Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 23/01/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR

Coluna Giro – Além do Huapa
O prefeito Maguito Vilela (PMDB) pediu ontem ao ministro Alexandre Padilha (Saúde) liberação de R$ 60 milhões para construir um hospital municipal em Aparecida. Saiu otimista da audiência.
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Coluna Direito e Justiça
Procurador regional dos Direitos do Cidadão, Ailton Benedito vai instaurar nesta semana inquérito civil contra a Prefeitura de Goiânia por irregularidades na coleta de lixo hospitalar.

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Varjão
Prefeitura é fiel depositária de aparelho
(Carla Borges) 23 de janeiro de 2013 (quarta-feira)
A parte superior do aparelho de raios X encontrada no gabinete da prefeitura de Varjão, a 69 quilômetros de Goiânia, estava no local porque o município foi designado pela Justiça fiel depositário do equipamento. O esclarecimento foi feito ontem ao POPULAR pelo ex-prefeito da cidade, Eustáquio Ricardo de Souza (PMDB).

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Câncer de mama
Prevenção ainda não é rotina
Pesquisa da UFG aponta que 32% das mulheres com mais de 40 anos não fazem o exame todo ano
Camila Blumenschein

Quando completou 40 anos de idade, a secretária Maria Aparecida Pinto de Lima, hoje com 48 anos, realizou o primeiro exame de prevenção ao câncer de mama, que não constatou nenhum problema. Aos 41, ela não repetiu o exame e aos 42, após sentir dores em um dos seios, o exame de mamografia detectou o nódulo, que já estava em estágio avançado. Seja por falta de regularidade com a prevenção, como aconteceu com Maria Aparecida, ou por deficiência da cobertura mamográfica e da qualidade do exame, o que ainda é uma realidade em vários Estados brasileiros, o câncer de mama tem sido causa de muitas mortes no País, principalmente por ser diagnosticado tardiamente.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2010, 50 pessoas morreram em Goiás em decorrência do câncer de mama. Conforme o mastologista Ruffo de Freitas Júnior, coordenador do Programa de Mastologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), 32% das mulheres do Estado que possuem mais de 40 anos não realizam o exame de prevenção – a mamografia – anualmente como é recomendado pela Sociedade Brasileira de Mastologia.
“Muitas não fazem o exame por falta de oportunidade, outras por medo de descobrir a doença. Mas o que é importante frisar é que mesmo com essas dificuldades é preciso que as mulheres acima de 40 anos corram atrás do exame porque, quanto mais cedo for feito o diagnóstico da doença maiores as chances de cura”, destaca o médico.
Cobertura
Pesquisa realizada pela Universidade Fedearl de Goiás (UFG) em 2008, que contou com a participação de Ruffo de Freitas, mostrou o quanto a cobertura mamográfica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás ainda é pequena. Conforme o estudo, para a faixa etária de 40 a 69 anos, a estimativa da cobertura no Estado foi de 61%, tendo o SUS contribuído com 13% e o sistema não SUS, com 48%.
Ruffo de Freitas afirma que a situação não mudou muito de 2008 para cá e que ainda há deficiências em relação à qualidade do exame de mamografia. “Considerando que o exame de mamografia é uma questão básica de prevenção e que constitucionalmente é um direito da mulher, estamos muito aquém do quadro ideal. Algumas cidades do Estado nem mesmo possuem mamógrafo”, comenta.
Outra pesquisa, esta encomendada pelo Instituto Avon, revelou que entre as mulheres que tinham histórico de câncer de mama, a primeira suspeita da doença surgiu após a realização de autoexame, mencionado por 38,4% das entrevistadas. A mamografia aparece em segundo lugar, citada por 29,9% das mulheres, indicando que a maior parte delas ainda descobre a doença quando os tumores já estão maiores e podem ser percebidos pelo toque.
A mamografia, segundo o mastologista, detecta o nódulo antes que ele tenha tamanho suficiente para ser apalpável, por isso muitas mulheres só descobrem a doença através da técnica, e não percebem ao fazer o autoexame. “Quando o câncer de mama é descoberto de forma tardia maiores são as chances de mutilação, do aparecimento de problemas relacionados à cirurgia, da realização de tratamentos complexos e de morte”, ressalta.
Superação
Logo após descobrir que estava com câncer de mama, a secretária Maria Aparecida Pinto começou a fazer quimioterapia. O nódulo regrediu 50% de tamanho e foi preciso retirar a mama. “O médico me disse que se eu tivesse descoberto antes talvez não precisasse tirar a mama”, diz.
Após um tempo curada, Maria Aparecida descobriu que está com metástase óssea. Apesar das dificuldades com o tratamento e com todos os medos e problemas que a doença acarreta ela está otimista e trabalha sem parar como presidente da Associação dos Portadores do Câncer de Mama (APCAM) do Hospital das Clínicas da UFG. “Na associação eu me ocupo e não deixo a depressão chegar. Não podemos desanimar, pois isso pode atrapalhar e muito o sucesso do tratamento”, declara.
Ruffo de Freitas destaca a importância da realização do exame de prevenção uma vez ao ano e aconselha as mulheres a procurarem manter a qualidade de vida com a realização de atividades físicas e boa alimentação. “A atividade física reduz em 15% a chance do aparecimento de câncer”, revela.
Centro será construído em parceria
Com o objetivo de aumentar a cobertura mamográfica no Estado e melhorar a qualidade dos exames de prevenção, o Instituto Avon e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG) vão construir um Centro de Detecção Precoce de Câncer de Mama em Goiânia, que vai beneficiar 90 mil mulheres em 5 anos no Estado. O evento de oficialização da parceria será realizado amanhã, na reitoria da UFG.
Segundo Lírio Cipriani, diretor executivo do Instituto Avon, em dez anos de existência o projeto buscou apoiar ações para a detecção precoce do câncer. “Apoiamos projetos como este para colaborar com as instituições que buscam reduzir a mortalidade por câncer de mama no País. Temos um bom parceiro em Goiás, a UFG, e acreditamos que esse centro de detecção vai ajudar muitas mulheres no Estado”, destacou. O Instituto doará R$ 2,3 milhões para a construção do Centro.
Conforme o mastologista Ruffo de Freitas, o centro dará a muitas mulheres que não têm condições de fazer a mamografia a oportunidade de realizar o exame por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “O tempo médio entre diagnóstico da doença e atendimento também será reduzido”, destaca. O Hospital das Clínicas terá a sua capacidade de atendimento dobrada, passará de 9 mil para 18 mil mulheres por ano.
Com a aquisição do aparelho de estereotaxia, que permite a identificação de tumores em 3D, que faz parte do projeto do Centro de Detecção, haverá uma redução significativa na quantidade de cirurgias de biópsia. “De cada cinco casos, quatro não precisarão fazer biópsia para diagnóstico de câncer”, frisa. O Centro de Detecção começa a ser construído este ano e a previsão é que ele esteja em funcionamento no primeiro semestre de 2014.
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Contrato de trabalho
Nova rescisão passa a valer em 1º de fevereiro
Novo TRCT deixa mais claro valor das verbas rescisórias ao trabalhador e detalha parcelas a receber
São Paulo – Todas as rescisões de contrato de trabalho deverão utilizar o novo modelo de documento instituído pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a partir de 1º de fevereiro de 2013.
O Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) deveria passar a valer em novembro do ano passado, mas a obrigatoriedade foi adiada pelo ministério para este ano.
Junto com o novo termo deverão ser utilizados o Termo de Quitação (para as rescisões de contrato de trabalho com menos de um ano de serviço) ou o Termo de Homologação (para as rescisões com mais de um ano de serviço).
O novo documento será obrigatório também para pedidos de seguro-desemprego e de liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em caso de demissão. A Caixa Econômica Federal exigirá os novos termos.
Segundo o MTE, os atuais formulários serão aceitos até 31 de janeiro (quinta-feira da próxima semana).
Os documentos que entrarão em vigor, diz o MTE, dão mais transparência ao processo e mais segurança ao trabalhador no momento de receber sua rescisão por detalhar todas as parcelas, devidas e pagas, ao contrário do que ocorre com o atual TRCT.
O novo TRCT deixa mais claro o valor das verbas rescisórias ao trabalhador e detalha as parcelas a receber. Na informação sobre o pagamento de férias, por exemplo, serão discriminadas as férias vencidas e as que estavam em período de aquisição para facilitar a conferência dos valores pagos.
Orientação e esclarecimento
Em todos os contratos com duração superior a um ano, é obrigatória a assistência e a homologação da rescisão pelo sindicato profissional representativo da categoria ou pelo Ministério do Trabalho.
Segundo o ministério, o objetivo da mudança é garantir o cumprimento da lei, o efetivo pagamento das verbas rescisórias e a orientação e o esclarecimento das partes sobre direitos e deveres decorrentes do fim da relação empregatícia.
Entenda o que é o Novo Termo
A papelada para a rescisão de contratos de trabalho deverá seguir novo modelo

Quais os objetivos da inovação?

Segundo o Ministério do Trabalho, em cartilha divulgada para esclarecer a novidade, a introdução do novo TRCT visa conferir “mais segurança ao trabalhador e ao empregador no momento da rescisão do contrato de trabalho, detalhando todas as parcelas devidas e pagas, contrariamente ao que ocorre com o TRCT hoje vigente”.

A partir de quando deve ser (obrigatoriamente) utilizado?

O chamado novo termo de rescisão do contrato de trabalho (TRCT) deveria ter começado a ser utilizado, de forma obrigatória, em novembro de 2012. No entanto, devido ao baixo número de empresas que aderiram à novidade, o Ministério do Trabalho prorrogou a data de utilização do novo modelo para 1º de fevereiro de 2013.

Quais as principais diferenças em relação ao antigo modelo?

O novo termo de rescisão traz, de forma mais clara e detalhada, todos os benefícios a que o trabalhador deve ter direito quando da rescisão do contrato de trabalho, com os valores correspondentes.

Quais os benefícios para o trabalhador?

O trabalhador poderá identificar com maior facilidade os valores a que deve ter direito, bem como os benefícios a que estes valores se referem. Também as deduções/ descontos poderão ser controladas. Com isso, espera-se poder reduzir o número de reclamações judiciais sobre erros de cálculo de verbas rescisórias.

O que deve acontecer caso não seja utilizado o novo termo, a partir de 1º de fevereiro de 2013?

A não utilização do novo termo de rescisão do contrato de trabalho deverá impedir que o trabalhador tenha acesso ao seguro-desemprego e ao FGTS. Por isso, trabalhador e sindicatos, estejam atentos: exijam dos empregadores a utilização do novo termo.

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O HOJE
Prefeitos dizem ter dificuldade para contratar médicos
Atualmente, a taxa é 1,9 médico por mil habitantes no Brasil. Para o Ministério da Saúde, o ideal seria elevar para 2,7 médicos
Agência Brasil

O presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Tadeu, disse hoje (22) que os prefeitos têm enfrentado dificuldades para contratar médicos. O relato foi feito ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Durante a reunião, a associação e outras entidades representativas entregaram carta endereçada a presidenta Dilma Rousseff em que pedem a adoção de medidas por parte do governo federal para resolver o problema.
Segundo Tadeu, as prefeituras tentam de várias formas contratar médicos, mas não conseguem preencher as vagas. “Eu fui prefeito por oito anos e nunca consegui completar o número de médicos necessário nas unidades básicas de saúde. Tem um número pequeno de profissionais e os municípios ficam quase fazendo um leilão por esses profissionais”, contou.
Para resolver o problema, o presidente defende ampliação das vagas nas faculdades de medicina e mais facilidades para a contratação dos profissionais formados no exterior. “Esses médicos [graduados fora do país] poderiam prestar serviços nos municípios mais necessitados, principalmente na atenção básica. O governo poderia flexibilizar o exame exigido para esses profissionais, até mesmo reconhecendo algumas faculdades estrangeiras”, sugere.
Atualmente, a taxa é 1,9 médico por mil habitantes no Brasil. Para o Ministério da Saúde, o ideal seria elevar para 2,7 médicos por mil habitantes, o mesmo índice do Reino Unido. No ano passado, o ministério anunciou a criação de cursos de medicina e expandir as vagas nas faculdades já existentes, com o objetivo de ampliar o número de profissionais no país.
A ABM e as outras entidades agendaram uma nova reunião sobre o tema para segunda-feira (28) com o ministro da Saúde.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Campanha da Unimed Cerrado diz não à violência
Diga não á violência no dia 30 de janeiro e em todos os dias do ano. Esse é o apelo que a Unimed Cerrado (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins) e a Unimed do Brasil estão fazendo à sociedade através da campanha que celebra o “Dia Internacional da Não Violência”, comemorado em 30 de janeiro. A data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) lembra o assassinado Mahatma Gandhi, símbolo da luta mundial pela não violência, morto em 1948.
Com o slogan “Seja a mudança que você deseja para o mundo”, uma frase emprestada de Gandhi, a Unimed Cerrado quer chamar a atenção das pessoas sobre a importância da participação de cada um na promoção da paz e no combate à violência, que inclui também ações na área da saúde, como a prevenção de lesões e mortes no trânsito e a redução do uso abusivo do álcool e outras drogas. Participe e diga não á violência!
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Quimioterapia oral obrigação dos planos de saúde
Diferente do que acontecia há 10 anos, atualmente cerca de 40% dos tratamentos oncológicos se dão por medicamentos de uso domiciliar, substituindo àqueles feitos sob regime de internação hospitalar ou ambulatorial.
Com esses dados, apresentados pela senadora Ana Amélia, levantou-se a importância de esses tratamentos terem cobertura dos planos de saúde e serem realizados na residência dos conveniados, diminuindo a transferência desses pacientes para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Assim, em maio de 2012, o Senado aprovou a atualização da lei, que obriga os planos de saúde a cobrirem o tratamento domiciliar de câncer, cujo paciente tome medicação oral. Podendo substituir ou complementar o tratamento ambulatorial e de internação hospitalar.
De acordo com o projeto, as operadoras que incluem atendimento ambulatorial, terão que cobrir o tratamento de quimioterapia oncológico domiciliar de uso oral, incluindo os medicamentos para controle de efeitos colaterais relacionados ao tratamento.
Já as operadoras de saúde que incluem internação hospitalar passam a cobrir a quimioterapia oncológica ambulatorial e domiciliar, além dos procedimentos de radioterapia para o tratamento da doença, para garantir a continuidade da assistência prestada durante a internação hospitalar.
Apesar de toda a atualização feita no projeto de lei para a cobertura deste tratamento, os medicamentos de uso domiciliar, que tem o custo acima da média, podendo chegar a custar 17 mil reais uma caixa de remédios para seis semanas, não estão inclusos na cobertura obrigatória dos planos de saúde.
Segundo a ANS, a Resolução apenas faculta às operadoras de planos privados de assistência à saúde, oferecer, por sua própria iniciativa, cobertura maior do que a mínima obrigada, inclusive a medicação de uso oral domiciliar.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação