ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Bebê com doença degenerativa precisa de remédio que custa R$ 3 milhões
Frei monta clínica de hemodiálise com doações de fiéis, na cidade de Goiás
Fórum debate segurança em cirurgias eletivas
Decisão: Acupuntura pode ser praticada por profissionais de diversas categorias
Condenado a 181 anos, ex-médico Abdelmassih ganha prisão domiciliar
PORTAL G1
Bebê com doença degenerativa precisa de remédio que custa R$ 3 milhões
Os pais de Francisco Martins, de apenas 1 ano e quatro meses, realizam uma campanha para arrecadar o dinheiro. O medicamento que pode parar a doença precisa ser adquirido nos EUA.
Por Jesana de Jesus, G1 Tocantins
Uma luta contra o tempo. É assim o dia-a-dia da médica Daniela Bringel, moradora de Palmas que tenta arrecadar, juntamente com a família, R$ 3 milhões para remédio que pode curar o filho. Com apenas 1 ano e quatro meses, Francisco Martins Campeão Garrido tem Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença degenerativa que atinge os neurônios motores e causa a paralisia dos músculos. O remédio que pode parar a doença foi aprovado nos Estados Unidos no ano passado. Mas o desejo de trazer cura para o menino esbarra no valor milionário da medicação.
Francisco é o primeiro filho de Daniela. Aos três meses, ela notou que o bebê apresentava movimentos diferentes que as crianças da idade dele. “O pescoço se sustentava, mas era mais mole. Os movimentos eram menos bruscos e mais leves. Procuramos ajuda médica, mas o diagnóstico foi firmado quando ele estava com seis meses de vida”. Francisco tem o tipo 1 da atropia, que é a forma mais grave da doença.
Assim que soube, a família começou a luta diária contra a doença. Este ano, Daniela recorreu à Justiça contra a União para conseguir o tratamento. A família venceu em primeira instância, mas a União recorreu e conseguiu em segunda instância o direito de não fornecer o medicamento.
Enquanto o processo corre na Justiça, a família decidiu não esperar. Por isso, os pais de Francisco lançaram uma campanha nas redes sociais para tentar conseguir o tratamento. Na página 'Ame Franciso', no facebook, estão disponíveis informações de como ajudar. Pessoas de todo o Brasil estão colaborando a família. A Sociedade Brasileira de Dermatologia também apóia a ação. O dinheiro arrecadado já soma R$ 230 mil, mas é apenas parte do que o menino precisa.
O tratamento inclui seis doses de medicação, sendo que quatro precisam ser aplicadas nos primeiros 60 dias e as outras duas a cada quatro meses. “Nós vemos com carinho essa resposta, mas o valor chega a ser desumano. Tem o tratamento, mas tem pouco alcance. Com esse dinheiro arrecadado estamos próximos da metade de uma ampola, que custa cerca de R$ 500 mil”.
Preocupada com os avanços da doença, Daniela cerca o filho de cuidados. O bebê faz terapia ocupacional e fisioterapia todos os dias. Além disso, tem sessões com uma fonoaudióloga. “Ele fica muito tempo deitado. A fisioterapia é para evitar o risco de acúmulo de secreção nas vias aéreas, que podem levar a uma pneumonia e também para melhorar a qualidade dos músculos”, conta.
Os esforços são muitos e Daniela diz que não pode parar. “Em março, ele mexia muito, mas já diminuiu. Estou com a sensação de impotência muito grande”, diz emocionada.
Esperança
A campanha é para conseguir o tratamento por um ano. A família espera que em 2018, o remédio seja incluído na lista do Sistema Único de Saúde. “A esperança é que ele seja aprovado pela Anvisa e que daqui a um ano e entre na lista do SUS. Mas precisamos pelo menos iniciar o tratamento. Se não iniciar, a doença vai progredindo. É uma luta incansável todos os dias, mas nós vamos até o fim”.
Doença
A atrofia muscular espinhal é uma doença genética e hereditária. É causada por alterações nos genes do pai e da mãe e afeta toda a capacidade de movimentação da criança. Segundo especialistas, quando juntam os dois genes alterados, há 25% de chance de a doença se desenvolver.
Os genes alterados deixam de produzir a proteína de sobrevivência do neurônio motor, que é vital para a função dos nervos, que controlam os músculos. É, portanto, a falta dessa proteína que leva o enfraquecimento da musculatura.
……………………………..
Frei monta clínica de hemodiálise com doações de fiéis, na cidade de Goiás
Obra já começou e deve custar R$ 2 milhões. Atualmente, pacientes precisam viajar para passar por procedimento; veja como ajudar.
Por Vanessa Martins, G1 GO
O frei Marcos Lacerda de Camargo mobiliza fiéis para doarem e ajudarem na construção de uma clínica de hemodiálise na cidade de Goiás, no noroeste goiano. Ele afirma que a obra deve custar cerca de R$ 2 milhões e já começou a ser feita em um espaço da Associação de Saúde São Pedro de Alcantara (Aspag), da qual é presidente. A entidade aceita doações por meio do site, por onde conseguiu R$ 240.
“Esse é um espaço que a São Pedro já possuía, então aproveitamos, e vai encaixar exatamente uma clínica com 30 leitos, com 35 de reserva. Com isso, a gente pretende atender toda a região”, disse o padre em entrevista à TV Anhanguera.
O secretário de saúde do município, João Batista Neto, elogiou a iniciativa e afirma que a clínica será usada não só por moradores da cidade de Goiás, mas por quem vive em toda a região.
“Vai beneficiar mais de 130 pessoas que hoje têm que fazer hemodiálise três vezes por semana e têm que viajar para longe. Dessas, nove fazem o procedimento em Iporá, 19 em Goianésia e os outros em Goiânia”, contou.
Desgaste
Moradores da cidade e de municípios próximos relatam os trajetos são longos e cansativos. A dona de casa Jaci Domingas da Silva Camargos é uma das pacientes que faz o tratamento na capital e conta que a viagem torna tudo mais difícil.
“É desgastante, porque além da hemodiálise ainda tem a viagem de ida e volta. Tem dias que a gente passa mal mesmo de não dar conta nem de vir embora, de precisar ir para a casa de algum amigo ou parente para ficar lá, porque não tem como voltar”, disse.
Ela destaca que a clínica vai representar uma facilidade para todos os moradores da região que precisam passar pelo procedimento. “Já é uma esperança melhor porque deixa de ter o desgaste da viagem. Fica somente a hemodiálise, que já não é fácil”, concluiu.
O radialista Rogério do Espírito Santo também precisa passar pelo procedimento e conta que não pode abrir mão. “Vamos três vezes por semana: segunda, quarta e sexta. Saímos daqui às 15h. Temos que fazer essa filtragem, se não teremos problemas e podemos não continuaremos vivos”, pontuou.
………………………………
NOTÍCIAS DA SAÚDE
Fórum debate segurança em cirurgias eletivas
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) realiza Fórum de Imersão em Segurança em Cirurgias Eletivas, em 24 de junho, no Castro’s Park Hotel
Por Rosane Cunha, de Goiânia/GO
Com o objetivo de debater a situação atual das cirurgias eletivas em Goiás e apresentar aos médicos e hospitais goianos propostas que contribuam para melhorar de modo efetivo a assistência aos pacientes e a segurança nestes procedimentos, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) vai promover no próximo dia 24 de junho, sábado, a partir das 8 horas, um grande Fórum de Imersão em Segurança em Cirurgias Eletivas, no Castro’s Park Hotel. As cirurgias eletivas são aquelas que podem ser programadas, o que proporciona ao médico e ao paciente a chance, por exemplo, de realizar exames preventivos, escolher o hospital, a equipe e a data, o que nem sempre em possível em procedimentos de urgência e emergência.
Aberto a médicos de todas as especialidades, o evento vai reunir a diretoria da SBCP-GO, representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Associação Médica de Goiás (AMG), Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás (Saego) e autoridades na área de segurança em cirurgias de todo o Brasil, que vêm se destacando por trabalhos realizados, especialmente em São Paulo, Brasília e Minas Gerais em entidades como o Hospital Sírio Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Mater Dei, HC/USP, Hospital São Paulo, USP e UNIFESP. Serão debatidos aspectos legais, éticos e científicos relacionados às cirurgias eletivas, como o controle de infecção, a gestão de riscos, checklist pré-operatório e a estrutura hospitalar.
A SBCP-GO conta com a participação da classe médica goiana neste fórum que, segundo o presidente da Sociedade, Luiz Humberto Garcia de Souza, deve ser um marco na construção de um novo e mais seguro cenário na área de cirurgias eletivas em Goiás, onde apenas em cirurgia plástica são realizadas anualmente cerca de 25 mil operações. As inscrições são gratuitas e os interessados podem se inscrever pelo telefone (62) 3241-4542 (período vespertino) e no próprio local do evento.
Confira a programação
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
8 às 8h30: Abertura Solene com Cremego, AMG, Saego, Unimed, Ahpaceg, Aheg, HC/FMUFG e SBCP
8h30: Mesa 1 – “Recomendações / “Score” de Segurança e sua Fundamentação Científica”
8h30 às 9 horas: Dr. Oswaldo Saldanha (Comissão de Segurança-SBCP)
9 às 9h30: Dra. Alessandra Grassi (HC/FMUSP)
9h30 às 9h45: Moderação – Dra. Adriana Amaral (SBCP-GO)
9h45h: Mesa 2 – “Infectologia”
9h45 às 10h15: Andrea Acuña (Enfa. Hospital Sírio-Libanês e HC/USP) – “A Excelência em Segurança em Centro Cirúrgico e CME”
10h15 às 10h45: Dra. Sheila Paiva (GO) – “Medidas de Prevenção e Controle de Infecção de Sítio Cirúrgico”
10h45 às 11 horas: Moderação – Dr. Quimarques Cassemiro Barros Santos (GO)
11 às 11h15: Coffee Break
11h15: Mesa 3 – “Ações Institucionais & Aspectos Jurídicos em Segurança”
11h15 às 11h45: Dr. Luciano Chaves (presidente SBCP) – “A SBCP e as Ações pela Segurança e Interação com as Sociedades Internacionais”
11h45 às 12 horas: Dr. Carlos Rissi (SBCP-GO) – Compliance Médico-Hospitalar
12 às 12h20: Dr. Luiz Henrique Prescendo (AMB-SP) – “Segurança do Paciente: Aspectos Jurisprudenciais e Legais”
12h20 às 12h40: Moderação – Dr. Aldair Novato Silva (vice-presidente do Cremego)
12h40 às 14 horas: Almoço no Castro’s Hotel
14 horas: Mesa 4 – “Anestesia”
14 às 14h20: Dr. Danilo Basílio (GO) – “Segurança em Anestesia: Análise Crítica”
14h20 às 14h40: Dr. Tolomeu Casali (GO) – Check list no Paciente Cirúrgico
14h40 às 15h20: Dr. Enis Donizetti (Hospital Sírio-Libanês e HC/USP) – “Gestão do Risco e Segurança na Anestesia”
15h20 às 15h35: Moderação – Dr. André Braga (GO).
15h35 às 15h50: Coffee Break
15h50: Mesa 5 – “Hematologia”
15h50 às 16h20: Dr. Adriano Arantes (GO) – “Aspectos Gerais em Trombose/Trombofilias”
16h20 às 16h50: Dr. Renato Tavares (HC/FMUFG) – “Fatores de Risco para TEP/TVP em Cirurgias”
16h50 às 17h20: Dr. Guilherme Perini (Hospital Israelita Albert Einstein/UNIFESP) – “Análise Crítica de Trombofilia em Cirurgias”
17h20 às 17h35: Moderação – Dr. Vladimir Bermudez (GO)
17h35: Mesa 6 – “Estrutura Hospitalar”
17h35 às 17h50: Dr. Haikal Helou (presidente da Ahpaceg) – “Segurança Hospitalar em Goiás – Onde Estamos?”
17h50 às 18h05: Dra. Maria Conceição Queiroz (HC/FMUFG/Unimed) – “Projeto Qualipres – Unimed Goiânia”
18h05 às 18h20: Dr. Haggeas Fernandes (Hospital Israelita Albert Einstein) – Safety e Quality Improvement no HIAE
18h20 às 18h35: Dr. Antônio Capone (Hospital Israelita Albert Einstein) – “Sistema de Segurança do Paciente do HIAE”
18h35 às 18h50: Moderação – Dr. Marcelo Soares (GO)
18:50 – “SORTEIOS”
1- iPhone 7;
2- Fim-de-semana (duas diárias, com acompanhante), no Villa do Comendador- Pousada de Charme, em Pirenópolis.
……………………………………….
JUS BRASIL
DECISÃO: Acupuntura pode ser praticada por profissionais de diversas categorias
A 7ª Turma do TRF1 negou provimento à apelação do Estado do Mato Grosso e ao recurso do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 9ª Região (Crefito) da sentença que julgou parcialmente procedente o pedido do Crefito para anular a rescisão dos contratos do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Mato Grosso (MT-Saúde) com fisioterapeutas, especialistas em acupuntura efetuados pela parte ré e negou a inclusão dos serviços de acupuntura nos contratos dos profissionais fisioterapeutas, independentemente de certificação do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A análise dos recursos coube à relatoria do juiz federal convocado Eduardo Morais da Rocha que destacou, em voto, que, embora a acupuntura seja um método terapêutico milenar, utilizada no Brasil há muitos anos, sua atividade não está regulamentada por lei no País, e gera divergência entre os profissionais de saúde (médicos, biomédicos, enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas e técnicos) interessados em praticá-las.
Ressaltou o magistrado que tendo em vista o dispositivo constitucional que estabelece que é livre o exercício de qualquer trabalho diante de lei regulamentadora, não há impeditivo legal para o exercício da acupuntura, com consonância com o disposto no art. 5º, II e XIII da Constituição Federal.
O juiz convocado consignou, ainda, que as resoluções regulamentadoras para a atividade de acupuntura expedidas por conselho profissional somente "tem o condão de estabelecer critérios e restrições ao profissional nele inscrito, portanto, sem alcançar o campo de atuação de outros profissionais, considerando o livre exercício profissional, ante a ausência de lei específica".
Concluindo, o relator asseverou, que a ausência de restrição ao exercício profissional do fisioterapeuta, especialista em acupuntura, não atrai, por si só, a obrigatoriedade de contratação pelo estado de Mato Grosso.
O Colegiado, acompanhando o voto do relator, negou provimento às apelações, mantendo a sentença recorrida.
……………………………………..
AGÊNCIA ESTADO
Condenado a 181 anos, ex-médico Abdelmassih ganha prisão domiciliar
São Paulo – Condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de pacientes, o ex-médico Roger Abdelmassih, de 74 anos, obteve autorização da Justiça, nesta quarta-feira (21/6), para cumprir a pena em regime domiciliar. A Justiça de Taubaté, interior de São Paulo, concedeu o benefício ao preso, por entender que o ex-médico está acometido de enfermidades severas, passíveis de agravamento no regime carcerário.
Desde o dia 18 de maio, Abdelmassih está internado em um hospital da cidade com broncopneumonia. Com a decisão, quando receber alta, ele vai para casa, mas deve usar tornozeleira eletrônica. Os advogados do ex-médico vinham tentando conseguir um perdão judicial para o preso desde o ano passado. O indulto humanitário pode ser concedido a presos que têm doença grave permanente, com limitação severa nas atividades, exigindo cuidados contínuos, que não podem ser dados na prisão.
O pedido dos advogados já havia sido negado em outras ocasiões. Desta vez, o juiz levou em conta laudos médicos que indicaram o agravamento de suas condições de saúde nos últimos meses e autorizou apenas a prisão domiciliar. Além de usar tornozeleira eletrônica, o ex-médico não poderá deixar a cidade sem autorização judicial. Ele pode, no entanto, se deslocar para tratamento médico de urgência. Procurados, os defensores de Abdelmassih não retornaram as ligações. A reportagem não conseguiu contato com o representante do Ministério Público Estadual que acompanha o caso.
Estupros
Especialista em reprodução humana, Roger Abdelmassih chegou a ser condenado em 2010 a 278 anos de reclusão por 48 crimes de estupro contra 37 pacientes entre 1995 e 2008. Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, permitiu que recorresse da sentença em liberdade.
Em 2011, com a decretação de sua prisão, ele foi considerado foragido e passou a ser procurado também pela Interpol, polícia internacional. Três anos depois, o ex-médico foi preso pela Polícia Federal em Assunção, no Paraguai. No mesmo ano, sua pena foi reduzida para 181 anos em regime fechado. Desde agosto de 2014, Abdelmassih vinha cumprindo pena na Penitenciária II, de Tremembé, interior de São Paulo.
………………………
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação