Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 23/01/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Venda da Amil não deve impactar consumidor, avaliam especialistas

Governo cria gabinete de crises após explosão de casos de dengue

Pacientes do Imas são informados de que tratamento para câncer será suspenso;

Imunização contra dengue terá pouco impacto em 2024, diz especialista

6 usos menos comuns do laser adotados por profissionais de saúde

Site gringo de venda de atestado médico sem consulta tenta burlar regras brasileiras

Usuários tem dificuldade de mudar plano de saúde

Tecnologia como aliada da saúde: soluções engajam e melhoram a experiência dos pacientes

De 10 doenças que mais afastam do trabalho, 6 são ligadas à coluna e ombros

Casos prováveis de dengue crescem quase 40%, aponta Ministério da Saúde

MEDICINA S/A

Venda da Amil não deve impactar consumidor, avaliam especialistas


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a compra da Amil pelo empresário José Seripieri Filho, fundador e ex-presidente da Qualicorp. A Amil, da norte-americana UnitedHealth, foi vendida por US$ 7 bilhões (R$ 34,59 bilhões), em operação que incluiu dívida da empresa brasileira. A transação é histórica, pois tornou-se o maior negócio de fusão e aquisição feito entre uma empresa e uma pessoa física no Brasil.

A Amil tem 5,4 milhões de clientes e é dona de outros planos de saúde. Para Mérces da Silva Nunes, advogada e especialista em Direito Médico e Bioética pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, os beneficiários não devem se preocupar com a troca de dono pois estão respaldados pela lei. “A venda não deve impactar negativamente porque o consumidor tem o direito de usufruir do plano de saúde com observância do que foi efetivamente contratado entre as partes. E isso independe de quem esteja à frente da gestão e administração da empresa. A legislação vigente determina que a operadora mantenha o mesmo padrão de qualidade contratado. A eventual mudança de hospitais e profissionais credenciados deverá ser informada, com antecedência de 30 dias”.

Ela lembra de outro ponto importante: o tratamento de longo prazo. “Se o beneficiário estiver em algum tratamento de longo prazo (especialmente em casos de internação por doença grave) a legislação determina que o paciente continue o tratamento no mesmo hospital, ainda que a instituição tenha sido descredenciada pela operadora”, diz.

Para Nycolle Soares, advogada, sócia e CEO do Lara Martins Advogados e MBA em Direito Médico e Proteção Jurídica Aplicada à Saúde, a operação não deve prejudicar a concorrência no mercado. “Como a operação que se desenhou não vincula uma operadora a outras, eventual prejuízo à concorrência fica afastado. Os entraves seriam se a operação resultasse na formação de um enorme grupo que tivesse condições de criar um monopólio no setor”, explica.

Nycolle também não vê nenhum grande impacto na questão da carência. “Como nesse caso em específico o comprador deixou de estar vinculado às demais empresas de planos de saúde, não há impacto algum, e ainda assim, a transferência de carências é uma operação contratual entre o beneficiário e a operadora, com regras específicas e que não devem ser impactadas por esse tipo de operação entre empresas e empresários”, pontua.

E os processos contra Amil, como ficam? “Caso a operação seja finalizada nos termos em que se apresenta, os processos da Amil continuam tendo a mesma responsável, sendo que o controle da empresa será alterado pela mudança de dono [agora José Seripieri Filho], já que houve a compra da empresa como um todo.”

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TV ANHANGUERA

Governo cria gabinete de crises após explosão de casos de dengue

https://globoplay.globo.com/v/12288352/

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Pacientes do Imas são informados de que tratamento para câncer será suspenso;

https://globoplay.globo.com/v/12286224/

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A REDAÇÃO

Imunização contra dengue terá pouco impacto em 2024, diz especialista


Ludymila Siqueira

Goiânia – O Ministério da Saúde (MS) informou, na última semana, que deve disponibilizar a vacina contra a dengue a partir de fevereiro no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pasta, o país adquiriu 5,2 milhões de doses da Qdenga, fabricada pelo laboratório japonês Takeda. O Brasil é o primeiro país a oferecer essa vacina no sistema público universal. A incorporação da vacina da dengue no calendário do SUS foi decidida em dezembro de 2023. 

No sábado (20/1), o país recebeu a primeira remessa, com 750 mil doses. Um segundo lote, com 570 mil doses, tem previsão de entrega no próximo mês. Como a capacidade de fabricação da vacina é limitada, a pasta estima que cerca de 3,2 milhões de pessoas receberão o imunizante neste ano, já que a vacina exige aplicação de duas doses, com intervalo mínimo de três meses.


Os critérios para distribuição das doses foram definidos pelo Ministério da Saúde em conjunto com o Conass e o Conasems – órgãos que representam as secretarias de Saúde estaduais e municipais. Para 2024, o público-alvo serão crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, conforme o MS. A vacina não foi liberada para idosos.

As vacinas serão encaminhadas a regiões com municípios de grande porte onde há alta transmissão da dengue nos últimos dez anos – o foco são as localidades com população residente igual ou maior a 100 mil habitantes.
 

Dengue no Brasil e em Goiás

O Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 milhões registrados em 2023, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os casos são mais da metade dos 5 milhões registrados mundialmente. 

Em dezembro de 2023, o Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan on-line), revelou que o país registrou recorde de mortes por dengue durante todo o ano. Foram 1.079 óbitos em decorrência da doença. 

“Fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipos do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, avaliou o Ministério em nota.

Com 65.293 casos de dengue registrados em 2023, Goiás está entre os Estados com maior incidência de dengue no país, junto com Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), o território goiano contabilizou 38 mortes em decorrência da doença no ano passado. 

Segundo  a superintendente em Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, Goiás tem 91 municípios que já ultrapassaram o limite máximo esperado de casos para o período, no caso de 2024. Essas cidades recebem apoio do Estado para gestão de crise com gabinetes instalados. 


“Para a dengue, que é um problema de saúde pública há vários anos no Brasil, aqui em Goiás não é diferente, a vacinação com certeza vai ser um avanço muito grande. Os dados da vacina eles mostram que eles reduzem doença, mas reduzem muito mais casos graves e ópticos. Precisa ficar claro que a vacinação está começando agora, sendo assim, primeiro um pequeno grupo populacional vai ser imunizado, até porque o laboratório não teve condições de produzir em grande quantidade para o Brasil, então são 5 milhões de doses para o Brasil inteiro até novembro de 2024”, destaca em entrevista à reportagem do A Redação. 

Flúvia ressalta que além da dengue, o território goiano também registra uma elevação da chikungunya, doença causada também pelo mosquito Aedes aegypti. Com isso, conforme pontua Flúvia Amorim, o problema atual não se restringe a um só. Nós temos municípios com dengue já em situação de epidemia, e nós temos municípios com epidemia de chikungunya também. Então, pela primeira vez, a gente está vivendo aí, dentro do estado, duas doenças causando epidemias ao mesmo tempo. Então isso aumenta ainda mais a situação de alerta, aumenta mais a necessidade de preparação dos municípios para o atendimento dessa demanda que está por vir e em alguns municípios que já está acontecendo”, descreve. 


Impacto da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde

Para a infectologista Moara Borges, a incorporação da vacina contra a dengue no SUS significa um grande avanço à saúde pública do país, já que o Brasil registra o maior número de casos da doença.

A médica, que também é professora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (UFG), destaca que nesta fase inicial de incorporação, pelo número ainda limitado de doses disponíveis, é importante levar em consideração as demais medidas preventivas da doença, a exemplo de evitar água parada em pneus, vasilhas, vasos de plantas, dentre outros lugares mantenedores de larvas do  mosquito Aedes aegypt, transmissor do vírus.


“A vacinação, como aprendemos com nosso histórico de imunizações, incluindo a covid-19, é uma medida que ajuda na prevenção de infecções. Em especial, podemos citar os casos graves, que serão significativamente reduzidos com a imunização e, com isso, os casos de dengue devem registrar uma queda no Brasil”, ressalta em entrevista à reportagem do jornal A Redação.


O principal foco da vacinação será atingir grupos que, historicamente, apresentam maior risco de desenvolver as formas graves da doença, incluindo a evolução para o óbito. As principais populações em risco são crianças e idosos, no entanto, como a vacina está liberada apenas para faixa etária entre 4 e 60 anos, a escolha dos grupos prioritários deste primeiro momento serão crianças e adolescentes, que são mais acometidas pela doença. 

Com isso, segundo a infectologista, o impacto da imunização não será expressamente visível em 2024, devido ao número de doses disponibilizadas no Sistema Único de Saúde. “Porém, está previsto para os próximos anos a autorização de outras vacinas, incluindo uma desenvolvida pelo Instituto Butantan, que podem ajudar a compor o cenário de imunização contra a dengue no serviço público”, afirma. 

Por se tratar de vacina com vírus atenuado, ou enfraquecido, populações como gestantes, lactantes e pessoas que apresentam baixa imunidade por doenças ou uso de medicamentos não devem utilizar a vacina Qdenga, fabricada pelo laboratório japonês Takeda. “Este imunizante pode ser utilizado por pessoas que foram ou não expostas à dengue e seu uso não foi associado a pior quadro clínico em caso de infecção após a vacinação. São necessárias duas doses, com intervalo de 90 dias entre ela”, reforça.

Embora a vacina contra a covid-19 não tenha sido bem aceita por uma parcela da população, o que inclui a disseminação de desinformação, Moara acredita que no caso da dengue será diferente. De acordo com a infectologista, a dengue é uma doença que afeta anualmente um grande número de pessoas, com sintomas intensos e debilitantes, sendo assim, a população que foi infectada pela doença possivelmente irá compreender o benefício de preveni-la com a vacinação. 

“O esclarecimento da população sobre a importância, a segurança e a efetividade das vacinas é um fator essencial para a aceitação e a procura para a realização de todas as doses. É importante ressaltar que a dengue precisa da atenção de todas as pessoas para o controle dos focos do mosquito e uma atenção redobrada a sintomas que podem ser sugestivos da doença, como febre, dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, para que o acompanhamento seja feito de forma correta, minimizando o risco de complicações”, arremata em entrevista ao A Redação.

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6 usos menos comuns do laser adotados por profissionais de saúde

A laserterapia é mais uma das evoluções tecnológicas que se provaram grandes aliadas da saúde. De fato, técnicas que foram pensadas para outras finalidades têm se passado a ser utilizadas para tratamentos diversos. A terapia com laser (Light Amplification of Stimulated Emisions of Radiation, que traduzindo significa “amplificação da luz por estimulação da emissão de radiação”), por exemplo, é fundamentada nos estudos da física nuclear. O feixe de luz funciona com uma radiação eletromagnética não ionizante, que tem poder de penetração superficial ou profundo, dependendo de sua intensidade.


Assim, a laserterapia pode ser utilizada em tratamentos variados, como explica a enfermeira Janaína Araujo, mentora especialista em consultoria de amamentação e membro do Espaço Zune. “Essa técnica é utilizada para uma série de coisas, sendo excelente para tudo o que envolve cicatrização ou analgesia”, ressalta.

Veja seis usos menos convencionais para a utilização do laser que ganharam espaço entre profissionais de saúde:

1. Nascimento dos dentes

Janaína explica que a utilização desta terapia é muito interessante não só no surgimento dos primeiros dentinhos, mas também quando a criança já tem entre 1 ano e 1 ano e meio e começam a aparecer os dentes maiores. “Neste caso, a laserterapia é utilizada com o objetivo analgésico, para diminuir as dores, os incômodos e até a febre causada pelo nascimento da dentição no bebê”, detalha.

2. Pós-perfuração de orelha

A enfermeira ressalta que o laser, neste caso, é utilizado como uma ação cicatrizante do furo. Assim, a aplicação é parte de uma abordagem mais humanizada da perfuração, o que pode ser benéfico tanto na infância quando na fase adulta. “Diminuímos, assim, os riscos de inflamações e aceleramos a cicatrização da orelhinha, dando mais conforto à criança”, pontua.

3. Cicatrização de cesárea e parto vaginal

O parto natural é recomendado pela Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde, no entanto, a cesariana ainda é muito popular no Brasil, seja em respeito à opção da mulher ou por indicação médica. O procedimento, que tem uma de recuperação mais longa para a puérpera, também pode ser beneficiado pela laserterapia. Ela reduz dores, alivia o desconforto na região abdominal e diminui a inflamação, sendo também utilizado com ação cicatrizante. “O laser permite que o corte da cirurgia cesariana fique mais bonito e cicatrize mais rápido”, reforça Janaína. Contudo, a especialista também reforça que a aplicação do laser também é muito utilizada após a realização de partos vaginais, pois podem ocorrer lacerações.

4. Pós-operatório

E não é só pós-operatório da cesariana que a abordagem é recomendada. A especialista do Espaço Zune ressalta que a laserterapia pode ser utilizada na recuperação de qualquer cirurgia, especialmente aquelas que demanda maior atenção e levam mais tempo para se curar. “Pode ser plástica, períneo, qualquer cirurgia pode ter um pós-operatório mais confortável com a utilização do laser para cicatrização mais acelerada”, explica.

5. Feridas

Crianças ativas e cheias de energia dão bons sinais de desenvolvimento, porém também estão sujeitas a se ferirem mais. “Fazemos o laser para auxiliar na cicatrização”, explica Janaína. Como ela esclarece, quando a criança machuca, o laser pode ser um ótimo aliado para o tratamento da ferida, pois aumenta o fluxo sanguíneo e estimula a produção de colágeno.

6. Fissuras mamilares

A amamentação é cheia de benefícios para o bebê e pode ser uma experiência cheia de significados para o elo com a mãe. Contudo, o início pode ser desafiador em alguns casos. Nessas situações, a laserterapia pode gerar ótimos resultados no tratamento e prevenção de fissuras dos mamilos e tem sido utilizada nas consultorias de amamentação. “Essa técnica reduz as dores e acelera a cicatrização das fissuras, gerando maior bem-estar para a mãe”, relata.

A laserterapia tem conquistado cada vez mais adeptos. “Isso porque é um tratamento prático, totalmente indolor e que tem uma ação rápida e eficaz”, explica a enfermeira. Entretanto, é preciso que o tratamento seja feito com um profissional devidamente habilitado para a aplicação da laserterapia. “Ele deve avaliar a melhor forma de aplicação para que o tratamento seja assertivo para o paciente”, completa Janaína.

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SITE JCONCURSOS

Site gringo de venda de atestado médico sem consulta tenta burlar regras brasileiras


Termina nesta quarta-feira (24) o prazo que a Justiça brasileira deu para que o site atestadomedico24.com seja retirado do ar, em resposta à denúncia feita pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). O portal, sediado em Hamburgo, na Alemanha, é de venda de atestado médico por R$ 29, prometendo dispensar a consulta presencial, prática que vai contra as normas médicas do Brasil.

Desde o ano de 2023, o Cremesp tem buscado a remoção do site, que não possui representação no país e tem seu domínio registrado pela Amazon. A ação movida pelo Conselho resultou em uma liminar concedida pela juíza substituta Tatiana Pattaro Pereira, da 14ª Vara Cível Federal de São Paulo.

A decisão baseia-se na premissa de que um médico só pode exercer legalmente sua profissão no Brasil após o registro do diploma no Ministério da Educação e inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM).

A juíza destacou o risco evidente de danos, considerando que a comercialização de atestados médicos indevidos representa uma ameaça aos consumidores.

“A comercialização de atestados médicos emitidos em desconformidade com a legislação brasileira é evidente, e a parte ré, como provedora de hospedagem do site, apresenta os requisitos necessários para a concessão da tutela de urgência requerida,” afirmou Tatiana Pattaro Pereira.

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Posicionsamento Cremesp

De acordo com o Cremesp, os atestados eram emitidos após o preenchimento de um questionário online, sem a necessidade de consulta médica. O site alega que os atestados são emitidos por médicos internacionais, que não precisam de licença no Brasil por trabalharem online.

O presidente do Cremesp, Angelo Vattimo, celebrou a decisão, afirmando que casos prejudiciais à sociedade e à medicina não devem ser aceitos, mas sim enfrentados. Ele encorajou a comunidade a denunciar casos semelhantes para que providências possam ser tomadas.

Atestado médico sem estar doente é crime

É importante ressaltar que a apresentação de atestado médico falso no ambiente de trabalho, com o intuito de faltar sem estar doente, é considerada crime no Brasil. O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 298, estabelece pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa, para quem falsifica, fabrica ou altera documento particular com o objetivo de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

Além das consequências legais, tal conduta pode configurar falta ética e violação das normas internas da empresa, sujeitando o funcionário a medidas disciplinares que variam desde advertências e suspensões até demissão por justa causa.

+CLT permite ao trabalhador mais de 15 faltas abonadas, sem desconto do salário

Demissão por justa causa

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) especifica em seu artigo 482 mais de dez condutas que podem ensejar a demissão por justa causa do funcionário. Confira abaixo algumas delas e fique atento para não reproduzi-las no ambiente de trabalho:

Ato de indisciplina ou de insubordinação;

Abandono do emprego;

Violação de segredo da empresa;

Desídia no desempenho das funções;

Ofensas verbais e físicas contra o empregador e superiores hierárquicos;

Ato de improbidade;

Embriaguez habitual ou em serviço; e

Perda da habilitação para o exercício da profissão.

Vale ressaltar que a justa causa também pode ser justificada pela empresa para dispensar um empregado que foi advertido várias vezes, mas não quis cumprir as regras internas. Como era de se esperar, ao ser dispensado por justa causa os direitos do trabalhador CLT são reduzidos para:

Receber o salário proporcional aos dias trabalhados no mês (incluindo hora extra e adicional noturno, se for o caso); Férias vencidas, acrescidas de 1/3, caso haja; 13º salário vencido, se for o caso.

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CORREIO DA MANHÃ

Usuários tem dificuldade de mudar plano de saúde


Os reajustes elevados dos planos de saúde e o descredenciamento de serviços médicos têm provocado um aumento na busca por mudança de operadora sem a obrigatoriedade de cumprir novas carências, mas os beneficiários enfrentam entraves para fazer a portabilidade prevista em lei.

Entre 2022 e 2023, o número de queixas de usuários sobre dificuldades impostas pelas operadoras para fazer essa mudança teve um salto de 44% (2.362 para 3.404), segundo dados da ANS.

No Idec, a proporção dessas reclamações mais do que triplicaram. Em 2022, elas representavam 3% do total de queixas contra planos de saúde. Em 2023, saltaram para 10%, de acordo com números preliminares do instituto. O relatório completo sai em março.

No mesmo período, a ANS registrou uma alta de 13,5% na buscas de informações sobre portabilidade de carência. Passaram de 333.133, em 2022, para 378.220 em 2023. Não há dados disponíveis sobre a quantidade de portabilidades efetivadas de fato.

Segundo a advogada Marina Paullelli, do programa de saúde do Idec, as principais razões que levam o consumidor a pedir a mudança são os altos reajustes das mensalidades e o descredenciamento de profissionais, de hospitais e outros serviços de saúde.

Nos dois últimos anos, os planos coletivos por adesão tiveram aumentos acima de 20%. Neste ano, o percentual deve variar entre 20% e 25%, segundo estimativa da consultoria Arquitetos da Saúde. A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fechou o acumulado de 2023 em 4,62%.

Esses também foram os principais motivos que levaram os beneficiários a consultar a ANS sobre a portabilidade: 40% buscam um plano mais barato, 21% procuram uma melhor qualidade na rede prestadora, e 18% alegam cancelamento de contrato.

Paullelli afirma que os idosos são o grupo que mais enfrenta dificuldades para fazer a portabilidade sem carência. “Muitas vezes os planos impõem barreiras a esses consumidores, condutas discriminatórias, o que é vetado por lei, ou é valor das mensalidades que não se adequada ao consumidor.”

Ela diz que embora a ANS disponha de um guia explicativo de como fazer a portabilidade, consumidores com dificuldade de acesso à internet têm uma barreira adicional. Escritórios de advocacia também observam aumento na procura por outros grupos relatando entraves com as operadoras, como pessoas que estão em tratamento, casais que se divorciaram, filhos que atingiram a maioridade e beneficiários que, após a demissão, perderam seus planos e agora tentam fazer a portabilidade para um novo.

Após dez anos de trabalho em uma instituição financeira, a administradora Ylanna Lais, 30, foi dispensada e teve direito de manter o plano empresarial por dois anos. No final do ano, ao buscar a portabilidade de carência para um plano coletivo por adesão, diz que passou a enfrentar uma série de dificuldades colocadas pela operadora.

“Cada hora eles alegam uma coisa. No início do ano, disseram que já tinha passado o prazo para fazer a portabilidade, o que não é verdade. Tenho até o fim do mês. Agora, não consigo falar nem com a ouvidoria do plano. Se fosse para uma nova contratação, já estaria tudo resolvido.” Ela registrou uma queixa na ANS e estuda ingressar com ação judicial.

“O consumidor tem direito a fazer a portabilidade, mas nada disso está sendo respeitado. As operadoras criam argumentos que não estão na resolução da ANS para recusar”, diz o advogado Rafael Robba, sócio do escritório Vilhena Silva Advogados, especializado em direito à saúde.

Segundo ele, o processo de portabilidade, que deveria proporcionar liberdade de escolha e estimular a competição entre as operadoras, tem sido prejudicado por obstáculos criados pelas próprias empresas.

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PORTAL SEGS

Tecnologia como aliada da saúde: soluções engajam e melhoram a experiência dos pacientes


Longo tempo de espera e dificuldades no agendamento de consultas são alguns desafios enfrentados por pacientes em instituições de saúde

O cenário da saúde é constantemente desafiado por questões que assustam os pacientes e os afastam, imprudentemente, de consultórios e clínicas médicas, levando a um declínio na confiança e na satisfação com os serviços oferecidos. Nesse contexto, a tecnologia surge como aliada capaz de superar barreiras e proporcionar um ambiente mais seguro e confiável.

“A integração eficaz da tecnologia na prática clínica pode melhorar significativamente a experiência dos pacientes, promovendo um atendimento eficiente e personalizado. No entanto, é importante lembrar que ela deve sempre ser utilizada de forma ética e responsável, respeitando a privacidade e segurança das informações dos pacientes”, comenta Elton Tognon, head de estratégias da Nuria, healthtech com autoridade em interoperabilidade no setor da saúde e pioneira no desenvolvimento de soluções digitais para melhorar o engajamento do paciente.

À medida que nos aprofundamos na transformação digital, a saúde deve acompanhar esse progresso. Pensando nisso, o executivo traz cinco pontos de atenção que podem ser beneficiados com o auxílio da tecnologia. Confira:

Dificuldades no agendamento de consultas

Longos períodos de espera ou complexidade no agendamento de consultas, exames e avaliações clínicas podem frustrar os pacientes. Hoje, a tecnologia já proporciona soluções que facilitam e otimizam a marcação dos procedimentos, o que inclui agendamento online, lembretes automáticos, integração de calendários e o gerenciamento eficiente da agenda de profissionais de saúde.

Comunicação ineficaz

Um dos principais desafios na saúde é a comunicação clara entre profissionais e pacientes. Isso pode resultar em mal-entendidos, falta de adesão ao tratamento proposto e até aplicação do tratamento de forma incorreta. A tecnologia entra em cena com soluções como as que facilitam o onboarding do paciente nas instituições de saúde. Além disso, os prontuários digitais possibilitam o compartilhamento de informações entre diferentes especialidades médicas, evitando ruídos e interações medicamentosas.

Falta de acesso a informações clínicas

Os pacientes, por muitas vezes, se sentem desamparados ao não terem acesso fácil aos seus próprios registros médicos. A interoperabilidade bem implementada facilita a consolidação de dados da jornada do paciente em portais e aplicativos de saúde, assim, fornece acesso instantâneo a informações específicas, permitindo que cada um monitore seu progresso e tome decisões informadas sobre sua saúde.

Tempo de espera excessivo

A longa espera por consultas médicas é uma fonte comum de frustração. Nesse caso, a tecnologia pode ser aplicada através de sistemas de agendamento online, que permitem aos pacientes escolher horários convenientes e receber notificações sobre a disponibilidade de consultas. Além disso, soluções de gerenciamento de filas virtuais podem diminuir o tempo de espera no local. A previsibilidade pode tornar o tempo mais proveitoso.

Falta de acompanhamento pós-consulta

Muitas vezes, após uma consulta ou tratamento, os pacientes se sentem deixados à própria sorte. A tecnologia pode ser utilizada para implementar sistemas de envio automatizados, como lembretes de medicamentos, notificações de consultas de acompanhamento e monitoramento remoto de condições crônicas.

Sobre a Nuria

A Nuria é uma healthtech brasileira com autoridade em interoperabilidade no setor da saúde e pioneira no desenvolvimento de soluções digitais para melhorar o engajamento do paciente. Fundada em 2012 em Belo Horizonte (MG), inicialmente, surgiu para simplificar o agendamento de consultas e exames, tornando-o digital. Com mais de uma década de presença no mercado, investidores de peso como DNA Capital e Green Rock, e mais de 9,7 milhões de pacientes impactados só no último ano, a Nuria construiu em 2018, uma plataforma de interoperabilidade exclusiva para o mercado de saúde. Atualmente, após um crescimento de 62% no primeiro semestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior e um novo posicionamento e rebranding, a Nuria mantém sua missão de engajar e fidelizar pacientes por meio de tecnologia avançada, além de conectar o ecossistema da saúde. Possui a sua unidade de negócio Nuria Patient Engagement, com soluções de ponta a ponta no engajamento do paciente e o Nuria My Connect – plataforma de interoperabilidade.

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PORTAL R7

Das dez doenças que mais afastam do trabalho, seis são ligadas à coluna e aos ombros


No ano passado, o Ministério da Previdência Social concedeu 2.573.147 benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) com duração maior que 15 dias. Entre as dez doenças que mais afastam do trabalho, seis são ligadas a problemas de coluna e ombros. De acordo com a médica da família Lorena Bessa, na maioria das vezes, os trabalhadores exercem funções com elevação de peso ou sobrecarga.

“Muitos trabalhadores não têm orientação e tempo para realizar atividade física e fortalecer a musculatura. Movimentos repetitivos e levantamento de peso sem orientação, principalmente porque a função exige, causam problemas relacionados a coluna e ombros”, explica.

Confira a lista:

1º lugar: Transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com radiculopatia – 51.453 afastamentos

2º lugar: Dor lombar baixa (lombalgia) – 46.964 afastamentos

3º lugar: Mioma uterino – 41.888 afastamentos

4º lugar: Fratura do punho – 39.666 afastamentos

5º lugar: Outros transtornos de discos intervertebrais – 37.840 afastamentos

6º lugar: Síndrome do manguito rotador (ombro do nadador) – 35.267 afastamentos

7º lugar: Colelitiase (cálculo ou pedra na vesícula) – 30.876 afastamentos

8º lugar: Hérnia Inguinal – 29.749 afastamentos

9º lugar: Transtorno misto ansioso e depressivo – 28.514 afastamentos

10º lugar: Lesões do Ombro – 28.320 afastamentos

Entre as causas de afastamento, a única ginecológica tem relação com o mioma uterino. Em 2023, 41.888 mulheres receberam o auxílio por incapacidade temporária. Entretanto, a especialista explica que a doença não é relacionada a funções profissionais.

“O mioma é uma lesão no útero que aparece principalmente em mulheres na menopausa e causa aumento do sangramento. Então a mulher fica menstruada por semanas e isso causa muito constrangimento, principalmente para as que trabalham com público e não podem ir sempre ao banheiro. Além disso, muitas desenvolvem anemia, o que causa fraqueza”, explica a médica Lorena Bessa.

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Com relação ao cálculo ou pedra na vesícula, a médica explica que a doença tem relação com a má alimentação. “A maioria dos trabalhadores brasileiros ficam longos períodos sem comer e quando se alimenta, opta por ultraprocessados, que geram alto índice de gordura corporal e com isso, os fatores de risco aumentam. Alguns pacientes até retiram a vesícula”.

No ranking do Ministério da Previdência Social é listada apenas uma doença psicológica: o transtorno misto ansioso e depressivo, responsável por afastar 28.514 trabalhadores de suas funções em 2023. Bessa pontua que muitos pacientes a quem ela atende na rede pública de saúde reclamam da grande carga horária de trabalho e de salários baixos.

“Muitos não têm tempo de comer bem, não têm tempo de fazer nenhum tipo de exercício, precisam cuidar dos familiares, não têm lazer. E isso gera ansiedade e depressão. Além disso, muitos ambientes de trabalho são estressantes, aumentando o número de afastamentos”.

Como evitar lesões na coluna

De acordo com o Ministério da Saúde, carregar peso excessivamente, não praticar exercícios físicos, posições inadequadas e má postura ao deitar são algumas ações prejudiciais à saúde da coluna. Confira algumas dicas.

A melhor maneira de se deitar de lado é com um travesseiro entre a cabeça e o ombro e outro entre as pernas;

Evite dormir de bruços, isso força a coluna e dificulta a respiração;

Ao recolher um objeto pesado do chão, abaixe com as pernas flexionadas;

Ao trabalhar em frente a uma mesa ou digitando no computador, mantenha as costas retas, encostadas ao encosto da cadeira e as pernas debaixo da mesa, evitando cruzá-las;

Ao dirigir por horas seguidas, é importante manter as costas retas, perfeitamente apoiadas no encosto;

Não carregue mochilas ou sacolas com o peso de um só lado. A mochila deverá ser apoiada nos dois ombros e as sacolas divididas nas duas mãos.

Ao usar o celular, mantenha a tela na altura dos olhos, mantendo a cabeça bem centrada, alinhando os ouvidos com os ombros, e a cada 20 ou 30 minutos realize alongamentos e mude de posição;

Ao acordar, levante com calma. Sem levantar a cabeça, fique deitado de lado, dobre as pernas e impulsione o corpo com a mão.

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CNN

Casos prováveis de dengue crescem quase 40%, aponta Ministério da Saúde


De julho de 2023 a este ano, foram registrados 305.190 casos prováveis de dengue – cerca de 150 casos para cada 100 mil habitantes em todo o Brasil. Em comparação com o mesmo período do monitoramento nos anos anteriores, o aumento é de 38,2% no número de casos, segundo dados do Ministério da Saúde.

Apenas em 2024, até 17 de janeiro, foram registrados 55.859 casos prováveis de dengue, cerca de 27,5 casos por 100 mil habitantes, e seis óbitos foram confirmados.

As regiões que concentram as maiores incidências são Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Já entre as unidades da federação, Distrito Federal, Espírito Santo, Acre e Goiás apresentam as maiores incidências.

No total, foram registrados 127 óbitos, com o maior número de óbitos e casos graves concentrados nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, respectivamente. São 3.841 casos graves e com sinais de alerta da doença e uma letalidade de 3,3%.

Neste período, foi identificada a circulação dos quatro sorotipos do vírus dengue (do subtipo 1 ao 4), com predominância, até o momento, do DENV1, a dengue subtipo 1, em 17 unidades da federação. Quase 4 mil municípios tiveram casos confirmados.

Foi observada a inversão se sorotipos da dengue subtipo 1 para dengue subtipo 2 nos estados da Região Centro Oeste, Tocantins, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O Ministério da Saúde informa que o número de casos prováveis de dengue no Brasil no monitoramento 2023/2024 encontra-se fora dos limites do canal endêmico, considerando a série histórica.

Confira algumas dicas para manter sua casa protegida do mosquito da Dengue:

Manutenção e controle da água parada

Remova todos os recipientes que possam acumular água em sua propriedade, como vasos, pratos, pneus velhos, garrafas e latas vazias.

Esvazie piscinas sem uso regularmente.

Certifique-se de que as caixas d’água estejam bem vedadas, sem frestas que possam permitir a entrada de mosquitos.

Adicione cloro em piscinas e outros produtos para evitar o desenvolvimento das larvas.

Cuidados em áreas comuns

Instale telas em portas e janelas para impedir a entrada dos mosquitos adultos.

Mantenha o quintal limpo, eliminando folhas e detritos que possam acumular água.

Coloque uma camada de areia nos vasos de plantas para evitar o acúmulo de água e criar uma barreira contra a reprodução do mosquito.

Faça inspeções regulares em sua propriedade para identificar e eliminar potenciais criadouros.

É fundamental adotar práticas de prevenção contínuas para interromper o ciclo de vida do Aedes aegypti

Além disso, vale mencionar que no fim de dezembro, o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil passa a ser o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. Aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023, o imunizante já está disponível em clínicas privadas deste julho do ano passado.

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Assessoria de Comunicação