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DESTAQUES
São Paulo vai receber 5 milhões de doses da CoronaVac em outubro
Estudo brasileiro aponta que covid-19 pode causar danos cerebrais
Covid-19: Goiás registra 1.760 novos casos e 12 mortes em um dia
Goiás tem 16 casos de reinfecção de Covid-19 sob investigação
Berçários voltam a funcionar, em Goiânia
AGÊNCIA BRASIL
São Paulo vai receber 5 milhões de doses da CoronaVac em outubro
Vacina é desenvolvida pela Sinovac
São Paulo – Até outubro, o governo de São Paulo vai receber as primeiras 5 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac com apoio do Instituto Butantan. Segundo o governador João Doria, o estado deve receber 46 milhões de doses do imunizante até dezembro.
O acordo feito pelo governo paulista com a Sinovac prevê, inicialmente, o envio de doses prontas ou semiprontas da CoronaVac fabricadas na China. Também há previsão de transferência de tecnologia, ou seja, o Instituto Butantan poderá produzir doses dessa vacina.
A CoronaVac já está na fase 3 de testes em humanos. No Brasil, os testes tiveram início em julho, com 9 mil voluntários em centros de pesquisas de seis unidades da Federação: São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Caso seja comprovada a eficácia, a vacina terá de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser disponibilizada para imunização no Brasil.
A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus, inativos. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. No teste, metade das pessoas receberá a vacina e metade receberá placebo, substância inócua. Os voluntários não saberão o que vão receber. A vacina está sendo aplicada em duas doses.
Plano estadual
Em entrevista concedida no Palácio dos Bandeirantes, Doria voltou a dizer que a intenção do governo paulista é repassar a vacina para o Ministério da Saúde para que o imunizante possa ser distribuído a toda população.
Ele admitiu, no entanto, que já existe um plano estadual alternativo para distribuição da vacina, caso não seja feito um acordo com o governo federal. Neste caso, a vacinação aconteceria somente para os moradores do estado de São Paulo, população estimada em cerca de 45 milhões de pessoas.
"O que eu posso garantir é que os brasileiros que residem em São Paulo não vão ficar sem a vacina", disse Doria.
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Estudo brasileiro aponta que covid-19 pode causar danos cerebrais
Pesquisa foi conduzida por 17 cientistas
Brasília – Um estudo conduzido por um grupo de 17 cientistas indica que o novo coronavírus Sars-Cov-2, responsável pela pandemia de covid-19, é capaz de infectar células neurais. Os pesquisadores alertam para o risco de danos no sistema nervoso central de infectados. O trabalho foi conduzido através de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.
Os resultados do estudo estão disponíveis no portal bioRxiv, que se dedica à publicação de artigos em modalidade preprint. São trabalhos que ainda não foram revisados por outros cientistas. Assim, o estudo ainda deverá ser submetido a uma avaliação externa.
Os pesquisadores analisaram o tecido neural de uma criança que morreu em decorrência da covid-19. Como em outras pesquisas, não se detectou a presença do novo coronavírus na massa encefálica. No entanto, o Sars-Cov-2 foi encontrado no revestimento de células neurais que estão na caixa craniana.
"Partículas virais foram detectadas principalmente no plexo coróide (ChP) e ventrículo lateral (LV), em menor grau no córtex do cérebro humano, mas não no resto do parênquima cerebral", registra o estudo.
De acordo com o trabalho, o novo coronavírus tem capacidade de infectar células neurais, embora não consiga se replicar no sistema nervoso central. No entanto, ao infectar o plexo coróide, há uma reação do sistema imunológico do organismo humano. No caso analisado, os pesquisadores acreditam que essa reação pode ter permitido que o novo coronavírus, células imunes e citocinas acessassem o sistema nervoso central e causassem danos no cérebro da criança.
No início da pandemia, a covid-19 chegou a ser descrita como uma infecção no sistema respiratório. O avanço dos estudos, porém, mostrou que a doença poderia afetar também outros órgãos, como rins e coração. A preocupação com o sistema nervoso, por sua vez, decorre de manifestações neurológicas observadas em alguns casos. Ocorrências de acidente vascular cerebral e encefalite, por exemplo, foram relatadas em pacientes com covid-19. "Manifestações neurológicas descritas são provavelmente devido a efeitos colaterais de uma resposta imunológica sistêmica ao vírus", sugere o estudo.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 1.760 novos casos e 12 mortes em um dia
Estado soma 4.164 óbitos pela doença
Adriana Marinelli
Goiânia – Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta segunda-feira (21/9) mostra que Goiás registrou 1.760 novos casos da covid-19 e 12 mortes pela doença nas últimas 24 horas. Com as atualizações, o Estado chega a 185.594 casos e 4.164 óbitos confirmados.
Segundo a SES-GO, há em Goiás o registro de 175.409 pessoas recuperadas. No Estado, há 223.164 casos suspeitos em investigação. Outros 141.061 já foram descartados.
Além dos 4.164 óbitos confirmados até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,24%, há 213 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 1.405 mortes suspeitas nos municípios goianos.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás tem 16 casos de reinfecção de Covid-19 sob investigação
Por Eduardo Pinheiro
Testes em pacientes mostraram positivo para coronavírus em períodos de tempo diferentes
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) investiga 16 casos de possível reinfecção pelo coronavírus em Goiás. O que quer dizer que pacientes de Covid-19, após terem contraído a doença uma primeira vez e sido tratados, novo teste detectou novamente a presença do vírus.
No primeiro semestre, a pasta já investigava seis casos que deram positivo em dois testes de RT/PCR em períodos diferentes. À época a possível reinfecção havia sido detectada em profissionais de saúde. Agora, no entanto, há casos em cidadãos sem ligação direta com tratamento de pessoas com o vírus.
Ainda não há critérios definidos pelo Ministério da Saúde para averiguação deste tipo de possível reincidência da doença. O estado de Goiás sugere que o intervalo seja de 30 dias. Mas o Ministério aponta, em discussão ainda em curso, um intervalo de 90 dias entre dois testes “positivos”.
O secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, afirma que não se trata de problemas relacionados aos testes realizados. Já que são casos positivos, ou seja, em que o teste detecta o RNA do vírus no corpo do paciente.
Ismael Alexandrino aponta duas possibilidades. A primeira seria parecida com o HIV, em que a carga viral abaixa ficando indetectável. Não se tratando, portanto, de reinfecção. “A segunda seria uma situação em que não há imunidade e realmente houve reinfecção. Trabalhamos com pelo menos essas duas hipóteses”, explica.
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TV ANHANGUERA
Berçários voltam a funcionar, em Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/8875434/programa/
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação