entre os profissionais e representantes das esferas pública e privada

Aconteceu nesta terça-feira (20) a liberação de investimento de capital estrangeiro no mercado hospitalar. O que podemos perceber é que o fato suscita as disparidades ideológicas entre as pessoas que atuam, lideram e respiram o setor de Saúde brasileiro. Mas o fato é que está tudo liberado.

Há quem diga que com isso surgirão oportunidades de melhoria da gestão nas organizações, da governança, do conhecimento em TI, entre outros fatores. Por outro lado há quem acredite que isso é um perigo para o setor, que aumentaria a distância entre os sistemas público e privado, e estaríamos dando o aval para a exploração de quem não tem interesse em desenvolver o mercado nacional.

Veja o posicionamento de pessoas e instituições do setor:

André Longo
Ex-diretor-presidente da ANS (até 10/01):
Sob o argumento de que o País precisa de investimentos de R$ 7 bilhões para suprir a carência de 14 mil leitos nos hospitais, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) defendeu a abertura do setor ao capital externo.

Francisco Balestrin
Presidente da Anahp:
“O Brasil se abre à modernidade, o hospital ganha mais processos de gestão, governança corporativa e conhecimento em tecnologia da informação, por exemplo”.

Entidades do Movimento da Reforma Sanitária:
Sete instituições de saúde consideram a liberação do capital estrangeiro como grave. Alegam que “o domínio pelo capital estrangeiro na saúde brasileira inviabiliza o projeto de um Sistema Único de Saúde. Com a possibilidade do capital estrangeiro ou empresas estrangeiras possuírem hospitais e clínicas – inclusive filantrópicas, podendo atuar de forma complementar no SUS – ocorrerá uma apropriação do fundo público brasileiro, representando mais um passo rumo à privatização e desmonte do SUS. Esse é o caminho que atende aos interesses do grande capital internacional, que voltou seus olhos à possibilidade de ampliar seus lucros inicialmente com a venda de planos e seguros baratos, mas com uma cobertura de serviços extremamente limitada, que não garante o direito à saúde e agora se aproveita para se apropriar de fundos públicos”.

Associação Brasileira da Saúde Coletiva – ABRASCO
Associação Brasileira de Economia da Saúde – ABRES
Associação Paulista de Saúde Pública – APSP
Associação do Ministério Publico para a Saúde – AMPASA
Associação Brasileira de Saúde Mental- ABRASME
Centro Brasileiro de Estudos da Saúde-CEBES
Instituto de Direto Sanitário Aplicado – IDISA

Edson Rogatti
Presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB):
Ele não acredita que a medida seja prejudicial, mas conta ter convocado uma reunião técnica com as federações para a próxima semana a fim de ter maior clareza sobre o tema.

Carlos Vital
Presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM):
Afirma haver consenso entre os médicos a respeito da necessidade de investimentos públicos ou privados. Em sua opinião, privatizações e terceirizações, com capital nacional ou estrangeiro, podem ajudar a saúde brasileira, mas não resolverão o déficit do setor.

Eudes Aquino
Presidente da Unimed do Brasil:
“Se é um fundo de investidores, vem para cá, compra uma empresa, implanta sua filosofia de trabalho – geralmente com algum executivo brasileiro gerenciando – e, em média, de dois a três anos, atinge seus objetivos e leva o dinheiro embora. Acho que o país não precisa desse tipo de investimento e deve fechar as portas a ele. Se é um concorrente que se associa a alguém aqui no Brasil, e se comporta na condição de minoritário, em termos de sociedade, não vejo nenhum inconveniente”, afirmou em discussão promovida pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de S. Paulo).

"Uma luta de 12 anos", diz Balestrin, da Anahp

Veja a repercussão com representantes do setor sobre a entrada de capital estrangeiro em hospitais e serviços de saúde

“Uma luta de 12 anos, que saiu através da medida provisória, mas já era para ter saído antes”, é assim que o presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin, recebeu a notícia sobre a entrada de capital estrangeiro em serviços de saúde. O Saúde Business 365, conversou com o executivo sobre os impactos da Lei 13.097, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e divulgada na terça-feira (20) no Diário Oficial da União, que altera a Lei 8.080/1990 e "permite a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde".

Balestrin explica que a aprovação “corrige a assimetria de direitos, pois até então, os planos de saúde podiam captar recursos para promover sua verticalização, enquanto os hospitais não podiam receber capital estrangeiro”. Esse foi o caso durante anos da operadora Amil, que abriu o capital do plano de saúde e assim fortaleceu a expansão de sua rede própria. Hoje a empresa pertence a gigante americana UnitedHealth e não tem mais capital negociado em bolsa.
 
O segundo ponto destacado pelo executivo, é o avanço para as instituições. “O Brasil se abre à modernidade, o hospital ganha mais processos de gestão, governança corporativa e conhecimento em tecnologia da informação, por exemplo”.
 
Na visão de Balestrin é preciso, no entanto, tomar alguns cuidados. O primeiro é que esses novos investidores devem saber das peculiaridades do setor de saúde, pois ele não pode ser tratado apenas como mais uma área de investimento como o varejo ou o consumo, por exemplo.

“A operação empresarial é igual, porém a operação técnica trata da vida humana. Quem vem, [os investidores] tem de entender que nem sempre o primado financeiro pode suplantar o primado técnico”, opina.

Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida, operadora de planos de saúde com 3 milhões de beneficiários e com foco no Norte e Nordeste, disse ao Saúde Business 365 que é favorável a entrada do capital estrangeiro. “Não se pode limitar o investimento, pois o setor de saúde é um setor fundamental, o capital estrangeiro pode ajudar o setor a tornar mais competitivo".

A liberação do capital externo abrange todos os tipos de instituições, inclusive Santas Casas e filantrópicos. O presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), Edson Rogatti, não acredita que a medida seja prejudicial, mas conta ter convocado uma reunião técnica com a federações para a próxima semana a fim de ter maior clareza sobre o tema.

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O POPULAR
Coluna Giro – Pediu demissão
O médico Paulo Rassi deixou o cargo de secretário de Saúde de Aparecida, sendo substituído pela ex-superintendente Vânia Rodrigues. Reclamou de dificuldades financeiras.
Recursos
A prefeitura de Aparecida informa ter aplicado 18,1% de sua arrecadação na saúde municipal em 2014, 3 pontos acima do limite constitucional. Foram R$ 206 milhões.
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O HOJE
Prefeitura promete regularizar repasses
Santa Casa opera no limite e aguarda que verba do SUS chegue o mais rápido possível para garantir atendimento. Hospital Araújo Jorge também passa pelo problema
Cynthia Costa
Em reunião realizada na sede da Santa Casa, na tarde de ontem, a prefeitura de Goiânia se comprometeu a fazer o repasse das verbas de outubro e novembro até o final desta semana. Administração da Santa Casa pediu celeridade no processo de pagamento para não prejudicar o atendimento aos pacientes.
De acordo com o Superintendente Administrativo do hospital, Aderrone Vieira Mendes, afirma que a instituição está trabalhando com menor capacidade do que o normal. “Tivemos que limitar alguns serviços, justamente em função da responsabilidade que devemos ter com o usuário final do serviço”.
Ele conta que, são atendidas duas mil pessoas por dia e 90% delas são pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Geralmente, são realizadas entre 45 e 50 cirurgias por mês e, a partir do final do ano, houve uma retração nesse número, sendo que, até agora foram feitas apenas 28 operações. Aderrone explica que é preciso esperar também por uma questão de responsabilidade, já que não é possível fazer uma cirurgia e não observar os cuidados pós-operatórios. “É uma situação que coloca em risco tanto o hospital, o profissional e, principalmente, a vida do ser humano”.
O superintendente também comenta que a verba é repassada pela prefeitura, mas quem paga é o Ministério da Saúde (MS). Segundo ele, o repasse ocorre costuma ser feito até o dia 15 de cada mês, no máximo, porém 70% do dinheiro referente ao mês de outubro de 2014 só chegou à conta da instituição no dia 26 de dezembro. Aderrone revela que, normalmente, esse valor é repassado até 60 dias após a realização do serviço.
Reunião
Na reunião com o prefeito de Goiânia e um representante da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ainda na tarde de ontem, o superintendente assegura que eles verificaram que o calendário não foi obedecido e os 30% não foram repassados. “Pedimos celeridade nesse processo porque não podemos ficar esperando duas semanas por esse recurso”. Ele lembra que também foi pedida a mesma atenção a outras unidades como o Hospital Araújo Jorge.
Aderrone reconhece que a SMS está se esforçando para evitar que a situação se torne mais crítica. Ele conta que, na semana passada, às vésperas de uma greve dos funcionários por falta de pagamento dos salários, a SMS antecipou R$ 1,3 milhão para o hospital. Além disso, ele revela que a secretaria tem feito a mesma coisa com outras unidades de saúde.
Pacientes
A costureira e bordadeira Áurea Maria Batista, 72 anos, estava acompanhando uma filha em uma consulta na Santa Casa. Ela disse que muita gente vai sofrer se o hospital parar de prestar atendimento. “Muitas pessoas dependem daqui para sobreviver e quem trabalha na Santa Casa fica desanimado de vir trabalhar sem receber o salário”. A costureira elogiou o atendimento prestado pelos profissionais do hospital e diz esperar que a situação financeira melhore para o bem da população.
Segundo uma porteira que trabalha na instituição há 17 anos, A. V., a situação não poderia estar pior. “Não tem dinheiro para pagar os funcionários, nem os fornecedores e muito menos para comprar remédios para os pacientes”. Ela contou que, no começo dessa semana, pagou lanche para uma pessoa de Rio Verde. De acordo com a mulher, ela era acompanhante de um paciente que estava internado e dormiu na porta do hospital por não ter para onde ir.
Verba
Por meio de nota, a Diretoria Interventora da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), mantenedora do Hospital Araújo Jorge, informa que a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia realizou um depósito na terça-feira, para a Instituição, referente aos 30% do repasse de outubro que estava em atraso. Já em relação a novembro, nenhum pagamento ainda foi feito.
Além disso, segundo a nota, o repasse da operadora do plano de saúde Ipasgo, que é o segundo maior convênio da ACCG, cuja participação representa 10% do faturamento total da Instituição, também está em atraso. A data para o pagamento venceu há 15 dias.
É importante, contudo, esclarecermos que a ACCG também é mantenedora da Unidade Oncológica de Anápolis, cujos repasses de outubro e de novembro, por parte da Secretaria Municipal de Anápolis, também não foram depositados.
Secretaria fala em normalidade
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa, também por meio de nota, que os repasses aos hospitais Araújo Jorge e Santa Casa de Misericórdia estão dentro da normalidade, considerando o que é previsto no contrato de metas pré-fixadas e pós-fixadas que estas unidades possuem com a Secretaria, apesar do atraso no repasse realizado pelo Ministério da Saúde (MS).
Inclusive, de acordo com a nota, a normalidade se dá porque no dia 15 de janeiro, a SMS fez uma antecipação de repasse no valor de R$ 1,3 milhão para a Santa Casa e na última terça-feira, 20, outra, no mesmo valor para o Hospital Araújo Jorge, ambas referentes aos serviços prestados em novembro.
A antecipação de repasse foi feita com recursos do Tesouro Municipal, já que a autorização de transferência dos valores referentes ao mês de novembro por parte do Ministério da Saúde (MS) só ocorreu em 20 de janeiro. O montante deverá ser creditado na conta do Fundo Municipal de Saúde (FMS) na próxima sexta-feira, dia 23, como pode ser visualizado no site www.fns.saude.gov.br.
A SMS ressalta que os repasses referentes à prestação de serviços do mês de dezembro deverão ocorrer dentro do cronograma normal do MS, em fevereiro. Reafirma, ainda, que os pagamentos da competência Novembro deverão ser efetuados na íntegra a todos os prestadores de serviço de Goiânia até a próxima quarta-feira, 28, caso os recursos do MS estejam na conta do FMS.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Paulo Rassi deixa Secretaria de Saúde

O médico Paulo Rassi entregou, ontem, ao prefeito Maguito Vilela (PMDB), o cargo de secretário de Saúde da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, alegando motivos particulares. A enfermeira Vânia Cristina Rodrigues,  diretora de Vigilância e Saude, assume a Pasta, a partir de hoje. Paulo Rassi já ocupou o cargo de secretário de Saúde do primeiro governo de Iris Rezende, em Goiânia.
Nos dois mandatos de Maguito Vilela, Vânia Rodrigues será a quarta secretária de Saúde. O primeiro, médico Cairo Louzada, já falecido; o segundo foi o também médico Rafael Nakamura; o atual, médico Paulo Rassi deixa a pasta.
A tarefa da nova secretária é a de dar prosseguimento às obras que o prefeito Maguito Vilela realiza na cidade: 17 unidades básicas de saúde (UBS), duas unidades de pronto atendimento (UPA) e o hospital regional. Outra tarefa também será dar destinação ao prédio que seria a construção da Maternidade Boa Esperança, interditado por erros no projeto físico da obra.
No final do ano passado, o prefeito Maguito Vilela trocou o titular da pasta de Indústria e Comércio: saiu Marcos Alberto de Campos e entrou Ralph Vicente da Silva, indicado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Aciag).
O prefeito Magito Vilela promete novas mudanças no secretariado, buscando ajustes políticos, já que inicia os dois últimos anos de seu segundo mandato em Aparecida de Goiânia.
O peemedebista tem alertado o secretariado para dedicação total ao trabalho administrativo, buscando a execução do programa de obras, principalmente nas áreas de educação, saúde, meio ambiente e habitação popular.

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Goiás é quinto em hanseníase no País

Estado já figurou em nono lugar na década passada. Mato Grosso e Pará lideram casos da doença no Brasil

Os Estados de Mato Grosso, Pará, Maranhão, Tocantins, Rondônia e Goiás são os que concentram áreas de maior risco para a transmissão da hanseníase, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde.
Em 2013, ocorreram 31.044 novos casos da doença, no país. Entre menores de 15 anos, ocorreram cinco casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A medição, neste caso, é considerada estratégica porque uma criança doente sinaliza que há um adulto não tratado transmitindo hanseníase.
Dados preliminares, de 2014, indicam que a taxa de detecção da doença no País foi 12,14 para cada 100 mil habitantes, o que corresponde a 24.612 novos casos no Brasil. Na população menor de 15 anos, foram identificados 1.793 novos casos. Ao todo, 31.568 pacientes estavam em tratamento no mesmo período.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou como desafio permanente lidar com as chamadas doenças negligenciadas, que incluem a hanseníase e que, muitas vezes, estão vinculadas a situações de pobreza.
“A hanseníase, historicamente, vem sendo marcada pelo estigma e também por esse padrão de distribuição, que tem a ver com a desigualdade profunda que ainda existe no seio da sociedade”, disse o ministro.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, transmitida por pessoas doentes que não estão em tratamento. A doença tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento não for feito de forma adequada.
O ministério recomenda que as pessoas procurem um serviço de saúde, no caso de aparecimento de manchas de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, sobretudo, se a mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento, o paciente para de transmitir a doença quase que imediatamente.

GOIÁS
Em Goiás, além do preconceito, o doente precisa enfrentar as dificuldades. Moradores do Residencial Santa Marta, chamada no passado de Colônia Santa Marta, por exemplo, reúne doentes de hanseníase que  reclamam de isolamento.
Recentemente, eles denunciaram para a imprensa que andam um quilômetro para ter acesso a um ponto de ônibus na GO-403, via mais acessível do local.
Em termos de números, a situação de Goiás já esteve melhor. Entre 2003 e 2007, ocorreu queda de 48% dos casos. Em Goiânia, a redução da doença chegou a 33% na década passada.
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Anvisa suspende venda de composto de ervas para tratar artrose

Órgão que autoriza venda de medicamentos faz caçada contra remédio natural vendido nas ruas
AGÊNCIA bRASIL

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada, ontem, no Diário Oficial da União, suspende a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e o uso do produto Rematrós – composto de ervas naturais à base de sementes de sucupira, garra do diabo, unha de gato e vinho tinto, fabricado por empresa desconhecida.
De acordo com o texto, foi comprovada a divulgação e a comercialização do produto, que não tem registro na Anvisa, por meio de dois endereços eletrônicos: http://www.rematros.net.br e http://www.remedioparadornojoelho.com.br.
A agência determinou ainda a apreensão e a inutilização das unidades do produto encontradas no mercado. A resolução entra em vigor hoje.
JOELHO
Na internet, o produto é comercializado como “remédio para dores no joelho” e também para o “tratamento” de dores causadas por artrose, artrite, reumatismo, gota, bursite, tendinite, hérnia de disco, bico de papagaio, omalgia (dor no ombro) e lombalgia.
Na internet, o Rematrós é oferecido por R$ 38 mais o valor do frete. Na página virtual, onde não é informado a procedência nem os responsáveis pelo produto, há orientações sobre o consumo e contraindicações.
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Marconi fará mais cinco Credeqs

Governador amplia para dez o número de centros de referência para tratamento de dependentes químicos que serão construídos nos próximos anos

O governador Marconi Perillo (PSDB) determinou ao secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, que amplie para dez o número de Centros de Referência para Recuperação de Dependentes Químicos (Credeqs) que serão construídos pelo governo do Estado nos próximos anos. Na primeira etapa, havia sido dada a ordem para construção de unidades nos municípios de Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Goianésia, Morrinhos e Quirinópolis. Nesta nova fase, serão contemplados Formosa, Luziânia, Anápolis, Mineiros e Catalão.
A orientação do governador é para que a Secretaria de Saúde formule os projetos e escolha o terreno para execução das obras (em parceria com as prefeituras) até o mês de dezembro, no máximo. Os prédios devem começar a ser erguidos impreterivelmente em 2016.
O primeiro Credeq a ser inaugurado será o de Aparecida de Goiânia, que tem mais de 90% da obra concluída. Fica na área rural do Complexo Prisional e ocupa terreno de 99 mil metros quadrados, com área construída de 10 mil metros quadrados. A unidade será administrada pela Comunidade Luz da Vida, Organização Social que acumula experiência de 15 anos no tratamento de usuários de drogas.
No município de Quirinópolis, segundo a Agência Goiana de Transportes e Obras Públicos (Agetop), 48% da obra já foi executada. Em Morrinhos, 30% está pronto. Em Goianésia, 25% e em Caldas Novas, 24%.

Projeto
A estrutura do Credeq é dividida em três núcleos de atendimento, separados por faixa etária (infantil, adolescente e adulto). Cada unidade vai contar com um centro de atenção psicossocial e casa de desintoxicação com sala de reanimação. Além disso, alguns pacientes poderão ficar em uma casa de acolhimento transitório, onde participarão de atividades ocupacionais como, por exemplo, o cultivo de hortas e hortaliças.
O projeto arquitetônico prevê também áreas verdes, esportivas (quadras e piscinas) e destinadas ao lazer e recreação, além de uma biblioteca, sala de computação e praças de convivência. O objetivo é fazer com que os internos sejam acolhidos num ambiente confortável e arejado, e com condições para sua reinserção social.
O tratamento será baseado em 13 princípios aceitos internacionalmente que preveem o atendimento individualizado e a inclusão de terapias em grupo e com a família. “A proposta do governador Marconi Perillo é humanizar o tratamento dos dependentes químicos e oferecer totais condições para que ele seja reinserido na sociedade”, afirma o secretário Leonardo Vilela. “O apoio à família também é um dos pilares deste projeto”, completa.
Os servidores dos Credeqs receberão treinados específico para atuação no tratamento de dependência química. Entre os profissionais que comporão o quadro de servidores dos Centros estão: médicos, psicólogos, assistentes sociais, educadores físicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e pedagogos.
A execução do projeto dos Credeqs envolve a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), a Secretaria de Saúde e a Agetop, responsável pela execução das obras. Cada Credeq terá 96 leitos e capacidade para realizar uma média de 400 consultas e dois mil atendimentos mensais.
Unidade de Aparecida começa a ser mobiliada
O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, visitou, ontem (21), pela manhã, as obras do Centro de Recuperação de Dependentes Químicos (Credeq) de Aparecida de Goiânia, que está praticamente pronto. O Credeq de Aparecida será a primeira unidade a ser inaugurada, à frente de outras quatro que estão em construção (Goianésia, Quirinópolis, Caldas Novas e Morrinhos).
O complexo recebeu o acabamento e os móveis começaram a chegar. Alguns dormitórios e espaços de convivência já estão mobiliados, bem como a academia de musculação e os refeitórios. A Organização Social (OS) que vai administrar o Credeq, Luz da Vida, concluiu esta semana o processo seletivo para contratação dos funcionários. Devem trabalhar no complexo, a princípio, 242 pessoas.
Leonardo Vilela e o superintendente-executivo da Saúde, Halim Girade, orientaram o presidente da OS, Luiz Antônio de Paula, a reivindicar o certificado da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que certifica a qualidade do atendimento das unidades médico-hospitalares no Brasil. Em todo o País, existem 13 hospitais certificados pela ONA, dos quais quatro estão em Goiás.

Curiosidades sobre os Credeqs
Cães labradores devem habitar nos Credeqs e dividir espaço com os pacientes que se recuperam da dependência química. A área técnica explica que o contato com o animal ajuda na ressocialização. O labrador, em específico, foi escolhido porque é a raça que melhor se adapta à convivência com um número grande de pessoas.

A administração do Credeq vai propor aos dependentes químicos que lavem as suas próprias roupas na lavanderia da unidade. O objetivo é acostumar o pacientes a conviver com responsabilidades próprias e estimulá-los a cuidar de si mesmos.

Cerca de 242 funcionários contratados pela Organização Social Luz da Vida, vão trabalhar no Credeq de Aparecida de Goiânia. A expectativa é de realizar uma média de 400 consultas e dois mil atendimentos por mês. São 96 leitos.

Meninos e meninas vão conviver juntos no Centro de Recuperação de Dependentes Químicos. Em outros centros, é feita a divisão dos pacientes por gênero. A área técnica concluiu que a convivência entre os dois sexos ajuda na ressocialização.

Além do contato com cães, os pacientes do Credeq também serão tratados com musicoterapia (existe, em cada unidade, um anfiteatro), prática de esportes e cultivo de hortaliças – a serem utilizadas em suas próprias refeições.

A administração do Credeq foi orientada pela Secretaria Estadual de Saúde a estabelecer um monitoramento científico da satisfação dos pacientes e familiares a respeito do tratamento oferecido pela unidade.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação