Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 22 A 24/07/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Goiás amplia atendimento a pacientes com insuficiência renal

Novas infecções e mortes estão caindo, mas não rápido o suficiente, diz OMS sobre HIV

Sancionada lei de atendimento prioritário em cirurgias plásticas a vítimas de violência de Goiânia

Quando o câncer é tratado com pílulas

Reimaginando a medicina

JORNAL OPÇÃO

Goiás amplia atendimento a pacientes com insuficiência renal

Desde 2019, Secretaria de Estado da Saúde instalou quatro novos serviços de terapia renal substitutiva; entre eles a hemodiálise em Formosa, Quirinópolis, Posse e Goianésia. As duas últimas vão disponibilizar ainda diálise periotoneal, técnica menos invasiva

O Governo de Goiás tem dedicado atenção especial às pessoas com insuficiência renal que necessitam de atendimento especializado na área de nefrologia. Desde 2019, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) trabalha na ampliação da rede de Terapia Renal Substitutiva (TRS), com o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes que necessitam desse tipo de assistência. 

Até meados de 2019, havia em todo o estado 32 serviços de hemodiálise habilitados no Sistema Único de Saúde (SUS), dos quais 97% eram de unidades particulares sob gestões municipais. Apenas 3% estavam sob gestão estadual. A secretaria ampliou em mais quatro unidades a rede de TRS, elevando para 36 o número de estabelecimentos com terapia renal substitutiva em Goiás.

Os dados da SES revelam que existem 4,9 mil pacientes renais crônicos em tratamento de hemodiálise pelo SUS, em Goiás. A coordenadora de Nefrologia da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde da SES, Hélia Alves, destaca que o Estado visa oferecer um atendimento integral, incluindo a prevenção, o tratamento conservador e especializado, e o transplante.

Os quatro novos serviços de nefrologia estão instalados nas Policlínicas Estaduais de Formosa, Posse, Quirinópolis e Goianésia. Além de garantir a maior oferta de tratamento às pessoas que sofrem de insuficiência renal, a instalação desses serviços permite que os pacientes façam hemodiálise em locais próximos das suas regiões de saúde, sem passar pelo desgaste de grandes deslocamentos.

O aposentado Claudionor Ferreira de Souza, por exemplo, comemora o fato de fazer as sessões de hemodiálise na Policlínica de Formosa, cidade onde mora. Ele depende desse procedimento há 17 anos. Ele fazia, três vezes por semana, uma viagem de 239 quilômetros de Formosa a Posse para realizar a hemodiálise. “As coisas melhoraram muito. Além do cansaço da viagem, a gente enfrentava o risco de acidentes na estrada”, sublinha. 

O Governo de Goiás vai expandir ainda mais a oferta de serviços para os pacientes com problemas renais. A partir de agosto, as Policlínicas de Goianésia e Posse vão disponibilizar ainda a diálise peritoneal, modalidade menos invasiva ao tratamento dialítico. A instalação desses serviços vai descentralizar a assistência, hoje ofertada ao paciente SUS exclusivamente pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG). 

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AGÊNCIA ESTADO

Novas infecções e mortes estão caindo, mas não rápido o suficiente, diz OMS sobre HIV

Novas infecções e mortes pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da Aids, estão caindo, mas não “rápido o suficiente”, na avaliação do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. Em discurso na 12ª Conferência da Sociedade Internacional de Aids (IAS), na Austrália, feito neste domingo (23/7) a autoridade de saúde ainda alertou que alguns países enfrentam aumento na incidência de casos.

“Enfrentamos um mundo de múltiplas crises sobrepostas, incluindo conflitos, migração, mudança climática, que têm implicações para a resposta ao HIV, especialmente para Estados frágeis e pequenos”, afirmou.

O alvo do HIV é o sistema imunológico. À medida que o vírus destrói e prejudica a função das células imunes, os indivíduos infectados tornam-se gradualmente imunodeficientes e menos competentes para enfrentar infecções e alguns tipos de câncer. O estágio mais avançado da infecção é a Aids, que, atualmente, pode ser controlada por regimes de tratamento compostos por uma combinação de medicamentos antirretrovirais (que impedem a replicação/multiplicação do vírus no organismo), que permite que pessoas que vivem com HIV tenham vida longa e saudável.

De acordo com comunicado da OMS, no final de 2022, 29,8 milhões das 39 milhões de pessoas vivendo com HIV estavam em tratamento antirretroviral (76% do total), com quase três quartos delas (71%) vivendo com o vírus indetectável, ou seja, sem a possibilidade de transmissão devido à baixa carga viral (quantidade de vírus presente no sangue).

Na conferência deste ano, a organização aproveitou para celebrar os bons resultados do uso consistente da terapia antirretroviral. O comunicado é ancorado em uma revisão sistemática publicada na revista científica The Lancet, que analisou 31 estudos publicados sobre o tema entre 2010 e 2022.

Na análise, os cientistas concluíram que há “quase zero risco” de transmissão sexual do HIV por pacientes com cargas virais inferiores a 1 mil cópias do vírus por mL. “É importante enfatizar que essas mensagens e resultados não se aplicam à transmissão de mãe para filho. Como a transmissão vertical pode ocorrer durante a gravidez, ou seja, no útero, durante o parto ou através da amamentação, a duração e a intensidade da exposição à viremia (presença de vírus no sangue) são consideravelmente maiores do que a transmissão sexual”, alertam.

Crianças
As crianças são uma grande preocupação da OMS. Embora pacientes adultos que vivem com HIV tenham um acesso considerável à tratamento, só 46% das crianças com o vírus têm carga viral considerada suprimida. “Uma realidade que precisa de atenção urgente”, diz a OMS.

Cura
Recentemente, um sexto paciente foi considerado livre do HIV. Apesar de a notícia ser animadora, mais de quatro décadas após a descoberta da Aids, cada vez mais cientistas compreendem que a cura do vírus causador da doença será individualizada (caso a caso) e múltipla (com associação de terapias). Enquanto isso não é realidade, a prevenção, diagnóstico precoce e o tratamento daqueles que vivem com o HIV são as melhores estratégias para lidar com essa epidemia, dizem especialistas.

“Ao olharmos para o futuro, deixe-me indicar três prioridades. São as mesmas três coisas que nos trouxeram até aqui Primeiro, precisamos continuar aproveitando o poder da ciência para desenvolver ferramentas novas e mais poderosas, maximizar seu impacto e continuar a busca por uma cura e uma vacina”, disse Tedros.

“Em segundo lugar, precisamos continuar ouvindo e respondendo às vozes das comunidades afetadas na concepção e desenvolvimento de ferramentas e programas”, continuou. “E, terceiro, precisamos manter os direitos humanos no centro”, finalizou.

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O HOJE

Sancionada lei de atendimento prioritário em cirurgias plásticas a vítimas de violência de Goiânia

A publicação está disponível no Diário Oficial do Município de terça-feira (18/7)

A publicação está disponível no Diário Oficial do Município de terça-feira (18/7) | Foto: Reprodução

O prefeito Rogério Cruz sancionou lei que estabelece prioridade de atendimento psicoterápico e de cirurgia plástica reparadora, na rede pública de saúde de Goiânia, para a mulher vítima de violência da qual resulte dano à sua integridade física e estética. A publicação está disponível no Diário Oficial do Município de terça-feira (18/7).

“Essa é mais uma lei de atenção às mulheres e que garante celeridade no atendimento nos serviços públicos de saúde, psicoterápico e de referência em cirurgia plástica”, observa o prefeito Rogério Cruz.

De acordo com o texto, de autoria da vereadora Sabrina Garcez, caracteriza-se o dano físico estético quando a mulher passar a apresentar, em decorrência de violência, qualquer deformidade ou deficiência em relação aos parâmetros clínicos estéticos reconhecidos pela comunidade médica.

“A maioria dos casos de agressão às mulheres acontece com vítimas cujas condições socioeconômicas não suportam os custos de uma cirurgia plástica reparadora. Ficam, dessa forma, estigmatizadas pelo restante de suas vidas”, ressalta a secretária da mulher, Tatiana Lemos.

A previsão é de que a lei entrará em vigor após 90 dias. Para ter direito à cirurgia gratuita, a mulher deve levar à unidade o registro policial da ocorrência. Também é necessário um guia de encaminhamento do médico indicando a necessidade do procedimento.

A lei ressalta que a comprovação de ser a mulher portadora de deficiência ou deformidade, em decorrência de violência doméstica e familiar, deve ser atestada por laudo médico. A inscrição das vítimas no cadastro único do Sistema Único de Saúde (SUS) deve nortear a ordem de atendimento, com ressalva para os casos de risco iminente de dano irreversível, que impliquem a necessidade de intervenção imediata dos profissionais.

O documento detalha que, depois de realizado o diagnóstico e comprovada a agressão e dano, mediante autorização da vítima, ela deve ser inscrita em um cadastro no Centro de Referência da Mulher Cora Coralina, que funciona na sede da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM).

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PORTAL TERRA

Quando o câncer é tratado com pílulas


Muitas vezes as terapias orais são a alternativa para debelar um tumor, mas o acesso a essas drogas no País ainda é um desafio

A preocupação dos especialistas com o impacto da pandemia de covid-19 no tratamento oncológico fomentou a discussão sobre o acesso a quimioterápicos orais, uma vez que esse tipo de medicação permite que o tratamento seja feito em casa. Muito além da comodidade, porém, as terapias por boca muitas vezes são a melhor ou a única opção de tratamento. Por isso, especialistas defendem maior rapidez na incorporação desses medicamentos para cobertura por planos de saúde e no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Os quimioterápicos são uma classe de medicamentos que atuam como antineoplásicos, ou seja, eles inibem a divisão desordenada das células. A maior parte deles ainda é de uso endovenoso, direto na veia do paciente”, diz Laura Testa, chefe do grupo de oncologia mamária do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). “Hoje alguns desses remédios podem ser tomados por boca, e o corpo acaba metabolizando o mesmo composto presente na forma endovenosa.”

De acordo com a especialista, os quimioterápicos orais funcionam em vários tipos de câncer, mas não em todos, tendo seu uso indicado sobretudo em tumores de mama, gastrointestinais e colorretais. “Os comprimidos têm eficácia nos casos em que a versão endovenosa também funciona. Algumas vezes, a quimioterapia oral substitui a convencional. Em outras, ela entra como um complemento do tratamento. E habitualmente é indicada para doença avançada.”

Além da quimio

O rol dos medicamentos orais não se resume aos quimioterápicos. É o caso da hormonioterapia, ou bloqueio hormonal. Com ação em tumores que são dependentes de hormônios, os bloqueadores são utilizados para tratar câncer de mama com receptores hormonais e câncer de próstata. Um desses comprimidos, por exemplo, inibe a ação do estrogênio na célula mamária. Ele não diminui a produção natural do hormônio, mas impede sua ligação com as células cancerosas. “Os efeitos da medicação são parecidos com os da menopausa porque o corpo fica como um motor sem gasolina. O combustível está lá, mas ele não consegue usar”, compara Laura Testa.

Já a terapia-alvo, que também pode ser administrada em comprimidos, engloba um grupo amplo e diverso de medicamentos. Eles atuam em alvos específicos para combater câncer de mama, de rim, de pulmão, de tireoide, melanoma. A ação precisa desse tipo de terapia faz com que ela consiga impedir a multiplicação das células cancerosas, preservando as saudáveis. “É um recurso muito usado em doenças metastáticas, em alguns casos em combinação com quimioterapia”, diz Marina Sahade, médica do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

“As terapias-alvos, como os inibidores de ciclinas, utilizadas no tratamento de câncer de mama avançado, são um exemplo de que, além de resultados clínicos significativos, o bem-estar da paciente também pode ser priorizado durante um período tão delicado na vida dessas pessoas, diminuindo efeitos colaterais e permitindo a administração da medicação em casa”, argumenta Renato Carvalho, presidente da Novartis Brasil.

Isso sem contar que as medicações orais por vezes são a única forma de apresentação de terapias inovadoras. “Hoje temos um bom número de drogas que não têm contrapartida endovenosa e são a alternativa em determinados casos”, observa Laura Testa.

A questão é que, diferentemente dos produtos para aplicação na veia, que assim que são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os convênios são obrigados a cobrir, um medicamento oral precisa passar pela revisão do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para ficar disponível. “No SUS também há essa demora de incorporação, o que é grave, porque é custo efetivo dar um remédio via oral, não usa espaço, não envolve o trabalho de equipes de saúde, é um contrassenso essa espera”, diz Marina Sahade.

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Reimaginando a medicina


Líder mundial em terapias inovadoras, a Novartis tem desenvolvido tratamentos que prolongam e melhoram a vida dos pacientes com câncer

Há 90 anos no Brasil, a Novartis (cuja atuação abrange 150 países) reimagina a medicina de forma a entregar inovações e medicamentos de alta tecnologia que tragam possibilidades de tratamento capazes de mudar o curso de doenças, melhorando e prolongando a qualidade de vida de cada paciente. Para tanto, a empresa prioriza investimentos em projetos de parceria com os ecossistemas de saúde público e privado, facilitando o acesso a novas tecnologias terapêuticas de várias doenças – entre elas, o câncer.

Terapia celular com células CAR-T

Em 2022, a Novartis disponibilizou a primeira terapia celular com células CAR-T no Brasil. Ela conquistou a aprovação regulatória da primeira terapia celular no Brasil (CAR-T). “A terapia consiste em extrair do corpo do paciente os linfócitos T, que são as células de defesa do corpo, e modificá-los em laboratório para que, ao serem devolvidos ao organismo, ele próprio e o sistema imunológico do paciente possam combater o câncer”, conta Cynthia Diaferia, diretora de Oncologia da Novartis do Brasil.

Recentemente, a Novartis também recebeu a aprovação da Anvisa para um medicamento inovador para um tipo de leucemia. “Ele atua diferentemente de todas as outras terapias até então disponíveis, com um mecanismo que pode representar uma nova opção para pacientes que são resistentes ou intolerantes a terapias prévias”, afirma Cynthia.

Maior sobrevida e acesso terapêutico

Atualmente, a Novartis oferece no País 25 medicamentos oncológicos voltados para doenças como: câncer de mama, mieloma múltiplo e metástases ósseas, entre muitas outras.

Com a filosofia de ser parte da solução de saúde global, a empresa também investe em parcerias com sistemas públicos de saúde. Elas, aliás, estão mudando a forma como os medicamentos mais modernos são incorporados. “Temos o propósito de fazer a diferença para milhões de pessoas, ao enfrentar diariamente o maior desafio que o ecossistema de saúde encontra: sustentabilidade, com nosso compromisso de acelerar a jornada do paciente desde o diagnóstico precoce ao acesso aos tratamentos mais inovadores”, revela Cynthia.

Investimento na qualidade de vida dos pacientes

Novartis é uma das maiores investidoras em pesquisa e desenvolvimento do mundo, concentrando cerca de US$ 9,1 bilhões em mais de 200 projetos. Apenas no Brasil, nos últimos quatro anos, estão sendo investidos US$ 1 bilhão em estudos e pesquisas, trazendo mais de 80 pesquisas clínicas ao País e capacitando 20 mil profissionais de saúde.

Esses investimentos refletem os avanços da companhia no desenvolvimento de terapias inovadoras em diversas áreas terapêuticas, além da construção de novas plataformas tecnológicas, como terapias celulares, gênicas e radioligantes. “As terapias radioligantes são uma promessa de maior sobrevida e qualidade de vida, pois fornecem radiação de precisão para células-alvo em qualquer parte do corpo, ajudando a limitar os danos às células saudáveis circundantes”, completa Cynthia.

Compromisso com todo o ecossistema de saúde

A Novartis entende que as inovações das terapias gênicas, celulares e radioligantes vão de encontro a importantes necessidades ainda não atendidas no tratamento da doença. Mas também compreende que implicam novas complexidades – de desenvolvimento, abastecimento, disponibilidade, acesso e outras áreas do ecossistema de saúde. “Nosso compromisso é colaborar com o sistema público e privado, hospitais, médicos, profissionais de saúde e pagadores para o rápido e adequado diagnóstico, assim como para o acesso efetivo aos melhores tratamentos, para que a inovação chegue, em tempo oportuno, para os pacientes que precisam dela”, completa Cynthia.

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Assessoria de Comunicação