ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ministério da Saúde incorpora vacina contra a dengue no SUS
Pollara promete cumprir questões restantes da Saúde no próximo ano
‘Chip da beleza’: entidades médicas pedem à Anvisa medidas contra implantes hormonais no Brasil
ANS suspende a comercialização de 18 planos de saúde
Bradesco Seguros e Mater Dei vão investir R$ 600 milhões em hospital
AGÊNCIA BRASIL
Ministério da Saúde incorpora vacina contra a dengue no SUS
Brasília – O Ministério da Saúde decidiu incorporar, nesta quinta-feira (21/12), a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.
Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritárias. A incorporação do imunizante foi analisada e aprovada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).
“O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS. E, até o início do ano, faremos a definição dos públicos alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, explicou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A estratégia para utilização da quantitativo de vacinas será definida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) que também vão estipular o público alvo prioritário e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses. A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.
Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses. O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com indicação para prevenção de dengue causada por qualquer sorotipo do vírus para pessoas de 4 a 60 anos de idade, independentemente de exposição prévia.
Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, a vacina será importante para controlar a dengue no país. “A dengue é uma doença que impacta praticamente todo o território nacional e o controle do vetor vem sendo insuficiente para reduzir as taxas de infecção. Estamos fechando o ano com recorde de óbitos. A vacina, sem dúvida, junto com outras medidas, será um importante instrumento para controle dessa doença”, disse.
Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde preconiza entre 6 e 16 anos de idade como a faixa etária ideal de introdução da vacina. Dentro dessa faixa etária, já há outros imunizantes que podem ser associados à aplicação da vacina da dengue e otimizar os atendimentos nos hospitais. (Agência Brasil)
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JORNAL OPÇÃO
Pollara promete cumprir questões restantes da Saúde no próximo ano
Secretário esteve na Câmara Municipal para participar da audiência pública
Presente na Câmara Municipal de Goiânia para a audiência pública, o secretário de Saúde, Wilson Pollara, comentou sobre os primeiros dois meses de gestão. Segundo o titular da pasta, a cidade apresentou uma boa infraestrutura médica. Entretanto, ainda foi um início mais complicado do que o previsto.
Segundo Pollara, o a pasta ainda arca com dívidas contraídas durante o combate à pandemia da Covid-19. Ao mesmo tempo, ainda não cumpriu 75 dos 133 pontos estabelecidos pela SMS em 2022. Fora algumas unidades que ainda precisam de intervenções.
“Era uma situação preocupante”, pontua o secretário, em entrevista para o Jornal Opção. “Foi um início um pouco mais difícil, mas haviam questões já acertadas. Por exemplo, a infraestrutura e a parte médica da cidade são muito boas”, relata.
Pollara destaca que onze das 54 unidades de saúde passam problemas e que precisam ser substituídas. O plano seria construir mais 13 espaços, além de contratar mais médicos, aprimorar os hospitais filantrópicos e as estruturas de informática.
Questionado pela vereadora Kátia Maria (PT), presidente da Comissão de Saúde da Casa, sobre cumprir os 75 pontos restantes, ele afirmou que isso não seria possível neste, por conta da troca de gestão. Só que garantiu que todos serão cumpridos no próximo. Além de esperar que 70% seja resolvido ainda em 2023.
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PORTAL G1
‘Chip da beleza’: entidades médicas pedem à Anvisa medidas contra implantes hormonais no Brasil
Ocitocina passou a ser usada em ‘chips da beleza’ com a promessa de ajudar no emagrecimento. Médicos alertam que não há comprovação de benefícios que uso representa um risco à saúde.
Ocitocina foi usada em “chip da beleza”; especialistas dizem que uso não tem comprovação e representa risco à saúde — Foto: Reprodução/Instagram
Em uma carta dirigida à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sete sociedades médicas expressaram preocupação com a crescente utilização indevida de implantes hormonais no Brasil.
Segundo as entidades, a aplicação desses implantes, frequentemente contendo esteroides anabolizantes e apelidados de “chip da beleza”, é promovida como parte de estratégias que exaltam um ideal de corpo perfeito e estilo de vida saudável, mas que não possui respaldo ético e científico.
“A ‘chipagem hormonal’, apresentada por supostos especialistas e comercializada como ‘medicina moderna’, revela-se, na verdade, uma prática antiquada e obsoleta, uma vez que utiliza medicamentos descontinuados pela Medicina Baseada em Evidências”, alertam as entidades na nota.
O texto é assinado pela ABESO (Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), a FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), a SBMEE (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte), a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) e a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia).
Como mostrou o g1, recentemente, a ocitocina passou a ser usada nos “chips da beleza” com a promessa de ajudar no emagrecimento. O uso do hormônio nesses implantes é a nova tendência on-line com o movimento “ocitocine-se”.
Segundo especialistas (e as entidades médicas), porém, isso representa um risco à saúde e não tem qualquer comprovação científica de que traga os resultados prometidos.
“Não existe dose, tampouco acompanhamento médico que garanta segurança para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance. Os efeitos colaterais podem ser imprevisíveis e graves, com os riscos ultrapassando qualquer possível benefício”, alertam as entidades na carta.
Casos de infarto agudo do miocárdio, de tromboembolismo e de acidente vascular cerebral vêm se tornando frequentes. Complicações cutâneas, hepáticas, renais, musculares e infecções estão associadas ao uso dos implantes. Manifestações psicológicas e psiquiátricas, como ansiedade, agressividade, dependência, abstinência e depressão são cada vez mais comuns.
— Entidades médicas em carta ao diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.
No texto, as sociedades médicas pedem ainda providências à Anvisa com relação à prescrição, comercialização e uso desses implantes hormonais. Além disso, instam a agência a aprimorar o controle do uso de esteroides anabolizantes, seja por meio de notificação de receita A (usada para a prescrição de substâncias entorpecentes e psicotrópicas) ou através de sistema eletrônico de prescrição.
O g1 procurou a Anvisa, mas, até a mais recente atualização desta reportagem, não obteve retorno.
‘Chip da beleza’: conheça o procedimento proibido que continua sendo comercializado
Ocitocina não tem eficácia comprovada para fins estéticos
Não há qualquer pesquisa que ateste a eficácia da ocitocina para tratar obesidade, ansiedade ou falta de libido.
O que tem efeito comprovado é apenas na indução e no pós-parto.
O ginecologista Marcelo Luis Steiner explica que, em gestantes, são usadas cerca de 5 unidades ao longo do trabalho de parto. Já no pós-parto de 15 a 20 unidades por seis horas.
No caso da paciente internada com edema, o implante dela tinha mil unidades que deveriam ser liberadas aos poucos.
No entanto, a absorção dos hormônios é uma das questões que fez o Conselho Federal de Medicina (CFM) proibir o uso desses chips.
O médico e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Paulo Augusto Miranda, explica que a ciência vem estudando o papel desse hormônio, mas as pesquisas são voltadas para a sensação de bem-estar.
O primeiro passo dos estudos tem sido compreender como identificar a deficiência desse hormônio no organismo.
Para doses extras de qualquer coisa no corpo, é preciso antes saber se há uma baixa e o que a deficiência pode causar. Sem isso não é possível pensar em fazer qualquer suplementação, como no caso do chip hormonal.
Estamos na fase de tentar identificar a deficiência e na compreensão dos efeitos crônicos dessa falta de ocitocina. Ou seja, não dá para dizer que injetar isso possa trazer benefícios. O que sabemos é que não é seguro.
— Paulo Augusto Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
Chip da beleza: implante hormonal para fins estéticos pode causar danos irreversíveis
“Chips da beleza” são proibidos
A proibição das terapias hormonais com fins estéticos foi feita pelo Conselho Federal de Medicina em abril deste ano. O motivo: não há comprovação da segurança.
Um dos pontos é, justamente, a absorção. Os chips podem guardar diversos hormônios que são administrados em quantidades diferentes e que devem ser liberadas aos poucos no corpo.
No entanto, os estudos não mostraram, de forma clara, o perfil de absorção dessas substâncias e, com isso, as reações adversas.
Não temos estudos que determinem de maneira clara o perfil de absorção dessas substâncias no chip. E os estudos que existem mostram que há uma variação individual e isso muda o efeito colateral de pessoa para pessoa. Ou seja, é um risco.
— Paulo Augusto Miranda, presidente da SBEM.
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EXTRA ONLINE
ANS suspende a comercialização de 18 planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta quinta-feira (21), uma lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa devido a reclamações relacionadas a cobertura assistencial. A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Nesse ciclo, a ANS determinou a suspensão de 18 planos de três operadoras devido a reclamações efetuadas no terceiro trimestre de 2023.
A proibição da venda começa a valer no dia 29/12. Ao todo, 183.690 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.
Além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Neste ciclo, 27 planos de nove operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.
“O principal objetivo da suspensão de planos é a proteção do consumidor. Com ela, a ANS evita que mais pessoas entrem em um plano que não está atendendo seus usuários de forma satisfatória. No trimestre seguinte, os planos precisam apresentar melhorias no serviço prestado aos seus beneficiários e reduzir seus índices de reclamações para voltarem a ser comercializados”, explica o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli.
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BLOG DO PCO
Bradesco Seguros e Mater Dei vão investir R$ 600 milhões em hospital
A Atlântica, braço de hospitais da Bradesco Seguros, e a rede mineira Mater Dei vão construir juntos um hospital de alta complexidade com 250 leitos, na capital paulista, com investimentos de R$ 600 milhões, cujos recursos virão da seguradora. No novo empreendimento, 51% do capital será da Atlântica e a outra fatia de 49%. O CEO da Rede Mater Dei, José Henrique Salvador (foto/reprodução internet), disse que esse é um hospital para atender todo o mercado, não é uma operação verticalizada” e acrescenta que São Paulo é muito relevante, tem o maior número de pessoas com planos de saúde. Mas havia outras praças prioritárias no nosso processo de consolidação. E, surgiu essa oportunidade de abrir em São Paulo com a Atlântica”. Esta é a quarta iniciativa do Bradesco Seguros, que desde 2021 criou uma empresa para investir em hospitais.
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Assessoria de Comunicação