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DESTAQUES
Goianos sofrem na espera por cirurgias eletivas
Covid-19: pandemia gerou 547 mil mortes e 19,5 milhões de casos
Lei aprovada no Congresso abre porta para 23 remédios orais contra câncer
Post engana ao desacreditar eficácia das vacinas contra a covid-19
Covid-19: Goiás ultrapassa marca de 720 mil casos confirmados
Revista científica destaca atuação de Goiás no enfrentamento à covid-19
Covid-19: Goiás ultrapassa 1 milhão de pessoas imunizadas com segunda dose
Dose única da Janssen é ineficaz contra a variante delta, diz estudo
Para acelerar imunização estado abre consulta de preço para compra de vacina
TV ANHANGUERA
Goianos sofrem na espera por cirurgias eletivas
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AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: pandemia gerou 547 mil mortes e 19,5 milhões de casos
A pandemia do novo coronavírus tirou até hoje (22) 547.016 vidas. Em 24 horas, foram registradas pelas autoridades de saúde 1.412 novas mortes. O coeficiente de mortalidade, o índice de mortes por 100 mil habitantes, ficou em 260,3.
Desde o início da pandemia, 19.523.711 pessoas foram infectadas com o novo coronavírus. Entre ontem e hoje, foram confirmados 49.757 novos casos de covid-19. A incidência, a quantidade de casos por 100 mil habitantes, é de 9.290,5.
O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 18.259.711.
Ainda há 716.984 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas esse índice vem caindo progressivamente.
As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (22) pelo Ministério da Saúde em sua atualização diária. A pasta consolida dados enviados pelas secretarias estaduais de Saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19.
Estados
No topo do ranking de mortes por unidades da Federação estão São Paulo (136.466), Rio de Janeiro (58.036), Minas Gerais (49.377), Paraná (34.087) e Rio Grande do Sul (32.910). No topo de baixo da lista estão Acre (1.793), Roraima (1.826), Amapá (1.888), Tocantins (3.440) e Alagoas (5.698).
No número de casos, São Paulo lidera com 3.979.102, seguido por Minas Gerais (1.921.230) e Paraná (1.355.387). As unidades da Federação com o menor número de casos são Acre (86.844), Roraima (118.036) e Amapá (120.036).
Vacinação
Conforme o Ministério da Saúde, até o momento começaram a ser distribuídas 164,4 milhões de doses às unidades da Federação, tendo sido entregues 154,4 milhões e 10,2 milhões estão em processo de distribuição.
Considerando as informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e dos levantamentos de cada secretaria estadual de Saúde, foram aplicadas 128,5 milhões de doses, sendo 92,6 milhões da primeira dose e 35,9 milhões da segunda dose e dose única.
Quando consideradas somente as doses já registradas no sistema do PNI, foram aplicadas 122 milhões, sendo 88 milhões da primeira dose e 33,9 milhões da segunda dose e dose única. Ainda aguarda registro na base nacional 4,8 milhões de vacinas da primeira dose e 2,4 milhões da segunda dose e dose única.
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AGÊNCIA ESTADO
Lei aprovada no Congresso abre porta para 23 remédios orais contra câncer
Saúde suplementar. Nova norma, que ainda depende da sanção do presidente Jair Bolsonaro, obriga os planos de saúde a cobrir todas as quimioterapias orais com registro na Anvisa. Operadoras, no entanto, afirmam que inclusão de tratamentos do tipo vai elevar custos
Paula Felix Igor Soares
Uma lei aprovada pelo Congresso – que ainda depende de sanção do presidente Jair Bolsonaro – abre espaço para a incorporação de 23 novos medicamentos orais para clientes de planos de saúde diagnosticados com câncer. Defendida por entidades médicas, a proposta enfrenta resistência de operadoras de saúde, que falam em risco de aumento de custos para empresas e clientes.
A proposta foi aprovada pelo Legislativo no início deste mês. Além dos tratamentos orais domiciliares, a lei prevê que os planos entreguem as medicações em até 48 horas após a receita médica, de maneira fracionada ou conforme o ciclo de evolução e tratamento da doença.
Neste novo modelo, pacientes passariam a ter acesso a remédios que não têm cobertura das operadoras – seria exigido apenas que o medicamento já fosse aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de prescrição médica. A etapa de análise para inclusão no rol dos convênios médicos, realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), não seria mais necessária para a quimioterapia oral. Atualmente, há 59 tratamentos cobertos pela ANS e outros 23, que já tem aval da Anvisa, mas não têm oferta garantida pelos convênios.
A Secretaria-Geral da Presidência da República informou que ainda aguarda manifestação de ministérios consultados sobre o projeto. O prazo se encerra no próximo dia 26.
A presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Clarissa Mathias, diz que a questão vai resolver um antigo problema de diferentes vias para incorporação entre o tratamento pela veia e o oral.
‘Se for endovenoso, ao ser aprovado pela Anvisa, é incorporado pela ANS. Se for oral, precisa esperar abrir o rol (de produtos a serem incorporados). É uma particularidade do Brasil ter duas vias, mas são medicamentos importantes, que podem ser tomados em casa e ficam nesse limbo’, afirma.
Segundo Clarissa, essas medicações são caras e a questão de equalizar custos é parte de um debate constante. No entanto, a oferta de tratamento com agilidade para os pacientes deve fazer parte dessa conta.
O oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer e membro do comitê gestor do centro de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, diz que o nova lei traria benefícios para ao menos 50 mil pacientes. Segundo ele, a cada dez medicamentos para câncer, sete são orais e não têm versão endovenosa.
‘Esse impasse tem relação muito grande com a parte do equilíbrio financeiro, porque as fontes pagadoras teriam um gasto a mais. O equilíbrio do sistema é fundamental, mas ele se faz criando guidelines (orientações), evitando desperdício, mas não cortando o uso de medicações’, afirma Maluf.
Para entidades ligadas aos planos de saúde, a lei nova abre precedentes para que tratamentos sejam adotados sem análise de custo-efetividade, algo que afetaria a incorporação de medicamentos para outras doenças e aumentaria as mensalidades de todos os beneficiários. O Brasil tem cerca de 48,2 milhões de clientes de planos.
Renato Casarotti, presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), diz que o problema tem origem no prazo de revisão do rol da ANS. Antes, eram dois anos, e, em 2021, esse período foi reduzido. Passa a vigorar uma análise contínua revisada a cada seis meses – a medida entrará em vigor em outubro.
‘Nosso principal ponto é que concordamos com o prazo de análise que era longo, mas somos contra a incorporação automática. Incorporar medicamentos que não são custo-efetivos interfere na incorporação de outros medicamentos’, diz ele.
Diretora executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Vera Valente diz que, na última revisão, 12 medicamentos foram rejeitados pela ANS. Com a lei, seriam automaticamente incorporados. ‘Essa avaliação é feita no mundo inteiro e nenhum país do mundo passa a vender de forma automática após ser aprovado. O recurso privado é limitado e vem do pagamento das mensalidades pelos beneficiá- rios. Se começa a aumentar muito, vai ser rateado’, afirma.
A ANS informou que não comenta projetos de lei em tramitação. Disse ainda que, na última atualização, 19 antineoplásicos orais foram incluídos.
No exterior. Nos Estados Unidos, a quimioterapia oral já é uma realidade para pacientes oncológicos. Segundo estudo publicado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica, o tratamento ganhou popularidade por apresentar vantagens de conveniência e toxicidade quando comparados ao tratamento quimioterápico convencional.
Efeitos adversos
Lei aprovada no Congresso também deve cobrir medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento, além de procedimentos radioterápicos e de hemoterapia.
Pacientes vão à Justiça para ter tratamento
A rapidez da cobertura de medicamentos pelo plano de saúde fez diferença na vida da contadora Carla Berenguel, de 44 anos. Diagnosticada com câncer de rim em 2014, ela realizou uma nefrectomia (remoção do órgão). A partir de então, passou a acompanhar seu estado de saúde por meio de exames de rotina.
Carla sentiu-se mal e descobriu uma metástase na pleura (membrana que envolve o pulmão). No ano passado, no entanto, ‘Meu Deus, como vai ser agora? Minha vida vai ser em hospitais’, pensou ela, de Campinas, no interior de São Paulo.
A contadora conseguiu manter a rotina, apesar dos efeitos colaterais do tratamento. Entretanto, em abril, Carla começou a se sentir cansada, teve a visão de um olho comprometida e precisou mudar a terapia.
Ela necessitava do medicamento oral, que poderia custar até R$ 30 mil reais por mês. Como o quimioterápico oral não estava no rol de produtos aprovados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para convênios médicos, seu plano de saúde negou a cobertura.
Ao acionar a Justiça contra a decisão da operadora, Carla relata que conseguiu a liberação do medicamento em menos de uma semana. ‘Mas a gente sabe que nem sempre as pessoas conseguem isso. Tem gente que tem muita dificuldade para conseguir, para entrar com a ação’, afirma a contadora. ‘Quem tem câncer não tem tempo de esperar. A gente tem muita pressa’, acrescenta.
Terapia alternativa. ‘Isso é um caso excepcional diante das situações que a gente vive’, concorda Inês Lima, gerente administrativa aposentada por invalidez de Ananindeua, na região metropolitana de Belém. Aos 54 anos, ela trata uma metástase no fígado, de um câncer de mama descoberto em 2013 – com um quimioterápico oral. Ela chegou a fazer uma quimioterapia venosa que a debilitava com os efeitos colaterais.
Quando não podia mais alterar a fórmula da medicação, o oncologista de Inês sugeriu mudar a terapia. ‘A gente só vai conseguir fazer quatro sessões, porque senão você pode não aguentar’, disse o médico à paciente.
Inês conseguiu que o plano cobrisse o medicamento em 2019, quando ele custava R$ 19 mil reais por ciclo. Na época, a operadora havia negado a cobertura do remédio por não constar na relação de medicamentos liberados. O processo judicial se resolveu em uma semana e, na seguinte, a ex-gerente iniciou o tratamento.
AMPLIAÇÃO EM DEBATE
Tipos da doença Câncer colorretal, de tireoide, nos rins e nos pulmões são alguns dos tratamentos em que já existe quimioterapia oral aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O que dizem as entidades oncológicas
Médicos afirmam que a nova regra permite que pacientes tenham acesso a uma lista mais variada de tratamentos. A quimioterapia oral também evita, segundo eles, um número grande de idas ao hospital, o que é um risco para pacientes debilitados, sobre- tudo por causa da covid-19.
O que dizem da lei os planos de saúde
As operadoras afirmam que os tratamentos quimioterápicos orais são caros. Segundo as empresas, a incorporação sem uma análise de custo-efetividade pode aumentar os custos do negócios e os preços para os clientes.
No exterior
Nos EUA, esse tipo de tratamento já é bastante usado. Entre as vantagens apontadas em estudos americanos, estão melhor conveniência e menor toxicidade.
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CORREIO BRAZILIENSE
Post engana ao desacreditar eficácia das vacinas contra a covid-19
Conteúdo verificado pelo Comprova engana ao afirmar que “não há nenhuma lógica” em se vacinar uma vez que pessoas imunizadas podem, como as não protegidas, transmitir o vírus. A publicação vai na contramão do que afirmam órgãos como Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde, segundo os quais a vacinação é uma das principais ferramentas para conter a pandemia
Conteúdo verificado: Publicação no Instagram que tenta colocar em xeque a eficácia dos imunizantes contra a covid-19 ao afirmar que tanto pessoas vacinadas quanto não vacinadas podem transmitir o coronavírus.
É enganosa a publicação que viralizou no Instagram comparando pessoas vacinadas com não imunizadas para insinuar que a proteção não é eficaz contra o novo coronavírus. A imagem do post traz a inscrição ‘Os não vacinados podem pegar covid e podem transmitir covid; os vacinados podem pegar covid, podem transmitir covid, mas estão vacinados’ e, na legenda, ‘A irracionalidade sem nenhuma lógica?pare e pense’.
O post acerta ao dizer que a vacina não impede que a pessoa se infecte com o Sars-CoV-2, mas ele desinforma ao não esclarecer que elas reduzem os riscos de desenvolvimento de formas graves da doença e óbitos.
Uma das evidências disso é o estudo de efetividade conduzido pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana, no interior paulista. Foi observada queda de 80% nos casos sintomáticos da doença, 86% nas internações e 95% nas mortes após 75% da população adulta ser imunizada.
Diferentemente do que o post afirma, tomar uma das vacinas em uso no Brasil não é um ato irracional. Pelo contrário: estudos clínicos realizados com milhares de voluntários, usados como base para liberação do uso dos imunizantes no país, comprovaram que as vacinas contra a covid, são, sim, além de seguras, eficazes. E, por enquanto, de acordo com órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, são a ‘abordagem farmacológica mais promissora’ para conter a circulação do vírus.
A reportagem tentou falar com o perfil que publicou o post, @mulherdireitaconvervadora, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
Como verificamos?
Inicialmente, a equipe buscou reportagens sobre a relação entre pessoas imunizadas e a transmissão da doença e também sobre estudos ligados à campanha de vacinação.
Também pesquisou informações em sites como os do Ministério da Saúde e da OMS e utilizou uma verificação recente feita pelo Comprova, sobre como o diagnóstico positivo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não indicava a ineficácia da Coronavac.
Além disso, a reportagem entrevistou por telefone o epidemiologista e professor do curso de Saúde Pública da Universidade de Brasília (UnB) Walter Ramalho e tentou falar, via mensagem privada no Instagram, com o perfil que fez a publicação, mas não houve resposta.
O Comprova fez esta verificação baseado em informações científicas e dados oficiais sobre o novo coronavírus e a covid-19 disponíveis no dia 22 de julho de 2021.
Transmissão
O post verificado aqui afirma que ‘os vacinados podem transmitir a covid’. Esse dado é verdadeiro, já que nenhum imunizante é 100% eficaz contra qualquer doença. Mas, diferentemente do que a publicação faz crer, isso não significa que se vacinar é um ato de ‘irracionalidade’.
No caso do coronavírus, já está comprovado que as vacinas em uso no Brasil reduzem os riscos de que a pessoa infectada desenvolva formas mais graves da doença ou mesmo que ela morra.
Foi o que evidenciou um estudo do Instituto Butantan realizado em Serrana, no interior paulista. Com 75% da população adulta totalmente vacinada (com duas doses da Coronavac), os pesquisadores já conseguiram observar uma queda importante entre os novos casos sintomáticos da doença e de hospitalizações. Quando 95% estavam imunizados, a cidade viu as mortes caírem em 95%.
Consultado pelo Comprova, o epidemiologista Walter Ramalho explica que é possível perceber uma diminuição no período de transmissão pelas pessoas vacinadas que foram contaminadas pelo novo coronavírus. ‘Quando uma pessoa imunizada contra a covid-19 entra em contato com o vírus, ela vai ter uma resposta imunológica mais rápida da doença. Vai transmitir, mas o período de transmissão é bem menor em relação às pessoas não vacinadas’, ressalta.
Pesquisas
Outras pesquisas também revelam um impacto positivo da imunização contra a covid-19 em relação às internações em UTI e mortes em níveis nacionais. O Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19/Fiocruz, divulgado em 14 de julho pela Fundação Oswaldo Cruz, aponta uma melhora no índice de ocupação dos leitos de UTI. Segundo o documento, entre 4 e 10 de julho, nenhuma unidade da federação apresentou taxa de ocupação superior a 90%. Um cenário visto pela primeira vez desde o início de dezembro de 2020. O estudo também registra uma queda de 2% ao dia no número de casos e óbitos pelo novo coronavírus. A vacinação no Brasil iniciou em 17 de janeiro de 2021.
Essa tendência também foi observada em pesquisa realizada em parceria com o Ministério da Saúde, com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e com a Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Os pesquisadores analisaram o cenário epidemiológico entre 3 de janeiro a 27 de maio, e identificaram uma redução significativa de mortes pela covid-19 entre brasileiros com mais de 70 anos – população com maior cobertura vacinal no momento.
Eficácia
Como mostrado em verificação recente do Comprova, a Coronavac apresentou eficácia global de 50,38% – o número representa a proporção de pessoas que não foram infectadas após tomarem a vacina.
Já o imunizante da AstraZeneca apresentou eficácia de 70%; o da Pfizer, 95% sete dias após a segunda dose, de acordo com a bula; e, o da Janssen, de dose única, 66%.
No entanto, pesquisas podem apresentar resultados distintos umas das outras por diversos aspectos, que incluem o perfil da população, idade e diferentes respostas imunológicas de cada organismo. É exatamente por isso que não tem como comparar uma vacina com a outra.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ressalta que todas as vacinas analisadas e autorizadas pelo órgão são seguras e possuem perfis de eficácia definidos por estudos desenvolvidos e ainda em andamento. ‘É importante destacar que estas são vacinas novas e que por isso seguem em monitoramento’, salientou em nota.
Por que investigamos?
Em sua quarta fase, o Comprova checa conteúdos suspeitos sobre o governo federal, eleições ou a pandemia que tenham atingido alto grau de viralização. O post verificado aqui atingiu mais de 3,7 mil interações até 22 de julho.
A checagem de conteúdos envolvendo informações sobre a vacina é importante, pois a desinformação pode colocar a saúde das pessoas em risco. Como citado acima, ao contrário do que o post faz crer, a imunização é uma das principais formas para conter a pandemia.
O Comprova já desmentiu outras afirmações equivocadas sobre imunização, como a que usava a infecção do apresentador Rodrigo Faro para questionar a eficácia da vacina, a que desinformava ao falar da validade das doses da vacina Janssen doadas ao Brasil pelos Estados Unidos e a que enganava ao dizer que quem tomou Coronavac se protegeu pela metade.
Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás ultrapassa marca de 720 mil casos confirmados
Estado já tem 20.332 mortes pelo vírus | 22.07.21 – 16:45
Théo Mariano
Goiânia – Goiás registrou apenas nas últimas 24 horas 3.598 casos e 59 mortes pelo novo coronavírus, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (22/7) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com o acréscimo de hoje, o Estado atinge as marcas de 720.538 infecções e 20.322 óbitos pela doença desde o início da pandemia.
Até agora, foram registrados 686.893 recuperados da covid-19. Além disso, outros 533.550 casos e 385 mortes são investigados para saber se há qualquer tipo de ligação com o vírus. A taxa de letalidade do novo coronavírus no Estado é de 2,82%.
A pasta ainda informa, com base em dados do Localiza SUS, que há 2.803.483 vacinados contra a covid-19 com a primeira dose. Destes, 1.012.180 também receberam as suas respectivas segundas doses. Os dados, no entanto, são preliminares.
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Revista científica destaca atuação de Goiás no enfrentamento à covid-19
Goiás está em destaque em estudo divulgado, nesta quarta-feira (21/07), na revista científica The Lancet. O trabalho foi realizado em parceria com instituições de diferentes países e contou com a participação da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Hospital de Campanha para Enfrentamento do Coronavírus (HCamp) de Goiânia, unidade de saúde do Governo de Goiás.
No Brasil, o trabalho foi coordenado pelo Hospital Albert Einstein e teve a participação de vários centros de pesquisa. O estudo avaliou pessoas hospitalizadas com a covid-19 e que apresentavam, pelo menos, um fator de risco. Os pesquisadores avaliaram a utilização de um medicamento nos pacientes, com o objetivo de preservar a função renal.
A iniciativa mostra o compromisso das instituições do Estado e dos pesquisadores goianos com a ciência e com a busca por melhorias que possam impactar positivamente a vida do cidadão. O HCamp de Goiânia, hospital referência para assistência de casos de Covid-19, foi classificado como a segunda unidade com maior participação de pacientes, contribuindo com a inclusão de dados para avaliação dos cientistas. Ao todo, 10% dos casos analisados no Brasil foram de pessoas internadas no hospital.
“É desse jeito que a gente governa, sempre com a ciência ao nosso lado em busca do melhor para as pessoas”, ressaltou o governador Ronaldo Caiado. Ele deixou um agradecimento especial à equipe da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), do HCamp Goiânia e da Liga de Hipertensão Arterial da UFG.
Já o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, ressaltou que a ciência é objetiva. “A gestão tem subjetividades. Mas fazer gestão apoiando-se na ciência é um caminho que diminui erros”. Ainda segundo o titular da SES-GO, com iniciativas assim é possível construir políticas públicas de saúde com sensatez, responsabilidade e, sobretudo, com eficiência. “Tudo isso contribui para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). E é assim que vamos fortalecendo a saúde em Goiás”, pontuou Alexandrino.
Em Goiás, o estudo foi conduzido pelo professor da Faculdade de Medicina da UFG e coordenador da Liga de Hipertensão Arterial, Weimar Kunz Sebba Barroso. O trabalho avaliou pacientes hospitalizados com a Covid-19 e que apresentavam, pelo menos, um fator de risco cardiometabólico, ou seja, hipertensão, diabetes tipo 2, doença cardiovascular aterosclerótica, insuficiência cardíaca e doença renal crônica.
A pesquisa considerou aqueles pacientes internados com a infecção pelo coronavírus e que exigiam uso de oxigênio, mas sem a necessidade de ventilação mecânica. Foi avaliado o uso da Dapagliflozina, um medicamento usado para o tratamento de diabetes. “Como a Covid-19 é uma doença que aumenta a atividade inflamatória, gerando um dano importante aos rins, há uma hipótese bastante plausível de que um fármaco como esse, que diminui a inflamação e protege o funcionamento renal, reduz as complicações nos pacientes internados”, explicou o professor Weimar Barroso.
Ele também ressaltou que o estudo foi devidamente aprovado nos órgãos regulatórios americanos, latino-americanos e brasileiros. No Brasil, o trabalho foi coordenado pelo grupo do Hospital Albert Einsten e contou com a participação de vários centros de pesquisa. “O país teve um papel fundamental, pois de um total de 1.200 pacientes que foram incluídos na análise, cerca de 700 foram brasileiros, mostrando a nossa participação expressiva”, detalhou.
“Com o trabalho encontramos algumas respostas relacionadas ao tratamento, o que é bastante importante. Além disso, também contribuímos com a construção de um conhecimento científico que busca levar o máximo de proteção aos nossos pacientes, diminuindo as complicações dessa doença e, sempre que possível, salvar ainda mais vidas”, pontuou o pesquisador.
Weimar Barroso também reconheceu o empenho, comprometimento com a ciência e dedicação do trabalho em conjunto das equipes da SES-GO, por meio do HCamp Goiânia, e dos membros da Liga de Hipertensão Arterial da UFG. “Todas essas pessoas e instituições se comprometeram com a ciência para que esse estudo fosse coroado com a publicação em uma revista de enorme impacto”, finalizou. O trabalho foi destaque em importantes associações da comunidade científica mundial, como o American College of Cardiology e a American Diabetes Association.
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Covid-19: Goiás ultrapassa 1 milhão de pessoas imunizadas com segunda dose
O Estado de Goiás alcançou, nesta quinta-feira (22/7), 1.012.180 pessoas imunizadas com a segunda dose da vacina contra a covid-19. Os dados são preliminares e coletados no site Localiza SUS do Ministério da Saúde pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).
A informação foi divulgada no boletim estadual da SES-GO, na tarde desta quinta-feira (22/7). O levantamento feito pela secretaria apontou que em relação à primeira dose, foram imunizadas 2.803.483 pessoas no Estado.
Conforme pactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), as Secretarias Municipais de Saúde devem registrar, de forma obrigatória, as informações sobre as vacinas administradas no módulo covid-19 do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI Covid-19).
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JORNAL OPÇÃO
Dose única da Janssen é ineficaz contra a variante delta, diz estudo
Por Luiza Lopes
As conclusões, porém, não confirmam as de estudos menores publicados pela Johnson & Johnson no início deste mês, que sugerem que uma única dose da vacina é eficaz contra a variante
A vacina contra a Covid-19 feita pela Janssen (braço farmacêutico da Johnson & Johnson) é muito menos eficaz contra as variantes delta e lambda do que contra a cepa original do vírus, segundo um novo estudo publicado online na terça-feira, 20. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
As conclusões se acrescentam a evidências de que milhões de pessoas inoculadas com a vacina da Janssen talvez precisem receber uma segunda dose —preferivelmente de uma das vacinas de mRNA fabricadas pela Pfizer/BioNTech ou a Moderna, afirmam os autores da pesquisa.
As conclusões, porém, não confirmam as de estudos menores publicados pela Johnson & Johnson no início deste mês, que sugerem que uma única dose da vacina é eficaz contra a variante mesmo oito meses após a inoculação.
A reportagem ainda acrescenta que o novo estudo ainda não foi revisado por pares nem publicado em um jornal científico e se baseia em experimentos em laboratório. Mas é consistente com observações de que uma única dose da vacina AstraZeneca — que tem tecnologia semelhante à da Janssen — mostra eficácia de apenas 33% contra a doença sintomática causada pela variante delta.
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Para acelerar imunização estado abre consulta de preço para compra de vacina
Por Isabel Oliveira
Proposta deve seguir critérios de menor preço, prazo para entrega e comprovação documental referente à negociação
A solicitação de proposta comercial para a aquisição de vacina contra a Covid-19 foi publicada no Diário Oficial de Goiás de terça-feira, 20. Objetivo da ação é imunizar 1 milhão de pessoas no estado. Em fevereiro deste ano, a Assembleia Legislativa de Goiás autorizou a abertura ao Fundo Estadual de Saúde (FES) de crédito extraordinário no valor de R$ 60 milhões com a finalidade de suportar despesas referentes à aquisição para a imunização mais rápida.
Seguindo critérios, o imunizante deve ser injetável e a quantidade de doses dependerá de qual vacina será ofertada, pois existem no mercado vacinas que necessitam de duas doses por pessoa, bem como algumas que necessitam de apenas uma aplicação por pessoa. As empresas interessadas deverão encaminhar suas propostas, com identificação do item, valor unitário, quantidade a ser fornecida e prazo de entrega, pelo do e-mail: sesciavgo@gmail.com. Todas as informações sobre procedimentos aquisitivos de vacina, estarão disponíveis no site da SES-GO.
Ainda de acordo com a pasta, a proposta a ser selecionada deve ser a mais vantajosa para a administração pública, segundo critérios de menor preço, prazo para entrega e comprovação documental referente à negociação.
Do total de imunizantes recebidos, Goiás aplicou 2.738.697 primeiras doses das vacinas em todo o Estado. Com o esquema vacinal completo, seja pelo reforço ou pela aplicação de vacina em dose única, foram imunizadas 964.839 pessoas.
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Assessoria de Comunicação