Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 23/02/18

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Conheça direitos de atendimento na rede pública de saúde
Vereadores ouvem suspeitos de superfaturar contratos de manutenção de ambulâncias
Mulher com glaucoma pede ajuda para conseguir medicação, em Silvânia, GO
Empresa que fez manutenção da frota da Secretaria de Saúde atuou sem contrato, aponta CEI
Hospital Araújo Jorge passa a contar com novo equipamento de radioterapia
Antidepressivos funcionam

TV ANHANGUERA/TOCANTINS

Conheça direitos de atendimento na rede pública de saúde
http://g1.globo.com/to/tocantins/bom-dia-tocantins/videos/t/edicoes/v/conheca-direitos-de-atendimento-na-rede-publica-de-saude/6523213/

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TV ANHANGUERA/GOIÁS

Vereadores ouvem suspeitos de superfaturar contratos de manutenção de ambulâncias
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/vereadores-ouvem-suspeitos-de-superfaturar-contratos-de-manutencao-de-ambulancias/6525796/

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Mulher com glaucoma pede ajuda para conseguir medicação, em Silvânia, GO
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/mulher-com-glaucoma-pede-ajuda-para-conseguir-medicacao-em-silvania-go/6525624/

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JORNAL OPÇÃO

Empresa que fez manutenção da frota da Secretaria de Saúde atuou sem contrato, aponta CEI

Por Matheus Monteiro

Além disso, Neo Consultoria e Administração de Benefícios Eireli, nova empresa que ganhou licitação, apresenta problemas com Judiciário e cobra três vezes mais caro

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara de Goiânia que investiga irregularidades na Saúde municipal, apontou que, entre a prestação de serviços da Útil Pneus, Peças e Serviços Ltda, responsável pela manutenção da frota da secretaria, e a assinatura do contrato com a nova empresa, uma outra companhia, a Mecânica Inovar, prestou serviços sem contrato.
A informação foi dada pela gerente de transportes da secretaria, Maxilania Clemente Costa. De acordo com ela, a medida foi feita por coação de Luiz Antônio Teófilo, representante da Saúde.
Também foram convocados nesta quinta-feira (22/2) a secretária Fátima Mrué, o representante da empresa Útil Pneus Peças e Serviços, Carlos Roberto Valadão e o supervisor de transportes da secretaria da Saúde, Wilson Rodrigues de Oliveira.
Alvo de investigações, a Útil Pneus, Peças e Serviços Ltda, com sede no Setor dos Funcionários, em Goiânia, teria recebido R$13.745.469,05  da prefeitura entre 2012 e 2016, o que representa gastos de R$ 37.250 com reparos de cada veículo.
Acontece que a nova contratada, Neo Consultoria e Administração de Benefícios Eireli, é alvo de investigações no Judiciário em Pernambuco. De acordo com Maxilania, em depoimento, a empresa pratica ainda um valor três vezes maior que da empresa anterior, já investigada por superfaturamento.
Além disso, como explicou o vereador Elias Vaz (PSB), a Neo, na verdade, faz uma cotação de três outras empresas para realizar o serviço e, para isso, cobra 15% do valor. “Por isso, há suspeita que os valores são ainda maiores”, explicou.
Imbróglio nos Cais
Inaugurado no último sábado (17/2), o Ciams Urias Magalhães, que ficou fechado para reforma por cinco anos, já apresenta uma série de irregularidades, como apurou o Jornal Opção.
A emissão de autorização de exames, o conhecido “chequinho”, só funciona no período matutino. Quem precisar realizar da autorização depois das 11 horas deve procurar outra unidade de saúde. Além disso, o Ciams não conta com o serviço básico de raio-x.
Apesar dos indícios apresentados pela reportagem, a secretaria negou as falhas. “Estou sabendo agora. A informação que eu tenho é que não está faltando material”, desconversou.
Questionada também sobre a possibilidade de fechamento do Cais Finsocial, Fátima disse que a reforma está com impasse da comunidade local, que não concordou com fechamento da ala de Emergência enquanto a reforma acontece.
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A REDAÇÃO

Hospital Araújo Jorge passa a contar com novo equipamento de radioterapia

Goiânia – O Hospital Araújo Jorge (HAJ), em Goiânia, passa a contar com novo  aparelho de Braquiterapia, adquirido por meio de recursos de emenda parlamentar. Graças ao equipamento, a unidade de saúde, considerada referência no tratamento do câncer no Centro-Oeste, vai reinaugurar uma das salas do Setor de Radioterapia.

Conforme foi informado pelo hospital, o aparelho de Braquiterapia pode ser utilizado em neoplasias ginecológicas, esofágicas, prostáticas, pulmonares, sarcomas, dentre outras. Com agilidade e precisão, o equipamento, que já está em funcionamento, será capaz de realizar até 12 procedimentos por dia, aumentando a capacidade no atendimento aos pacientes que necessitam desta técnica.

O hospital
O Hospital Araújo Jorge (HAJ), unidade mantida pela Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), é reconhecido nacional e internacionalmente pela qualidade do trabalho que realiza. O Araújo Jorge está no grupo dos maiores e melhores hospitais brasileiros especializados em Cancerologia, atendendo pacientes de todas as idades e de diversas regiões e estados do Brasil.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Antidepressivos funcionam

Estudo com 120 mil pessoas bate o martelo e prova de uma vez por todas a eficácia absoluta do remédio. Maior pesquisa científica já feita a respeito analisou 21 medicamentos, e todos se mostraram eficazes
Um amplo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, encerra um dos maiores debates da medicina moderna: os antidepressivos realmente funcionam? Os pesquisadores analisaram 21 medicamentos comerciais, usados em 522 testes clínicos controlados, envolvendo um total de 116.477 participantes. Os resultados revelam que todos se mostraram mais efetivos que os placebos para tratamentos de curto prazo de depressão aguda em adultos, mas com diferentes níveis de ação.
"Nosso estudo reúne as melhores evidências disponíveis para informar e guiar médicos e pacientes em suas decisões sobre tratamentos – afirmou Andrea Cipriani, líder da pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista "Lancet".  "Nossas descobertas são relevantes para adultos experimentando o primeiro ou o segundo episódio de depressão.
De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofrem de depressão no mundo, sendo a doença a principal causa de incapacidade para o trabalho. Apenas nos EUA, as perdas econômicas anuais são estimadas em US$ 210 bilhões. Estatisticamente, a condição afeta mais as mulheres que os homens. Dependendo da intensidade, a depressão pode provocar sofrimento intenso e, em casos extremos, levar ao suicídio.
Existem tratamentos medicamentosos e não-medicamentosos, mas muitas vezes, por falta de recursos, o uso de antidepressivos é mais frequente do que as intervenções psicoterapêuticas. Entretanto, o debate sobre a sua eficácia persiste. Para encerrar a discussão, Cipriani e seus colegas identificaram todos os estudos randomizados controlados comparando antidepressivos com placebos ou outros antidepressivos, para o tratamento da depressão aguda em adultos com 18 anos ou mais. Eles ainda contataram companhias farmacêuticas, outros pesquisadores e agências reguladoras para complementar as pesquisas originais ou coletar dados não publicados.
522 estudos
Ao todo, foram encontrados 522 estudos do tipo, realizados entre 1979 e 2016, comparando 21 antidepressivos ou placebos, na maior meta-análise já realizada na psiquiatria. Dos participantes, 87.052 foram selecionados aleatoriamente para receber uma droga e 29.425 tomaram placebos. A maioria dos pacientes tinha depressão de moderada a severa. Os pesquisadores mediram a eficácia – número de pacientes que responderam ao tratamento com redução dos sintomas em pelo menos 50%, ao longo de oito semanas – e aceitabilidade – proporção de pacientes que abandonaram o estudo por qualquer razão antes das oito semanas.
"Antidepressivos são usados rotineiramente em todo o mundo, apesar de ainda restar debate considerável sobre sua eficácia e tolerância", comentou o professor John Ioannidis, coautor do estudo."Por reunir dados publicados e não publicados de mais de 500 testes randomizados controlados, este estudo representa a melhor evidência disponível para guiar a escolha de tratamentos farmacológicos."
Efeitos das drogas
Todos os 21 antidepressivos se mostraram mais efetivos que os placebos, e apenas um teve menor aceitabilidade. Mas os efeitos das drogas foram variados. No quesito eficácia, os que alcançaram melhores performances foram a amitriptilina, mirtazapina, duloxetina, venlafaxine e paroxetina. Na outra ponta, os menos efetivos foram fluoxetina, citalopram, trazodona, clomipramina, desvenlafaxina e reboxetina.
Em termos de aceitabilidade, agomelatina, citalopram, fluoxetina, sertralina e vortioxetina se mostraram as mais toleráveis, enquanto amitriptilina, clomipramina, duloxetina, fluvoxamina, reboxetina, trazodona e venlafaxina registraram os maiores índices de abandono.
O Prozac, o mais conhecido dos antidepressivos, teve a patente vencida no início do século e é comercializado pelo nome genérico de fluoxetina. No estudo, ele se mostrou um dos menos eficientes, mas com boa aceitação.
"Isso desafia a visão de que todos os antidepressivos são mais ou menos igualmente efetivos", apontou Anthony Cleare, professor de psicofarmacologia da King's College London, não participante do estudo. "A decisão de prescrever um antidepressivo deve ser sempre tomada em conjunto por médicos e pacientes. Por clarear quais antidepressivos são mais eficientes e quais são mais fáceis de tomar, este novo trabalho ajuda na tomada desses decisões.
Para Carmine Pariante, porta-voz da Royal College of Psychiatrists do Reino Unido, a meta-análise "põe fim à controvérsia sobre os antidepressivos, mostrando claramente que essas drogas funcionam na melhoria do humor, ajudando a maioria das pessoas com depressão".
"É claro que esse tipo de estudo não pode avaliar diferenças individuais, então não pode nos informar sobre características pessoais que tornam um indivíduo mais propenso a uma ou outra medicação", analisou a especialista. "Na verdade, nós ainda precisamos entender por que alguns antidepressivos funcionam melhor que outros, mesmo entre classes de drogas que supostamente têm as mesmas ações farmacológicas."
Apesar de o estudo ter mostrado a eficácia dos antidepressivos, Cipriani destaca que os tratamentos farmacológicos não devem ser a primeira opção para lidar com a depressão.
"Os antidepressivos podem ser uma ferramenta efetiva para tratar a maioria das depressões, mas isso não significa necessariamente que os antidepressivos devem ser sempre a primeira linha de tratamento. A medicação deve ser sempre considerada ao lado de outras opções, como as terapias psicológicas, quando disponíveis", alertou o pesquisador. "Os pacientes devem ser informados sobre os benefícios em potencial dos antidepressivos e sempre conversar com médicos sobre o tratamento mais indicado."
Como reconhecer sinais de depressão
A depressão é muito mais do que uma condição inerente ao humor. Embora seja um (errôneo) costume associar o termo "deprimido" a uma pessoa em estado de tristeza e desânimo, a depressão é um mal patológico, há anos reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Tristeza, desinteresse exacerbado, sentimento de culpa ou excesso de sono são apenas alguns dos vários sintomas que esse mal provoca no infeliz indivíduo que com ele precisa lidar.
A depressão afeta tanto física quanto psicologicamente. Altera a produção hormonal, ou seja, toda a fisiologia do organismo se transforma, e o corpo funciona de maneira "bagunçada", anulando ou aumentando a sensação de fome e sono, e pode provocar aumento ou perda de peso. "A depressão, mais do que uma doença que afeta emocionalmente, ela pode reprimir até mesmo o desejo de uma pessoa continuar vivendo. O suicídio para o indivíduo depressivo é uma alternativa à interrupção da dor. Ele chega ao ponto de provocar a própria morte para interromper a dor que está sentindo, então ele se vê num beco sem saída e não consegue enxergar outras opções para resolver seu problema", explica a psicóloga Ingrid Machado.
Por conta do trágico acontecimento, cuja suspeita é de que o garoto de 13 anos tenha cometido suicídio, o Diário da Manhã achou válido reforçar alguns aspectos básicos inerentes à doença, além de listar os principais sintomas que acometem o depressivo.

COMO RECONHECER A DEPRESSÃO EM DIFERENTES FASES DA VIDA

Depressão na infância
A depressão nas crianças pode ser mais difícil de reconhecer, pois elas nem sempre conseguem demonstrar de forma clara os seus sentimentos. Alguns dos sinais apresentados incluem falta de vontade para brincar, fazer xixi na cama, queixas frequentes de cansaço ou dificuldades no aprendizado, por exemplo.
Caso haja sintomas de tristeza ou alterações no comportamento na criança, é importante que haja uma avaliação do pediatra ou psiquiatra infantil, que poderão avaliar de forma mais específica o quadro, e confirmar se há realmente depressão ou outro tipo alteração, como ansiedade ou hiperatividade, por exemplo.
Depressão na adolescência
Alterações do comportamento e do humor são comuns na adolescência, pois é uma fase de importantes alterações hormonais, além de ser um período em que começam a surgir maiores cobranças e dúvidas. Entretanto, é importante saber reconhecer sinais que podem indicar depressão, pois esta situação pode trazer consequências graves para a vida do adolescente, como como abuso de drogas, de álcool e, até, suicídio.
Alguns sinais que indicam a depressão nesta fase podem ser tristeza, irritabilidade constante, falhas de memória, falta de auto-estima e sentimento de inutilidade, entretanto é muito importante a avaliação médica para confirmar as causas destes sintomas.
Depressão na gravidez ou pós-parto
A depressão na gravidez ou no pós-parto podem surgir em pessoas predispostas a esta doença, já que é um período de muitas cobranças, dúvidas e incertezas.
Também é importante lembrar que as variações de humor neste período são normais, que resultam de alterações dos níveis hormonais que a mulher apresenta. Porém, se o humor deprimido é persistente e dura por mais de 2 semanas, a mulher deve conversar com seu obstetra ou psiquiatra para avaliar a situação e verificar se pode estar com depressão.
Depressão no idoso
A depressão no idosos também podem apresentar sinais mais difíceis de reconhecer, pois muitas pessoas podem achar que a apatia ou a falta de vontade para realizar atividades são "comuns da idade", o que não é verdade.
Sempre que o idoso apresentar alterações do comportamento ou do humor, é indicado que haja uma consulta com o geriatra, psiquiatra ou neurologista, pois eles podem não só indicar depressão, mas também podem ser sinais de outras doenças perigosas, como demência, hipotireoidismo ou parkinson, por exemplo.
Além disso, a depressão deve ser tratada assim que identificada, pois pode trazer consequências graves à saúde do idoso, como perda da autonomia para realizar atividades, alterações da memória, isolamento social, além de favorecer a piora de doenças. Para tratar a depressão do idoso, o médico poderá indicar uso de medicamentos antidepressivos, como Citalopram, Sertralina ou Nortriptilina, por exemplo, assim como a realização de psicoterapia.
A família também tem papel fundamental para ajudar na estimulação do bem estar do idoso, fazendo companhia, propondo atividades de interação social e incentivo à atividade física, fatores importantes para prevenir e tratar a depressão.

MANIFESTAÇÕES E SINTOMAS DA DEPRESSÃO
Não existe uma ordem para os sintomas surgirem, e a doença também se manifesta de diferentes formas, variando de pessoa para pessoa. "Lógico que existe um padrão, mas também nem sempre esse padrão é respeitado, que são os sintomas mais comuns: tristeza, desânimo, sono e falta de apetite. Uma pessoa pode estar deprimida, mas a tristeza, embora muito comum, pode não ser um dos sintomas. Mas ela pode apresentar um ganho ou perda de peso muito rápido, desanimada, pode se fechar mais à comunicação e se isolar, entre outras manifestações", aponta a especialista.
Para evitar que tragédias aconteçam ou que casos ainda no início se agravem, nem mesmo é necessário esperar que os sintomas se apresentem. Qualquer mudança no comportamento, principalmente nos adolescentes, as principais vítimas da doença, o diálogo deve ser construído para compreender melhor o que o jovem está passando. Confira a seguir os sintomas mais comuns da depressão:
*Humor deprimido, e/ou
*Perda de interesse ou prazer para as atividades do dia-a-dia, que são persistentes e surgem em todos ou quase todos os dias.
*Além disso, a pessoa deve apresentar pelo menos 3 ou 4 de outros possíveis sintomas, como:
*Perda ou ganho de peso acentuado sem estar em dieta;
*Aumento ou diminuição de apetite;
*Insônia ou excesso de sono;
*Agitação ou lentificação;
*Fadiga e perda de energia;
*Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada;
*Indecisão ou capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se;
*Pensamentos de morte recorrentes, vontade de morrer, assim como tentativa ou planejamento de suicídio.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação