Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24/12/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE
Governo proíbe enfermeiros de inserirem DIU em pacientes
Extinção de cargos não impactará combate a doenças, diz Saúde
Saúde responde por 1/5 dos novos empregos no país
Bolsonaro sofre acidente doméstico, é levado para hospital e ficará em observação
De cada dez atendimentos por acidente no SUS, oito são motociclistas
A cirurgia do momento


O GLOBO

Governo proíbe enfermeiros de inserirem DIU em pacientes
Decisão é criticada por dificultar 'acesso a métodos contraceptivos'

CONSTANÇA TATSCH E PEDRO MADEIRA*

O Ministério da Saúde revogou norma que autorizava enfermeiros a fazerem o procedimento de inserção de Dispositivo Intrauterino e Contraceptivo (DIU) em pacientes na rede de atenção básica e de maternidades. Com isso, a atividade fica restrita aos médicos.
A nota técnica de 2018, agora revogada, permitia aos enfermeiros fazerem o procedimento desde que treinados. A proibição atende à pressão da classe médica.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) diz, em nota, que, com a revogação, "o Ministério impõe o respeito à hierarquia normativa na assistência. A tentativa de invasão de outros profissionais à medicina tem provocado diversos problemas à saúde dos brasileiros".
Para Valdecyr Herdy, coordenador da Comissão Nacional de Saúde das Mulheres do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), faltou ao ministério convocar entidades da enfermagem e fazer uma consulta pública para uma discussão mais ampla.
Herdy diz que, "enquanto enfermeiros e médicos disputam a autorização de inserção do DIU, as mulheres sofrem impactos significativos no campo da saúde reprodutiva e no acesso aos métodos contraceptivos".
Para a professora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCJ) e representante da Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras, Melania Amorim, o "CFM deveria estar mais preocupado em atuar junto ao ministério para promover políticas públicas de contracepção do que em entrar numa briga corporativista" .
Ela cita a pesquisa Nascer no Brasil, da Fiocruz, que mostra que 55,4% das gestações não são planejadas e apenas 2% usam métodos reversíveis de longa duração para contracepção, como DIU e implantes.
– São métodos efetivos e seguros e quanto mais mulheres usam, menor o número de gestações não planejadas.
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MONEY TIMES

Extinção de cargos não impactará combate a doenças, diz Saúde

A extinção de 27,5 mil cargos federais não afetará a vigilância e o combate a doenças transmissíveis, informou hoje (23) o Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, as atividades de monitoramento, prevenção e controle foram descentralizadas para os estados e os municípios, conforme uma emenda constitucional e uma lei de 2006.
"Essas atividades já são desempenhadas pelos 260,2 mil agentes comunitários de saúde (ACS) e 72,3 mil agentes comunitários de endemias (ACE) distribuídos em todo o país e que realizam visitas domiciliares regulares (conforme a EC 51/2006 e a Lei nº 11.350/2006)", informou o ministério. A pasta reiterou que as ações de acompanhamento, vigilância e controle de doenças transmissíveis, como dengue, estão preservadas.
Órgão mais impactado pelo decreto de extinção de cargos, o Ministério da Saúde sofrerá redução de 22.476 postos de trabalho, o equivalente a 81% dos cargos extintos. Apenas no cargo de agente de saúde pública, a pasta fechará 10.661 cargos.
Segundo o ministério, a maior parte dos cargos extintos está vaga há anos. Os cargos ainda ocupados só serão extintos à medida que os servidores se aposentarem, forem demitidos ou falecerem.
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PORTAL SEG

Saúde responde por 1/5 dos novos empregos no país

Saúde responde por 21,9% dos empregos gerados nos últimos 12 meses. De acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), 491,9 mil vagas de trabalho formal foram criadas entre outubro de 2019 e o mesmo mês de 2018. Destas, 107,6 mil concentram-se no setor de saúde.
"As atividades econômicas ligadas à saúde agiram como um grande motor da economia ao longo do ano, principalmente no setor privado", destaca José Cechin, superintendente-executivo do Iess. No período analisado, o setor público registrou saldo negativo de 3 mil postos de trabalho (estatutários, CLT e comissionados). Já o setor privado abriu 110,7 mil novas vagas formais.
O Sudeste foi a região com o maior saldo de contratações no setor privado e, ao mesmo tempo, maior total de demitidos na esfera pública. Nos 12 meses encerrados em outubro deste ano, a região criou 52,8 mil novos empregos no setor privado e fechou 5,5 mil no público. Saldo de 47,3 mil.
Outro destaque do levantamento foi a Região Centro-Oeste. A única a registrar incremento no total de vagas públicas na cadeia produtiva da saúde: 7,5 mil. Já no setor privado foram contabilizados mais 19,4 mil postos de trabalho.
No total, a cadeia produtiva da saúde emprega 5,1 milhões de brasileiros, sendo 1,5 milhão no setor público e 3,6 milhões no privado. O montante é 2,1% superior ao registrado em outubro de 2018 e representa 11,7% da força de trabalho no país.
Cechin ressalta que o porcentual vem crescendo, com o setor respondendo por uma fatia cada vez maior dos empregos. "Na mesma época do ano passado, o setor respondia por 11,6% da força de trabalho. O crescimento de 0,1 ponto porcentual em 12 meses pode não parecer muito, mas é bastante expressivo e representa a criação de mais de 100 mil novos empregos", avalia. "O resultado é especialmente positivo uma vez que a tendência é de crescimento continuado ao longo de 2020 e, também, dos próximos anos", conclui.
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FOLHAPRESS

Bolsonaro sofre acidente doméstico, é levado para hospital e ficará em observação

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sofreu uma queda no Palácio da Alvorada e foi levado na noite desta segunda-feira (23) para o Hospital das Forças Armadas, no setor Sudoeste, em Brasília.
De acordo com nota divulgada por volta das 23h, Bolsonaro foi atendido pela equipe médica da Presidência e, depois, levado ao hospital para exames.
"Foi submetido ao exame de tomografia computadorizada do crânio, que não detectou alterações."
Ainda de acordo com o Planalto, Bolsonaro ficará em observação no hospital por um período de seis a doze horas.
Segundo relatos não oficiais, a queda teria se dado em um dos banheiros do palácio.
O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, chegou ao hospital um pouco depois do comboio presidencial. Segundo ele, a queda "não foi nada de mais" e o presidente "está bem". Heleno afirmou que Bolsonaro deve dormir na unidade médica nesta noite.
SAÚDE DO PRESIDENTE
Bolsonaro tem adotado cautela com a sua saúde desde que assumiu o cargo. Em janeiro, estava marcada viagem dele para a Antártida, que cancelou por recomendações médicas.
Ele também foi convencido por seu médico particular a não pular de paraquedas no ano passado, em Goiás.
A saúde do presidente inspira cuidados desde que ele foi vítima de um ataque à faca, em setembro de 2018, durante um ato de campanha em Minas. Desde então, Bolsonaro já passou por quatro cirurgias.
Após passar por exames no último dia 11, o presidente disse que poderia ter câncer de pele. No dia seguinte, acusou a imprensa de fazer fake news com o caso.
Em entrevista no último sábado (21), Bolsonaro afirmou que o resultado da biópsia afastou a possibilidade de ele ter a doença.
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AGÊNCIA BRASIL

De cada dez atendimentos por acidente no SUS, oito são motociclistas

A cada dez atendimentos por acidente de transporte realizados em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), oito são entre motociclistas. Segundo dados do Ministério da Saúde, os homens representaram 67,1% dos atendimentos nas unidades de saúde e as mulheres 50,1%. A faixa etária mais acometida são os jovens entre 20 e 39 anos. Os números fazem parte da pesquisa VIVA Inquérito 2017, realizada a cada três anos pela pasta.
Em 2018, os acidentes de trânsito causaram 183,4 mil internações que custaram R$ 265 milhões ao SUS. No ano anterior, o número de internações foi 181,2 mil ao custo de R$ 259 milhões, sendo que mais de 50% das internações envolveram motociclistas.
Para reduzir a violência no trânsito, o governo federal lançou a Operação Rodovida 2019. A ação integra órgãos federais, como o Ministério da Saúde, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério da Infraestrutura, em articulação com estados e municípios. A operação vai incluir o período de festividades de Natal, Ano-Novo e Carnaval por elevar o fluxo de veículos que circulam nas rodovias federais de todo o país.
O ministério também desenvolve, desde 2010, uma ação nos pontos com maiores problemas e maior fiscalização, principalmente no que se refere ao "álcool e direção" e à velocidade excessiva e/ou inadequada. O Projeto Vida no Trânsito é realizado em parceria com municípios e ressalta a importância da articulação do setor saúde com o trânsito no cumprimento do Código de Trânsito Brasileiro nos componentes da vigilância (informação qualificada, monitoramento das lesões e mortes e fatores de risco), prevenção e cuidado pré-hospitalar, hospitalar e de reabilitação ofertado às vítimas.
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O HOJE

A cirurgia do momento

Cirurgia bariátrica tem aumento de 85% no Brasil O País é o segundo que mais realiza a cirurgia bariátrica. Em 2017 foram 105 mil e neste ano cresceu 85%.

De acordo com algumas pesquisas o índice de obesos no Brasil aumentou, hoje um a cada cinco brasileiros são considerados obesos. Consequentemente o Brasil é o segundo país que mais realiza a cirurgia bariátrica, em 2017 foram 105 mil cirurgias e esse ano teve um aumento de 85%. A dificuldade de perda de peso é decorrente de vários fatores, inclusive genéticos e psicológicos. Por essa constante mudança nos hábitos da população, as técnicas de cirurgias especializadas em emagrecimento e tratamento de doenças relacionadas evoluíram e surgiram novas, alguns exemplos é a cirurgia bariátrica e a cirurgia metabólica.

O médico Paulo Reis, especializado em cirurgias do aparelho digestivo, contou ao Essência qual é a diferença entre essas duas técnicas e quais indicações mais adequadas para cada paciente. “A cirurgia metabólica está indicada para pacientes com IMC entre 30 a 34,9 (obesidade grau um) e que tenham diabetes tipo dois. A cirurgia metabólica visa especificamente o controle do diabetes tipo dois. Já a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes que tem IMC maior ou igual a 35 e que apresentem comorbidades como, por exemplo, pressão alta, colesterol alto, inclusive diabetes tipo dois, dentre outros. A cirurgia bariátrica visa o tratamento da obesidade e comorbidades associadas a tal.”, explica o médico.

Sendo uma cirurgia de grandes riscos e muito delicada para o paciente, o médico tem uma responsabilidade grande em diagnosticar a obesidade e indicar a cirurgia. Esse é um ponto muito importante no decorrer desse processo. Uma das maneiras que os médicos usam como base para saber a necessidade do paciente e qual o melhor tratamento a ser feito é o cálculo do IMC. “O IMC é um cálculo onde dividimos o peso do paciente por sua altura ao quadrado. Se o resultado for igual ou maior que 35, o paciente necessita ser avaliado pelo cirurgião bariátrico para concluir a indicação”, revela Paulo Reis.

Muito se tem visto sobre problemas decorrentes do pós-operatório dessa cirurgia, problemas que por várias vezes causam até a morte precoce de pacientes. O cirurgião esclarece que a bariátrica quando indicada corretamente pode salvar vidas. “O paciente que vai ser submetido à cirurgia bariátrica é um paciente de grave risco, geralmente esse paciente possui doenças e/ou sequelas ocasionadas pela obesidade de longa data. Se você comparar, a obesidade mata muito mais, direta ou indiretamente, do que a cirurgia bariátrica em si”, diz o médico.
Prevenir possíveis situações de risco é um fator de extrema importância. Isso inclui escolher uma equipe médica de qualidade e entender que as recomendações são para serem seguidas para uma melhor recuperação no pós-operatório. “A principal recomendação é, siga as orientações do seu cirurgião e da equipe multidisciplinar, entenda que eles estão preparados para te ajudar, realize exames e mude os hábitos”, recomenda o cirurgião. Feito isso a recuperação pode ser mais rápida. “O paciente geralmente volta a rotina entre 15 a 30 dias, esse tempo vai depender se a cirurgia foi de corte ou se foi por videolaparoscopia”, diz o cirurgião para aqueles que fizeram ou querem fazer a cirurgia bariátrica.

O processo até o paciente conseguir caminhar com as próprias pernas após a cirurgia é longo e precisa ser acompanhado ainda por muito tempo, às vezes por mais de um profissional. O psicólogo também é um ponto importante nesse caminho, principalmente no pós. A incidência de pacientes que voltam ao seu peso original é grande. “O sucesso da cirurgia bariátrica depende muito do comportamento dos pacientes. A mudança de hábitos, atividades físicas, são essenciais para manter o peso após a cirurgia. Caso o paciente não tenha essa consciência, a chance de voltar engordar é muito grande “, relata Paulo Reis.

“Vou dar algumas dicas, a cirurgia bariátrica é um dos métodos de maior sucesso para o tratamento da obesidade, porém, não busque milagre em cirurgia bariátrica. Só faça cirurgia a se você realmente estiver consciente dos riscos e das possíveis complicações pós operatórias, seja um paciente obediente ao cirurgião e a equipe multidisciplinar e siga as orientações sempre. Finalizo dizendo, Cirurgia bariátrica é só com o especialista”, finaliza o médico Paulo Reis, especialista em cirurgia do aparelho digestivo.
(Lanna Duarte é estagiária do jornal O Hoje, sob orientação do editor Lucas de Godoi)

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação