ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DIÁRIO DA MANHÂ
Hospitais particulares paralisam atividades
JOAQUIM MUNDURUCA
Oito grandes hospitais da Capital estão com as suas atividades parcialmente paralisadas desde ontem. Segundo a Diretoria Administrativa do Hospital São Francisco de Assis (HSFA), a paralisação deve continuar por tempo indeterminado, mas sem prejuízo para os atendimentos de urgência e emergência nos oito hospitais e demais unidades médicas.
A diretoria do HSFA garante que o Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS) e a Prefeitura Municipal de Goiânia não vêm cumprindo o contrato firmado com os hospitais da rede privada, no qual reza o pagamento pelos serviços médicos prestados aos beneficiários do Imas no prazo de até 60 dias do uso do benefício. Por falta de pagamento, as unidades médicas ligadas à Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpacego) decidiram suspender os atendimentos aos beneficiários do Imas até que ocorra o pagamento das faturas em atraso desde agosto de 2013.
O HSFA ressalta que outros hospitais da Ahpacego, a exemplo dos hospitais Samaritano, Lúcio Rebelo, Santa Genoveva, Encore, Monte Sinai, da Criança e Infantil de Campinas também figuram entre aqueles que receberam apenas as faturas referentes ao mês de julho e por esta razão decidiram interromper os serviços médicos até que ocorra o pagamento das faturas pendentes. A despeito da falta de pagamento pela Prefeitura de Goiânia, os referidos hospitais permaneciam oferecendo serviços médicos de qualidade para os beneficiários da autarquia.
IMAS
De acordo com o site da Prefeitura de Goiânia, o Imas é uma autarquia ligada ao Executivo Municipal que presta “assistência médica, hospitalar, odontológica, laboratorial, psicológica, farmacêutica e social aos servidores públicos municipais e seus dependentes”. A autarquia possui uma ampla rede de hospitais credenciados. São 64 ao todo. 519 médicos, 15 peritos médicos, 189 clínicas médicas, 63 laboratórios e 19 prontos-socorros médicos, sem contar com as áreas de odontologia, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, nutrição e de serviço social. O Imas conta, atualmente, com um total de 71.293 usuários, sendo que 30.203 deles são segurados servidores, 36.661 dependentes e 4.429 associados adjuntos.
A Redação do Diário da Manhã tentou entrar em contato com a Divisão de Tesouraria do Imas para obter esclarecimentos sobre o atraso das faturas e se já existe alguma definição sobre uma agenda de pagamentos. Contudo, até o fechamento desta edição, no final da tarde de ontem, não havia obtido sucesso. (27/12/13)
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O POPULAR
Dengue
Número de casos volta a subir
Poder público dá como certa epidemia em 2014 e não descarta mais ocorrências que neste ano
Vandré Abreu
Desde que começou o período chuvoso, no início de outubro, tanto Goiânia como o resto do Estado tem registrado um aumento elevado no número de casos de dengue. Tanto se comparadas as semanas recentes com as do começo do semestre, como também se analisar o segundo semestre de 2013 com o de 2012. Em Goiás, foram anotados 741 na última semana, contra 495 na semana inicial de agosto. Na capital, foram 306 casos novos na semana epidemiológica 50 (encerrada no dia 14) contra 100 na semana 31 (começo de agosto). A diferença é que no ano passado a epidemia causada pelo tipo 4 da dengue começou apenas na última semana do ano. Neste ano, mesmo com a redução do número de casos no período de seca, ainda estamos vivendo uma epidemia.
O poder público trabalha com a certeza de que o próximo ano será de epidemia e não descarta a hipótese de os números nos próximos meses serem ainda maiores que os registrados no início deste ano. Por isso, tanto o Estado quanto a Prefeitura de Goiânia já colocaram em prática planos de contingência firmados nas últimas semanas na tentativa de reduzir os problemas causados por uma epidemia. O trabalho de ambos tem como foco a intensificação dos serviços que já foram realizados neste ano, considerado satisfatório pelas autoridades, especialmente em relação ao baixo número de mortes.
Ainda não é possível estabelecer ainda se a epidemia em 2014 será tão forte quanto a que ocorreu neste ano. Diretora de Vigilância Epidemiológica da SMS, Juliana Brasiel, ainda é cedo para fazer uma estimativa numérica para os casos do ano que vem. “Ainda estamos em estado de alerta, temos de esperar a epidemia para fazer um cálculo”, diz.
No início do ano, a estimativa da SMS era de que Goiânia teria cerca de 60 mil casos. Até o boletim epidemiológico 51 foram registrados 58.713, sendo 60% deles de dengue tipo 4 e o restante de dengue tipo 1. “O pico da epidemia é no mês de março, até lá poderemos fazer esta estimativa, mas já está certo que teremos esta epidemia”, avalia.
A epidemia deve chegar em todo o Estado. Coordenador do Controle de Dengue da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Murillo do Carmo, também diz que não se pode estimar o tamanho desta epidemia. “É difícil mensurar algo epidemiológico, o que podemos afirmar é que Goiás tem todas as condições humanas e ambientais de ter uma epidemia no próximo ano”, explica Carmo. “Temos um aumento considerável a cada semana e uma grande parcela da população que ainda não foi atingida pelo tipo 4. Não sabemos o que este tipo de dengue ainda pode fazer por aqui.”
VÍRUS
Segundo Carmo, neste primeiro ano de predominância da dengue tipo 4 em Goiás foi possível perceber que o comportamento do vírus é praticamente idêntico ao que causa a dengue tipo 1. “Os adultos jovens, de 35 a 50 anos, continuam sendo os mais atingidos”, diz. Até então, não era possível prever qual a atuação do vírus e mesmo qual a sua intensidade. O que se viu, no entanto, foi de um vírus mais brando, ou seja, que gera menos casos graves, o que se comprova com um menor número de mortes em relação a casos.
Em Goiás, 65 pessoas morreram, até então, em decorrência da dengue. O número é bem maior do que nos últimos dois anos, quando foram registradas 52 e 51 mortes, respectivamente. Mas o número de casos somados em 2012 e 2011 é de 75.961, bem abaixo dos 158.600 registrados neste ano, até então.
Segundo o boletim estadual, 19 das mortes em 2013 foram em Goiânia. Em 2012, foram 32 mortes.
De acordo com Brasiel, a queda no número de mortes também tem relação com o foco dos agentes de saúde, com reforço nos pacientes mais graves. Para a diretora da SMS, não se percebe diferenças entre os tipos 1 e 4 do vírus e, sim, no trabalho de contingência da epidemia que foi feito neste ano. “Acompanhamos a doença há mais de 10 anos e temos um trabalho muito forte neste combate”, reforça.
Um dos trabalhos realizados pela SMS é justamente o controle de zoonoses e combate ao vetor, feito pela Vigilância em Saúde. Casas e empresas são visitadas regularmente para a fiscalização da existência de focos do mosquito da dengue. Ontem, foi feito trabalho em empresas da Avenida Castelo Branco, Região Oeste de Goiânia.
Os agentes de saúde voltaram a uma empresa de trator que já havia apresentado focos do mosquito. Assim mesmo, ontem foi constatado 72 focos na mesma empresa, que foi multada em R$ 1.034 por ser reincidente.
O Estado já finalizou a compra de equipamentos que serão espalhados para os municípios de maior incidência da doença, como as bombas costais leves usadas pelos agentes de saúde, 25 carros fumacê e insumos como paracetamol, dipirona e sais de hidratação. Além disso, haverá um maior número de campanhas educativas, mesma estratégia que será usada pela Prefeitura. (27/12/13)
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SAÚDE BUSINESS WEB
Burocracia é principal barreira para importação de material de pesquisas
Cientistas afirmam que entraves atrasam o desenvolvimento da área e colocam em risco a imagem do país
O trâmite exigido para a importação legal de insumos para pesquisa científica emperra o desenvolvimento científico do país. Segundo cientistas brasileiros, o excesso de documentos exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou pela Receita Federal tem atrasado vários estudos e pesquisas científicas de instituições brasileiras, o que coloca a imagem do país nessa área em risco.
O principal entrave está na burocracia para a liberação dos produtos. Além de documentos, os órgãos exigem termos de responsabilidade e pagamento de taxas. A reclamação é de que o trâmite entrava o processo e a autorização acaba não acontecendo na data prevista.
Segundo a Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC), que possui profissionais trabalhando em pesquisas com humanos, há dificuldades para importar vários materiais necessários para dar continuidade aos trabalhos como camundongos próprios para análises, tecidos de cultura celular, kits de laboratório e diagnósticos. Para a presidente do órgão, a falta de comunicação é também um entrave. “A Anvisa exige uma série de documentos, mas quando chega na ponta, ou seja, nos portos e aeroportos, a falta de diálogo trava a liberação”, pontua.
A Anvisa afirma que possui diretrizes técnico-administrativas reguladas em 2008 para importação de materiais. O prazo para liberação de material para pesquisa no Brasil é atualmente de 24 horas “e tem sido cumprido pela agência”.
Já a Receita federal explicou que está em processo de simplificar a liberação de produtos importados, principalmente de produtos voltados à pesquisa científica. Segundo a instituição, o tempo médio para liberação de mercadorias pela alfândega destinadas a cientistas, pesquisadores e entidades ligadas ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) caiu de 7,34 dias, em 2006, para 1,1 dia, em 2013. *Com informações do G1 (26/12/13)
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A REDAÇÃO
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Os médicos Haikal Helou, Maria Auxiliadora Jácomo e o diretor do Atalaia, Gustavo Rassi, participaram da festa de fim de ano promovida pela Unimed em parceria com o laboratório Atalaia. O evento, realizado no Maison Florency, teve decoração inspirada em Las Vegas, sorteio de carros, música ao vivo com a banda Republic e contou com os principais nomes da Medicina goiana. (27/12/13)
http://www.aredacao.com.br/noite-e-dia
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação