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DESTAQUES
Pacientes reclamam de transtornos após sistema da central de regulação ficar fora do ar
Prefeitura de Jesúpolis exonera secretário de Saúde suspeito de matar servidor
Santa Casa de Goiânia pode ser interditada por falta de material e más condições de trabalho
Ministra manda Estado de Goiás fornecer medicamento de alto custo
Justiça condena médico do DF que prometeu curar câncer com tratamento alternativo
Jovens médicos enfrentam plantões estressantes e a falta de estrutura
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes reclamam de transtornos após sistema da central de regulação ficar fora do ar
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacidentes-reclamam-de-transtornos-apos-sistema-da-central-de-regulacao-ficar-fora-do-ar/6097339/
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Prefeitura de Jesúpolis exonera secretário de Saúde suspeito de matar servidor
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/prefeitura-de-jesupolis-exonera-secretario-de-saude-suspeito-de-matar-servidor/6096859/
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O POPULAR
Santa Casa de Goiânia pode ser interditada por falta de material e más condições de trabalho
Cremego notificou o hospital, que tem 15 dias para se adequar; médicos chegaram a solicitar que pacientes comprassem remédios
O presidente do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano Reis, assinou nessa segunda-feira (21) um ofício que notifica a instauração de processo de interdição da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.
Segundo o presidente, o Cremego notificou a unidade de saúde pela falta de material que tem atrapalhado o serviço dos profissionais e colocado os pacientes em risco. "A Santa Casa corre o risco de ser interditada. Notificamos a diretoria, que tem 15 dias para se adequar. Após esse período, uma nova auditoria será realizada e caso o hospital não tenha se regularizado pode ocorrer à interdição parcial ou total", afirma.
No local, trabalham aproximadamente 540 médicos de diversas especialidades e cerca de 91 médicos residentes. "Nós estamos atuando em defesa das condições de trabalho e da defesa desses profissionais, junto do próprio paciente. Já comprovamos que as condições mínimas não têm sido cumpridas pela Santa Casa", relata a presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego).
Os médicos denunciam a falta de materiais e remédios, que vão desde medicamentos para quimioterapia até insumos básicos, como máscara e agulhas. Em alguns casos, para remediar o problema, servidores chegam a pedir para que o paciente compre o material.
Em entrevista ao POPULAR, na última semana, um médico que prefere não ser identificado cita o exemplo das cirurgias urológicas. "Quando vemos que não tem sonda, a gente já pede para a pessoa", diz. Segundo ele, das oito cirurgias agendadas para o dia 16 de agosto, quatro foram canceladas por não haver material.
A reportagem tem tentado contato com a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia via assessoria de imprensa, mas até o momento não houve retorno.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ministra manda Estado de Goiás fornecer medicamento de alto custo
Caso da pequena Amanda, de 10 meses, foi revelado pelo Diário da Manhã. Ela ganha nova chance de vida com a decisão de Cármen Lúcia. Vida da criança depende de tratamento milionário
Mãe e filha correm contra o tempo: quadro da menina é grave e precisa de tratamento urgente. Doença atinge os órgãos internos.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou pedido do Estado de Goiás para que fossem suspensos os efeitos de uma liminar deferida pela Justiça Goiana que determinou ao secretário de Estado da Saúde fornecer a uma criança o medicamento Spinraza (nusinersen), para tratar de atrofia muscular espinhal. Ao indeferir liminar na Suspensão de Segurança 5192. a ministra afirma que a concessão da medida "configuraria dano inverso" e poderia levará morte da menor, que nasceu em Setembro do ano passado.
Em Julho deste ano. foi impetrado pela mãe mandado de segurança contra a negativa da Secretaria Estadual de Saúde em fornecer o medicamenta Segundo ela. a criança é portadora de atrofia muscular espinhal (AME) e está internada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Instituto Goiano de Pediatria (Igope). Após avaliaçãa o médico especialista prescreveu o uso contínuo do medicamento e alertou que, caso o tratamento não se iniciasse imediatamente, a menina poderia falecer. Apesar de o Sistema Único de Saúde (SUS) custear todo o tratamento até o momento, o medicamento prescrito é de alto custo e não é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O relator do mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) deferiu a liminar para determinar que a Secretaria da Saúde providencie o medicamento ou similar genérico, no prazo de 48 horas, a ser entregue de forma contínua c imediata.
Em seguida, os procuradores do Estado ajuizaram a suspensão de segurança no Supremo e alegaram, entre outros pontos, que a medicação é importada, sem registro na Anvisa "e despida de comprovação consistente de eficácia e segurança". Outro argumento foi o de que o alto custo do medicamento implicaria risco de lesão à ordem, à segurança, à economia e à saúde do Estado de Goiás.
Em análise preliminar do caso, Cármen Lúcia verificou que o deferimento da medida pleiteada pelo Estado resultaria em situação mais grave para a menor, podendo levará sua morte. Ela lembrou decisão do ministro Cezar Peluso (aposentado), na SS 4316. na qual ele salientou que, na hipótese em que medicamento prescrito é o único eficaz disponível para o tratamento clínico da doença e quando a suspensão dos efeitos da decisão impugnada puder causar situação mais gravosa do que aquela que se pretende combater, "fica evidente a presença do denominado risco de dano inverso".
A ministra destacou ainda trecho da decisão do ministro Peluso no qual ressalta que o alto custo do medicamento não seria, por si só, motivo suficiente para caracterizar a ocorrência de grave lesão à economia e à saúde pública, pois a política pública de fornecimento de medicamentos excepcionais "tem por objetivo contemplar o acesso da população acometida por enfermidades raras aos tratamentos disponíveis". Dessa forma, a ministra Cármen Lúcia indeferiu a medida liminar, sem prejuízo do reexame da questão em momento posterior.
RELEMBRE CASO
Exames realizados durante a gravidez de Bruna não conseguiram detectar nenhuma anomalia. nem é possível, a doença é invisível às ultrassonografias. A mãe conseguiu saber até o sexo da criança, mas não imaginava o que estava por vir quando sua filha nascesse. O pai de Amanda veio a falecer antes do nascimento da filha, deixando Bruna sozinha para cuidar de Rafael, filho mais velho, e a Amanda.
Quando nasceu a menina parecia saudável como qualquer criança daquela idade. Bruna conseguiu um emprego e seguia a vida normalmente Após quatro meses, ela começou a perceber que a filha era muito mole para a idade, ela sentia-se inquieta, mas resolveu esperar um pouco. Foi quando ela matriculou a filha em uma creche, para continuar trabalhando. Aos poucos, as cuidadoras da criança também perceberam algo diferente na menina. Ao levar a filha ao médico. Bruna recebeu a notícia que a filha tinha alguma doença grave, mas, até então, não havia sido diagnosticada com AME.
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PORTAL G1/DF
Justiça condena médico do DF que prometeu curar câncer com tratamento alternativo
Paciente recebeu diagnóstico fatal ao procurar hospital quando quadro piorou. Profissional nega irregularidade e deverá pagar R$ 200 mil por danos morais e negligência.
A Justiça do Distrito Federal condenou um médico que faz tratamento ortomolecular que prometeu curar um câncer de uma paciente. Como não surtiu efeito, o estado de saúde de Miriam Mendonça piorou, e ela acabou morrendo.
O processo foi movido pela família. Na sentença, o juiz manda o médico Herval Cavalcanti pagar indenização de R$ 200 mil por danos morais e negligência a devolver o dinheiro investido no tratamento contra câncer nas glândulas salivares. Cabe recurso.
Ao longo do processo, o juiz lembra que Miriam pagou por todos os medicamentos e procedimentos indicados pelo médico: aplicações de células-tronco, soros de desintoxicação, kits tônicos para imunidade e para o fígado. O custo total é de R$ 27 mil.
Durante o tratamento, o médico afirmava que estava percebendo clara melhora e diminuição da lesão. Mas em setembro de 2016, Miriam foi ao Hospital de Base, onde recebeu este diagnóstico: "diante da gravidade da doença, não havia mais chances de realizar tratamento cirúrgico".
"O que restou comprovado é que o tratamento não tinha eficácia e não tem nada mais objetivo do que a própria morte que infelizmente veio acontecer", declarou o defensor público Antonio Carlos Cintra, que atuou pelos interesses da família.
Por telefone, o médico Herval Cavalcanti negou que tenha prometido a cura da paciente. "Eu não trato câncer, nunca tratei e não vejo como tratar em terapia ortomolecular um tumor, principalmente como o dela."
No site do médico, aparece que ele é especializado em cardiologia e tem mais de 30 anos de experiência em medicina ortomolecular. A promessa é de emagrecimento.
Para especialistas, o tratamento alternativo – até espiritual – é muito importante para os pacientes, por dar uma forma a mais de segurança. No entanto, alertam que isso não significa deixar o tratamento tradicional deixado de lado.
O Conselho Regional de Medicina declarou que não foi notificado sobre o caso. Também afirmou que o médico já chegou a ser suspenso e censurado publicamente por três vezes.
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O LIBERAL
Jovens médicos enfrentam plantões estressantes e a falta de estrutura
O Brasil conta hoje com cerca de 400 mil médicos. Pelo menos 160 mil deles são profissionais jovens. Este número deverá aumentar por conta das 290 escolas médicas no país, além de mais 60 instituições que devem obter autorização do governo federal para funcionar em breve, prevê o Conselho Federal de Medicina (CFM). Porém, os jovens médicos enfrentam grandes desafios no exercício de suas atividades frente à precariedade da saúde pública no Brasil. Pesquisa realizada recentemente pela entidade apontou que 77% deles relataram que a infraestrutura de trabalho para atender os casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido popularmente como "derrame cerebral" e a segunda maior causa de óbitos no Brasil, é completamente ineficiente nos hospitais públicos.
Diante desse e de outros problemas que os jovens médicos enfrentam no seu dia a dia, o CFM acredita que em torno de 30% deles tendem a ter estresse provocado no ambiente de trabalho. É considerado médico jovem aquele que tem até 10 anos de formação e possui até 40 anos de idade.
Segundo o neurologista Hideraldo Cabeça, integrante do Conselho Federal de Medicina, além da falta de infraestrutura nos hospitais e nas unidades, os jovens vivem uma série de outros problemas.
"Mais um problema que o jovem médico tem é a carga horária, pois precisa fazer a maioria dos plantões noturnos, quase sempre em unidades de emergência com precariedade de atendimento. A população é carente de estrutura e de observação adequada. Com isso, as pessoas já vêm para o atendimento com a sensibilidade mais exaltada, porque não conseguem na rede pública de saúde a qualidade que elas pretendem no atendimento, sobrecarregando os hospitais de urgência e emergência".
Assim, o estresse da população e o atendimento precário favorecem o conflito na relação entre médico e paciente. "Muitas vezes isso pode gerar uma perturbação nessa relação mé-dico-paciente, piorando ainda mais a condição do atendimento.
Por isso, a gente vê às vezes o médico sendo agredido e em uma situação de vítima, assim como os próprios pacientes", relata Hideraldo Cabeça.
O médico explicou que hoje cerca de 60 dos médicos jovens estão na rede pública e há percentual variável na rede privada, mas não há diferença em relação ao sono diurno que eles enfrentam. "Em geral, o médico tem o problema do distúrbio do sono, que aumenta a possibilidade de acidentes e de adoecer por conta desse estresse.
Ao atuar com toda essa dificuldade de atendimento, ele acaba adoecendo junto com a população que o procura.
O CFM tem se preocupado bastante com isso e estamos fazendo novas pesquisas, que estão em fase final de análise, para identificar melhor os problemas e dificuldades deles. Sabemos que o serviço público está ruim, que o médico está adoecendo e queremos saber detalhes, porque existe risco de depressão maior desse médico".
CARGA HORÁRIA Uma das situações que interfere na própria doença do jovem médico é também a jornada de trabalho "O médico residente tem carga horária de 30 horas e verificamos na pesquisa que há até 100 horas, e isso humanamente impossível. Por isso queremos a realização de concurso público para garantir a carreira de estado ao médico, para que ele comece a atender pelo interior e depois chegue à capital. Fala-se em valor de pagamento exaustivo ao médico que está hoje na capital e até no interior, mas em muitos casos não tem continuidade no pagamento, não há contrato específico para o atendimento e muitas coisas são faladas de boca, sem vínculo com a instituição, como os plantões extras, quando são chamados até em cima da hora", diz Cabeça.
Ele considerou que algumas formas de o jovem médico evitar adoecer estão relacionadas aos cuidados com sua própria saúde. "Ele precisa saber seus limites para não favorecer ao adoecimento, deve estar próximo e dar a atenção que o paciente precisa. Além de orientar e dar formação para que o usuário entenda a situação, possa aderir e considerar o médico um amigo. Mas para que ocorra essa relação precisa de tempo, e hoje nas unidades há sempre a troca de médicos e não conseguimos realizar um acompanhamento da família, para gerar confiança entre o paciente e o médico, e evitar os hospitais lotados".
Essas discussões e a busca por soluções acontecem no II Fórum Nacional de Integração do Médico Jovem do CFM, que termina hoje, no hotel Radisson Maiorana, na Avenida Brás de Aguiar, em Nazaré. Até ontem o evento contava com cerca de 400 inscrições de médicos jovens e alunos de graduação. Ao final, será elaborada a "Carta de Belém".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação