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DESTAQUES
Planos de saúde: o que muda com lei que obriga cobertura fora da lista da ANS
Um terço dos usuários está em planos de saúde que operam ‘no vermelho’
FenaSaúde: queda do rol deve elevar preços e expulsar beneficiários de planos
Prefeitos do interior apontam melhorias na área de Saúde com o governo Caiado
Número de casos da varíola dos macacos sobe para 446 em Goiás
Saúde de Goiás faz alerta para combate ao Aedes aegypti no período chuvoso
Aprenda como manter a imunidade sempre alta
Paralisação em apoio ao Piso Salarial reúne profissionais em todo Brasil
ISTOÉ
Planos de saúde: o que muda com lei que obriga cobertura fora da lista da ANS
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira, 21, o projeto de lei que acaba com o rol taxativo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), agora Lei 14.454/2022. Aprovado pelo Senado no fim de agosto, o PL obriga planos de saúde a cobrir tratamentos que estão fora da lista obrigatória de procedimentos estabelecida pela agência, o chamado rol taxativo.
Entende-se como rol taxativo uma lista que determina os itens sem dar margem a outras interpretações; é válido apenas o que está descrito nela. No caso do rol exemplificativo, ele estabelece apenas alguns itens de uma lista, que pode também contemplar outras opções não descritas. O tema foi colocado em discussão na Câmara dos Deputados e no Senado depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em junho deste ano, tornar o rol taxativo e assim restringir os procedimentos oferecidos pelas operadoras de planos de saúde no País.
O entendimento pressupunha que os itens descritos no rol seriam os únicos que poderiam ser exigidos aos planos. Com isso, o pedido para tratamentos equivalentes poderia ser negado, sem chance de reconhecimento pela via judicial. A avaliação do STJ causou reação contrária entre entidades de defesa de pacientes e grupos de pais de crianças com deficiência, que temiam interrupção nos tratamentos após o novo entendimento da Justiça e pressionaram por mudanças no Congresso.
Relator do projeto do rol taxativo no Senado e candidato à reeleição, o senador Romário (PL-RJ) comemorou a sanção. É uma vitória em prol da vida, afirmou o parlamentar carioca.
O que é o rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)?
O rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é uma lista de procedimentos considerados indispensáveis ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças e eventos em saúde que os planos de assistência médica do País são obrigados a oferecer. A obrigatoriedade de procedimentos, porém, varia de acordo com o tipo de plano assinado: ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia -, referência ou odontológico. Essa lista possui mais de 3 mil itens.
O que diz o texto da lei sancionada?
O texto da lei sancionada diz que o dispositivo altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos privados de assistência à saúde, para estabelecer critérios que permitam a cobertura de exames ou tratamentos de saúde que não estão incluídos no rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar.
Na prática, o texto obriga planos de saúde a cobrir tratamentos que estão fora do rol da ANS, voltando a considerar esse rol exemplificativo.
As alterações preveem que em caso de tratamento ou procedimento prescrito por médico ou odontólogo que não esteja previsto no rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar da ANS, a operadora de plano de saúde deve autorizar a cobertura observando pelo menos um dos seguintes critérios:
Que exista comprovação da eficácia do tratamento ou procedimento baseada em evidências científicas e plano terapêutico;
Que ele seja recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ou por pelo menos um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, desde que sejam aprovados também para seus nacionais.
A partir de quando a nova lei é válida?
Segundo publicação do Diário Oficial da União, a nova lei entra em vigor na data de sua publicação, que ocorreu nesta quinta-feira, 22.
Qual a consequência para quem tem plano de saúde?
Parte dos advogados ouvidos pelo Estadão avalia que o projeto apenas retoma a interpretação vigente antes da decisão do STJ, de que o rol é exemplificativo, e dá mais segurança aos beneficiários de planos, que podem ter acesso a procedimentos não descritos no rol sem ter de recorrer à Justiça.
Há, por outro lado, avaliação, por parte das operadoras, de que o projeto abre o acesso a terapias sem comprovação de segurança o que colocaria em risco os beneficiários. Operadoras também argumentam que a mudança pode levar a um aumento no valor das mensalidades e migração de beneficiários de planos para o SUS.
Qual a reação das entidades de saúde suplementar?
Em nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) diz lamentar a sanção e afirma que avalia recorrer à Justiça. Conforme a entidade, que representa as empresas, a lei põe o Brasil na contramão das melhores práticas mundiais de avaliação de incorporação de medicamentos e procedimentos em saúde, dificulta a adequada precificação dos planos e compromete a previsibilidade de despesas assistenciais, podendo ocasionar alta nos preços das mensalidades e expulsão em massa dos beneficiários da saúde suplementar.
A FenaSaúde acrescenta ainda que, desde abril de 2021, as despesas assistenciais das operadoras de planos e seguros de assistência à saúde privadas já superam as receitas obtidas com contraprestações. Com isso, afirma, há prejuízo operacional de R$ 9,2 bilhões no acumulado dos últimos cinco trimestres.
Em nota, a ANS afirmou que reitera sua preocupação com a segurança dos usuários da saúde suplementar, pois, segundo o órgão regulador, a cobertura de procedimentos e eventos em saúde que não tiverem passado pela ampla e criteriosa análise da reguladora constitui risco aos pacientes, pois deixa de levar em consideração diversos critérios avaliados durante o processo de incorporação de tecnologias em saúde, tais como: segurança, eficácia, acurácia, efetividade, custo-efetividade e impacto orçamentário, além da disponibilidade de rede prestadora e da aprovação pelos conselhos profissionais quanto ao seu uso.
Procurado pela reportagem após a sanção da lei, o Ministério da Saúde não se manifestou.
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FOLHA DE S.PAULO
Um terço dos usuários está em planos de saúde que operam ‘no vermelho’
Cláudia Collucci
Um terço dos beneficiários de planos de saúde está vinculado a operadoras cujas receitas não estão cobrindo as despesas assistenciais, comerciais e administrativas, de acordo com análise feita a partir de dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Para o setor, a situação é dramática para as empresas menores e deve piorar após a sanção na quarta-feira (21) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) do projeto de lei que obriga os planos de saúde a arcar com tratamentos que não estejam na lista de referência básica da ANS.
Dados levantados pela Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) mostram que nos últimos 12 meses (encerrados no segundo trimestre deste ano), 267 operadoras de planos médico-hospitalares apresentaram índice combinado superiora 100%. Isso significa que estão no vermelho.
Essas empresas cobrem 16,3 milhões de beneficiários, 33% do número total de beneficiários em planos médico-hospitalares.
Quase 50% das operadoras de pequeno porte se encontram nessa situação, enquanto 35% das de médio e 27% das de grande porte.
Na comparação com 2021, houve um aumento de 40% no número de operadoras nessa condição financeira no primeiro semestre de 2022. O aumento continuou progressivo em 2021, e permanece ao longo de 2022.
Segundo Vera Valente, diretora-executiva da Fenasaúde, a nova lei vai provocar um efeito dominó nas empresas que já estavam com a saúde financeira comprometida. “É uma situação dramática. Existem novas medicações, produtos, na casa dos milhões [de dólares] que muitas vezes são valores que as operadoras menores [nem] sequer faturam no ano todo” afirma.
Para ela, se o entendimento com a nova lei for que a prescrição médica é soberana na prescrição de produtos de saúde cada vez mais caros, muitas operadoras menores vão entrar em colapso.
“E as maiores que conseguirem passar por essa situação, vão precificar, isso vai voltar para as mensalidades. Essa situação vai elitizar ainda mais o sistema privado, as pessoas não vão conseguir pagar e vai haver expulsão desses beneficiários.”
De acordo com Valente, a decisão não teve racionalidade do ponto de vista de avaliação do seu impacto na vida real do setor suplementar. “Os recursos são finitos e hoje, com as novas tecnologias, há um enorme leque de possibilidades de alocação desses recursos.”
A forma mais responsável e correta dessa alocação, segundo ela, é seria avaliar o que cada tecnologia traz de benefício real e o impacto para o sistema, aliás, como é feito no SUS, por meio da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) e em outros países. “Infelizmente, esse tema foi colocado como uma bandeira política, muito próximo às eleições”, afirma.
Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da Anab (Associação Nacional das Administradoras de Benefícios), também diz acreditar que a sanção acarretará aumento de preços para os novos planos de saúde e desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos vigentes, com aumento nos próximos reajustes.
Ele lembra que a sinistralidade (a relação entre despesas assistenciais e as receitas) atingiu o patamar de 87,18% no segundo trimestre deste ano, cinco pontos percentuais acima da sinistralidade no mesmo período de 2019.
“Além disso, a sanção traz sérios riscos à saúde da população visto que banaliza a autorização de novas coberturas e medicamentos sem a devida autorização dos órgão competentes.”
Para o advogado Rafael Robba, especialista em direito à saúde do escritório Vilhena Silva Advogados, a alegação das operadoras de que a sanção do rol exemplicativo poderá levar o setor a um colapso não passa de um argumento retórico.
“Não tem base concreta. O entendimento de que o rol é exemplificativo sempre existiu tanto por parte da ANS quanto do Judiciário. Esse projeto de lei, agora sancionado, não altera esse entendimento.”
Segundo ele, esse risco é já precificado pelas operadoras, ou seja, é um risco já incorporado nas suas atividades. “O projeto de lei não traz obrigação para o plano cobrir qualquer tratamento. As terapias experimentais, as com finalidade puramente estéticas, são excluídas da cobertura”, afirma o advogado.
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A CRÍTICA
FenaSaúde: queda do rol deve elevar preços e expulsar beneficiários de planos
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) informa que lamenta a sanção do PL 2.033/2022, que estabelece hipóteses de cobertura de exames ou tratamentos de saúde fora do rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS. Segundo a instituição, a mudança coloca o Brasil na contramão das melhores práticas mundiais de avaliação de incorporação de medicamentos e procedimentos em saúde, dificulta a adequada precificação dos planos e compromete a previsibilidade de despesas assistenciais, podendo ocasionar alta nos preços das mensalidades e expulsão em massa dos beneficiários da saúde suplementar.
A entidade alerta também que tal medida pode impactar ainda mais a situação financeira do setor. Desde abril de 2021, as despesas assistenciais do conjunto das operadoras de planos e seguros de assistência à saúde privadas já superam as receitas obtidas com contraprestações, levando a um prejuízo operacional de R$ 9,2 bilhões, considerando o acumulado dos últimos cinco trimestres.
Por esses fatores, a FenaSaúde diz que avalia recorrer ao Judiciário, em defesa dos cerca de 50 milhões de beneficiários que hoje dependem dos planos de saúde no País.
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JORNAL OPÇÃO
Prefeitos do interior apontam melhorias na área de Saúde com o governo Caiado
Entre os investimentos foram destacados a ampliação de leitos de UTIs, repasses de recursos atrasados pela gestão anterior, regionalização dos serviços ambulatórios e construção de maternidades
O Governo Estadual pontuou que apenas neste ano, até o mês de agosto, já foram investidos R$ 3,14 milhões para a Saúde em Goiás. O recorde de recursos do Estado para todo essa aérea importante para a população goiana ocorreu de março de 2020 até fevereiro deste ano, quando, de acordo com dados do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), houve o empenho de R$ 2,9 bilhões e, até aquele período, havia sido pagos R$ 1,9 bilhão pelo Estado, apenas para o setor, que engloba construção e reformas de hospitais e clínicas; e contratação de profissionais.
Com esses recursos, o governo informou que foi possível ampliar o número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), que passaram de 244, em 2018, para 499 leitos, distribuídos em 23 municípios goianos. Além de 125 leitos de UTIs cofinanciados em Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Nerópolis, Goiás, Ceres, Jataí e Mineiros. Isso resultou na chamada regionalização da saúde, pontuada rotineiramente pelo governador Ronaldo Caiado (UB).
“O governo Caiado revolucionou Luziânia e todo o estado com a regionalização da Saúde. Somos exemplo disso com a estadualização do nosso antigo Hospital Regional, que estava fechado há 4 anos”, ressaltou o prefeito Diego Sorgatto (UB). Ele cita que esse projeto foi de autoria dele, quando era deputado estadual. “Tive o prazer de relatar e de aprovar na Assembleia Legislativa de Goiás”, recorda. Durante a pandemia de Covid-19, a unidade de saúde se tornou hospital de Campanha, funcionando 50 leitos de UTIs. “Não fosse a estadualização, milhares de vidas teriam se perdido na pior crise sanitária de nossa história recente. Saliento que nos 275 anos de Luziânia, a rede pública de Saúde nunca havia contado com uma só Unidade de Terapia Intensiva”, enfatiza.
Além do hospital, no município foi inaugurada, neste mês, a Maternidade Pública, que funcionada dentro do HEL, o que garante as mães goianas a terem partos no Estado, sem precisarem se descolarem para o Distrito Federal. “E já antecipo que na segunda quinzena de outubro será inaugurado o Centro Cirúrgico da unidade, onde pretendemos, com o apoio do governador Caiado, zerar a fila de cirurgias que ficaram suspensas por causa da pandemia”, anuncia Sorgatto.
Já no município da mesma região, em Águas Lindas de Goiás, o Hospital Estadual passa por reforma. Apenas para a estrutura física da unidade, que são de 15.914,37 metros quadrados, está sendo investidos R$ 87 milhões. A previsão é ampliar de 107 para 164 leitos, com 8 salas de cirurgia, 3 salas obstétricas, 1 hemodinâmica e 1 de ressonância. A previsão é que lá funcione banco de leite humano, banco de sangue e agência transfusional, UTIs Neo/Pediatrica e Adulto. “Será referência para entorno do Distrito Federal, beneficiando 31 municípios da macrorregião nordeste”, informa a Secretária Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO).
Para o secretário de Saúde de Rio Verde, no Sudoeste goiano, Djan Barbosa Freitas, o atual governo conseguiu destravar para os municípios os repasses de custeio estaduais que estavam atrasados pela gestão anterior. Ele confirmou que no município foi feito o cofinanciamento de sete leitos de UTIs adulto. “Entrega do novo Hemocentro, que permitiu maior agilidade e qualidade nos processos pré-analíticos e analíticos, ambulatório de hematologia, maior comodidade aos usuários,” enumera.
“O governo Caiado revolucionou Luziânia e todo o estado com a regionalização da Saúde. Somos exemplo disso com a estadualização do nosso antigo Hospital Regional, que estava fechado há 4 anos”,
Prefeito Diego Sorgatto
Na região metropolitana de Goiânia, o Governo Estadual finalizou a primeira etapa de reforma e ampliação do Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin). Ao todo, foram criados cinco consultórios para atendimento ambulatorial, sala de tomografia, sala de recuperação pós-anestésica (RPA), sala de comando da tomografia. “Em fevereiro desse ano o governador Ronaldo Caiado veio e inaugurou a pedra fundamental para a reforma, assinando as ordens de serviço no Hospital Estadual de Trindade, Walda Ferreira dos Santos (Hetrin). Na ocasião do lançamento da pedra fundamental das obras de ampliação do hospital, foi anunciado uma maternidade de alto risco”, informou a assessoria de imprensa da prefeitura.
Para a Capital, o governo conseguiu autorização da Câmara Municipal para desmembramento de uma área cedida ao Estado pela União. O terreno fica na BR-153 e construção, que é um dos principais projetos de Caiado para o setor, tem como referência o Hospital do Câncer de Barretos, conhecido como Hospital do Amor. Está previsto no projeto que a unidade terá alas de internação, ambulatório, recuperação, quimioterapia, radioterapia, cirurgia, tecnologia em robótica e leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Ao concluir essa obra, o Governo Estadual prevê que serão ampliados a quantidade de leitos de 56 para 149, sendo seis de observação, duas de emergência, 14 de alojamento conjunto, 20 de enfermaria para clínica cirúrgica, 90 de clínica médica, 20 de UTIs, quatro salas cirúrgicas, cinco leitos de recuperação pós-anestésicos (RPA), cinco quartos de isolamento e três quartos para parto normal (PPP). A partir de janeiro do ano que vem, a previsão é que seja entregue o Centro de Parto Normal, Centro Cirúrgico, Central de Material Esterilizado (CME) e 10 leitos de UTIs. Para abril de 2023, o planejamento é disponibilizar novas enfermarias, laboratório e mais 10 leitos de UTIs. Depois dessa fase, em julho, a expectativa é que as obras sejam concluídas, sendo entregue o bloco administrativo, vestiário geral e reformas das antigas enfermarias.
No Hospital do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu, no Norte de Goiás, o governo criou o serviço de oncologia. Em junho deste ano, começou a funcionar o centro de diagnóstico, com 21 leitos cirúrgicos com atendimento de oncologia clínica, cirurgia oncológica, colo proctologia, ginecologia, urologia e mastologia. O prefeito municipal, Valmir Pedro (PSDB), elencou a importância desse investimento para a cidade e para toda aquela região, que era desassistida. “Temos gratidão a duas grandes lideranças que ajudaram a melhorar a saúde no Norte de Goiás. Ao Marconi [ex-governador Marconi Perillo] que idealizou e construiu o hospital regional do Norte e ao governador Ronaldo Caiado que colocou para funcionar. O serviço de oncologia é de extrema importância não só para Uruaçu mas também para toda a região,” afirmou ao Jornal Opção.
Servidores e estrutura geral
A partir do Programa Estadual de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica APS), o governo informou que foram incluídas outras categorias profissionais nas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF). Com o novo plano, foi permitido que os municípios incluíssem profissionais das áreas de psicologia, nutrição, farmácia, fisioterapia e da educação física. “Até agosto deste ano, 152 municípios solicitaram adesão ao programa, totalizando 155 equipes que englobam os profissionais nas Equipes de Saúde em Família”, detalhou a SES-GO.
O governo Estadual faz um balanço de que desde 2019 foram colocadas em funcionamento várias unidades de saúde no interior do estado. Dentre as quais, estão seis Policlínicas em Posse, Quirinópolis, Goiás, São Luís de Montes Belos, Formosa e Goianésia. Em relação aos hospitais, são listadas oito unidades concluídas ou estadualizadas, após reformas e outras adequações. São eles: Hospital Regional do Centro Norte (HCN) de Uruaçu, Hospital Estadual de Itumbiara (HEI), Hospital Estadual de Formosa (HEF), Hospital de São Luís de Montes Belos (HESLMB), Hospital Estadual de Luziânia (HEL), Hospital de Jataí (HEJ), Hospital Estadual de Trindade (Hetron) e na Capital, o Hospital da Criança e do Adolescente (Hecad), unidade nova, que inovou na agilidade cirúrgica sem a necessidade de internação.
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A REDAÇÃO
Número de casos da varíola dos macacos sobe para 446 em Goiás
Ludymila Siqueira
Goiânia – Goiás registrou 17 novos casos da varíola dos macacos em um dia, conforme consta no boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quinta-feira (22/9). Com as atualizações, o território goiano chega a 446 infecções pela doença.
De acordo com a Saúde estadual, os pacientes têm entre 3 e 64 anos. Os homens são maioria (96,4%), com idade mediana de 31 anos. Já as mulheres representam apenas 3,6% das confirmações no Estado da monkeypox, termo científico da varíola dos macacos.
Além disso, 416 casos são investigados para saber se há alguma relação com a doença. De acordo com a SES-GO, não há registro de mortes pela varíola dos macacos em cidades goianas.
Goiás é o quarto Estado brasileiro com maior número de infecções pela monkeypox, atrás apenas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Na região Centro-Oeste do país, Goiás lidera com a maior incidência de casos da varíola dos macacos.
Clique aqui e confira os municípios goianos que registram casos da varíola dos macacos.
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Saúde de Goiás faz alerta para combate ao Aedes aegypti no período chuvoso
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) publicou uma nota de recomendação aos municípios goianos de combate ao Aedes aegypti durante o período chuvoso. De acordo com a pasta, as chuvas aumentam as condições ambientais que favorecem a proliferação de focos e criadouros do mosquito, que é transmissor da dengue, zika vírus e da chikungunya.
Goiás registrou aumento de 311% nos casos de dengue. Além disso, o Estado registrou 357% infecções de chikungunya e 228,75% de zika vírus. No alerta emitido pela SES, a indicação para que os municípios reforcem as equipes de vigilância em saúde das Secretarias Municipais de Saúde, em especial as equipes de endemias, para efetiva ações de mobilização e de manejo ambiental. A limpeza urbana também deve ser priorizada, com a coleta regular de lixo e limpeza de logradouros, praças e imóveis públicos.
Medidas
A SES informa ainda que equipamentos, tais como bomba costal motorizada, são cedidos aos municípios para apoiar as ações de controle químico, para os quais a recomendação é observar com rigor as medidas de conservação, guarda, higienização e limpeza, contidas no “Termo de Cessão de Uso”, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde, em cada cidade.
Na ocorrência de danos nos equipamentos, deve-se comunicar à Regional de Saúde, para adoção de providências de apoio à manutenção corretiva necessária. Com relação aos equipamentos de UBV Veicular (fumacê), encontram-se instalados nos veículos oficiais das Regionais de Saúde, especificamente para a finalidade de pulverização espacial-UBV. Para esta atividade, as Regionais de Saúde atenderão as demandas, mediante solicitação do gestor e de acordo com os critérios para sua utilização, conforme descritos na Nota Técnica nº 02/2021 – CVCAV – Critérios para execução do controle vetorial do complexo Aedes em Goiás.
“Estamos abastecidos de inseticidas e insumos no Estado de Goiás, e permanecem na programação a capacitação para os agentes de controle de endemias, que realizamos com regularidade para atualizar os agentes sobre os inseticidas, abordagens de manejo e controle do vetor”, explica o coordenador estadual de dengue e arboviroses da SES-GO, Murilo do Carmo.
O município interessado deve solicitar agendamento, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, para a Regional de Saúde à qual está jurisdicionado. As Regionais de Saúde também poderão organizar e agendar a capacitação de seus municípios.
Limpeza
Outra ação importante é a vistoria e limpeza sistemática de prédios públicos para remoção de possíveis depósitos de água, a limpeza de calhas e cobertura de caixas de água, isolamento de vasos sanitários sem uso ou piscinas e tanques vazios. As visitas domiciliares devem ocorrer com a orientação dos agentes aos moradores. A mobilização da sociedade para prevenção de focos e criadouros do Aedes aegypti, considera que a grande maioria dos focos identificados está nos domicílios, devendo a população ser estimulada a realizar ações no âmbito de sua responsabilidade.
Uma orientação importante a ser divulgada aos cidadãos é a rotina de uma vez na semana, durante dez minutos, realizarem a verificação e eliminação de possíveis criadouros em sua residência tais como ralos, calhas, pneus, latas, vasilhas de água dos pets, piscinas sem manutenção e caixas d’água descobertas.
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O HOJE
Aprenda como manter a imunidade sempre alta
Para fortalecer o sistema imune, não existe fórmulas mágicas, apenas resultados através da construção de bons hábitos.
É importante estar sempre com a imunidade alta, principalmente em épocas de gripes sazonais. Para fortalecer o sistema imune, não existe fórmulas mágicas, apenas resultados através da construção de bons hábitos. O nosso organismo é uma engrenagem que precisa ser cuidado. Assim, teremos uma melhor qualidade de vida, mais energia e saúde. Para isso, elaboramos uma lista para que você aprenda como manter a imunidade sempre alta e viver com bem-estar.
Aprenda a manter a imunidade sempre alta de uma vez por todas com as nossas dicas:
Ingerir vitaminas e minerais essenciais
Essenciais para o bom funcionamento do seu organismo, vitaminas e minerais são importantes para o sistema imunológico, para o metabolismo e para o crescimento de unhas, pele e cabelo. A ingestão de vitaminas e minerais está associada à prevenção de doenças. Dicas: consuma, quando possível, frutas e legumes com a casca; beba suco da fruta logo após o preparo.
Praticar atividades físicas
A prática de atividade física promove uma alteração na homeostase, acarretando na reorganização da resposta imune. Desta forma, quando o exercício é moderado, há aumento nas células do sistema imune. Por isso, pessoas que praticam atividade física são menos propensas a ficarem doentes.
Dormir bem
Passar a noite em claro ou não dormir a quantidade recomendada, implica no aumento da produção de cortisol, que causa estresse. O cortisol em excesso diminui a reação de defesa. Por isso, é importante que um adulto durma entre 7 a 7 horas e meia por dia.
Combate ao estresse
Como foi dito no tópico anterior, dormir mal aumenta a produção de cortisol, hormônio ligado ao estresse. Este fenômeno diminui a reação de defesa. Outra questão, é o estresse em situações cotidianas, que pode se tornar crônico. Este mecanismo aumenta a produção de adrenalina e noradrenalina, que inibe a resposta imune.
Hidratação
O consumo de água é fundamental para o bom funcionamento do organismo. A desidratação interfere no transporte de nutrientes e oxigênio pelas pelas células. Consequentemente, atrapalha na resposta imunológica.
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COFEN
Paralisação em apoio ao Piso Salarial reúne profissionais em todo Brasil
O Fórum Nacional da Enfermagem, composto pelas entidades representativas da profissão (Aben, Cofen, CNTS, CNTSS, FNE, Anaten e Eneenf), realizou, nesta quarta-feira (21/9), mobilização em defesa do Piso Salarial. O movimento uniu profissionais em paralisação durante 24 horas por todo o país, em defesa da aplicação imediata do Piso Salarial, instituído pela Lei 14.434/2022 [1]. Liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em ação movida pelas entidades patronais, suspendeu por 60 dias a aplicabilidade da lei, até que sejam melhor esclarecido o impacto financeiro e fontes de custeio.
A paralisação é uma iniciativa das entidades sindicais que compõe o Fórum. “O Conselho de Enfermagem está atuando na esfera política e também junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a a aplicação do Piso Salarial”, afirma o vice-presidente do Cofen, Antônio Marcos Freire.
A mobilização foi decida em reunião realizada pelo Fórum no dia 12 de setembro. Os sindicatos organizaram escalas mínimas de 30% do quadro de profissionais trabalhando, o que mantém 100% dos atendimentos de urgência e emergência em funcionamento, para que a população não ficasse desassistida pela Enfermagem.
“Estivemos juntos na manifestação em Brasília, porque entendemos que é uma luta legítima e que a Enfermagem precisa continuar mobilizada na rua, nas redes sociais e na política”, afirma o conselheiro federal Gilney Guerra. “É preciso combater as falácias dos empresários de que a Enfermagem vai quebrar o Brasil, sendo que o segmento privado da saúde foram os que mais enriqueceram durante a pandemia”, avalia.
As lideranças do Senado debateram, nesta segunda-feira (19/9), fontes de financiamento [2] do Piso Salarial. Ontem (20/9), o relator do orçamento sugeriu que o Piso seja deixado fora do teto da gastos [3], com uso de recursos de emendas parlamentares. Há expectativa de encaminhamentos ainda nesta semana.
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Assessoria de Comunicação