CLIPPING SINDHOESG 23/08/18

23 de agosto de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Grávida luta para conseguir medicação de alto custo, em Goiânia
Presidente do Cremego concede entrevista à TV Metrópole
Família corre contra o tempo para obter dinheiro de cirurgia
Artigo – Direito à morte digna
Após 4h30, chega ao fim cirurgia de separação das gêmeas siamesas no Materno Infantil

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Grávida luta para conseguir medicação de alto custo, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/gravida-luta-para-conseguir-medicacao-de-alto-custo-em-goiania/6966998/
……………………..

TV METRÓPOLE

Presidente do Cremego concede entrevista à TV Metrópole
https://www.youtube.com/watch?v=yTGErK9Wk-k (avançar até 13 minutos)

………………………….

O POPULAR

Família corre contra o tempo para obter dinheiro de cirurgia

Procedimento que pode ajudar o pequeno Miguel a andar está marcado para 30 de agosto, em Santa Catarina. Mas pais pedem ajuda para arrecadar R$ 87 mil
Correndo contra o tempo, os pais do pequeno Miguel Alves Ferreira, de 6 anos, buscam ajuda para realizar uma cirurgia que pode melhorar a qualidade de vida do garoto, que tem paralisia cerebral e microcefalia. A dona de casa Lorena Alves dos Santos, de 25 anos, e o passador Willian Ferreira Campos, de 35, iniciaram a campanha Amigos do Miguel e buscam, desde fevereiro, conseguir arrecadar R$ 150 mil para o procedimento do filho, marcado para o dia 30 de agosto em Joinville, Santa Catarina. Mas a poucos dias do fim do prazo, a família ainda precisa conseguir R$ 87 mil.
"Para mim não tem plano B. É dar certo ou dar certo. Eu não quero ver meu filho indo para a cadeira de rodas", diz, esperançosa, a mãe de Miguel. "Vai aparecer alguém, um doador, e a gente vai conseguir arrecadar o dinheiro pra fazer a cirurgia".
Miguel nasceu prematuro, com pouco mais de 27 semanas. Com as complicações do parto, sofreu três paradas cardíacas e precisou ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante quatro meses. Com isso, o pequeno desenvolveu uma paralisia cerebral, causando complicações em todo o sistema nervoso do menino que, hoje, precisa usar botas ortopédicas para conseguir andar. "A tendência é piorar. O pé direito dele já está atrofiado e, se ele não fizer a cirurgia, ele vai para a cadeira de rodas", explica Lorena.
O agravante, segundo a família, é que a cirurgia que o pequeno precisa fazer, a Rizotomia Dorsal Seletiva – que corrigirá a espasticidade entre os nervos e músculos de Miguel, causada pela paralisia cerebral – é realizada no Brasil somente até os 6 anos do paciente, idade completada no 15 de maio por Miguel. "Nós conseguimos marcar a cirurgia para o dia 30 de agosto, que é a data limite em que ele pode ser operado. Se não conseguirmos, a opção é ir para os Estados Unidos, onde a cirurgia custa R$ 280 mil", diz a mãe.
A doação pode ser feita por meio da conta poupança 06874-0, agência 3725, operação 013, da Caixa Econômica Federal.
Especialista
Até agora, a campanha Amigos do Miguel arrecadou R$ 63 mil dos R$ 150 mil necessários para ir a Joinville, Santa Catarina, pelo médico André Kiss, especialista na área e único que realiza o procedimento no País. Kiss foi aluno de T. S. Park, neurocirurgião americano conhecido por ter realizado a rizotomia do garoto Carlos Eduardo Capucho Maia, o Kaká, nos Estados Unidos. A viagem do menino aos EUA, acompanhado da família, só foi possível por causa da campanha Todos pelo Kaká.
…………….
Artigo – Direito à morte digna

Ainda é um grande tabu em nossa cultura discutir sobre a finitude da vida com filhos, pais, companheiros e com seu próprio médico. Em um país onde a população de idosos cresce dia após dia, sobretudo em função do aumento da expectativa de vida, bem como em razão dos avanços da medicina – que têm aumentado, inclusive, a possibilidade de manter os sinais vitais de um paciente ativos, ainda que desenganado pela terapêutica convencional -, surge a reflexão: até que ponto a dignidade do paciente é preservada? Até onde vale a pena essa conduta médica?
Recentemente, foi publicada na imprensa nacional e internacional a notícia de uma decisão inédita, proferida pela Suprema Corte Britânica, a qual declarou que familiares e médicos de pacientes em estado vegetativo, confirmado por laudos e exames, não precisam mais da autorização da Justiça para desligar os aparelhos que mantêm essa pessoa viva. A decisão ressalva que é necessário que tanto médicos e família estejam em consenso.
No caso em questão, o paciente tinha 52 anos e havia sofrido uma grave lesão cerebral após um ataque cardíaco. A equipe médica que o acompanhava afirmou que era improvável que ele recobrasse a consciência e, ainda que o fizesse, seu estado ainda seria gravíssimo. Certo é que em nosso País tal conduta médica sequer pode ser cogitada. Sem adentrar a ideologias e crenças religiosas, o fato em si chama a atenção para o seguinte ponto: estamos preparados para lidar com situações como essas? Seja como paciente ou familiar de um?
Não seria prudente de nossa parte planejar esse momento, assim como planejamos as demais etapas de nossas vidas? Atento a situações como essas, o Conselho Federal de Medicina, no ano de 2012, editou a Resolução 1995, regulamentando o chamado Testamento Vital. Trata-se de um documento feito por pessoa civilmente capaz, devidamente assistida por seu médico, objetivando dispor acerca dos cuidados, tratamentos e procedimentos a que deseja, ou não, ser submetida quando estiver com uma doença que coloca em risco sua vida, fora de possibilidades terapêuticas curativas e que esteja impossibilitado de manifestar livremente sua vontade naquele momento.
O assunto rende um extenso debate e trata de tema delicado, mas aqui fica um convite para que nossa sociedade comece a refletir sobre a possibilidade de definirmos, inclusive, como queremos viver nossos últimos dias por aqui.

Maísa Lemos é Advogada
…………………………………….

JORNAL OPÇÃO

Após 4h30, chega ao fim cirurgia de separação das gêmeas siamesas no Materno Infantil

Por Mayara Carvalho

Irmãs, que nasceram com 37 semanas de gestação, eram unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando apenas o fígado
A cirurgia de separação das gêmeas siamesas nascidas nesta quarta-feira (22/8), no Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), chegou ao fim. Após 4h30 de procedimento, a separação das crianças foi realizada com êxito.
A primeira gêmea saiu da cirurgia às 13h20min e a segunda às 14h. Ambas foram encaminhadas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, onde permanecerão internadas. Segundo boletim médico, o estado de saúde das meninas é gravíssimo e elas respiram com a ajuda de aparelhos.
A cirurgia foi feita de forma emergencial devido ao quadro de uma das gêmeas, que possui uma cardiopatia cianogênica grave. Cerca de 15 profissionais participaram da cirurgia, entre cirurgiões pediátricos, anestesistas, ortopedistas, médicos intensivistas, cirurgiões plásticos, cirurgiões vasculares, pediatras, biomédicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e cardiologista, liderados pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil.
As irmãs, que nasceram com 37 semanas de gestação, eram unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando apenas o fígado. Juntas, elas pesavam 4.785 quilogramas.
De acordo com o hospital, a mãe, Viviane de Menezes dos Santos, de 30 anos, vinda de Salvador (BA), segue internada na enfermaria da Clínica de Ginecologia e Obstetrícia do HMI. O estado de saúde dela é bom. Não há previsão de alta para a mãe assim como não há para as gêmeas.
  
………………


Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação