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DESTAQUES
Com atrasos no salário, servidores do Hutrin fazem manifestação
Modelo de pagamento na saúde deve mudar nos próximos anos
Mais de 96% das vagas do Mais Médicos foram preenchidas, diz Saúde
Planos de saúde ressarciram R$365 milhões ao SUS no primeiro semestre
Bolsonaro desautoriza plano de futuro ministro da saúde para certificação de médicos
Huapa recebe placa em homenagem ao selo de credenciamento pela SBOT
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Com atrasos no salário, servidores do Hutrin fazem manifestação
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/com-atrasos-no-salario-servidores-do-hutrin-fazem-manifestacao/7182683/
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O GLOBO
Modelo de pagamento na saúde deve mudar nos próximos anos
Estudo da Anahp mostra que o aumento da utilização de serviços trouxe elevação nos gastos do setor e pode estar associado ao modelo de gestão do sistema
Oaumento de 70% da frequência de uso do sistema de saúde suplementar foi o principal responsável pelo acréscimo de R$ 49 bilhões nos gastos do setor entre 2012 e 2017, já desconcontada a inflação do período, de acordo com estudo encomendado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Esse foi um dos temas debatidos durante o 6º Congresso Nacional de Hospitais Privados, em São Paulo, entre 7 e 9 de novembro.
O estudo foi contratado justamente para saber de onde vinha esse incremento de custo, que já havia gerado, por exemplo, reajuste das mensalidades de planos de saúde. "O aumento na frequência do uso traduz o sistema atual, com um modelo assistencial que não possui porta de entrada organizada, em que pacientes buscam consultas na emergência, não têm sistema de acompanhamento, nem prevenção", avalia a diretora executiva da Anahp, Martha Oliveira. Outros fatores que podem explicar esse aumento, segundo ela, é o envelhecimento populacional, a crise econômica – em que as pessoas passam ausarmaisosplanoscom medo de perdê-los -, e a oferta de novas tecnologias, que possibilitam a realização de novos exames. Martha ressalta ainda que a intenção do estudo não foi apontar o dedo para nenhuma das partes, muito menos para o paciente. "Ele é mais refém desse sistema que construímos nos últimos 40 anos. Agora, precisamos construir um novo, com melhor modelo assistencial e de remuneração, melhor articulação entre sistema público e privado, maior uso de novas tecnologias e diminuição da desconfiança entre as partes que compõem o setor", avalia. O estudo aponta ainda que entre 2012 e 2017, apesar do baixo crescimento no número de usuários (0,7%), o número de eventos por beneficiário passou de 21 para 28 por ano. O diretor de Operações do Hospital Mater Dei, José Henrique Salvador, acredita que os dados mostram uma ineficiência na gestão do setor, que passa pela falta de investimento em saúde primária. Entre as soluções apontadas por ele está a informatização dos dados. "Temos muita coisa desestruturada. As informações dos pacientes precisam estar disponíveis. Isso evita, por exemplo, novos exames, que geram custos", avalia. Para ele, a tecnologia pode ajudar ainda no avanço da telemedicina, pois o paciente não precisaria ir ao hospital e especialistas de ponta conseguiriam atender pessoas que vivem no interior do Brasil. Outra sugestão de Salvador é investir em qualidade ambulatorial e transferência de risco das operadoras para hospitais. "Defendemos também o modelo de pagamento por pacote e diárias globais. Acreditamos no amadurecimento do setor. Também avaliamos que precisa haver uma maior participação dos hospitais no processo todo, não apenas quando o paciente está internado lá", diz. Entre as operadoras, a percepção é que os custos do setor aumentaram, mas as receitas não. O vice-presidente de saúde e odonto da Sul-América, Maurício Lopes, sugere uma saúde mais resolutiva com custo cabível. Para isso, ele defende que no futuro os hospitais sejam pagos por resultado e não mais pelo serviço ou pelo pacote. "É o modelo de pagamento pelo desfecho, em que o conjunto de médicos, assistente, operadora e hospital vão receber para dar desfecho de melhor qualidade". A presidente do conselho da Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), Claudia Cohn, afirma que as informações da pesquisa convocam prestadores de serviço, operadora e população para discutir a partir de dados. "A prevenção é um recurso intangível. Já a incorporação tecnológica tem que ser usada de forma correta, para evitar custos. Temos que buscar a eficiência", acredita.
EXEMPLOS INTERNACIONAIS
O presidente da KPMG Global Health, Mark Britnell, lembra que não existe sistema de saúde perfeito. "O importante é aprender com os melhores exemplos do mundo, não de apenas um país", diz. Ele cita o exemplo de Israel, onde as consultas pediátricas são feitas por celular. "No Brasil, isso não ocorre porque as leis impedem isso. Mas nunca vi um hospital particular perder dinheiro assim", afirma. Britnell estima que o mundo vai precisar de mais de 8 milhões de trabalhadores de saúde para atender a demanda atual. "Não vamos produzir isso. Temos que deixar de pensar como antes e abraçar a tecnologia", considera.
Para ele, o paciente deve decidir onde será atendido. "No Brasil, vocês precisam implementar parcerias público-privadas. Aqui há o segundo maior mercado de planos de saúde do mundo. O setor privado pode ter um papel importante no novo governo, como por exemplo, ajudar na criação de um registro único de pacientes. Essas parcerias aumentam o acesso a população. Elas são riscos ou oportunidades", avalia. O presidente da KPMG Global Health lembra que o caso do Brasil é específico, pois a população vai crescer e os subsídios estão congelados. "Não tem saída. É preciso confiança e transparência entre setor público e privado e deixar de lado diferenças ideológicas, direita e esquerda, e colocar o paciente no centro", afirma. Leandro Reis, vice-presidente da Rede D'OR, reforça que existe uma carência de dados nacionais. "Precisamos parar de discutir agenda importada e nos dedicarmos a adaptar estudos nacionais", diz. Ele acredita que inflação centrada na frequência vai exigir gestão populacional e não mais individual. "Essas ferramentas de gestão eletrônica do paciente trazem luz para enfrentar esse aumento de custo", afirma.
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AGÊNCIA BRASIL
Mais de 96% das vagas do Mais Médicos foram preenchidas, diz Saúde
O Ministério da Saúde informou hoje (25) que 96,6% das vagas do programa Mais Médicos foram preenchidas. Segundo o órgão, o site está estável e as inscrições seguem até 7 de dezembro.
A apresentação dos profissionais aos municípios deve ocorrer imediatamente até 14 de dezembro.
Até as 17h deste domingo havia 29.780 inscritos com registro do Conselho Regional de Medicina (CRM) no Brasil, dos quais 20.767 foram efetivadas e 8.230 profissionais já estão alocados no município para atuação imediata.
Na apresentação ao município, o médico deve entregar todos os documentos exigidos no edital. Até o momento, 40 médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde
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Planos de saúde ressarciram R$365 milhões ao SUS no primeiro semestre
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou no dia (22) a sexta edição do Boletim Informativo do Ressarcimento ao SUS.
De acordo com a publicação, foram repassados R$ 365,13 milhões no primeiro semestre de 2018.
Conforme a Lei Federal 9.656/1998, operadoras de planos de saúde devem ressarcir ao SUS quando seus usuários são atendidos em hospitais públicos.
Essa obrigação chegou a ser contestada pela Confederação Nacional de Saúde (CNS), entidade que representa hospitais particulares. No entanto, em fevereiro desse ano, o STF confirmou a validade da lei.
Cabe à ANS cruzar os registros do sistema do SUS e cobrar das operadoras os valores dos procedimentos médicos.
O Boletim Informativo do Ressarcimento ao SUS é publicado com a finalidade de trazer transparência sobre os dados.
A edição divulgada traz informações relativas ao período entre janeiro e junho deste ano.
O valor arrecadado das operadoras no primeiro semestre de 2018 representa mais de 62% do total repassado ao longo de 2017, quando foi registrado o maior ressarcimento anual. Os dados sugerem que, ao final desse ano, um novo recorde será alcançado.
Desde que foi criada em 2000, a ANS já cobrou das operadoras de planos de saúde cerca de R$ 3,74 bilhões, que equivalem a aproximadamente 2,5 milhões de atendimentos realizados no SUS.
Cerca de 65% desse valor já foi recolhido e encaminhado ao Fundo Nacional de Saúde, conforme determina a Lei.
Do restante, R$ 292,46 milhões estão com a cobrança suspensa por decisão judicial e R$ 1,01 bilhão são débitos vencidos e não pagos, dos quais R$ 685,39 milhões já foram inscritos em dívida ativa.
Segundo a ANS, a operadora é inscrita no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) após o não pagamento e a conclusão do processo administrativo.
De janeiro a junho de 2018, R$ 48,49 milhões foram encaminhados para inscrição em dívida ativa.
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FOLHA ONLINE
Bolsonaro desautoriza plano de futuro ministro da saúde para certificação de médicos
Luiz Henrique Mandetta queria exame de certificação do diploma, como ocorre com advogados
O presidente eleito Jair Bolsonaro desautorizou proposta do futuro ministro da Saúde , Luiz Henrique Mandetta, para aplicar a médicos formados exames de certificação do diploma, a exemplo do que ocorre com advogados.
"Sou contra", disse Bolsonaro, em rápida entrevista após deixar a Escola de Educação Física do Exército, onde participou de cerimônia neste domingo (25).
O presidente eleito criticou o exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que é aplicado aos recém-formados em direito, ao dizer que esse cria "boys de luxo" para escritórios de advocacia.
Em entrevista ao jornal O Globo, Mandetta propôs o exame para médicos. "As pessoas falam que, se for colocar uma prova para saber se o cara sabe medicina ou não, seria só para o cara de fora. É o médico brasileiro? Eu sou favorável que o médico brasileiro também faça", afirmou, ao sugerir que o futuro governo levasse a proposta ao Congresso.
O futuro ministro defendeu que exames de certificação já são aplicados na Europa e nos Estados Unidos. "No Brasil não existe nada. Vale o seguinte: 'Toma o diploma e vá ao mundo. Pode abrir cabeça, pode abrir coração."
Deputado federal pelo DEM de Mato Grosso do Sul, Mandetta foi indicado para o ministério com apoio da bancada da Saúde no Congresso. Seu nome foi confirmado pelo presidente eleito na última terça (20).
Ele vai assumir com a missão de resolver problema de falta de médicos em municípios que eram atendidos por profissionais cubanos, que começaram a deixar o país na última quinta (22) após rompimento do governo cubano com o programa Mais Médicos.
Na entrevista ao O Globo, ele disse que o governo Bolsonaro vai propor a criação de uma carreira para levar saúde a locais de difícil provimento. Defendeu ainda a mudança do programa para Mais Saúde, pois o atual negligência outros profissionais necessários, como enfermeiros e fisioterapeutas.
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BLOG PATRÍCIA FINOTTII
Huapa recebe placa em homenagem ao selo de credenciamento pela SBOT
(Jordana Rodrigues)
O Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa), da SES – Governo de Goiás, realiza no dia 27 de novembro (terça-feira), às 10h, no auditório da unidade, o descerramento de placa em homenagem à aprovação do Programa de Residência Médica em Ortopedia, pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Diretores, coordenadores e médicos residentes em Ortopedia do hospital vão participar da cerimônia.
A unidade recebeu o credenciamento no dia 27 de outubro, após visita técnica realizada em 20 de agosto por membros da Comissão de Ensino e Treinamento (CET) da SBOT ao hospital para conhecer a infraestrutura, o setor de Ortopedia e a Comissão de Ensino e Pesquisa (CEP). Com a conquista, o Huapa passa a ser a quinta unidade a integrar o grupo de hospitais goianos que possuem o selo, oferecendo procedimentos de urgência e emergência na área ortopédica, com especialistas em cirurgia de mão, ombro, quadril, joelho, ósseo, trauma, pé e tornozelo, além de fixador externo. (Jordana Rodrigues)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação