Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 23/05/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Com maior cobertura vacinal, Goiás encerra divulgação do boletim de covid-19

Grupo de Estudos da NR-32 alerta para o risco do uso de squeezes por trabalhadores da saúde

Estudo aponta que remédio da Pfizer tem potencial para levar paciente à perda de peso

A REDAÇÃO

Com maior cobertura vacinal, Goiás encerra divulgação do boletim de covid-19


Goiânia – O Governo de Goiás anunciou nesta segunda-feira (22/5) que vai deixar de produzir o boletim de covid-19, que era publicado, diariamente, no site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e enviado para veículos de comunicação. A decisão é motivada pela declaração do fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional referente à covid-19, anunciada em 5 de maio, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Com a maior cobertura vacinal, tendência de queda no número de mortes e hospitalização pela doença, o cenário permitiu a declaração do fim da emergência”, justifica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim. “No entanto, o vírus continua circulando. É importante alertar que as pessoas devem continuar se vacinando contra a Covid-19, de acordo com as recomendações sanitárias, e mantendo a vigilância”, ressaltou.

Em todos os municípios goianos, há mais de 900 postos abertos para vacinação de pessoas a partir de 18 anos, para a dose bivalente de covid-19. Um total de 17.668.993 de doses de vacina contra a covid-19 foram distribuídas em Goiás, desde o início da pandemia.  

Boletim

Com dados coletados no Painel covid-19, foram mais de mil edições do boletim produzidas e divulgadas, diariamente, pela Comunicação Setorial da pasta, desde 12 de março de 2020. Com base no boletim, era produzido um release informativo que atualizava veículos de comunicação e demais interessados sobre números, casos suspeitos, descartados, confirmados, óbitos suspeitos, taxa de letalidade, além de doses de vacina distribuídas, aplicadas e, desde quando teve início a vacinação infantil, o percentual de crianças vacinadas.

Os dados sobre covid-19 continuam sendo atualizados e disponíveis para consulta no site da SES-GO, aqui

https://indicadores.saude.go.gov.br/pentaho/api/repos/:coronavirus:paineis:painel.wcdf/generatedContent

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TERRA

Estudo aponta que remédio da Pfizer tem potencial para levar paciente à perda de peso


Danuglipron conseguiu reduzir o açúcar no sangue e a perda média de 4,6 quilos em 16 semanas; efeitos são semelhantes aos alcançados pelo Ozempic, da Novo Nordisk

Uma pesquisa publicada no periódico Journal of the American Medical Association aponta que pacientes com diabetes tipo 2, participantes de um estudo intermediário, perderam peso depois de receberem um medicamento para diabetes desenvolvido pela empresa farmacêutica Pfizer, dos Estados Unidos. As informações são da agência de notícias Reuters.

O efeitos do danuglipron, produzido pela Pfizer, estão sendo tratados como semelhantes ao alcançado pelo Ozempic, remédio da Novo Nordisk, que também foi desenvolvido para tratamento da diabetes, mas que tem sido visado também como alternativa para emagrecimento. Segundo a Reuters, as ações da empresa dos Estados Unidos aumentou 4,5% após a notícia.

De acordo com o estudo, o danuglipron, quando administrado duas vezes ao dia, conseguiu reduzir o açúcar no sangue dos pacientes em todas as doses e, com 120 miligramas, levou à perda de peso média de 4,6 quilos em 16 semanas de experimento. A avaliação se baseou na comparação com um grupo placebo.

Os resultados obtidos pelo danuglipron se aproximam dos dados do Ozempic, da Novo Nordisk, medicamento que tem a semaglutida como princípio ativo, e pelo Wegovy, usado para obesidade. O Ozempic foi aprovado pela primeira vez em 2017 para diabetes e Wegovy para perda de peso nos EUA em 2021. Os tratamentos imitam o ação do hormônio intestinal peptídeo-1, semelhante ao glucagon (GLP-1), que atua na diminuição do apetite.

A semaglutida é uma medicação aprovada para obesidade em diversos países no mundo na dose de 2,4 mg/semana, de acordo com as entidades. No Brasil, apesar de aprovada desde 2 de janeiro, a dose de 2,4 mg ainda não está sendo comercializada. No momento, apenas a formulação para diabete tipo 2, com dose máxima de 1,0 mg, está disponível no País.

Segundo a Reuters, a Pfizer também está testando outro medicamento para diabetes, o lotiglipron, que é administrado uma vez ao dia e via oral para ser uma alternativa às injeções. A farmacêutica, porém, informou que planeja iniciar o desenvolvimento em estágio avançado somente de um dos seus dois medicamentos que estão em fase de teste.

O medicamento para diabetes da Pfizer Inc (PFE.N) resultou em perda de peso semelhante à do Ozempic, da Novo Nordisk, em um estudo intermediário testando-o em pacientes com diabetes tipo 2, de acordo com dados publicados em uma revista médica.

As ações da Pfizer subiram cerca de 4,5% após a notícia, que chega em um momento de aumento do interesse dos investidores no mercado de tratamentos para perda de peso, que deve chegar a US$ 100 bilhões até o final da década.

O danuglipron da Pfizer, quando administrado duas vezes ao dia, reduziu o açúcar no sangue em pacientes em todas as doses e reduziu o peso corporal na dose mais alta após 16 semanas em comparação com o placebo, de acordo com dados intermediários publicados no ano passado pela farmacêutica norte-americana.

Os dados revisados por pares do estudo intermediário, que avaliou 411 adultos com diabetes tipo 2, que receberam o medicamento ou um placebo, foram publicados na rede JAMA na segunda-feira.

O tratamento com uma dose de 120 miligramas de danuglipron resultou em perda de peso média de cerca de 4,6 kg, ou cerca de 10 libras, após 16 semanas, de acordo com o estudo.

A perda de peso com danuglipron é de magnitude semelhante à observada nos dados intermediários para a semaglutida da Novo Nordisk, conhecida como Ozempic quando usada para diabetes e Wegovy para obesidade.

Ozempic foi aprovado pela primeira vez em 2017 para diabetes e Wegovy para perda de peso nos EUA em 2021. Os tratamentos, incluindo o danuglipron da Pfizer, pertencem a uma classe de medicamentos que imitam o hormônio intestinal peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), que funciona suprimindo o apetite e foram inicialmente desenvolvidos para tratar o diabetes tipo 2.

A Pfizer também está testando outro medicamento oral para diabetes, o lotiglipron, que é administrado uma vez ao dia e disse que planeja iniciar o desenvolvimento em estágio avançado de apenas um dos dois candidatos. A empresa acredita que uma terapia oral pode atrair pacientes que desejam evitar injeções.

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SINDHOESG

Grupo de Estudos da NR-32 alerta para o risco do uso de squeezes por trabalhadores da saúde

Para garantir a hidratação ao longo do dia e, principalmente durante a jornada de trabalho, muitas pessoas recorrem às famosas garrafinhas. Isso acontece também nas instituições de saúde, onde tem sido cada vez mais comum ver squeezes sobre as mesas. Mas, você sabia que o uso desses objetos deve ser evitado em instituições de saúde?

Isso mesmo. A contraindicação consta no Guia de Riscos Biológicos da NR-32 (Norma Regulamentadora número 32) e foi ressaltada na reunião do Grupo de Estudos da norma realizada pelo Sindhoesg no dia 19 de maio, com a participação de enfermeiros das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) de instituições filiadas.

A coordenadora do grupo, enfermeira Luciene Paiva da Silva Potenciano, alertou os participantes sobre o uso das garrafinhas. “O toque na garrafa de água ou sua colocação em superfícies pode disseminar microrganismos”, disse, acrescentando ainda que a higienização inadequada das garrafas de água também pode contribuir para a proliferação destes microrganismos nocivos à saúde.

Mas, os riscos não param por aí. Com a garrafa sempre ao lado, o profissional pode se acomodar, passando muito tempo sentado e retardando idas ao banheiro, o que aumenta as chances do aparecimento de problemas, como infecções urinárias, principalmente entre as mulheres. Pausas para tomar água e ir ao banheiro são necessárias, segundo Luciene, e não devem ser deixadas de lado.

Na reunião também foram abordados outros temas relacionados à saúde e a segurança dos trabalhadores, como a higienização correta das mãos, o uso de luvas – que não dispensa a lavagem das mãos, fundamental sempre antes e após o uso de luvas -, o papel do técnico de enfermagem na CCIH, a importância da vacinação dos colaboradores, os mecanismos de combate ao assédio moral e sexual a serem aplicados pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio), e a elaboração do Programa de Gerenciamento de Riscos em instituições de saúde e a necessidade de manter essa documentação disponível para consulta dos trabalhadores.

Desde 2010, o Sindhoesg mantém um grupo de estudos para o debate e a disseminação das práticas previstas na NR-32, que estabelece as diretrizes para a segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. A coordenadora do grupo observa ser responsabilidade de todos zelar pela segurança e pela saúde no ambiente de trabalho, protegendo tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes. “Adotar práticas seguras é fundamental para garantir uma assistência de qualidade e minimizar os riscos nos serviços de saúde”, afirma.

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Assessoria de Comunicação