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DESTAQUES
Após estudo polêmico, CFM analisa mudanças em cirurgias cardiovasculares
Brasil se prepara para o coronavírus
Pode haver mais mortes por coronavírus nos próximos dias, diz OMS
RÁDIO CBN
Após estudo polêmico, CFM analisa mudanças em cirurgias cardiovasculares
Uma das opções mais utilizadas para cirurgia cardiovascular está sendo analisada pelo Conselho Federal de Medicina.
O procedimento em questão é a angioplastia, quando há o implante de um stent, uma prótese colocada no interior da artéria para reverter a obstrução de vasos coronários.
De janeiro a outubro do ano passado, o SUS realizou 200,8 mil cirurgias como essa.
A discussão começou com uma reportagem da BBC que revelou a fraude em um estudo sobre o tema.
A pesquisa americana, batizada de EXCEL, teve início em 2010 com 1.905 pacientes voluntários. Eles foram divididos em dois grupos. Um foi submetido à cirurgia cardíaca aberta e outro recebeu o stent.
O objetivo era verificar a eficiência dos procedimentos para pessoas com lesão de tronco da artéria coronária esquerda.
O resultado apontou que os dois métodos eram igualmente eficazes, mas a reportagem descobriu que uma fabricante de stents dos Estados Unidos patrocinava o estudo.
Para o diretor de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Walter Gomes, a pesquisa estava enviesada.
"O que se viu é que há um enorme viés na condução desses estudos. Principalmente, se os autores recebem dinheiro das companhias. Se uma pessoa receber o tratamento inadequado para o tipo de doença arterial coronária, ela tem mais risco de infarto e, consequentemente, óbito".
Já o cardiologista intervencionista Roberto Botelho, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, avalia que o patrocínio não influencia os resultados.
"Não tem relevância porque 90% dos estudos que geram informação científica com validade são financiados por algum elemento financiador. Esse financiamento passa por comitês de éticas e pesquisas mundiais. Não há evidência no planeta e não é um estudo de 1.900 pessoas que vai dizer que a mortalidade é maior. As pessoas que implantaram o stent não estão sob risco".
A reportagem da CBN procurou o Conselho Federal de Medicina e o Ministério da Saúde, que responderam por nota.
O CFM afirma que após análise de uma Câmara Técnica de Cardiologia vai passar as conclusões às áreas competentes para providências.
O Ministério da Saúde informou que até o momento desta reportagem não tinha conhecimento sobre o estudo EXCEL, mas que qualquer alteração de protocolo é avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde, o Conitec.
A pedido da CBN, a pasta fez um balanço de quantas angioplastias foram realizadas pelo SUS nos últimos três anos.
Somados os anos de 2017, 2018 e 2019, ao todo, foram realizadas 596 mil angioplastias.
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AGÊNCIA SAÚDE
Brasil se prepara para o coronavírus
Rede pública recebe instruções
Após os casos de infecções e mortes pela doença respiratória causada pelo novo Coronavírus, na China, o Ministério da Saúde instalou, nesta quarta-feira (22/01), o Centro de Operações de Emergência (COE) – Coronavírus, que tem como objetivo instruir a rede pública de saúde brasileira para o atendimento de possíveis casos no país. O alerta vermelho se acendeu após a Secretaria de Saúde de Minas Gerais anunciar um caso suspeito do vírus no estado. O Ministério, por sua vez, nega que se trate da doença que já matou 17 pessoas China.
Além do Ministério da Saúde, compõem o novo Centro: a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Evandro Chagas (IEC), técnicos especializados em resposta às emergências de saúde pública e outros órgãos.
De acordo com o Ministério, é considerado como caso suspeito do novo Coronavírus, pacientes com sintomas da doença, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Além disso, o paciente precisa ter viajado para área com transmissão ativa do vírus nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas. Até o momento, só há transmissão ativa do vírus na cidade de Wuhan, na China.
Casos no Brasil Ontem a Secretaria da Saúde de Minas Gerais anunciou uma suspeita de coronavírus, mas o Ministério da Saúde descartou a possibilidade de que o caso em questão possa ser enquadrado como suspeito do vírus. De acordo com o Ministério, cinco estados, mais o Distrito Federal, notificaram suspeitas de infecção pelo vírus, mas todas elas não correspondiam com os critérios da OMS e, portanto, foram descartadas.
"Nós recebemos algumas notificações: a primeira recebida pelo Cievs foi do DF, em 18 de janeiro, que foi descartado pelos critérios da OMS. Depois, recebemos notificação de Santa Catarina e Minas Gerais, em 21 de janeiro, que também foram descartadas, pelo mesmo motivo. São Paulo e Rio grande do Sul também notificaram casos suspeitos. Também descartados de acordo com critério da OMS", explicou o secretário substituto de Vigilância em Saúde, Júlio Croda, em coletiva realizada nesta quinta (23).
De acordo com o secretário substituto, "é preciso esclarecer que a definição de casos é dinâmica, porque pode mudar a partir do contexto epidemiológico.
No entanto, até o momento, não há nenhum caso suspeito do novo coronavírus no Brasil", esclareceu Júlio Croda.
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AGÊNCIA ESTADO
Pode haver mais mortes por coronavírus nos próximos dias, diz OMS
São mais de 600 infectados e 18 óbitos
São Paulo – A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o número de mortes ligadas a um novo tipo de coronavírus, atualmente em 18, pode aumentar nos próximos dias, já que muitas pessoas diagnosticadas com o problema ainda estão no hospital.
Até o momento, mais de 600 casos foram confirmados. Em coletiva de imprensa, representantes da entidade afirmaram que "o surto está evoluindo" e é preciso acompanhar de perto e "cuidadosamente" a situação. Questionados sobre a origem do coronavírus, eles afirmaram a investigação está em andamento, "mas ainda não há conclusões".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação