Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 23/09/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES


Polícia prende empresário suspeito de fraudar notas fiscais na venda de ivermectina e testes para a Covid-19, em Goiás
INSS adapta agências para retomada de perícias, mas médicos ainda não voltaram a atender em Goiânia
Medicina Personalizada: a nova abordagem baseada nos 4P’s
Brasil acumula 4,55 milhões de casos e 137,2 mil mortes por covid-19
Suspensão de perícias eleva número de ações acumuladas na Justiça, diz conselheiro do CNJ
Entidades rebatem dados e afirmações
Governo aprova retorno de até 30% de público no Brasileirão
Covid-19: Goiás registra 3.161 novos casos e 64 mortes em 24 horas
Iris destaca superávit de R$ 250 milhões em prestação de contas na Câmara
Goiânia: Saúde retoma atendimento com especialidades médicas
Setor Bueno, Jd. Nova Esperança e Jardim América lideram número de óbitos por Covid-19 na capital


PORTAL G1


Polícia prende empresário suspeito de fraudar notas fiscais na venda de ivermectina e testes para a Covid-19, em Goiás

Operação também cumpriu 10 mandados de busca e apreensão e prendeu suspeito de fornecer insumos para produção de cocaína. Alvos tinham vidas de luxo, segundo corporação.
Por Vanessa Martins, G1 GO

A Polícia Civil prendeu dois empresários em uma operação contra condutas ilegais no ramo farmacêutico, em Goiânia. Segundo a corporação, um deles vendia insumos a traficantes para a produção de cocaína e o outro fraudava as notas fiscais da venda de ivermectina e testes para Covid-19, além de armazenar esses produtos de forma inadequada.
Os mandados de prisão foram cumpridos na segunda-feira (21), pela Operação Perlage, e são temporários. Os nomes dos presos não foram divulgados. Portanto, o G1 não conseguiu descobrir quem os representa para pedir um posicionamento sobre o caso.
Além das duas prisões, equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) também cumpriram mandados de busca e apreensão em dez endereços na Região Metropolitana de Goiânia.
Titular da DOT, o delegado Marcelo Aires contou que o empresário suspeito de vender os insumos a traficantes para a produção de cocaína foi preso em uma casa de luxo de um condomínio horizontal em Goiânia. Segundo ele, há menos de dez meses a Polícia Civil prendera, no mesmo endereço, um suspeito de tráfico internacional de drogas.
“Verificou-se que tinha uma empresa que estava sendo usada para esse fim de alimentar os laboratórios usados para fabricação e preparo da cocaína”, explicou.
Segundo as investigações, o segundo alvo da operação é um empresário que fraudava as notas fiscais da venda de ivermectina – um dos medicamentos usados no tratamento da Covid-19 – e dos testes rápidos para identificar o coronavírus.
De acordo com o delegado, além do crime fiscal, já que o investigado não estaria pagando os impostos referentes às vendas, os produtos eram armazenados sem atender a todos os critérios da Vigilância Sanitária.
“Esses produtos não podem ser armazenados em locais úmidos, com tráfego de pessoas, então estavam em desacordo com todas essas prescrições. O que coloca em risco a legitimidade do produto, podendo gerar uma contaminação, no caso da ivermectina, e até uma alteração no resultado, no caso do teste”, explicou o delegado.
Ainda de acordo com ele, representantes da Vigilância Sanitária interditaram os locais e fiscais da Receita estão contabilizando quanto, em impostos, o investigado deve pelas fraudes nas notas fiscais.
De acordo com a Polícia Civil, os presos devem responder por crime tributário, tráfico de drogas, crime contra a saúde pública e associação criminosa. Eles também podem ter de arcar com o pagamento dos impostos que sonegaram mais uma multa.
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INSS adapta agências para retomada de perícias, mas médicos ainda não voltaram a atender em Goiânia

Adaptações foram feitas para evitar contaminação pela Covid-19. Goianos que precisam dar entrada em algum benefício estão sem saber quando vão conseguir atendimento.
Por Vitor Santana, G1 GO
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) adequou agências de Goiânia para a retomada de perícias mantendo os protocolos de segurança contra a Covid-19. No entanto, os médicos peritos ainda não voltaram ao trabalho. Com isso, quem precisa dar entrada em algum auxílio fica sem saber quando será atendido.
Servidores do INSS fizeram uma fiscalização nas agências que ficam nos setores Central e Universitário. Elas foram consideradas seguras para que os médicos peritos retomem o trabalho.
Entretanto, esses profissionais ainda não retornaram às agências até esta terça-feira (22), pois aguardam uma avaliação da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) para verificar se as adequações feitas atendem a todas as exigências da categoria.
O G1 pediu um posicionamento, por email enviado às 15h40 desta terça-feira, para a ANMP sobre quando deve ocorrer o retorno das perícias nas agências de Goiânia, mas não teve retorno até a última atualização desse texto.
A reportagem também tenta contato por e-mail com o INSS desde as 10h35 para saber se há alguma negociação com a ANMP e previsão de retomada dos serviços, mas também não obteve retorno.
Luta por perícia
O promotor de vendas Johnathan Silva sofreu um acidente de moto há quase 20 dias e quebrou a perna. Ele tinha perícia agendada para esta terça-feira, mas não conseguiu ser atendido. “Agora, com os médicos peritos sem trabalhar, vou ter que voltar para casa”, disse.
O taxista Antonildes Rezende também enfrenta o impasse de não conseguir dar entrada no auxílio-doença.
“A gente não sabe o que fazer, a gente precisa do auxílio. Nesse momento, a gente está parado, não tem outra renda, e a gente não está conseguindo fazer a perícia”, contou.
Uma portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira autoriza a remarcação de perícia médica agendada e não realizada por meio do telefone 135.
Atendimentos presenciais
No último dia 14, algumas agências começaram a retomar outros atendimentos presenciais após quase seis meses fechadas devido à pandemia de coronavírus. Porém, apenas pessoas com agendamento estão sendo atendidas.
Os serviços que estão sendo feitos de maneira presencial são: avaliação social, cumprimento de exigências, justificação administrativa ou judicial, reabilitação profissional, atualização de cadastros e pedido de aposentadoria.
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SAÚDE BUSINESS

Medicina Personalizada: a nova abordagem baseada nos 4P’s


Preditiva, preventiva, personalizada e participativa. O mais novo conceito de abordagem em saúde traz para o centro do cuidado as necessidades individuais de cada paciente. Desde o mapeamento do genoma humano, esta nova revolução alavancada pelas inovações tecnológicas, como Inteligência Artificial e Big Data, já pavimenta os primeiros passos de um longo caminho em que a informação e a educação serão fundamentais.

Imagine-se chegando a um consultório médico não para tratar uma doença, mas para preveni-la, a partir da utilização de informações moleculares capazes de identificar o surgimento de patologias no futuro em função da sua bagagem genética. E que, a este conhecimento, seja acrescido o tipo de medicação ideal que permitirá resultados 100% certeiros, evitando-se, assim, sucessivos e ineficazes tratamentos. Acredite. Não se trata de filme de ficção. Pelo contrário, essa realidade está cada vez mais próxima e já é concreta, por exemplo, no tratamento do câncer.

Desde que o genoma humano foi mapeado, processo que se deu entre os anos de 1990 e 2003, uma nova revolução na saúde entrou em curso alavancada pela utilização de ferramentas tecnológicas, como Inteligência Artificial e Big Data, que permitem a definição de biomarcadores (indicativo de doenças) e contribuem para a consolidação da chamada Medicina Personalizada. Uma abordagem emergente baseada em quatro pilares, ou o no chamado 4P´s: preditiva, preventiva, personalizada e participativa.

CEO da Healthmap, especializada em soluções digitais para a gestão do cuidado em saúde, o médico Paulo do Bem explica que a lógica da Medicina Personalizada é a combinação de uma série de fatores que levam em conta informações genéticas, mas também os diferentes tipos de pessoas, suas condições de saúde e comportamentos. “Para cada pessoa, um plano de cuidados”. É isso que está por trás desta personalização. A Medicina Personalizada começou com a farmacogenética. Inclusive, já existe uma centena de medicações mapeadas de acordo com os genes. Se o paciente tem ou não alguns deles, o efeito da medicação será menor ou maior, valendo o mesmo para os efeitos colaterais”, explica.

Para exemplificar o que a farmacogenética faz na prática, Paulo cita um medicamento muito comum que é a estatina, utilizada amplamente para controle de colesterol. “Há pessoas que tomam estatina e sentem dor muscular, podendo ter até comprometimento renal. Um teste genético que as informa dessa particularidade custa hoje R$ 2 mil. Ainda não é totalmente acessível, mas dependendo da gravidade da doença, a compreensão deste custo muda. Anos atrás, este mesmo teste custava R$ 30 mil. É muito provável que daqui a 5 anos, o preço seja R$ 1 mil e, daqui a dez anos, R$ 300 reais. Ou seja, em pouco tempo, todo mundo terá seu teste de farmacogenética. Assim, quando o médico prescrever uma droga, o paciente poderá informá-lo se ela funciona ou não para ele”.

O tratamento certo para a pessoa certa no tempo certo
A farmacogenética é um dos braços hi tech da Medicina Personalizada, mas o conceito de personalização vai muito além das tecnologias, embora ela seja a base para a individualização do cuidado.
“As pessoas têm necessidades diferentes, embora possam ser parecidas em vários aspectos. Suponhamos o caso de dois diabéticos com a doença descontrolada. Um nega a enfermidade e o outro não. Embora ambos sofram com o mesmo problema, o plano de cuidado será bem diferente, porque é muito mais complicado o profissional de saúde interagir com quem está em fase de negação”, observa Paulo do Bem.
“A lógica da personalização é essa. É por isso que falamos em tratamento certo para a pessoa certa no tempo certo. Há, de fato, um plano padrão, mas a customização respeita a individualidade de cada paciente e o seu momento”, completa. No entanto, para oferecer essa individualização é fundamental ter dados confiáveis e gerenciáveis, como permitido pela Healthmap, plataforma de gestão do cuidado que otimiza a prestação de serviços de assistência por meio de aplicativos e da web.

Por que é importante empoderar os pacientes?
Entre os 4 P’s que são premissas da Medicina Personalizada há um diretamente atribuído ao paciente. O P de “participativa” considera a contribuição do assistido como prerrogativa para o sucesso do tratamento, a partir do incentivo para que participe da tomada de decisões tanto relacionadas à prevenção quanto ao processo terapêutico. Por isso, dar condições e incentivar que as pessoas tenham mais autonomia e estejam mais atentas à própria saúde é indispensável para que a sociedade mergulhe nesta nova abordagem: “cuidar para evitar adoecer”.
“Quanto menos educação e menos saúde uma pessoa tem, mais ela vai exigir do sistema de saúde como um todo, elevando custos e sobrecarregando a demanda e, consequentemente, a capacidade de atendimento. Em Portugal, inclusive, há um projeto do Governo para aumentar a literacia. Um jeito de empoderar os pacientes a partir do conhecimento, para que tenham mais independência e se engajem às recomendações dos profissionais de saúde com mais facilidade”, acrescenta Paulo do Bem.
“Temos uma sociedade de alta dependência e com modelo de atenção caro e fragmentado. Se uma pessoa estiver antenada e ligada às suas condições de saúde, ela mesma se cuida assertivamente e ainda é capaz de identificar uma doença pelos sinais que percebe em seu organismo”, finaliza o CEO da Healthmap.
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AGÊNCIA BRASIL

Brasil acumula 4,55 milhões de casos e 137,2 mil mortes por covid-19
Recuperados somam 3,88 milhões

Brasília – Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 377 mortes por covid-19, totalizando 137.272 óbitos, desde o início da pandemia. Ontem o sistema contabilizava 136.895 mortes. Ainda há 2.428 óbitos em investigação.

Os dados estão no balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta segunda-feira (21).

O número de casos acumulados atingiu 4.558.068. Entre ontem e hoje, as secretarias estaduais de saúde notificaram 13.439 novos diagnósticos positivos de infecção pelo novo coronavírus. Ontem o painel do Ministério da Saúde trazia 4.544.629 casos acumulados.

Os casos são menores aos domingos e segundas-feiras pelas limitações das secretarias de saúde em alimentar o banco de dados nacional. Já nas terças-feiras, o número usualmente tem sido maior, pelo envio dos dados acumulados do final de semana.

Ainda de acordo com a atualização de hoje, 533.597 pessoas estão em acompanhamento e outras 3.887.199 já se recuperaram.

Estados
Os estados com mais morte são São Paulo (33.984), Rio de Janeiro (17.727), Ceará (8.834), Pernambuco (8.016) e Minas Gerais (6.727). As Unidades da Federação com menos vidas perdidas até o momento são Roraima (613), Acre (649), Amapá (693), Tocantins (867) e Mato Grosso do Sul (1.179). (Agência Brasil)
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O ESTADO DE S.PAULO

Suspensão de perícias eleva número de ações acumuladas na Justiça, diz conselheiro do CNJ

Segundo Henrique de Almeida Ávila, mais de 200 mil causas estão paradas no Judiciário, porque dependem da perícia; INSS tenta retomar os trabalhos, mas tem encontrado forte resistência dos peritos

BRASÍLIA – A suspensão das perícias presenciais do INSS levou a um aumento no número de ações acumuladas na Justiça para requerer acesso a benefícios, diz ao Estadão/Broadcast o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Henrique de Almeida Ávila.

O órgão tem acompanhado de perto o impasse envolvendo o retorno dos médicos peritos às atividades presenciais. Segundo Ávila, há mais de 200 mil causas paradas na Justiça porque dependem de perícia, e há ainda um 'aumento vertiginoso' no número de novas ações devido às restrições do INSS durante a pandemia da covid-19.

'O Poder Judiciário tem um aumento vertiginoso no número de ações porque o INSS não está cumprindo o papel dele', afirma o conselheiro.

O INSS suspendeu o atendimento presencial em março e passou a conceder antecipações de alguns benefícios com base em análises de atestados e outros documentos. Mesmo assim, como mostrou o Estadão/Broadcast semana passada, 600 mil pedidos de auxílio doença não puderam se beneficiar da antecipação e dependem de perícia presencial, além de outros 500 mil requerimentos do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

O órgão tentou retomar o atendimento presencial na semana passada, com adaptações em sua infraestrutura e seu quadro de pessoal, além de medidas de proteção, mas enfrentou forte resistência da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), que acusou o governo de flexibilizar indevidamente os protocolos sanitários.

Por trás do movimento, o governo vê uma resistência dos peritos de abandonar o trabalho remoto, que inclui uma análise simplificada de cada segurado e ainda torna a carga horária mais administrável pelo servidor, e retomar o atendimento presencial, que precisa ser cumprido dentro de uma faixa horária específica (as agências estão abrindo das 7h às 13h).

Como mostrou o Estadão/Broadcast, o governo está fazendo um monitoramento dos peritos médicos que não querem voltar ao trabalho presencial nas agências do INSS, mas continuam atendendo em consultórios particulares, hospitais e outros estabelecimentos de saúde. As denúncias de falhas serão investigadas pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Em 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) analisou casos de peritos médicos que acumulavam a função com outros cargos na administração pública ou na iniciativa privada extrapolando uma carga de 60 horas semanais – ou seja, trabalham mais que 10 horas por dia, seis dias por semana. No acórdão, a corte de contas entendeu que o acúmulo é legal, desde que não haja sobreposição de jornada, ou seja, o médico não assuma a responsabilidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Teleperícia

Diante da crise da covid-19, o CNJ enviou ao TCU um ofício questionando sobre a ausência de emprego de ferramentas tecnológicas para a realização de perícias. A Justiça havia autorizado a realização de teleperícias ou perícias indiretas (quando o profissional analisa os laudos, mas sem ver o paciente) nos processos em tramitação no Judiciário, mas o Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prática.

Em seguida, uma liminar do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região impediu o CFM de adotar medidas disciplinares contra médicos que realizassem a teleperícia ou a perícia indireta em processos judiciais envolvendo benefícios previdenciários e assistenciais durante a pandemia. Mesmo assim, a adesão foi apenas parcial. Agora, mesmo com a retomada de perícias presenciais, os processos se acumulam.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o governo também resiste à teleperícia por não ver respaldo na lei para a prática, além de acreditar que o instrumento não é o mais adequado para a avaliação do segurado.

Em balanço atualizado há pouco, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e o INSS informaram que, nesta terça, 22, 351 peritos médicos federais compareceram aos seus postos de trabalho nas agências da Previdência e realizaram, até as 16h, 3.059 perícias presenciais. Outros 135 deveriam ter retornado ao trabalho, mas não se apresentaram.
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CORREIO BRAZILIENSE

Entidades rebatem dados e afirmações
Sarah Teófilo

Entidades ligadas ao meio ambiente e à saúde contestaram as declarações do presidente Jair Bolsonaro na ONU. A coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, Mariana Mota, frisa que as falas do presidente em relação a indígenas são inverídicas. De acordo com ela, 56% dos focos de incêndio identificados na Amazônia foram em áreas privadas e da União — terras que, segundo ela, atraem a cobiça de invasores e grileiros. "Apenas 8% são em áreas de terras indígenas. Essa população, na verdade, sofre com as invasões", disse.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que na Amazônia, este mês de setembro já acumula mais focos de calor que todo o mês de setembro do ano passado, assim como o mesmo período em 2018. No caso de desmatamento, de agosto de 2019 a julho deste ano, foram desmatados 9,2 mil km² de vegetação da Amazônia Legal, o que representa um aumento de 34,6% em relação ao mesmo período anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em nota, o Observatório do Clima, rede formada em 2002 e composta por 50 organizações não governamentais e movimentos sociais, afirmou que as declarações de Bolsonaro geram fuga de investidores do país. "O presidente, mais uma vez, expôs o país de forma constrangedora e confirmou as preocupações dos investidores internacionais que pensam em sair do Brasil. Ao negar simultaneamente a crise ambiental e a pandemia, o presidente dá a trilha sonora para o desinvestimento e o cancelamento de acordos comerciais no momento crítico de recuperação econômica pós-covid", ressaltou a nota.

Combate à covid-19Em relação à pandemia, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) disse em nota que "o que decidiu o STF, como já reiterado por diversas oportunidades, foi sobre o exercício de competências concorrentes entre os entes de uma federação". "Longe de afastar a competência da União, o STF apenas decidiu que estados e municípios, diante da inércia do ente maior, têm o direito de planejar e executar as medidas de enfrentamento à grave pandemia de covid-19 no Brasil", frisou.

A entidade ressaltou, ainda, que o país "ainda se ressente de uma coordenação nacional para o enfrentamento da doença, o que obviamente não se dá apenas com envio de insumos e recursos". "A resposta efetiva a uma crise sanitária deveria se dar, como ocorreu em outros países, com uma coordenação articulada que envolva a prevenção e o controle da doença nos três níveis da federação", informou.
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ISTOÉ

Governo aprova retorno de até 30% de público no Brasileirão

SÃO PAULO, 22 SET (ANSA) – O Ministério da Saúde aprovou nesta terça-feira (22) um estudo com proposta de retorno de até 30% de torcida aos estádios de futebol para as partidas da Série A do Campeonato Brasileiro.

A medida foi aprovada pelo ministro da pasta, Eduardo Pazuello, depois de análise da proposta enviada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e entrará em vigor a partir de outubro.

Entre as condições há a obrigação dos estados e municípios adotarem protocolos e medidas sanitárias contra a propagação do novo coronavírus Sars-CoV-2 para receber os torcedores.

A informação foi antecipada pelo jornal 'O Globo' nesta manhã.

Em julho passado, o presidente da Comissão Nacional de Médicos de Futebol, Jorge Pagura, havia dito que a expectativa era de que a volta do público aos estádios era esperada apenas depois da vacina.

Em paralelo à essa decisão, a Federação Estadual de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) está discutindo o retorno dos torcedores aos campos do estado. Hoje, será promovido um debate sobre o tema com autoridades da prefeitura do Rio e do Governo Federal.

Desde o retorno do futebol, após a paralisação devido à pandemia do coronavírus, em meados do mês de junho com o retorno do Campeonato Carioca, os jogos têm sido realizados com os portões fechados.

Ao todo, o Brasil contabiliza mais de 137 mil mortos e 4,5 milhões de pessoas contaminadas com a Covid-19, de acordo com o último balanço do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). (ANSA)
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.161 novos casos e 64 mortes em 24 horas

Goiânia – Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta terça-feira (22/9) mostra que Goiás registrou 3.161 novos casos da covid-19 e 64 mortes pela doença nas últimas 24 horas. Com as atualizações, o Estado chega a 188.755 casos e 4.228 óbitos confirmados.

Segundo a SES-GO, há em Goiás o registro de 178.015 pessoas recuperadas. No Estado, há 223.704 casos suspeitos em investigação. Outros 144.030 já foram descartados.

A taxa de letalidade da doença no Estado é de 2,24%. Há 209 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 1.414 mortes suspeitas nos municípios goianos.
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Iris destaca superávit de R$ 250 milhões em prestação de contas na Câmara

Goiânia – O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), realizou nesta terça-feira (22/9) a prestação de contas da prefeitura da capital relativa ao 2º quadrimestre de 2020. A prestação foi feita em sessão da Comissão Mista da Câmara de Vereadores. Durante a apresentação dos números, o chefe do executivo municipal destacou o trabalho de responsabilidade fiscal e saneamento das contas públicas realizado na atual gestão, que finalizou o quadrimestre com superávit primário de R$ 250 milhões. Emocionado, o prefeito agradeceu a colaboração e a parceria dos vereadores e o esforço do secretariado ao longo da gestão, e foi aplaudido de pé ao final do discurso na Casa.

“Construímos uma gestão pública totalmente saneada, sem dívidas e apta a realizar investimentos no pós pandemia. É um cenário muito diferente do que recebi, com R$ 1 bilhão em restos a pagar, um déficit mensal de R$ 31 milhões e quase 200 obras paradas”, afirmou Iris Rezende. “Restauramos o orgulho e a dignidade da nossa capital e deixamos um superávit de R$ 250 milhões, muito acima da meta da Lei de Diretrizes Orçamentárias”, disse o prefeito.

Iris Rezende também destacou as obras e intervenções da prefeitura de Goiânia ao longo do mandato. “Temos um conjunto de obras que mudam a paisagem de Goiânia, com 19 grandes obras de infraestrutura, mais de 1.2 mil reformas e ampliações, 198 mil metros de pavimentação asfáltica e 630 quilômetros de rodovias recapeadas”, ressaltou.

De janeiro a agosto deste ano, as receitas da prefeitura de Goiânia somaram R$ 3,89 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2019, o montante apresentou um aumento de 16,40%, sem considerar a inflação, e um crescimento real de 13,63%. Já as despesas totalizaram R$ 3,51 bilhões nos dois primeiros quadrimestres do ano, com uma evolução real de 9,06% em comparação com 2019.

O município superou os limites mínimos exigidos pela Constituição Federal para aplicação em saúde e educação, que são de 15% e 25% da receita, respectivamente. Em ações e serviços públicos de saúde, a prefeitura investiu 19,60% dos recursos e em iniciativas para a manutenção e o desenvolvimento do ensino foram aplicados 25,67% das receitas.

O total de despesas com pessoal foi de R$ 2,21 bilhões, o que representa 42,75% da receita corrente líquida, que é o montante arrecadado pela Prefeitura de Goiânia nos últimos 12 meses. O percentual está abaixo dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para o comprometimento das receitas com gastos de pessoal, que são de 51,3% (limite prudencial) e 54% (limite máximo).
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JORNAL OPÇÃO

Goiânia: Saúde retoma atendimento com especialidades médicas

Por Lívia Barbosa

Com taxas de ocupação dos leitos para Covid-19 em queda, Secretaria de Saúde de Goiânia retoma especialidades que estavam suspensas desde março por conta da pandemia
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS), retomou as consultas especializadas nos CAIS, CIAMS, Centros de Referência e Maternidades. As atividades suspensas desde março puderam ser retomadas após a taxa de ocupação dos leitos para Covid-19 apresentar queda.
Inicialmente, estão liberadas consultas especializadas para pacientes que já fazem acompanhamento e precisam de retorno. As agendas foram abertas com vagas para atendimentos no período de 21/09 até 02/10/2020. A partir de 5 de outubro retornam os atendimentos para pacientes de primeira consulta.
Lembrando que são encaminhados para as consultas especializadas pacientes que passam pelas unidades básicas e que precisam seguir com o tratamento. Foram liberadas especialidades como oftalmologia, endocrinologia, urologia, ginecologia e diversas outras. Procedimentos eletivos como exames e cirurgias já estão liberados, de forma parcial, desde 20 de agosto de 2020.
Medidas rigorosas
A retomada, que conta com medidas rigorosas de prevenção à contaminação do novo coronavírus, levou em consideração a queda na ocupação de leitos exclusivos para Covid-19, que há vários dias tem ficado em torno de 50%, mesmo com a redução no número desses leitos. Dados técnicos e análises da Vigilância Epidemiológica e necessidade da população, também pesaram para o retorno das especialidades.
Entre as regras para o retorno estão o limite de 10 pessoas por grupo no local, disponibilização de álcool gel mantida a distância mínima de 1,5 metros entre os pacientes conforme previsto no Decreto Municipal nº 1645/2020.
Em razão da disseminação do novo coronavírus, desde março estavam suspensos, pela portaria 106/2020, os procedimentos eletivos de exames, cirurgias eletivas e procedimentos ambulatoriais, exceto os relacionados ao tratamento de câncer, hemodiálise, cardiologia ou sequenciais de ortopedia.
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Setor Bueno, Jd. Nova Esperança e Jardim América lideram número de óbitos por Covid-19 na capital

Por Lívia Barbosa

Juntos, os três bairros somam mais de 100 mortes em decorrência do coronavírus
O Setor Bueno é o bairro com o maior número de óbitos registrados por Covid-19 na capital, com 37 mortes. Em seguida, está o Jardim Nova Esperança com 33 óbitos. O Jardim América acumula 32 mortes, e Jardim Novo Mundo contabilizou 31 óbitos por Covid-19.
A última atualização dos dados foi realizada no dia 17 de setembro e mostra que 277 bairros já registraram mortes por Covid-19, em Goiânia. Juntos, eles somam 1134 óbitos.
Os dados estão disponibilizados na plataforma Covid Goiás, desenvolvida pela Universidade Federal de Goiás. A ferramenta disponibiliza ainda a taxa de contágio por bairro, entre outras informações sobre a evolução da pandemia em Goiânia. Confira a lista completa aqui.
Veja os bairros com mais óbitos:
1 – Setor Bueno 37
2 – Jd. Nova Esperança 33
3 – Jardim América 32
4 – Jd. Novo Mundo 31
5 – Vila Finsocial 28
6 – Setor Pedro Ludovico 25
7 – Setor Oeste 22
8 – Conjunto Vera Cruz 21
9 – Setor Central 21
10 – Setor Urias Magalhaes 20
11 – Jd. Guanabara 17
12 – Jd. Curitiba 17
13 – Jd. Balneário Meia Ponte 16
14 – Parque Amazônia 16
15 – Setor Leste Vila Nova 14
16 – Jd. Goiás 14
17 – Vila Santa Helena 12
18 – Parque Atheneu 12
19 – Res. Vale dos Sonhos 12
20 – Setor Aeroporto 12
21 – Setor Santos Dumont 11
22 – Jd. Bela Vista 11
23 – Cidade Jardim 10
24 – Setor Sul 10
25 – Vila Redenção 10
26 – Res. Recanto do Bosque 10
27 – Setor São Jose 9
28 – Setor Sudoeste 9
29 – Capuava 9
30 – Setor Campinas 9
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação