CLIPPING SINDHOESG 23 A 25/09/17

25 de setembro de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Saiba quem é contra e quem é a favor da liberação da maconha no Brasil
Mais usuários que população
15 anos de trabalho na reabilitação e readaptação do goiano
Prefeitura prepara construção da terceira UPA

TV GLOBO/FANTÁSTICO
Saiba quem é contra e quem é a favor da liberação da maconha no Brasil

Polêmica já chegou ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Fantástico ouviu especialistas nesse debate nacional.
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/09/saiba-quem-e-contra-e-quem-e-favor-da-liberacao-da-maconha-no-brasil.html

……………………………….

O POPULAR
Mais usuários que população

CARTÃO SUS Goiânia tem 1,5 mi de habitantes, mas rede pública de saúde tem mais de 4,8 mi de cadastros de pessoas que dizem morar na Capital. Prejuízo chega a R$ 10 mi por mês

Goiânia tem três vezes mais cartões do Sistema Único de Saúde (SUS) do que o número total de habitantes. Enquanto a Capital tem cerca de 1,5 milhão de moradores, mais de 4,8 milhões declaram Goiânia como local moradia para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), usando algum comprovante de endereço. Diante dessa inconsistência da base dados, Goiânia gasta mais do que recebe em verbas federais para atendimento pelo SUS. A SMS tem um déficit mensal de aproximadamente RS 10 milhões.
As causas desta diferença entre cadastro e população real são diversas, mas a que mais chama a atenção da Prefeitura são as pessoas de cidades não-pactuadas que, por medo de não serem atendidas, usam comprovantes de endereço falso, de algum amigo ou parente em Goiânia, para conseguir o cadastro. O dinheiro que o SUS repassa para este paciente é encaminhado para sua cidade de origem, sem que haja o atendimento por lá, enquanto Goiânia fica sem nenhum crédito por este atendimento.
O problema é que esse tipo de atitude causa prejuízos para a saúde municipal, que não tem como cobrar a despesa do município de origem desse paciente, já que ele se apresentou como morador daqui.
A base municipal de cadastros de pessoas atendidas pelo SUS é composta por 6,9 milhões de usuários. Dentro desse número, podem ter pessoas que vieram uma única vez à Capital ou outras que possuem mais de um cadastro, com o mesmo nome, por exemplo. Informações inverídicas geram distorções na base de dados.
Como pode ser observado nos números apresentados (veja quadro), há mais usuários cadastrados em Goiânia do que moradores de todo o Estado de Goiás. Na própria base nacional há mais donos de cartões SUS do que moradores efetivos de Goiânia. E nem todos os moradores de Goiânia tem cartão SUS ou são usuários do sistema público. A própria ANS indica que quase 33% dos moradores da Capital são usuários de planos de saúde.
A secretária de saúde de Goiânia, Fátima Mrué destaca que nenhum paciente fica sem atendimento na Capital, independentemente de onde ele venha. "Mas precisamos saber de onde é esse paciente para poder pedir auxílio da prefeitura da cidade onde ele mora. É injusto apenas Goiânia arcar com a despesa sozinha." A secretária anuncia um novo recadastramento para identificar e corrigir esse número de cartões na Capital para começar ainda esse ano.
Fátima diz que a secretaria faz seu planejamento de acordo com as estatísticas de atendimento e que o envio de recursos depende do histórico de cada unidade. Se há uma mudança grande nesse fluxo, pode haver falhas na assistência. Ela explica que pessoas de outras cidades não devem ter cadastro com endereço da Capital. "Isso não significa que não serão atendidos".
A secretária destaca entre os prejuízos o financeiro. O cálculo dos repasses feitos pelo Ministério da Saúde tem como base a população da cidade e a população referenciada, ou seja, cujo atendimento foi pactuado entre os municípios, para os casos de média e alta complexidade.

"Dentro de 6 meses, a maioria dos usuários estará recadastrada"

Secretária Municipal de Saúde diz que usuários sem cadastro prejudicam atendimento

Que tipo de prejuízo o cadastro de outras pessoas com endereços de Goiânia provoca na saúde da Capital?

Dois tipos. O primeiro deles é o estatístico. Sem dados reais, é impossível saber qual o perfil dos moradores de Goiânia, estudar as doenças que mais acometem os moradores, definir estrategicamente quais os tipos de serviços os moradores de Goiânia mais precisa. Os recursos chegam no próximo ano de acordo com o que vivemos agora. Se nossas informações estão erradas, não conseguimos atender um planejamento. O outro prejuízo é o financeiro, decorrente dessa diferença citada.
A SMS pode negar atendimento à quem não more em Goiânia? Qual o motivo de saber de onde as pessoas vêm?
De forma alguma. Todos os cidadãos podem e serão atendidos em Goiânia. A única diferença é que com a declaração real da origem desses cidadãos a Prefeitura de Goiânia terá mais recursos para investimento em Saúde, já que será ressarcida pelo próprio poder público pelo serviço que prestou a moradores de outras cidades.para Goiânia e Lambem para os municípios pactuados.
Qual a porcentagem de atendimentos que seriam de pessoas de fora e que não estão pactuados?
Não temos condições de responder a essa pergunta porque a base de dados não é real. Estamos investindo na modernização do sistema de informática, que vai nos permitir ter acesso aos dados do paciente e também será possível acompanhar os serviços que foram efetivamente prestados por Goiânia dentro do total que foi pactuado. Hoje, Goiânia sabe apenas quantos atendimentos de um tipo de serviço foram pactuados, não sabe quantos foram realizados, se há excedente ou não. Ter acesso a esses dados será bom"Dentro de 6 meses, a maioria dos usuários estará recadastrada"
O que justificaria o alto número de pessoas que possuem cadastro na Capital?
A vinda de pacientes em busca de atendimento na Capital é extremamente o legítima. Mas o fato de muitos terem cadastro com endereços de Goiânia se deve, especialmente, ao desconhecimento da população. Muitos ficam com medo de não ter assistência. Outras acham que Goiânia têm preferência no atendimento e isso não é real. Os atendimentos são classificados pelo grau de urgência e emergência, além de a ordem de atendimento obedecer a normatizações do Ministério da Saúde para o todo o Brasil.
Como a SMS pretende fazer o recadastramento?
O recadastramento vai ser permanente. Com o novo sistema, sempre que um usuário chegar à unidade, haverá reconhecimento automático do cadastro dele, pois o prontuário será eletrônico. A médio prazo, a SMS objetiva que isso seja feito via digital. O recadastramento começará com a vigência do novo sistema, assim que ele começar a operar. A expectativa da SMS é de que dentro de seis meses a maior parte dos usuários esteja recadastrada.
Como a SMS pretende confirmar se os pacientes são mesmo de Goiânia?
O novo software que subsidiará nos próximos meses o sistema da Central de Regulação de Vagas está capacitado para fazer o cruzamentos dos dados com outros sistemas de modo a validar as informações apresentadas pelos pacientes. Em caso de inconsistência, haverá alertas. Isso dará mais segurança em relação á veracidade das informações prestadas, mas independente do sistema, a SMS espera a conscientização dos pacientes sobre a importância de apresentar informações reais.
Depois de fazer o recadastramento, o que a Prefeitura deverá fazer quando receber um paciente de um município que não esteja pactuado com Goiânia?
Os pacientes serão atendidos em Goiânia independente de sua residência. Se o paciente não tiver seu cartão ou seu número, poderemos fazer um cadastro provisório com dados do Cadastro do SUS. Mas queremos que a população se conscientize da importância da apresentação real de seus dados. O atendimento está garantido. Se tivermos informações reais, poderemos fazer planejamentos com informações confiáveis e oferecer uma saúde melhor.
"O recadastramento começará com a vigência do novo sistema. A expectativa é de que dentro de seis meses a maior parte dos usuários esteja recadastrada"

Medo de perder atendimento

Uma dona de casa de 66 anos que mora cm Cachoeira Alta (247 km de Goiânia) busca atendimento na Capital para continuidade de tratamento contra um câncer de mama. Ela diz que teria a opção de fazer esse acompanhamento medico em Jataí ou Rio Verde, que são cidades próximas da sua, mas diz confiar mais no serviço de saúde da Capital. "Na verdade, a gente tem a impressão de que, em Goiânia, se alguma coisa der errado, tem mais módico para acudir. Acho que ó mais cultural do que um fato concreto."
Antes de conversar com a reportagem ela estava receosa de contar que não ó moradora da Capital. Questionada se morava em Goiânia, disse que tem endereço próximo ao Cais da Chácara do Governador. "Estou fazendo um acompanhamento importante. Já tive câncer e estou fazendo exames de rotina, que faço todas os anos. Se me cortarem isso aqui (os atendimentos), não tenho para onde ir." Depois de saber que o SUS não poderia negar atendimento em qualquer cidade, se sentiu mais à vontade para contar que vem à Capital há mais de sete anos. "Desde que descobri a doença, venho. Fiz a cirurgia c todo o tratamento aqui. Eu uso o comprovante de endereço da minha filha, que mora no Parque Santa Cruz por medo de me falarem para voltar para minha cidade. Lá não tem atendimento para isso."
O aposentado Cleodir Marques de Sousa, de 75 anos, também busca atendimento na Capital para um problema nos rins. Ele conta que não existe atendimento especializado em Jandaia e, por isso, vem para Goiânia. "Eu queria que não precisasse vir, mas eu entendo que um módico que se especializa, quer trabalhar num centro, como Goiânia. Aqui ele pode ajudar mais gente. Por isso venho." Ele conta que fica na casa dos sobrinhos, no Jardim Amórica sempre que vem em busca de tratamento. "Me incomoda muito ter que vir, mas não tem outro jeito. Ele diz que apresenta o comprovante de endereço da casa dos sobrinhos. "Eu concordo com a cobrança do meu município. Se eles não oferecem o serviço, tem que pagar para quem oferece. Mas não posso ficar sem o atendimento."

Recadastro em outras cidades

Não é só em Goiânia que esse tipo de migração em busca de atendimento acontece. Secretário de saúde em Rio Verde, Eduardo Ribeiro destaca que o município também tem recebido grande demanda de pacientes de outras cidades, até de outros Estados. O serviço de cadastro identifica, por dia, cerca de 80 transferências de município nos registros do cartão SUS.
O município possui, segundo o Censo 2010, 212 mil habitantes. "Segundo o último levantamento, temos mais de 330 mil cartões do SUS cadastrados aqui", diz o secretário, que ressalta o impacto negativo no trabalho da pasta. Nessas transferências há mudança de pessoas de várias cidades do Estado de Goiás, especialmente de cidades vizinhas, mas também de outros estados.
"Nosso planejamento é feito com base nos recursos que recebemos, que são enviados de acordo com a quantidade de pessoas na cidade. Se temos mais pessoas buscando um serviço que foi planejado para um número menor de habitantes, ele será prejudicado. Não poderemos oferecer a qualidade que gostaríamos com essa migração", ressalta.
Para impedir atendimentos eletivos de pacientes que vêm de outras cidades, os a tendentes estão sendo orientados a pedir outros documentos, além do comprovante de endereço. "Pedimos também o título de eleitor, comprovante de matrícula, no caso de crianças. Queremos restringir os atendimentos básicos de quem vem de fora porque cada cidade recebe seu próprio recurso para esse tipo de atendimento. Não podemos assumir uma conta que não é nossa. "
Em Paraúna, a prefeitura já iniciou recadastramento dos moradores para tentar minimizar o problema. Pacientes de cidades vizinhas, como Jandaia e Acreúna, por exemplo, vão para a cidade em busca de atendimentos básicos. O problema é que o município não tem conseguido arcar com toda a despesa.
O secretário de saúde do município, Elvis Lapot tenta fazer um recadastramento na cidade. A intenção é barrar algum atendimento eletivo de pacientes que venham de outras cidades. Para quem busca urgência e emergência, não há restrição para assistência.
O aposentado Antônio Pereira Martins Filho, de 76 anos, esteve essa semana em Goiânia para buscar exames feitos na Capital. Ele diz que sempre vem com exames e consultas marcadas pela Secretaria de Saúde de Paraúna, onde mora. Ele sempre vem na van custeada pela prefeitura e fica na casa de apoio que a cidade mantém no Setor Sul. Ele destaca que, sem esse suporte, os pacientes que precisam de atendimentos de média e alta complexidade não conseguiriam cuidar da própria saúde.
SUS
O Ministério da Saúde (MS) informou que implementou o processo de qualificação dos dados para unificar os registros duplicados. Sendo assim, o quantitativo de números de cartões acima da população refere-se aos registros que possivelmente ainda não foram unificados. Ainda de acordo com o MS, o processo de unificação de cadastros é contínuo e implementou mecanismos de controle de acesso ao sistema e que conta com o apoio dos municípios para evitar a inserção de informações indexadas na base de dados.
………………………………….
DIÁRIO DA MANHÃ

15 anos de trabalho na reabilitação e readaptação do goiano

Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo celebra aniversário com inúmeros serviços prestados para a população; unidade reabilita e traz pacientes novamente para a vida
No dicionário a palavra crer significa ter fé, confiar, acreditar e desejar. E são esses verbos que preenchem a vida de pessoas como da dona de casa Francisca Araújo, de 36 anos, que procurou o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr.Henrique Santilo (Crer) para o tratamento da sua filha, Ana Clara, de três anos de idade.
Ana Clara ainda não foi diagnosticada, ela nasceu com dificuldade de locomoção. De acordo com sua mãe, os médicosacreditam que uma anemia durante a gravidez pode ter relação com a complicação física nas pernas da menina do cabelo cacheado e do sorriso aberto. "Estou aqui na instituição para saber o que minha filha tem e para correr atrás do meu maior sonho que é ver ela andar? disse Francisca Araújo.
A dona de casa largou o seu emprego em um supermercado para se dedicar à pequena Ana Clara. Ela é mãe de mais três filhos e está sendo atendida no Crer há um mês. "Mas eu estou tentando uma vaga há dois anos, mesmo com um fila-no de saúde e fazendo as fisioterapias no particular, eu queria que a Ana viesse pra cá porque eu sei que o Crer é referência", afirmou.
O Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo é reconhecido pelo Ministério da Saúde como Centro Especializado em Reabilitação(CHR) IV,pela atuação na reabilitação das pessoas com deficiência física, auditiva, visual e intelectual. É o primeiro Centro de Reabilitação do Brasil Acreditado com Excelência pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro hospital público com atendimento exclusivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da região Centro- Oeste com esta certificação.
O hospital completa hoje seus 15 anos de serviço à sociedade. Desde de 2002 Já foram atendidas mais de 394 mil pessoas e mais de 13 milhões de procedimentos foram realizados. De acordo com o diretor-geral da instituição, Valney Luis, o paciente da Instituição normalmente precisa de mais de uma atendimento dentro da sua necessidade, por isso que o número de procedimentos é maior do que de pessoas atendidas. "Aqui você não chega, faz uma consulta e retoma pro seu lar. Você chega, faz uma consulta, um exame de Imagem, um exame laboratorial, passa pela fisioterapia, pelo fonoaudiologia, tudo dependo do que for preciso? explicou.

Como ser atendido

Pacientes que residem em Goiânia para serem atendidos no Crer precisam primeiro passar por um atendimento em uma Unidade de Saúde, Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) ou hospitais do SUS. Após uma avaliação médica, a pessoa é encaminhada para o Centro de Reabilitação. A solicitação de encaminhamento é organizada pela Secretaria Municipal de Saúde, que é quem autoriza e agenda o primeiro atendimento.
Pacientes com residência em outros municípios devem procurar o serviço social da Secretaria Municipal de Saúde de sua cidade e verificar a possibilidade de encaminhamento para avaliação e tratamento em reabilitação no Crer. Este procedimento é válido somente para o primeiro atendimento. Após a consulta inicial de avaliação clínica, os agendamentos são feitos pelo próprio hospital.
………………………………………..

Prefeitura prepara construção da terceira UPA

Atual Ciams Jardim América dará lugar a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas com capacidade para resolver 97% dos casos no próprio local. Processo de transferência da estrutura do Jardim América começa no próximo dia 02. Obras terão início ainda em outubro
O atual Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Jardim América dará lugar a terceira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Goiânia. As obras, que começam na segunda semana de outubro, vão dotar o local de estrutura capaz de realizar atendimentos de complexidade intermediária, graças à disponibilidade de recursos como raio-x, eletrocardiografia, laboratório de exames e leitos de observação. Hoje, o Ciams Jardim América tem capacidade apenas para atenção primária.
Para aperfeiçoamento da unidade de saúde que atende a região sul de Goiânia, a atual estrutura física e de pessoal do Jardim América será transferida para o Ciams Novo Horizonte a partir do dia 02 de outubro. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é de que esse processo de migração ocorra ao longo de toda a semana e termine até o dia G. Em seguida, o Ciams Jardim América será fechado para construção da UPA. "Inicialmente, propusemos à construtora que realizasse as obras pareialmente, mantendo uma ala em funcionamento enquanto a outra estava em obras. A empresa, no entanto, ponderou que esse formato prolongaria ainda mais o tempo de obras algo que, além de prejudicar a população, colocaria em risco os recursos que recebemos do Governo Federal, pois a verba tem prazo de utilização! explica a secretária municipal de Saúde. Fátima Mrué.
Os recursos para conversão do Ciams em UPA foram recebidos do Governo Federal em 2012, tendo dezembro de 2017 como prazo final para constru-çãoda unidade. Sc a obra não tiver início agora, o dinheiro terá que ser devolvido ao Ministério da Saúde(MS). O Projeto da UPA do Jardim América encontra-se licitado desde julho de 2016. "A UPA é uma conquista muito grande para a população, não podemos prescindir de tamanho benefício. O prefeito íris Rezende e a equipe da SMS empreendem todos os esforços possíveis para que esse recurso, que foi recebido e não utilizado pela gestão anterior; possa garantir esse tão importante investimento para a população! acrescenta Fátima Mrué. O investimento na UPA Jardim América é de R$3.096.295,16.
ATENDIMENTO
As obras onde hoje funciona o Ciams Jardim América devem durar 180 dias, de acordo com cronograma de execução apresentado pela construtora responsável pelos trabalhos. Ao longo desse tempo, o Ciams Novo 1 lorizonte absorverá a demanda do Jardim América. Apenas 5,7 quilômetros separam as duas unidades. "Reconhecemos, claro, que o fediamento de qualquer unidade de saúde é sempre um transtorno e preocupa os cidadãos. Mas da nossa parte, garanto, não vamos deixara população desassistida. Essa UPA é de extrema importância para melhoria da saúde pública em Goiánia. Não vamos abrir mão dela. Os transtornos passam, os benefícios ficam! pondera a secretária municipal de Saúde.
Para receber os cidadãos que até então utilizam o Ciams Jardim América, a Prefeitura de Goiânia inclusive reformou a parte da urgência do Ciams Novo Horizonte. Foram Investidos mais de R$ 80 mil em materiais para reforma da recepção, construção de uma Central de Materiais Esterilizados (CME), além de melhoria na parte elétrica e de alvenaria. Os trabalhos executados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) começaram no dia 12 de agosto durante o quinto Mutirão da Prefeitura e terminam neste final de semana.
MUDANÇAS
A UPA Jardim América será maior do que o atual Ciams. A ampliação vai ser de 1.144,73 m². Na área total, que chegará a 2.216,15 m², haverá consultórios de clinica médica, pediatria e odontologia, leitos de observação para adultos e crianças, salas de medicação, nebulização, ortopedia, reanimação e uma 'sala de emergência," para estabilizar os pacientes mais graves até serem levados a um hospital. Além disso, contará com raio-x, Central de Materials Esterilizados completa, eletrocardiografia, laboratório de exames, entre outros benefícios. Em todo o país, nas localidades que contam Com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Isso reduz a demanda por vagas em hospitais, o que ajuda a desafogar os atendimentos de média e alta complexidades.
Nas UPA's, que funcionam como unidades intermediárias entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os hospitais; quando o usuário chega, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar a um hospital ou manté-lo em observação por 24 horas. Nelas, é possível resolver grande parte das urgências c emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, Infarto, derrame e até pequenas suturas. Isso ajuda a diminuir as filas nos prontos–socorros dos hospitais. As UPAs funcionam sete dias por semana, 24 horas por dia.
Outra vantagem é que a UPA é um modelo que trabalha de forma integrada com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ao ligar para o número 192, o cidadão tem acesso a uma central com profissionais de saúde que oferecem orientações de primeiros socorros, além de definir os cuidados adequados a cada situação. Em muitos casos, o Samu presta o primeiro atendimento e encaminha o paciente a uma UPA. Goiânia tem duas unidades neste modelo, as UPA's Itaipu e a Noroeste. A Jardim América será a terceira.

…………………………….
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação