ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
REDE GLOBO/FANTÁSTICO (CLIQUE NO LINK PARA ACESSAR A MATÉRIA)
Fantástico percorre hospitais do Brasil e encontra UTI sem médicos
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/05/fantastico-percorre-hospitais-do-brasil-e-encontra-uti-sem-medicos.html
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TV ANHANGUERA (CLIQUE NO LINK PARA ACESSAR A MATÉRIA)
Secretaria de Saúde contrata médicos apenas para plantões de final de semana, em Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-1edicao/t/edicoes/v/secretaria-de-saude-contrata-medicos-apenas-para-plantoes-de-final-de-semana-em-goiania/3366501/
(23/05/14)
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Pacientes reclamam da falta de médico em Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/pacientes-reclamam-da-falta-de-medico-em-goiania/3366869/
(23/05/14)
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O POPULAR
TRT mantém justa causa
O TRT-GO manteve sentença de primeiro grau que reconheceu a dispensa por justa causa de trabalhador da empresa Fertilizantes Heringer S. A., em Catalão, por ter faltado ao serviço reiteradas vezes sem justificativa. A 3ª Turma, que analisou o caso, levou em consideração que o empregador atentou para o princípio de proporcionalidade da pena, tendo buscado primeiramente obter os resultados pedagógicos satisfatórios com aplicação de advertências e pena de suspensão. O funcionário, que atuava na empresa desde 2010, alegou que faltou para ir ao médico e resolver pendências de seu veículo, mas a empresa ponderou que ele nunca apresentou atestados médicos nem provou a segunda alegação. Segundo a empresa, em 2013 o empregado teve 15 faltas injustificadas, além de sair mais cedo várias vezes. (26/05/14)
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Esquizofrenia
A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) negou recurso interposto pela Unimed Goiânia Cooperativa de Trabalho Médico contra decisão que a mandou autorizar realização de eletroconvulsoterapia para tratamento de esquizofrenia em uma mulher. (25/05/14)
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Editorial – Falta de médicos
As precariedades da saúde pública constituem um triste fenômeno nacional, triste e persistente, pois nunca se define efetivamente um grau de prioridade compatível com a importância dessa área. Por isso novamente uma pesquisa, agora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), esta divulgada ontem, revela que saúde e segurança continuam sendo as principais queixas dos brasileiros.
No que concerne à área federal, há muito ainda o que se cobrar, mas não se pode negar que houve uma reação com o programa Mais Médicos e disso resultou alguma melhora.
Na esfera estadual, a situação acentuadamente precária do atendimento hospitalar melhorou um pouco com a mudança na política de gestão, embora haja ainda muito o que fazer.
A administração municipal de Goiânia atravessa uma grave crise orçamentária e financeira, o que implicou a necessidade de cortes de gastos, mas em relação à área de saúde a atenção não pode ser desviada e descuidada.
O déficit atual nas unidades de Goiânia é de 152 médicos, em função da combinação de dois problemas, a falta de profissionais interessados em trabalhar na rede municipal, segundo justificativa da Secretaria de Saúde, e a falta de estrutura de trabalho, conforme alega a representação médica. Independentemente das causas, o que não se pode admitir é a falta de atendimento porque não há médicos. (25/05/14)
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Relatório
Cai índice de mortalidade infantil
O Brasil atingiu a meta assumida no compromisso Objetivos de Desenvolvimento do Milênio de reduzir em dois terços os indicadores de mortalidade de crianças de até cinco anos. O índice, que era de 53,7 mortes por mil nascidos vivos em 1990, passou para 17,7 em 2011. Os números integram o 5º Relatório Nacional de Acompanhamento, divulgado ontem, em Brasília pelo governo.
A meta foi atingida antes do prazo estipulado, 2015. A redução de morte materna, no entanto, não teve o mesmo sucesso. O documento admite que o Brasil dificilmente vai cumprir o compromisso de chegar a 2015 com no máximo 35 óbitos maternos a cada 100 mil nascimentos. Para isso, seria necessário praticamente reduzir pela metade os indicadores de 2011. Naquele ano, o número de mortes de mulheres durante a gravidez, o parto ou até 42 dias após o nascimento do bebê era de 63,9 por 100 mil nascimentos. Embora ainda muito superior ao compromisso assumido, os índices de mortalidade materna no País já foram significativamente maiores. Em 1990, eram 143 por 100 mil nascimentos. O relatório argumenta ainda que o Brasil não é o único país a ter um desempenho nessa área abaixo do que se era esperado.
Oito pontos a atingir
Objetivos do Milênio são metas estabelecidas em 2000 pela Organização das Nações Unidas e apoiadas por 192 países. São oito pontos: acabar com a fome e a miséria; universalização da educação primária; promoção da igualdade de gênero e autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade na infância; reduzir a mortalidade materna, interromper a propagação e diminuir a incidência de HIV/aids, universalizar o tratamento para a doença e reduzir a incidência de malária, tuberculose e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, incluindo reduzir pela metade a proporção da população sem acesso à água potável e parceria mundial para o desenvolvimento. (24/05/14)
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Remuneração
Aborto entra em tabela do SUS
Portaria, que atende pedido do STF, estipula remuneração de R$ 443 para procedimentos previstos em lei
O governo federal incluiu o aborto, nas condições previstas em lei, na tabela de remuneração do Sistema Único de Saúde (SUS). O valor foi fixado em R$ 443,40, conforme portaria publicada na quinta-feira, 22, no Diário Oficial. A norma diz que o procedimento se aplica nos casos em que a gravidez é decorrente de estupro, se acarretar risco de vida à gestante ou se for uma gestação de anencéfalo. Afirma, também, que os recursos orçamentários para financiar esses procedimentos sairão, num primeiro momento, da mesma rubrica da Rede Cegonha.
A inclusão do aborto legal na tabela de remuneração do Sistema Único de Saúde foi feita para garantir o financiamento adequado do procedimento e para atender recomendações do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou à reportagem o ministro da Saúde, Arthur Chioro. “O pagamento era feito dentro de um repasse global. A mudança traz mais transparência e permite a remuneração de toda equipe de saúde envolvida.” Até então, serviços recebiam um valor fixo, independentemente da quantidade de atendimentos prestados.
O STF, na decisão que permitiu a interrupção da gravidez nos casos de anencefalia, em 2012, recomendou ao Ministério da Saúde que todas as condições deveriam ser ofertadas para que o direito fosse concretizado. O pagamento feito por reembolso, avalia o ministério, traz mais garantias e permite ainda maior transparência para análise dos dados. Fica mais simples identificar quantos procedimentos foram feitos em razão de anencefalia, quantos foram feitos por gravidez resultante de estupro ou porque a gravidez coloca em risco a vida da mulher.
SEM ALTERAÇÃO
Chioro afirmou que a mudança na lógica do pagamento em nada vai alterar o perfil dos serviços habilitados para fazer esse tipo de procedimento. Atualmente, são 36 no País. “Não há intenção de aumentar a rede. Algo assim somente seria feito se houvesse demanda dos Estados.”
Para Chioro, o atendimento ofertado para gestantes que dependem dos serviços de aborto legal varia de acordo com a região. “Tempos de espera variam bastante, de acordo com o local do País “ (24/05/14)
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Saúde
Déficit de 152 médicos na capital
Prefeitura e profissionais apontam motivos diferentes para dificuldade de contratação
Pedro Palazzo
Seja por falta de interesse dos profissionais, como alega a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), seja por falta de condições de trabalho, como argumenta o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás, o fato é que o atendimento dos Centros de Atendimento Integral à Saúde (Ciams) e Centros Integrados de Assistência Médico-Sanitária (Cais) está comprometido pela falta de médicos. O município tem vaga disponível para 152 profissionais – a maioria para trabalhar nos plantões de final de semana – e a diretora de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, Kátia Martins Soares, afirma que é grande a dificuldade em achar interessados.
As falhas no sistema municipal de saúde afetam a população em diferentes regiões e por motivos distintos. Além da falta de médicos, há também o problema da insegurança, que provocou o fechamento do posto de saúde do Setor Buena Vista, na saída para Guapó, há duas semanas. Os usuários da região buscam atendimento no Cais do Bairro Goiá. Lá, na manhã de ontem, havia usuários reencaminhados do Cais do Setor Campinas que, por sua vez, era para onde eram encaminhados pacientes que não conseguiam atendimento no Ciams do Jardim América.
Nesta unidade há, normalmente, três médicos em cada um dos dois turnos de plantão (7 horas às 19 horas e 19 horas às 7 horas). Ontem, no entanto, apenas um profissional atendia as emergências durante o dia. A coordenadora distrital de Vigilância em Saúde do Distrito Sanitário Sul, Kelly Christina da Silva, afirma que foram atendidos os pacientes mais graves e, os demais, “referenciados para Campinas”.
O auxiliar de escritório Wellington de Oliveira esteve na manhã de ontem no Cais do Bairro Goiá. Entrevistado pela equipe da TV Anhanguera, disse que tinha sido encaminhado de Campinas. “Cheguei lá, a administração não passa informação; O pessoal fala que não tem médico e os que tem estão atendendo só quem está à beira da morte”. Também no Bairro Goiá, a auxiliar de serviços gerais Ana Lúcia de Couto, com a filha no colo, em busca de pediatra, questiona: “Me disseram que não vão atender porque só tem um clinico geral de emergência. Eu pergunto: cadê o dinheiro da Prefeitura?”
FINANÇAS
A falta de dinheiro é um dos problemas da administração municipal. O rombo no caixa, com dívida acumulada de R$ 334 milhões, fez com que o prefeito Paulo Garcia (PT) publicasse, no dia 15 de maio, um decreto congelando por seis meses diversas ações, entre elas a “admissão de pessoal em regime celetista ou temporário”. A diretora Kátia Soares diz que houve também recomendação da área de finanças para que não se desse posse a aprovados no concurso da saúde realizado em 2012. Há ainda 182 vagas a serem preenchidas.
Falta de médicos
Médicos da rede municipal de saúde:
1.788
Assim distribuídos:
■ Urgência: 909
■ Estratégia Saúde da Família (ESF): 195
■ Ambulatório: 607
■ Outros serviços: 77
Mas ainda faltam: 152
Assim distribuídos
■ Urgência: 103
■ Cirurgiões: 12
■ Pediatras: 37
Média salarial de plantões
■ Semanais: R$ 750 a R$ 1 mil
■ Fim de semana: R$ 850,00 a R$ 1.250
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde
Pasta continua a contratar
Apesar das medidas de contenção de gastos da Prefeitura, afirma a diretora de Gestão do Trabalho da SMS, Kátia Martins Soares, a pasta continuará a contratar médicos. “O secretário (Fernando Machado) está autorizando excepcionalmente a contratação dos profissionais para onde há mais necessidade. Estamos priorizando as vagas de final de semana.” O POPULAR solicitou a lista de unidades e horários em que não há médicos plantonistas, o que não foi enviado até o fechamento desta edição.
Sindicato aponta falta de estrutura
O diretor de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Robson Azevedo, afirma que a alta rotatividade de médicos na rede municipal de saúde acontece devido à falta de estrutura para trabalhar. “Rotatividade acontece, mas não é por culpa do médico. O problema todo é que o médico vive sobre pressão danada. Neste momento em que unidades de saúde estão sem equipamentos, com estrutura equivocada, com falta de vigilância sanitária, sem cadastro, falta mesmo. O médico, sob pressão, não dá conta de trabalhar. Ele tem que atender a filas muito grandes, o diretor das unidades pressiona: ele não dá conta.”
Azevedo afirma que os médicos têm o direito de deixar o emprego se acharem que as condições de trabalho não estão adequadas. “É melhor ele sair do que atender sob condições inadequadas.” (24/05/14)
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SAÚDE WEB
Hospitais Anahp faturam R$ 17,3 bilhões
Observatório Anahp aponta o crescimento de itens como: beneficiários de planos, despesas hospitalares frentes às receitas, glosas e idade média dos pacientes
Lançado no primeiro dia da Hospitalar Feira e Fórum, o Observatório Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) traz o desempenho econômico-financeiro, assistencial, operacional e de gestão de pessoas dos 55 hospitais membros da entidade, referente ao ano de 2013. Este ano, a entidade já conta com 60 associados.
Os membros registraram um faturamento de R$ 17,3 bilhões, geraram mais de 100 mil empregos e representam 20% do total das despesas assistenciais na saúde suplementar e 11,5% do total de leitos privados existentes no Brasil. (24/05/14)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação