Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 22 A 26/10/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

I Mutirão Nacional De Reconstrução Mamária
Começou o segundo mutirão de reconstrução de mamas replica piaget
Homens também precisam ficar atentos à prevenção ao câncer de mama
Especialista dá dicas para um sono tranquilo
Menino de Rio Verde espera há dois anos por cirurgia de catarata
Especialista esclarece dúvidas sobre o câncer de mama
Gestantes denunciam o cancelamento de consultas de pré-natal em Catalão
Pacientes reclamam de falta de UTIs em Goiás
Justiça bloqueia R$ 500 mil do Estado por não ofertar atendimento médico
Mutirão de reconstrução mamária vai atender 840 mulheres
No DF, gravações mostram acerto para pagamento à máfia das próteses
60 mulheres devem ser operadas no II Mutirão Nacional de Reconstrução Mamária em Goiás
Atenção humanizada após o parto
STJ condena padre goiano por interromper aborto legal em interior do Estado

 

TV SERRA DOURADA

I Mutirão Nacional De Reconstrução Mamária

Em Goiás, as cirurgias começaram no dia 21, sexta-feira, e prosseguem nos próximos dias, com o apoio do Hospital das Clínicas, da Santa Casa de Misericórdia, do Hospital Araújo Jorge, do Hospital Geral de Goiânia e também de hospitais particulares solidários. Médicos cirurgiões plásticos e anestesiologistas participam da campanha organizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e coordenada em Goiás pela SBCP-GO

https://www.youtube.com/watch?v=izw6mVFgEhs

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PUC TV
Começou o segundo mutirão de reconstrução de mamas
https://www.youtube.com/watch?v=Rx5IEREo7Xk

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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Homens também precisam ficar atentos à prevenção ao câncer de mama
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/homens-tambem-precisam-ficar-atentos-a-prevencao-ao-cancer-de-mama/5403652/

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Especialista dá dicas para um sono tranquilo
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/especialista-da-dicas-para-um-sono-tranquilo/5403639/

Ministério da Saúde aponta que metade da população se queixa de sono ruim
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/ministerio-da-saude-aponta-que-metade-da-populacao-se-queixa-de-sono-ruim/5403511/

Especialista esclarece dúvidas sobre distúrbios do sono
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/especialista-esclarece-duvidas-sobre-disturbios-do-sono/5403536/

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Menino de Rio Verde espera há dois anos por cirurgia de catarata
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/menino-de-rio-verde-espera-ha-dois-anos-por-cirurgia-de-catarata/5403478/

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Especialista esclarece dúvidas sobre o câncer de mama
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/especialista-esclarece-duvidas-sobre-o-cancer-de-mama/5400757/

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Gestantes denunciam o cancelamento de consultas de pré-natal em Catalão
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/gestantes-denunciam-o-cancelamento-de-consultas-de-pre-natal-em-catalao/5400622/

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Pacientes reclamam de falta de UTIs em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/pacientes-reclamam-de-falta-de-utis-em-goias/5403214/

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PORTAL G1

Justiça bloqueia R$ 500 mil do Estado por não ofertar atendimento médico

Dinheiro é referente a multa por descumprimento de sentença.Hospital de Gurupi não tem médicos obstetras de forma ininterrupta.

A Justiça decretou o bloqueio de R$ 560 mil das contas do Estado por descumprir a sentença de oferecer atendimento integral ginecológico e obstétrico no Hospital Regional de Gurupi (HRG). O pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual (MPE). Conforme o órgão, o valor é referente a multas por 56 dias de descumprimento. Secretário de saúde do Estado deve ser investigado pela polícia por desobediência.
Conforme o MPE, o governo insiste em não ofertar o atendimento 24h durante todos os dias do mês e isso tem causado risco de morte para grávidas e bebês. Muitas mães, inclusive são obrigadas a se deslocarem para outras cidades para receber o atendimento.
Além da contratação dos médicos especialistas, a sentença ainda manda que o Estado forneça materiais e insumos necessários para o atendimento das pacientes.
A decisão de aplicar a multa foi dada pelo juiz Nassib Cleto Mamud. Ainda segundo o MPE, o magistrado também expediu intimação para que o Governo apresentasse resposta e solução para o problema, mas não houve resposta.
Além da multa, o juiz determinou instauração de inquérito policial contra o secretário estadual da saúde, Marcos Esner Musafir, com objetivo de apurar o crime de desobediência. Também intimou o Conselho Regional de Medicina para empreender vistoria na unidade e elaborar relatório do cumprimento ou não das decisões judiciais.
A Secretaria de Saúde foi procurada e ainda vai se pronunciar sobre o assunto. (23/10/16)
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Mutirão de reconstrução mamária vai atender 840 mulheres

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica começou nesta segunda-feira (24) um mutirão para ajudar quase 900 mulheres que tiveram câncer de mama.

Nada como dar uma recuperada na autoestima. O salão de beleza ambulante é, na verdade, um chamariz para conscientizar as mulheres sobre a importância de prevenir o câncer de mama.

Depois de se embelezar, cada mulher recebe uma cartilha com orientações e os direitos da paciente com a doença.

“Tem que se tratar, tem que correr atrás antes que aconteça o pior. Isso é bom”, diz Elisabeth Ferraz, assistente administrativa.

O tratamento do câncer exige muito da paciente. Inclui químio e radioterapia e, em vários casos, a mulher é obrigada a fazer a mastectomia, que é a retirada parcial ou total da mama.

“Não adianta colocar um lindo lenço na cabeça, ensinar a fazer maquiagem, se ela estiver mastectomizada. Ela precisa ter a reconstrução, é um direito assegurado pela Constituição”, explica Valéria Baracat, presidente do Instituto Arte de Viver Bem.

Mas, no SUS e até nos planos de saúde, não é fácil conseguir a cirurgia.

Gertrudes esperou três anos. Quando chegou a oportunidade, o médico deu a má notícia: o câncer tinha voltado e a reconstrução teve que ser adiada.

“Ele falou para mim que não é possível fazer agora pelo fato de eu ter doenças ativas”, contou Gertrudes de Carvalho, controladora de qualidade.

Para diminuir o sofrimento das mulheres que aguardam por uma reconstrução mamária, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica começou a fazer nesta segunda-feira (24) em cem hospitais públicos e privados de todo o Brasil um mutirão para atender 840 pacientes que foram escolhidas pelos médicos. Essa triagem levou em consideração a condição clínica da paciente e o estágio da doença.

“O ideal seria que isso realmente fizesse parte do dia a dia e não ser uma coisa eventual em que você consegue atender uma ou outra paciente. Tem muito o que ser melhorado, muito o que ser mudado ainda no nosso sistema de saúde para permitir realmente um tratamento digno aos pacientes”, afirma Alexandre Fonseca, coordenador do mutirão em São Paulo.

O sorriso de Melina diz tudo. Um ano e meio depois, finalmente teve a mama direita reconstruída.

“Foi tirado a doença, foi feita a reconstrução, e agora nova vida”, comemora massoterapeuta Melina Brianez.

O Ministério da Saúde afirmou que a reconstrução de mama deve ser realizada prioritariamente junto com a retirada. E que, quando a equipe médica avalia que não é possível, a paciente é encaminhada para acompanhamento – e faz a reconstrução depois de alcançar as condições clínicas necessárias. (25/10/16)
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No DF, gravações mostram acerto para pagamento à máfia das próteses

Sócio de empresa fornecedora de materiais é monitorado desde maio.Grupo é suspeito de lucrar prescrevendo procedimentos sem necessidade.

Gravações mostram um empresário investigado no esquema conhecido como a máfia das próteses combinando o saque de dinheiro que supostamente era pago a integrantes do grupo. Um dos donos da empresa fornecedora de material hospitalar TM Medical, Micael Alves, é monitorado pela Polícia Civil pelo menos desde maio. Ele foi preso na operação Mr. Hyde, que apura pagamento de propina a médicos e hospitais, resultando em cirurgias e implantes desnecessários e de baixa qualidade.
O G1 não conseguiu localizar a defesa de Micael Alves. Uma das imagens feitas pela polícia mostra o empresário conversando em uma padaria do Cruzeiro com o médico Johnny Wesley Martins, apontado como um dos comandantes do esquema e também dono da TM Medical.
Logo depois, Alves segue sozinho para um banco do Sudoeste. Ele já tinha acertado a movimentação por telefone.
Atendente: Eu recebi uma previsão aqui de vocês pra segunda-feira.Micael Alves: Segunda-feira. Isso.Atendente: Você que vai vir aqui sacar?Micael Alves: Provavelmente, sim.Atendente: Vai ser esse valor mesmo, né?Micael Alves: Isso. Cem [mil], né?Atendente: Isso.Micael Alves: Tá.
Na ocasião, ele só sacou R$ 80 mil, diz o inquérito. No mesmo dia, à tarde, ele ligou para um médico não identificado, que relata estar saindo do hospital onde trabalha. Micael Alves também respondeu que estava saindo. Para a polícia, o recado era uma combinação para a entrega da propina.
Histórico
Desde o dia 1º de setembro, quando ocorreu a primeira fase da operação, a Polícia Civil e o Ministério Público ouviram pelo menos 150 pessoas. O inquérito ultrapassa as 300 páginas. Segundo a investigação, médicos e empresários se uniram para favorecer a TM Medical e o hospital Home. Os dois negam irregularidades (veja posicionamentos no fim desta reportagem).
Em depoimento, a funcionária da TM Medical Rosângela Souza afirmou que, no papel, os donos da empresa eram Micael Alves e Mariza Martins. Na prática, segundo ela, era o médico Johnny Wesley Martins quem comandava as fraudes.
O esquema incluía a reprodução de lacres de próteses em uma gráfica. Segundo Rosângela, o material era grampeado nos relatórios de cirurgias entregues aos planos de saúde, como forma de aumentar o valor ressarcido pelas operadoras. Cada lacre era reciclado por até 50 vezes.
Outra funcionária da TM, Sammer Oliveira, explicou no depoimento que os lacres falsificados transformavam uma prótese de má qualidade, mais barata, em um produto importado. Ela também confirmou aos investigadores que os médicos recebiam comissão em dinheiro vivo.
Sammer diz ter visto, em várias ocasiões, o funcionário Micael Alves aguardando médicos no estacionamento, ou médicos aguardando o funcionário no vestiário para receber o dinheiro. No depoimento, ela também afirma que a propina é tão comum, que nenhuma empresa sobrevive sem pagar os 30% de faturamento ao médico .
O depoimento da funcionária também aponta que os médicos estão acostumados a receber propina e, por isso, passaram a exigir cada vez mais dos fornecedores. Além do dinheiro vivo, eles estariam recebendo viagens, congressos e pagamentos diretos de prestações de carro e reformas em imóveis.
Um documento apreendido pela Polícia Civil e anexado ao inquérito mostra suposto superfaturamento. Em uma das cirurgias, o médico Juliano Almeida pediu produtos de valores absurdamente superiores aos cobrados pelo fornecedor, em um total de R$ 19,7 mil. O preço de mercado das próteses variava entre R$ 1,6 mil e R$ 2 mil, de acordo com a investigação.
Hospital envolvido
Em outro depoimento prestado à Polícia Civil e ao MP, o funcionário da TM Edson Luis Cabral disse que o hospital Home, na Asa Sul, recebia 15% de comissão sobre os lucros do suposto esquema de corrupção.
De acordo com o inquérito, o hospital era a mais utilizado pela organização criminosa porque conseguia agilizar o processo de pagamento junto aos planos de saúde.
Em nota, a instituição diz que o juiz Caio Todd, da 2ª Vara Criminal do DF, rejeitou a denúncia em relação aos dirigentes do Hospital Home, Nabil Nazir El Haje (presidente) e Cícero Henrique Dantas Neto (diretor médico) .
Isso significa que não há provas do envolvimento do hospital no caso investigado pelas autoridades, o que o Home tem sustentado desde que a operação Mister Hyde foi deflagrada em 1º de setembro, segue a nota. Segundo o juiz, a denúncia foi rejeitada por não vislumbrar, na narrativa feita, elementos que indiquem, de forma mínima, sua participação no esquema descrito.
Posicionamentos
O Conselho Regional de Medicina afirmou à TV Globo que já investigava a conduta dos médicos. A defesa da TM Medical respondeu que o inquérito traz hipóteses levianas e nega que tenha feito cirurgias desnecessárias ou utilizado material impróprio.
O hospital Home afirmou que só presta serviços hospitalares e que não interfere nas condutas médicas. Segundo a instituição, o mercado hospitalar tem como praxe a cobrança de uma taxa de administração, decorrente do uso de próteses e medicamentos.
Mariza Martins, Micael Alves, Rosângela Souza, Johnny Wesley e Sammer Oliveira fazem parte do grupo de 19 pessoas denunciadas pelo Ministério Público à Justiça, e já se tornaram réus no processo. O Tribunal de Justiça do DF não aceitou a denúncia do MP contra um diretor e um sócio do Home. (265/10/16)
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DIÁRIO DE GOIÁS

60 mulheres devem ser operadas no II Mutirão Nacional de Reconstrução Mamária em Goiás

Cerca de 60 mulheres que tiveram câncer de mama e necessitam de cirurgias plásticas para a reconstrução mamária serão operadas em Goiânia, durante o II Mutirão Nacional de Reconstrução Mamária, realizada no Estado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO). Os procedimentos serão entre os dias 24 e 29 de outubro.
O mutirão é voltado exclusivamente para pacientes que necessitam de cirurgias reconstrutivas pós-câncer de mama e acontece durante a celebração da campanha Outubro Rosa, que visa a prevenção da doença.
As cirurgias serão feitas por cirurgiões plásticos inscritos na SBCP-GO, que atuarão como voluntários, e por cirurgiões plásticos que integram os serviços de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG), Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG), Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e Hospital Araújo Jorge. As operações serão realizadas nestes hospitais sem custos para as pacientes.
De acordo com o presidente da SBCP-GO, Luiz Humberto Garcia de Souza, as pacientes que serão operadas foram selecionadas entre cerca de 150 mulheres que se inscreveram para participar do mutirão. Elas passaram por uma triagem socioeconômica, que priorizou as pacientes de menor renda.
As pacientes pré-selecionadas estão sendo submetidas a exames e somente terão as cirurgias confirmadas após a avaliação dos resultados. “As indicações clínico-cirúrgicas são os fatores predominantes e fundamentais para a escolha das pacientes”, explica Luiz Humberto.
O primeiro mutirão aconteceu em 2012 e operou cerca de 500 pacientes em todo o País, sendo 44 em Goiânia. “Foi uma experiência muito proveitosa, que proporcionou muita alegria à equipe médica, à SBCP nacional e regional e a todos os envolvidos pela solidariedade e ajuda às pessoas mais carentes”, ressalta o presidente da SBCP-GO.
Saiba mais sobre a doença e como preveni-la:
O que é?
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve em consequência de alterações em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. É o tipo de câncer mais comum entre a população feminina e tem alta taxa de mortalidade, mas, se diagnosticado no início as chances de cura chegam a 95%.
Incidência

O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres no mundo (1,7 milhões de mulheres acometidas por ano) e no Brasil, respondendo por cerca de 25% dos casos novos de câncer a cada ano. A expectativa para o Brasil em 2016 é de 57.960 casos novos, com um risco estimado de 56,20 casos a cada 100 mil mulheres.
O que pode causar o câncer de mama?
A maioria dos casos de câncer de mama ocorre sem uma causa definida. Mas, alguns fatores aumentam os riscos de desenvolvimento da doença, dentre eles, história de câncer de mama em parente em primeiro grau (mãe, irmã ou filha), principalmente, antes dos 50 anos de idade ou casos de câncer de mama bilateral ou de ovário em qualquer idade e história familiar de câncer de mama masculino.
Sintomas da doença
Os principais sintomas do câncer de mama são a presença de nódulo ou caroço na mama ou a saída de líquido transparente ou com sangue pelo mamilo. Por isso, atenção: qualquer alteração observada nas mamas merece ser avaliada por um médico.
Como é feito o tratamento
O tratamento do câncer de mama depende do tipo do tumor e da fase em que ocorreu o diagnóstico e pode incluir quimioterapia e radioterapia. Devido aos diagnósticos cada vez mais precoces, as cirurgias já são menos agressivas e, muitas vezes, a mama não precisa ser retirada.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Atenção humanizada após o parto

O Diário Oficial da União institui diretrizes para a atenção integral e humanizada à mulher e ao recém-nascido no chamado alojamento conjunto: local em que, após o nascimento, mãe e bebê permanecem juntos até a alta médica

Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (24) no Diário Oficial da União institui diretrizes para a atenção integral e humanizada à mulher e ao recém-nascido no chamado alojamento conjunto – local em que, após o nascimento, mãe e bebê permanecem juntos até a alta médica.
De acordo com o texto, o alojamento conjunto se destina a mulheres clinicamente estáveis e sem contraindicações para a permanência junto ao seu bebê; recém-nascidos clinicamente estáveis, com peso maior ou igual a 1,8 quilograma (km) e idade gestacional maior ou igual a 34 semanas; e recém-nascidos com acometimentos sem gravidade, como icterícia e malformações menores.
As regras fixadas pelo ministério definem que o alojamento conjunto deve contar com recursos humanos mínimos nas áreas de enfermagem, pediatria e obstetrícia, além de tratar de temas como jornada de trabalho de cada profissional e acúmulo de funções. Também foram definidas atribuições à equipe, que será responsável, entre outras coisas, por:
– avaliar diariamente as puérperas, com atenção a sinais de alerta para complicações no período pós-parto;
– promover e proteger o aleitamento materno sob livre demanda apoiando a puérpera para ela superar possíveis dificuldades;
– garantir à mulher o direito a acompanhante, de sua escolha, durante toda a internação e a receber visitas diárias, inclusive de filhos menores;
– estimular e facilitar a presença do pai sem restrição de horário, inclusive de genitor socioafetivo;
– oferecer à mulher orientações relativas à importância de não oferecer ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida, além do leite materno, exceto em situações especiais com prescrição médica ou de nutricionista;
– realizar o exame clínico do recém-nascido em seu próprio berço ou no leito materno, preferencialmente na presença da mãe e do pai;
– ofercer método contraceptivo de longa duração e alta eficácia antes da alta, caso seja escolha da mulher.
Casa de Parto São Sebastião, em BrasíliaImagem de Arquivo/Agência Brasil
"A equipe de saúde deverá conferir atenção ao estabelecimento de vínculo entre a mãe e o recém-nascido, a riscos e a vulnerabilidades particulares, bem como manter observação e escuta qualificada para esclarecer dúvidas e apoiar a mulher nesse período", destacou a pasta.
Em relação aos recursos físicos, a portaria define que o alojamento conjunto seja composto da seguinte forma:
– os quartos devem ser ambientes destinados à assistência à mãe e ao recém-nascido com capacidade para um ou dois leitos e banheiro anexo;
– as enfermarias devem ser ambientes destinados à assistência à mãe e ao recém-nascido com capacidade para três a seis leitos e banheiro anexo;
– para cada leito materno, deve ser disponibilizado um berço para o recém-nascido e uma poltrona para o acompanhante.
O ministério reforça a importância de se adotar medidas que assegurem o conforto para as puérperas, os recém-nascidos e os acompanhantes, quando instalados em quartos ou enfermarias com mais de um leito.
Vantagens
Para o ministério, manter a mulher e o recém-nascido em alojamento conjunto apresenta vantagens como fortalecer o estabelecimento de vínculo afetivo entre pai, mãe e filho; propiciar a interação de outros membros da família com o recém-nascido; e favorecer o estabelecimento efetivo do aleitamento materno.
Ainda de acordo com o texto, a permanência no local propicia aos pais e acompanhantes a observação e cuidados constantes ao recém-nascido, possibilitando a comunicação imediata de qualquer anormalidade, diminuindo assim o risco de infecção relacionada à assistência em serviços de saúde.
O ministério conclui dizendo que a alta da mulher e do recém-nascido deve levar em conta as necessidades individuais, recomendando a permanência mínima de 24 horas em alojamento conjunto. (25/10/16)
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HOJE

O que você mudaria em Goiânia?

Ao completar 83 anos, Goiânia comemora com bastante vigor, mas com gargalos que ainda precisam ser sanados. Goianienses apontam o que deve ser mudado na cidade e especialistas sugerem os meios

Goiânia completa no dia 24 de outubro 83 anos desde a sua criação. Em 1933 o engenheiro-arquiteto, urbanista e paisagista brasileiro Atílio Correia Lima foi quem determinou o planalto onde a cidade seria fundada. Naquele ano, o governador Pedro Ludovico Teixeira, não imaginava o crescimento da cidade. Na ocasião, lançou a pedra fundamental, onde se encontra o Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica.
A Capital do Estado foi o principal pilar para a construção do Distrito Federal em Brasília. Com moradores vindos das diversas regiões do Brasil, o crescimento não planejado elevou o numero de habitantes da cidade desproporcionalmente. Neste ano, a cidade que foi planejada para 50 mil habitantes, ultrapassa a estimativa de um milhão e 448 mil moradores para uma área de 729 km², conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Com tantas falhas, caucionados pelo inchaço populacional, a equipe do HOJE ouviu o que os moradores mudariam na cidade, e as possíveis soluções sugeridas por especialistas. Entre as principais melhorias apontadas pela sociedade, o trânsito, a educação, a segurança e a saúde se destacam.
Trânsito
Do entorno da Avenida Goiás, uma das primeiras vias do centro da cidade, o moto taxista Emerson de Amir Costa (foto), mudaria as ruas de Goiânia. Melhorias e inovações no trânsito são partes do desejo do moto taxista. "Passamos por muitos buracos, ruas estreitas, outras sem saída. Os semáforos possuem tempos que diminuem rápido demais. A meu ver, as rotulas deveriam ser retiradas e substituídas por viadutos. Eu mudaria o trânsito com semáforos novos", anseia.
O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO), Francisco Almeida, acredita que a mobilidade da cidade deve ser vista como interesse de Estado. Uma Central de engenharia de tráfico eficiente é uma opção levantada. "Precisamos de um projeto de engenharia de tráfico. Dessa forma, poderíamos aliviar as vias vicinais da cidade. Não podemos comparar Goiânia com outras cidades, as rotulas devem ser substituídas por semáforos e viadutos. Algumas vias também precisão ser duplicadas", sugere.
Educação
Para o estudante Galva Vieira dos Santos (foto), Goiânia possui professores insuficientes. "Eu melhoraria a educação. Vejo que faltam profissionais nas escolas e nas creches de Goiânia. Mas, a falta de matérias didáticas, que muitas vezes estão quebrados prejudica a qualidade do ensino e da educação escolar, ainda com um peso maior", afirma o estudante.
Segundo o Doutor em Educação Alcir Horácio da Silva, da Universidade Federal de Goiás (UFG), o município precisa de condições mínimas para que o aluno tenha o melhor da sociedade. A educação para Alcir, também deve ser uma política de Estado. "Equipamentos razoáveis para uso de internet banda larga, quadras poliesportiva para educação física, são opções básicas e essenciais para a qualidade do ensino. Tudo isso é necessário. Aulas de arte, teatro, dança e outras disciplinas com condições mínimas são princípios básicos para a qualidade da educação", orienta o professor.
Segurança
A assistente administrativa Marcilene Rodrigues (foto), mudaria a segurança com aumento do efetivo de policiais e unidades de delegacias. "Para quem já teve um assaltante invadindo sua própria casa, todos os espaços da cidade são inseguros e o policiamento preventivo é fundamental. Uma parceria entre as forças policiais seria mais uma das minhas mudança", diz.
"A insegurança é reflexo dos autos índices de homicídios e do aumento da população carcerária no Estado", afirma o presidente da comissão de segurança pública da Ordem dos Advogados do Brasil, em Goiás (OAB – GO), Edemundo Dias. Além de uma parceria entre os órgãos de segurança da cidade, a sugestão é a prevenção ao crime. "Com programas intensos de atendimento ao dependente químico. Com limpeza de lotes baldios, instalação e reparo da iluminação pública com qualidade, a sensação de insegurança da população seria menor", sugere.
Saúde
Após anos de trabalho como cobradora de ônibus, a aposentada Julia da Silva (foto) mudaria a saúde e o funcionamento dos Centros de Atendimento Integral da Saúde (Cais). "Possuo diabetes, então mudaria a saúde, com atendimento 24 horas nos Cais e maior número de médicos. É uma situação muito complicada para quem precisa de atendimento durante a noite. Não tenho para onde ir, caso passe mal".
Quem comenta a sugestão de mudança é o coordenador do comitê de saúde do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Haikal Helou. "A medicina preventiva poderia solucionar grande parte do problema de saúde de Goiânia. Cerca de 80% das pessoas que procuram algum hospital, caso realizassem medidas de prevenção não teriam certos problemas", incentiva.  Com diálogo entre as partes do governo, Haikal acredita na melhoria da saúde pública do município. "Para termos atendimento 24h também necessitamos que a rede municipal de saúde tenha parceria entre estado e governo federal", sugere. (22/10/16)
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AGÊNCIA ESTADO
STJ condena padre goiano por interromper aborto legal em interior do Estado

Em decisão unânime, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou o padre Luiz Carlos Lodi da Cruz a pagar R$ 60 mil de indenização por interromper um aborto legal. O caso ocorreu em 2005, no interior de Goiás. A relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, avaliou que o padre agiu "temerariamente" quando pediu a suspensão do procedimento médico de interrupção da gravidez, que já estava em curso.

Há 11 anos, Lodi da Cruz entrou com um habeas corpus para impedir que uma mulher grávida levasse adiante a interrupção da gravidez de feto diagnosticado com síndrome de Body Stalk – denominação dada a um conjunto de malformações que inviabilizam a vida fora do útero. O padre alegou que os pais iriam praticar um homicídio e pediu a interrupção do procedimento. O pedido foi atendido pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). No momento da decisão do Tribunal, a gestante já estava internada em um hospital tomando medicação para induzir o parto, quando foi forçada a voltar para casa. Com dilatação iniciada, ela passou os oito dias seguintes sentindo dores até a hora do parto, quando retornou ao hospital. O feto morreu logo após o nascimento.

A ação por danos morais do casal contra o padre foi negada pela Justiça de Goiás e, posteriormente, encaminhada ao STJ. Acompanhando o voto da relatora, todos os membros da Terceira Turma do STJ entenderam que o padre "abusou do direito de ação e violou direitos da gestante e de seu marido, provocando-lhes sofrimento inútil". "Esse exaustivo trabalho de parto, com todas as dores que lhe são inerentes, dão o tom, em cores fortíssimas, do intenso dano moral suportado, tanto pela recorrente como pelo marido", disse Nancy.

De acordo com a ministra, o padre "buscou a tutela estatal para defender suas particulares ideias sobre a interrupção da gestação" e, com sua atitude, "agrediu os direitos inatos da mãe e do pai", que contavam com a garantia legal de interromper a gestação. Ela destacou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2012, que afastou a possibilidade de criminalização da interrupção de gestação de anencéfalos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação